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Resultados por Região Fisiográfica

Região Fisiográfica 7 - Alto Uruguai

Florestas de Eucalyptus
As florestas plantadas de Eucalyptus na Região Fisiográfica do Alto Uruguai pertencem as espécies Eucalyptus alba e Eucalyptus sp., sobre as quais recaíram 05 unidades amostrais na estrutura de amostragem.

a) Parâmetros dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas nas Florestas de Eucalyptus (Anexo 5.8) indicaram um diâmetro médio aritmético de 18,4 cm, variando entre 10,0 cm (Parcela 305) e 32,0 cm (Parcela 202); um diâmetro de área basal média (dg) de 19,4 cm e um diâmetro dominante (ddom - média dos diâmetros das árvores mais grossas) igual a 25,8 cm; e o coeficiente de variação médio dos diâmetros foi de 33,0% ficando situado entre 18,7% (Parcela 202) e 44,1% (Parcela 725).

A altura total média foi estimada em 19,0 m, variando entre 12,1 m (Parcela 305) e 26,2 m (Parcela 725); a altura dominante (hdom - média das alturas das árvores mais altas) foi de 23,7 m; e o coeficiente de variação das alturas ficou situado entre 11,6% (Parcela 202) e 30,0% (Parcela 724).

O número médio de árvores, considerando todos os indivíduos com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 1.110,0 árvores/ha, variando entre 100,0 árvores/ha (Parcela 202) e 1650,01.700,0 árvores/ha (Parcela 725).

O índice de densidade populacional (IDP% - relação entre o espaço médio por árvore e a altura dominante) resultou em 19,3%, variando entre 6,5% (Parcela 725) e 44,3% (Parcela 202), sendo que 3 parcelas (60,00%) o IDP está abaixo do índice de 16,0% que indica povoamentos em estado de competição entre os indivíduos.

A área basal média resultou em 24,6 m²/ha, variando entre 8,1 m²/ha (Parcela 202) e 50,3 m²/ha (Parcela 725).
O volume total com casca médio foi estimado em 282,3 m³/ha, variando entre 78,7 m³/ha (Parcela 202) e 709,3 m³/ha (Parcela 725); o volume total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em 409,3 estéres/ha, variando entre 114,0 estéres/ha (Parcela 202) e 1028,5 estéres/ha (Parcela 725); e o volume total sem casca médio foi estimado em 235,9 m³/ha, variando entre 66,1 m³/ha (Parcela 202) e 602,9 m³/ha (Parcela 725).
O incremento médio anual em volume foi estimado em 15,3 m³/ha/ano, variando entre 9,4 m³/ha/ano (Parcela 305) e 26,7 m³/ha/ano (Parcela 306).

b) Distribuição de volumes, área basal e freqüências por classes de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média dos povoamentos de Eucalyptus amostrados na Região Fisiográfica do Alto Uruguai estão apresentados nas tabelas abaixo, por classe de diâmetro e de altura.


Classe DAP
(cm)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
5 - 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
0,00
18,55
40,65
56,10
67,20
42,80
34,61
10,95
11,45
0,00
0,00
0,00
282,31
0,00
6,57
14,40
19,87
23,80
15,16
12,26
3,88
4,06
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
283,33
336,67
210,00
163,33
66,66
36,66
6,67
6,66
0,00
0,00
0,00
1109,98
0,00
25,53
30,33
18,92
14,71
6,01
3,30
0,60
0,60
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
1,33
3,91
5,01
6,05
3,73
2,88
0,76
0,90
0,00
0,00
0,00
24,57
0,00
5,41
15,91
20,39
24,62
15,18
11,72
3,09
3,66
0,00
0,00
0,00
100,00

Nestas tabelas pode-se observar que o maior volume (67.200 m³/ha - 23,80%) e a maior área basal (6,05 m²/ha - 24,62%) estão contidos na classe de diâmetro 25 - 29,9 cm; já o maior número de árvores (336,67 árvores/ha - 30,33%) está contido na classe 15 - 19,9 cm.

