Resultados
gerais para o Estado
De acordo com
os resultados do mapeamento, o Rio
Grande do Sul possui 274.748 ha de florestas plantadas, sendo 111.525
ha de Eucalipto, 153.583 ha de Pinus e 9.640 ha de Acácia.
Florestas
de Acácia
As florestas
plantadas de acácia no Estado pertencem a uma única
espécie (Acacia mearnsii), sobre a qual recaíram
13 unidades amostrais na estrutura de amostragem.
a) Parâmetros
dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas
nas Florestas de Acácia indicaram um diâmetro médio
aritmético de 11,0 cm, variando entre 7,0 cm (Parcela 2029)
e 14,0 cm (Parcela 2026); um diâmetro de área basal
média (dg) de 11,5 cm e um diâmetro dominante
(ddom - média dos diâmetros das árvores
mais grossas) igual a 16,2 cm; e o coeficiente de variação
dos diâmetros foi de 30,4%, variando entre 21,9% (Parcela
1927) e 36,7% (Parcela 2071).
A altura total
média foi estimada em 13,9 m, variando entre 9,6 m (Parcela
2029) e 17,3 m (Parcela 2092); a altura dominante (hdom - média
das alturas das árvores mais altas) foi de 18,3 m; e o coeficiente
de variação das alturas foi de 17,7%, variando entre
7,9% (Parcela 2029) e 27,3% (Parcela 2071).
O número
médio de árvores, considerando todos os indivíduos
com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 1.691,0 árvores/ha,
variando entre 1.100,0 árvores/ha (Parcela 2026) e 2.316,7
árvores/ha (Parcela 2502).
O índice
de densidade populacional (IDP% - relação entre o
espaço médio por árvore e a altura dominante)
resultou em 13,9%, variando entre 10,6% (Parcela 2031) e 19,4% (Parcela
2029), sendo todos os demais situados abaixo do índice de
16,0% que indica povoamentos em estado de competição
entre os indivíduos.
A área
basal média resultou em 17,2 m²/ha, variando entre 8,1 m²/ha
(Parcela 2029) e 25,0 m²/ha (Parcela 2031).
O volume total
com casca médio foi estimado em 142,0 m³/ha, variando entre
97,2 m³/ha (Parcela 2029) e 205,4 m³/ha (Parcela 2031); o volume
total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em
205,9 estéres/ha; e o volume total sem casca médio
foi estimado em 120,4 m³/ha.
O incremento
médio anual em volume foi estimado em 20,6 m³/ha/ano, variando
entre 12,5 m³/ha/ano (Parcela 2071) e 34,9 m³/ha/ano (Parcela 2503).
b) Distribuição
de volumes, área basal e freqüências por classes
de diâmetro e altura
Os resultados
da produção quantitativa média dos povoamentos
de acácia amostrados no Estado estão e resumidos a
seguir, por classe de diâmetro e de altura, onde constata-se
que o maior volume (51,65 m³/ha - 36,36%) e a maior área
basal (7,21 m²/ha - 41,82%) estão contidos na classe de diâmetro
15 - 19,9 cm; já o maior número de árvores
(775,64 árvores/ha - 45,87%) está contido na classe
10 - 14,9 cm.
Classe
DAP
(cm)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
5
- 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
|
0,11
34,12
51,65
42,18
11,95
2,03
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
142,04
|
0,08
24,02
36,36
29,70
8,41
1,43
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
3,85
775,64
642,31
229,48
35,89
3,84
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1691,01
|
0,23
45,87
37,98
13,57
2,12
0,23
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,01
3,47
7,21
5,08
1,27
0,20
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
17,24
|
0,06
20,13
41,82
29,47
7,37
1,16
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
Observa-se também
na tabela acima que os diâmetros dos povoamentos de acácia
não ultrapassam 35 cm, devido ao ciclo natural da espécie,
em geral menor que 12 anos, e o ciclo comercial, em torno de 7 anos.
Na Tabela resumo
por classe de altura a seguir, verifica-se que o maior volume (57,31
m³/ha - 40,35%) e a maior área basal (7,50 m²/ha - 43,5%)
estão contidos na classe de altura 12,5 - 17,4 m; já
o maior número de árvores (891,03 árvores/ha
- 52,69%) está contido na classe 7,5 - 12,4 m.
Classe
de Altura
(m)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
2,5
- 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
|
0,00
11,09
50,04
57,31
23,40
0,20
0,00
0,00
0,00
0,00
142,04
|
0,00
7,81
35,23
40,35
16,47
0,14
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
253,85
891,03
457,68
87,17
1,28
0,00
0,00
0,00
0,00
1691,01
|
0,00
15,01
52,69
27,07
5,15
0,08
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
0,770
6,490
7,500
2,460
0,020
0,00
0,00
0,00
0,00
17,240
|
0,00
4,47
37,65
43,50
14,27
0,12
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
Observa-se também
na tabela resumida da produção quantitativa por classe
de altura, que as alturas dos povoamentos de acácia amostrados
foram inferiores a 32,5 m.
c) Caracterização
dos povoamentos
Classe Natural
de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 41,67% encontravam-se
no estado denso (período compreendido entre o início
do fechamento das copas até o início dos desbastes);
8,33% encontram-se no estado de desbaste (período entre o
início dos desbastes até atingir o diâmetro
objetivo); e 50,0% no estado de madeira (DAP médio maior
que o diâmetro objetivo).
Qualidade
dos povoamentos
A qualidade dos povoamentos foi avaliada a partir da observação
da forma do fuste, dos galhos, da copa e dos defeitos.
Na análise
da forma do fuste, verificou-se que 8,33% das árvores apresentavam
fuste longo e reto; 50,0% apresentavam fuste longo e irregular;
8,33% apresentavam fuste médio e reto; 16,67% apresentavam
fuste médio e irregular; 8,33% apresentavam fuste curto e
irregular; e 8,33% não foram classificados.
No que se refere
a conformação dos galhos, verificou-se que 91,67%
dos indivíduos amostrados apresentavam galhos finos (diâmetro
< 5 cm) e 8,33% não foram avaliados.
Em relação
à análise das copas, constatou-se que 75,0% das árvores
apresentavam copa média; 16,67% apresentavam copa curta;
e 8,33% não foram avaliadas.
Com respeito
aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que 33,33% dos
indivíduos apresentavam ataque de insetos; 33,33% não
apresentavam defeitos aparentes; e 33,33% não foram avaliados.
Classe de
valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados
de acácia indicou que 8,33% apresentavam alto valor de produção
(povoamentos com fustes longos e retos, galhos finos, copas curtas
e árvores livres de defeitos); 83,33% apresentavam médio
valor de produção (povoamentos com fustes longos e
irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos
finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência
de defeitos - até 20%); e 8,33% apresentavam baixo valor
de produção (fustes médios e irregulares, e/ou
curtos e retos, galhos grossos, copas profundas e incidência
de defeitos entre 20% e 60%.
Grau de
cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas
copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que
8,33% dos indivíduos encontravam-se no grau denso (copas
que se entrelaçam); 66,67% no grau fechado (copas que se
tocam na ponta dos galhos); 16,67% no grau aberto (copas distanciadas
entre si de modo que uma segunda copa possa ocupar o espaço);
e 8,33% não foram avaliados.
Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que
os povoamentos amostrados de acácia-negra apresentavam, em
média, 11,26% de árvores mortas, 3,37% de árvores
quebradas, 4,68% de árvores caídas, 7,48% de árvores
com diâmetro abaixo do limite de medição (DAP
= 5,0 cm), 0,90% de árvores com defeitos, 0,08% de árvores
brasão, 1,31% de árvores com brotação,
0,90% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro
a 1,3 m acima do solo), 1,15% de árvores inclinadas, 0,66%
de árvores duplas, 0,74% de árvores bifurcadas acima
do DAP, 1,40% de árvores com gomose, 0,74% de tocos e 4,77%
de falhas.