Classe de Altura
(m)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
2,5 - 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
0,00
4,44
26,69
57,02
66,34
32,06
60,03
29,04
6,69
0,00
282,31
0,00
1,57
9,45
20,20
23,50
11,36
21,26
10,29
2,37
0,00
100,00
0,00
80,00
370,00
253,34
196,66
86,66
96,66
23,33
3,33
0,00
1109,98
0,00
7,21
33,33
22,82
17,72
7,81
8,71
2,10
0,30
0,00
100,00
0,00
0,27
3,15
5,45
6,33
2,49
4,42
2,02
0,44
0,00
24,57
0,00
1,10
12,82
22,18
25,76
10,13
17,99
8,24
1,79
0,00
100,00

Pode-se observar também, que os diâmetros dos povoamentos de Eucalyptus não ultrapassam 50 cm.

Na Tabela resumo por classe de altura, verifica-se que o maior volume (66.340 m³/ha - 23,50%) e a maior área basal (6.330 m²/ha - 25,76%) estão contidos na classe de altura 22,5 - 27,4 m; já o maior número de árvores (370,00 árvores/ha - 33,33%) está contido na classe 12,5 - 17,4 m. Observa-se também, que as alturas dos povoamentos de Eucalyptus amostrados foram inferiores a 47,5 m.

c) Caracterização dos povoamentos
Os povoamentos de Eucalyptus (Eucalyptus alba e Eucalyptus sp.) amostrados nesta Região Fisiográfica apresentavam as seguintes características:

- Classe Natural de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 40,00% encontram-se no estado jovem (período entre a implantação até o início do fechamento das copas), 40,00% encontram-se no estado denso (período compreendido entre o início do fechamento das copas até o início dos desbastes) e 20,00% no estado de madeira (DAP médio maior que o diâmetro objetivo).

- Qualidade dos povoamentos
A qualidade dos povoamentos foi avaliada a partir da observação da forma do fuste, dos galhos, da copa e dos
defeitos.

Na análise da forma do fuste, verificou-se que 40,00% das árvores apresentavam fuste longo e reto; 20,00% apresentavam fuste longo e irregular; 20,00% apresentavam fuste médio e reto; 20,00% apresentavam fuste médio e irregular.

No que se refere a conformação dos galhos, verificou-se que 40,00% dos indivíduos amostrados apresentavam galhos finos (diâmetro < 5 cm), 40,00% apresentavam galhos grossos (diâmetro ³ 5 cm) e 20,00% apresentavam galhos desramados.

Em relação à análise das copas, constatou-se que 80,00% das árvores apresentavam copa média e 20,00% apresentavam copa curta.

Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que 50,00% não apresentavam defeitos aparentes; e 50,00% não foram avaliados.

- Classe de valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados de Eucalyptus indicou que 40,00% apresentavam alto valor de produção (povoamentos com fustes longos e retos, galhos finos, copas curtas e árvores livres de defeitos); 20,00% apresentavam médio valor de produção (povoamentos com fustes longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência de defeitos - até 20%); 20,00% apresentavam baixo valor de produção (fustes médios e irregulares, e/ou curtos e retos, galhos grossos, copas profundas e incidência de defeitos entre 20% e 60%) e 20,00% não apresentavam nenhum valor de produção.

- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que 20,00% dos indivíduos encontravam-se no grau denso (copas que se entrelaçam); 40,00% no grau fechado (copas que se tocam na ponta dos galhos) e 40,00% no grau aberto (copas distanciadas entre si de modo que uma segunda copa possa ocupar o espaço).

- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que os povoamentos amostrados de Eucalyptus apresentavam, em média, 0,60% de árvores mortas, 0,60% de árvores quebradas, 1,20% de árvores com defeitos, 8.71% de árvores com brotação, 1,20% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro a 1,3 m acima do solo),3,00% de árvores bifurcadas acima do DAP, 0,30% de tocos e 37.84% de falhas.

d) Análise estatística do Estrato Eucalyptus no Alto Uruguai
A partir das 5 unidades amostrais que incidiram sobre o estrato do gênero Eucalyptus na região do Alto Uruguai, resultaram os seguintes estimadores:

Média aritmética 282,28 m³/ha
Variância 66.858,45 (m³/ha)²
Desvio padrão 258,57 m³/ha
Coeficiente de variação 91,60%
Variância da média 16.715,90 (m³/ha)²
Erro padrão ± 129,29 m³/ha

Erro de amostragem

absoluto
relativo

 

± 234,49 m³/ha
90,69%

Intervalo de confiança para a média IC [26,29 m³/ha £ x £ 538,27 m³/ha] = 95%
Total da população 1.813.931 m³
Intervalo de confiança para o total IC [168.939 m³ £ X £ 3.458.923 m³] = 95%

Floresta de Pinus
As florestas de Pinus da Região Fisiográfica do Alto Uruguai é composta pelas seguintes espécies: Pinus taeda e Pinus sp. possuindo 02 unidades amostrais.

a) Parâmetros dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas nas Florestas de Pinus (Anexo 5.8) indicaram um diâmetro médio aritmético de 19,0 cm, variando entre 18,0 cm (Parcela 204) e 20,0 cm (Parcela 308); um diâmetro de área basal média (dg) de 21,9 cm e um diâmetro dominante médio (ddom) igual a 38,9 cm; e o coeficiente de variação dos diâmetros ficou situado entre 50,4% (Parcela 308) e 67,5% (Parcela 204).

A altura total média foi estimada em 16,3 m, variando entre 15,3 m (Parcela 204) e 17,2 m (Parcela 308); a altura dominante média (hdom) foi de 24,8 m; e o coeficiente de variação das alturas ficou situado entre 35,6% (Parcela 308) e 37,3% (Parcela 204).

O número médio de árvores, considerando todos os indivíduos com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 1.375,0 árvores/ha, variando entre 1050,0 árvores/ha (Parcela 204) e 1700,0 árvores/ha (Parcela 308).

O índice de densidade populacional (IDP%) resultou em 11,3%, variando entre 9,1% (Parcela 308) e 13,5% (Parcela 204).

A área basal média resultou em 51,9 m²/ha, variando entre 38,8 m²/ha (Parcela 204) e 65,0 m²/ha (Parcela 308).

O volume total com casca médio foi estimado em 453,1 m³/ha, variando entre 339,7 m³/ha (Parcela 204) e 566,6 m³/ha (Parcela 308); o volume total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em 657,0 estéres/ha, variando entre 492,6 estéres/ha (Parcela 204) e 821,5 estéres/ha (Parcela 308); e o volume total sem casca médio foi estimado em 385,5 m³/ha, variando entre 289,1 m³/ha (Parcela 204) e 482,0 m³/ha (Parcela 308).

O incremento médio anual em volume foi estimado em 9,9 m³/ha/ano, não possuindo variação, pois tem apenas uma parcela com IMA, sendo de 9,9 m³/ha/ano (Parcela 204).

b) Distribuição de volumes, área basal e freqüências por classes de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média dos povoamentos de Pinus amostrados na Região Fisiográfica do Alto Uruguai estão apresentados no Anexo 5.8 e resumidos nas Tabelas abaixo, por classe de diâmetro e de altura, onde constata-se que o maior volume (90.310 m³/ha - 19,93%) e a maior área basal (10,54 m²/ha - 20,31%) estão contidos na classe de diâmetro 30 - 34,9 cm; já o maior número de árvores (325,0 árvores/ha -23,64%) está contido na classe 10 - 14,9 cm.