d) Análise
estatística do estrato Acácia no Estado
A partir das
13 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato do gênero
Acácia, resultaram os seguintes estimadores:
Média
aritmética |
142,02
m³/ha |
Variância |
1.338,83
(m³/ha)² |
Desvio
padrão |
36,59
m³/ha |
Coeficiente
de variação |
25,76% |
Variância
da média |
111,51
(m³/ha)² |
Erro
padrão |
10,56
m³/ha |
Erro de
amostragem
absoluto
relativo
|
±
20,91 m³/ha
14,72%
|
Intervalo
de confiança para a média |
IC [121,11 m³/ha £ x £
162,93 m³/ha] = 95% |
Total
da população |
1.368.945
m³ |
Intervalo
de confiança para o total |
IC [1.167.500 m³ £ X £
1.570.645 m³] = 95% |
<<volta
Florestas
de Eucalipto
As florestas
de Eucalipto do Estado são compostas por várias espécies,
destacando-se o Eucalyptus grandis, Eucalyptus saligna, Eucalyptus
Alba, Eucalyptus viminalis, Eucalyptus citriodora, Eucalyptus dunni,
Eucalyptus botryoides, Eucalyptus urophyla, Eucalyptus tereticornis,
Eucalyptus camldulensis, entre outras, sobre as quais recairam
166 unidades amostrais.
a) Parâmetros
dendrométricos
Os parâmetros
dendrométricos das parcelas amostradas nas Florestas de Eucalyptus
do Estado (Anexo 5.1) indicaram um diâmetro médio aritmético
de 18,7 cm, variando entre 7,0 cm (Parcela 1206) e 76,0 cm (Parcela
2301); um diâmetro de área basal média (dg)
de 20,0 cm e um diâmetro dominante (ddom) igual a 27,9 cm;
e o coeficiente de variação dos diâmetros foi
estimado em 37,8%, variando entre 6,2% (Parcela 2083) e 72,7% (Parcela
1104).
A altura total
média foi estimada em 20,6 m, variando entre 8,3 m (Parcela
2032) e 40,5 m (Parcela 2301); a altura dominante (hdom) foi de
28,2 m; e o coeficiente de variação das alturas foi
de 25,7 m, variando entre 4,7 m (Parcela 2053) e 50,7 m (Parcela
1104).
O número
médio de árvores, considerando todos os indivíduos
com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 1.198,8 árvores/ha,
variando entre 66,7 árvores/ha (Parcela 2301) e 2.716,7 árvores/ha
(Parcelas 1920 e 2434).
O índice
de densidade populacional (IDP%) resultou em 13,4%, variando entre
5,2% (Parcela 2044) e 44,3% (Parcela 202), sendo que em apenas 25
parcelas (15,06%) o IDP apresentou valor = 16,0% o que caracteriza
povoamentos cujos indivíduos crescem sem competição.
A área
basal média resultou em 30,3 m²/ha, variando entre 3,5 m²/ha
(Parcela 2014) e 89,2 m²/ha (Parcela 1204).
O volume total
com casca médio foi estimado em 357,5 m³/ha, variando entre
17,3 m³/ha (Parcela 2014) e 1.200,2 m³/ha (Parcela 1204); o volume
total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em
518,4 estéres/ha; e o volume total sem casca médio
foi estimado em 304,7 m³/ha.
O incremento
médio anual em volume foi estimado em 25,7 m³/ha/ano, variando
entre 5,7 m³/ha/ano (Parcela 1963) e 55,0 m³/ha/ano (Parcela 1427).
b) Distribuição
de volumes, área basal e freqüências por classes
de diâmetro e altura
Os resultados
da produção quantitativa média dos povoamentos
de acácia amostrados no Estado estão apresentados
no Anexo 5.1 e resumidos nas Tabela abaixo, por classe de diâmetro
e de altura, onde constata-se que o maior volume (74,16 m³/ha -
20,74%) e a maior área basal (6,61 m²/ha - 21,79%) estão
contidos na classe de diâmetro 25 - 29,9 cm; já o maior
número de árvores (344,58 árvores/ha - 28,74%)
está contido na classe 10 - 14,9 cm.
Classe
DAP
(cm)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
5
- 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
|
0,01
20,31
39,85
55,98
74,16
53,62
39,80
19,33
14,75
11,01
4,41
24,32
357,55
|
0,00
5,68
11,15
15,66
20,74
15,00
11,13
5,41
4,13
3,08
1,23
6,80
100,00
|
1,71
344,58
301,51
222,69
172,79
80,41
41,06
14,75
8,23
4,91
1,60
4,52
1198,76
|
0,14
28,74
25,15
18,58
14,41
6,71
3,43
1,23
0,69
0,41
0,13
0,38
100,00
|
0,00
1,46
3,60
5,21
6,61
4,59
3,30
1,57
1,14
0,85
0,33
1,67
30,33
|
0,00
4,81
11,87
17,18
21,79
15,13
10,88
5,18
3,76
2,80
1,09
5,51
100,00
|
Observa-se
também na tabela acima que os diâmetros dos povoamentos
de Eucalyptus atingem 65 cm.
Na Tabela resumo
por classe de altura a seguir, verifica-se que o maior volume (79,54
m³/ha - 22,25%) e a maior área basal (7,54 m²/ha - 24,86%)
estão contidos na classe de altura 22,5 - 27,4 m; já
o maior número de árvores (283,73 árvores/ha
- 23,67%) está contido na classe 12,5 - 17,4 m.
Classe
de Altura
(m)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
2,5
- 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
|
0,14
7,11
22,63
46,16
79,54
74,40
66,12
40,47
18,33
2,65
357,55
|
0,04
1,99
6,33
12,91
22,25
20,81
18,49
11,32
5,13
0,74
100,00
|
1,91
150,40
283,73
263,86
242,66
143,46
75,61
27,90
8,13
1,10
1198,76
|
0,16
12,55
23,67
22,01
20,24
11,97
6,31
2,33
0,68
0,09
100,00
|
0,01
0,54
2,22
4,80
7,54
6,25
4,96
2,74
1,13
0,14
30,33
|
0,03
1,78
7,32
15,83
24,86
20,61
16,35
9,03
3,73
0,46
100,00
|
c) Caracterização
dos povoamentos
Os povoamentos
de Eucalipto (Eucalyptus sp.) amostrados no Estado apresentavam
as seguintes características:
Classe Natural
de Idade
A classificação natural de idade dos povoamentos indicou
que 16,27% dos povoamentos de Eucalyptus amostrados encontram-se
no estado jovem (período entre a implantação
até o início do fechamento das copas); 32,53% no estado
denso (período compreendido entre o início do fechamento
do coberto até o início dos desbastes); 25,30% no
estado de desbaste (período entre o início dos desbastes
até atingir o diâmetro objetivo) e 25,90% no estado
de madeira (DAP médio maior que o diâmetro objetivo).
Qualidade
dos povoamentos
A análise da qualidade dos povoamentos revelou os seguintes
resultados:
Na análise
da forma do fuste, verificou-se que 45,18% das árvores apresentavam
fuste longo e reto; 19,88% apresentavam fuste longo e irregular;
15,66% apresentavam fuste médio e reto; 10,24% apresentavam
fuste médio e irregular; 3,01% apresentavam fuste curto e
reto; 3,61% apresentavam fuste curto e irregular; e 2,41% não
foram classificados.
No que se refere
às características dos galhos, verificou-se que 16,27%
dos indivíduos amostrados apresentavam galhos grossos (diâmetro
na inserção = 5,0 cm); 78,31% apresentavam galhos
finos; 2,41% apresentavam galhos desramados; e 3,01% não
foram avaliados.
Em relação
à copa, constatou-se que 6,63% das árvores apresentavam
copa profunda; 51,81% copa média; 16,67% copa curta; e 2,41%
não foram avaliadas.
Com respeito
aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que os povoamentos
de Eucalyptus amostrados não apresentavam defeitos.
Classe de
valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados
de Eucalyptus indicou que 6,63% apresentavam altíssimo valor
de produção (fustes longos e retos, desramados, copas
curtas e árvores livres de defeitos); 29,52% alto valor de
produção (povoamentos com fustes longos e retos, galhos
finos, copas curtas e árvores livres de defeitos); 47,59%
médio valor de produção (povoamentos com fustes
longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos,
galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência
de defeitos - até 20%); 14,46% baixo valor de produção
(fustes médios e irregulares, e/ou curtos e retos, galhos
grossos, copas profundas e incidência de defeitos entre 20%
e 60%; e 1,81% pouco ou nenhum valor de produção (fustes
irregulares, galhos grossos e/ou finos, copas de qualquer tamanho
e alta incidência de defitos (> 60%).