Classe DAP
(cm)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
5 - 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
0,00
9,16
18,32
49,09
70,79
90,31
63,30
48,87
32,04
0,00
17,92
53,32
453,12
0,00
2,02
4,04
10,83
15,62
19,93
13,97
10,79
7,07
0,00
3,95
11,77
100,00
0,00
325,00
200,00
275,00
208,33
183,33
91,67
50,00
25,00
0,00
8,33
8,33
1374,99
0,00
23,64
14,55
20,00
15,15
13,33
6,67
3,64
1,82
0,00
0,61
0,61
100,00
0,00
1,41
2,52
6,32
8,57
10,54
7,15
5,33
3,41
0,00
1,81
4,84
51,9
0,00
2,72
4,86
12,18
16,51
20,31
13,78
10,27
6,57
0,00
3,49
9,33
100,00

Constata-se também, que os diâmetros dos povoamentos de Pinus não ultrapassam 65 cm.
Na Tabela resumo por classe de altura a seguir, verifica-se que o maior volume (283,980 m³/ha - 62,67%), a maior área basal (32,270 m²/ha - 62,18%) e o maior número de árvores (491,66 árvores/ha - 35,76%) estão contidos na classe de altura 22,5 - 27,4 m. Verifica-se também que as alturas dos povoamentos de Pinus amostrados foram inferiores a 37,5 m.

Classe de Altura
(m)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
2,5 - 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
0,99
5,30
19,55
70,55
283,98
19,43
53,32
0,00
0,00
0,00
453,12
0,22
1,17
4,31
15,57
62,67
4,29
11,77
0,00
0,00
0,00
100,00
41,67
208,33
258,33
341,67
491,66
25,00
8,33
0,00
0,00
0,00
1374,99
3,03
15,15
18,79
24,85
35,76
1,82
0,61
0,00
0,00
0,00
100,00
0,150
0,820
2,720
8,930
32,270
2,150
4,840
0,000
0,000
0,000
51,9
0,29
1,58
5,24
17,21
62,18
4,14
9,33
0,00
0,00
0,00
100,00

c) Caracterização dos povoamentos
Os povoamentos de Pinus (Pinus taeda e Pinus sp.) amostrados nesta Região Fisiográfica apresentavam as seguintes características:

- Classe Natural de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 100% dos povoamentos de Pinus amostrados encontram-se no estado de desbaste (período entre o início dos desbastes até atingir o diâmetro objetivo).

- Qualidade dos povoamentos
A qualidade dos povoamentos foi avaliada a partir da observação da forma do fuste, dos galhos, da copa e dos defeitos.

Na análise da forma do fuste, verificou-se que 50% das árvores apresentavam fuste longo e reto e 50% apresentavam fuste médio e reto.

No que se refere a conformação dos galhos, verificou-se que 50,00% dos indivíduos amostrados apresentavam galhos finos (diâmetro < 5 cm) e 50,00% apresentavam galhos desramados.

Em relação a análise das copas, constatou-se que 50,0% das árvores apresentavam copa média e 50,0% apresentavam copa curta.

Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que 100,0% dos indivíduos não apresentavam defeitos aparentes.

- Classe de valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados de Pinus indicou que 100% dos indivíduos apresentavam médio valor de produção (povoamentos com fustes longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência de defeitos - até 20%).

- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que 50% dos indivíduos encontravam-se no grau denso (copas que se entrelaçam) e 50% dos indivíduos encontravam-se no grau claro (copas distanciadas entre si de modo que uma segunda copa não possa ocupar todo o espaço).

- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que os povoamentos amostrados de Pinus apresentavam, em média, 7,88% de árvores mortas, 2,42% de árvores quebradas, 9,70% de árvores caídas, 32,73% de árvores com diâmetro abaixo do limite de medição (DAP = 5,0 cm), 0,61% de árvores com defeitos, 3,64% de árvores com brotação, 0,61% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro a 1,3 m acima do solo), 4,24% de árvores duplas, 0,61% de árvores bifurcadas acima do DAP e 49,70% de falhas.

d) Análise estatística do Estrato Pinus no Alto Uruguai
A partir das 2 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato do gênero Pinus na região do Alto Uruguai, resultaram os seguintes estimadores:

Média aritmética 453,13 m³/ha
Variância 25.728,16 (m³/ha)²
Desvio padrão 160,40 m³/ha
Coeficiente de variação 35,40%
Variância da média 25.728,16 (m³/ha)2
Erro padrão ± 160,40 m³/ha

Erro de amostragem

absoluto
relativo

 

± 317,60 m³/ha
70,09%

Intervalo de confiança para a média IC [135,54 m³/ha £ x £ 770,72 m³/ha] = 95%
Total da população 986.010 m³
Intervalo de confiança para o total IC [294.935 m³ £ X £ 1.677.086 m³] = 95%

Florestas de Araucária
As florestas de araucária da Região Fisiográfica do Alto Uruguai é composta apenas pela espécie Araucaria angustifolia possuindo 02 unidades amostrais.

a) Parâmetros dendrométricos
Os resultados dos parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas nas Florestas de araucária indicaram um diâmetro médio aritmético de 25,0 cm, variando entre 22,0 cm (Parcela 205) e 28,0 cm (Parcela 835); um diâmetro de área basal média (dg) de 26,8 cm e um diâmetro dominante médio (ddom) igual a 33,8cm; e o coeficiente de variação dos diâmetros ficou situado entre 39,0% (Parcela 205) e 39,1% (Parcela 835).

A altura total média foi estimada em 16,0 m, variando entre 12,7 m (Parcela 205) e 19,4 m (Parcela 835); a altura dominante média (hdom) foi de 20,7 m; e o coeficiente de variação das alturas ficou situado entre 19,9%(Parcela 204) e 28,1% (Parcela 205).

O número médio de árvores, considerando todos os indivíduos com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 591,6 árvores/ha, variando entre 550,0 árvores/ha (Parcela 205) e 633,3 árvores/ha (Parcela 835).

O índice de densidade populacional (IDP%) resultou em 20,7%, variando entre 16,4% (Parcela 835) e 25,0% (Parcela 205).
A área basal média resultou em

34,7 m²/ha, variando entre 23,3 m²/ha (Parcela 205) e 46,1 m²/ha (Parcela 835).

O volume total com casca médio foi estimado em 384,7 m³/ha, variando entre 257,6 m³/ha (Parcela 205) e 511,9 m³/ha (Parcela 835); o volume total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em 557,8 estéres/ha, variando entre 373,5 estéres/ha (Parcela 205) e 742,2 estéres/ha (Parcela 835); e o volume total sem casca médio foi estimado em 281,3 m³/ha, variando entre 154,3 m³/ha (Parcela 205) e 408,4 m³/ha (Parcela 835).
O incremento médio anual em volume foi estimado em 10,0 m³/ha/ano, variando entre 8,6 m³/ha/ano (Parcela 205) e 11,4 m³/ha/ano (Parcela 835).

b) Distribuição de volumes, área basal e freqüências por classes de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média dos povoamentos de araucária amostrados na Região Fisiográfica do Alto Uruguai estão apresentados nas tabelas abaixo, por classe de diâmetro e de altura.

Classe DAP
(cm)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
5 - 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
0,00
2,70
1,66
8,16
81,51
70,19
67,90
40,76
111,85
0,00
0,00
0,00
384,73
0,00
0,70
0,43
2,12
21,19
18,24
17,65
10,59
29,07
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
74,99
25,00
41,66
150,00
116,67
74,99
33,33
75,00
0,00
0,00
0,00
591,64
0,00
12,67
4,23
7,04
25,35
19,72
12,67
5,63
12,68
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
0,33
0,26
1,07
5,89
7,01
6,24
3,64
10,23
0,00
0,00
0,00
34,67
0,00
0,95
0,75
3,09
16,99
20,22
18,00
10,50
29,51
0,00
0,00
0,00
100,00

Nestas tabelas, constata-se que o maior volume (111,850 m³/ha - 29,07%) e a maior área basal (10,23 m²/ha - 29,51%) estão contidos na classe de diâmetro 45 - 49,9 cm; já o maior número de árvores (150,0 árvores/ha -23,35%) está contido na classe 25 - 29,9 cm. Constata-se também, na tabela acima, que os diâmetros dos povoamentos de araucária não ultrapassam 50 cm.