Grau de
cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas
copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que
3,01% dos indivíduos encontravam-se no grau denso (copas
que se entrelaçam); 40,96% no grau fechado (copas que se
tocam na ponta dos galhos); 31,93% no grau aberto (copas distanciadas
entre si de modo que uma segunda copa possa ocupar o espaço);
16,27% no grau claro (copas distanciadas entre si de modo que uma
segunda copa não possa ocupar todo o espaço); 3,01%
no grau espaçado (copas distanciadas de tal forma que são
necessárias várias copas para ocupar o espaço);
e 4,82% não foram avaliados.
Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que
os povoamentos amostrados de Eucalyptus apresentavam, em média,
1,76% de árvores mortas, 4,04% de quebradas, 0,04% de porta-semente,
1,59% de árvores caídas, 5,49% de árvores com
diâmetro abaixo do limite de medição (DAP =
5,0 cm), 4,42% de árvores com defeitos, 0,08% de árvores
brasão, 11,92% de árvores oriundas de brotação,
3,50% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro
a 1,3 m acima do solo), 1,13% de árvores inclinadas, 2,18%
de árvores duplas, 1,93% de árvores bifurcadas acima
do DAP, 0,11% de árvores marcadas para desbaste, 0,29% de
árvores com gomose, 7,28% de tocos, 0,61% de árvores
desramadas e 25,73% de falhas.
d) Análise
estatística do Estrato Eucalyptus no Estado
A partir das
166 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato do gênero
Eucalyptus em todo o Estado, resultaram os seguintes estimadores:
Média
aritmética |
357,52
m³/ha |
Variância |
39.069,48
(m³/ha)² |
Desvio
padrão |
197,66
m³/ha |
Coeficiente
de variação |
55,29% |
Variância
da média |
236,85
(m³/ha)² |
Erro
padrão |
±
15,39 m³/ha |
Erro de
amostragem
absoluto
relativo
|
±
30,46 m³/ha
8,52%
|
Intervalo
de confiança para a média |
IC
[327,05 m³/ha £ x £
387,99 m³/ha] = 95% |
Total
da população |
39.883.859
m³ |
Intervalo
de confiança para o total |
IC [36.474.251 m³ £ X £
43.270.585 m³] = 95% |
<<volta
Florestas
de Pinus
As florestas
de Pinus do Estado são compostas por várias espécies,
destacando-se o Pinus elliiottii, Pinus taeda, Pinus patula,
entre outras, sobre as quais recairam 136 unidades amostrais.
a) Parâmetros
dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas
nas Florestas de Pinus indicaram um diâmetro médio
aritmético de 21,2 cm, variando entre 7,0 cm (Parcela 1517)
e 43,0 cm (Parcela 1507); um diâmetro de área basal
média (dg) de 21,7 cm e um diâmetro dominante (ddom)
igual a 26,2 cm; e o coeficiente de variação dos diâmetros
foi de 21,9%, variando entre 3,5% (Parcela 917) e 67,5% (Parcela
204).
A altura total
média foi estimada em 18,0 m, variando entre 7,5 m (Parcela
1942) e 31,3 m (Parcela 801); a altura dominante (hdom) foi de 20,6
m; e o coeficiente de variação das alturas foi de
10,7%, variando entre 2,6% (Parcela 2514) e 119,0% (Parcela 1513).
O número
médio de árvores, considerando todos os indivíduos
com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em
1.280,4 árvores/ha, variando entre 250,0 árvores/ha
(Parcelas 507 e 1505) e 3.466,7 árvores/ha (Parcela 1942).
O índice
de densidade populacional (IDP%) resultou em 15,7%, variando entre
9,1% (Parcela 308) e 27,5% (Parcela 1520), sendo que em 80 parcelas
(58,82%) o IDP apresentou valor < 16,0% o que caracteriza povoamentos
em competição.
A área
basal média resultou em 40,0 m²/ha, variando entre 14,2 m²/ha
(Parcela 1517) e 70,3 m²/ha (Parcela 918).
O volume total
com casca médio foi estimado em 326,7 m³/ha, variando entre
51,7 m³/ha (Parcela 1517) e 578,1 m³/ha (Parcela 918); o volume
total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em
473,7 estéres/ha; e o volume total sem casca médio
foi estimado em 272,4 m³/ha.