Na Tabela resumo por classe de altura a seguir, verifica-se que o maior volume (147,320 m³/ha - 38,29%), a maior área basal (12,970 m²/ha - 37,41%) estão contidos na classe de altura 22,5 - 27,4 m; já o maior número de árvores (200,0 árvores/ha - 33,80%) está contido na classe de altura 12,5 - 17,4 m.

Classe de Altura
(m)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
2,5 - 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
0,05
3,63
89,32
121,10
147,32
23,31
0,00
0,00
0,00
0,00
384,73
0,01
0,94
23,22
31,48
38,29
6,06
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
8,33
66,66
200,00
166,65
133,34
16,66
0,00
0,00
0,00
0,00
591,64
1,41
11,27
33,80
28,17
22,54
2,82
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,02
0,53
7,44
11,95
12,97
1,75
0,00
0,00
0,00
0,00
34,67
0,06
1,53
21,46
34,47
37,41
5,05
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00

Verifica-se também, que as alturas dos povoamentos de araucária amostrados foram inferiores a 32,5 m.

c) Caracterização dos povoamentos
Os povoamentos de araucária (Araucaria angustifolia) amostrados nesta Região Fisiográfica apresentavam as seguintes características:

- Classe Natural de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 50% dos povoamentos de araucária amostrados encontram-se no estado de desbaste (período entre o início dos desbastes até atingir o diâmetro objetivo) e 50% encontram-se em estado de madeira (DAP médio maior que o diâmetro objetivo).

- Qualidade dos povoamentos
A qualidade dos povoamentos foi avaliada a partir da observação da forma do fuste, dos galhos, da copa e dos defeitos.

Na análise da forma do fuste, verificou-se que 100,0% das árvores apresentavam fuste longo e reto.

No que se refere a conformação dos galhos, verificou-se que 100,0% dos indivíduos amostrados apresentavam galhos finos (diâmetro < 5 cm).

Em relação à análise das copas, constatou-se que 100,0% das árvores apresentavam copa curta.

Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que 50% não foram avaliados 50,0% dos indivíduos não apresentavam defeitos aparentes.

- Classe de valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados de pinus indicou que 50% dos indivíduos apresentavam altíssimo valor de produção (fustes longos e retos, desramados, copas curtas e árvores livres de defeitos) e 50% dos individuos apresentavam médio valor de produção (povoamentos com fustes longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência de defeitos - até 20%).

- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que 50,0% dos indivíduos encontravam-se no grau denso (copas que se entrelaçam) e 50,00% dos indivíduos encontram-se no grau fechado (copas que se tocam na ponta dos galhos).

- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que os povoamentos amostrados de araucária apresentavam, em média, 7,04% de árvores mortas, 14,71% de árvores caídas, 2,82% de árvores com diâmetro abaixo do limite de medição (DAP = 5,0 cm), 2,82% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro a 1,3 m acima do solo),16.90% de falhas.

d) Análise estatística do estrato Araucária no Alto Uruguai
A partir das 02 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato do gênero Araucaria no Alto Uruguai, resultaram os seguintes estimadores:

Média aritmética 384,73 m³/ha
Variância 32.342,43 (m³/ha)²
Desvio padrão 179,84 m³/ha
Coeficiente de variação 46,74%
Variância da média 16.171,21 (m³/ha)2
Erro padrão ± 127,17 m³/ha

Erro de amostragem

absoluto
relativo

 

± 356,07 m³/ha
± 92,55%

Intervalo de confiança para a média IC [28,65 m³/ha £ x £ 740,81 m³/ha] = 95%

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