O incremento
médio anual em volume foi estimado em 18,28 m³/ha/ano, variando
entre 5,5 m³/ha/ano (Parcela 803) e 36,3 m³/ha/ano (Parcela 915).
b) Distribuição
de volumes, área basal e freqüências por classes
de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média
dos povoamentos de Pinus amostrados no Estado estão apresentados
nas Tabelas abaixo, por classe de diâmetro e de altura, onde
constata-se que o maior volume (107,32 m³/ha - 32,85%) e a maior
área basal (13,1 m²/ha - 32,78%) estão contidos na
classe de diâmetro 25 - 29,9 cm; já o maior número
de árvores (411,27 árvores/ha - 32,12%) está
contido na classe 20 - 24,9 cm.
Classe
DAP
(cm)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
5
- 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
|
0,00
2,71
20,90
77,32
107,32
64,00
26,25
14,69
7,70
3,24
1,50
1,07
326,70
|
0,00
0,83
6,40
23,67
32,85
19,59
8,03
4,50
2,36
0,99
0,46
0,33
100,00
|
0,00
104,78
229,91
411,27
342,89
130,76
37,14
14,83
5,88
1,96
0,74
0,24
1280,40
|
0,00
8,18
17,96
32,12
26,78
10,21
2,90
1,16
0,46
0,15
0,06
0,02
100,00
|
0,00
0,49
2,95
9,98
13,1
7,47
2,96
1,60
0,82
0,34
0,15
0,10
39,96
|
0,00
1,23
7,38
24,97
32,78
18,69
7,41
4,00
2,05
0,85
0,38
0,25
100,00
|
Na Tabela resumo
por classe de altura a seguir, verifica-se que o maior volume (145,81
m³/ha - 44,63%), o maior número de árvores (578,80
árvores/ha - 45,20%) e a maior área basal (18,01 m²/ha
- 45,07%) estão contidos na classe de altura 17,5 - 22,4
m.
Classe
de Altura
(m)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
2,5
- 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
|
0,16
7,09
46,54
145,81
95,76
25,00
6,11
0,18
0,00
0,05
326,70
|
0,05
2,17
14,25
44,63
29,31
7,65
1,87
0,06
0,00
0,02
100,00
|
9,32
127,58
299,39
578,80
224,13
35,06
5,88
0,12
0,00
0,12
1280,40
|
0,73
9,96
23,38
45,20
17,50
2,74
0,46
0,01
0,00
0,01
100,00
|
0,03
1,20
6,03
18,01
11,23
2,78
0,65
0,02
0,00
0,01
39,96
|
0,08
3,00
15,09
45,07
28,10
6,96
1,63
0,05
0,00
0,03
100,00
|
c) Caracterização
dos povoamentos
Os povoamentos de Pinus (Pinus sp.) amostrados no Estado
apresentavam as seguintes características:
Classe Natural
de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 5,88% dos
povoamentos de Pinus amostrados encontram-se no estado jovem (período
entre a implantação até o início do
fechamento das copas); 27,94% no estado denso (período compreendido
entre o início do fechamento do coberto até o início
dos desbastes); 42,65% no estado de desbaste (período entre
o início dos desbastes até atingir o diâmetro
objetivo) e 23,53% no estado de madeira (DAP médio maior
que o diâmetro objetivo).
Qualidade
dos povoamentos
A análise da qualidade dos povoamentos de Pinus revelou os
seguintes resultados:
Na análise
da forma do fuste, verificou-se que 41,91% das árvores apresentavam
fuste longo e reto; 5,88% apresentavam fuste longo e irregular;
38,24% apresentavam fuste médio e reto; 2,94% apresentavam
fuste médio e irregular; 9,56% apresentavam fuste curto e
reto; 0,74% apresentavam fuste curto e irregular; e 0,74% não
foram classificados.
No que se refere
às características dos galhos, verificou-se que 10,29%
dos indivíduos amostrados apresentavam galhos grossos (diâmetro
na inserção = 5,0 cm); 82,35% apresentavam galhos
finos; 6,62% apresentavam galhos desramados; e 0,74% não
foram avaliados.
Em relação
à copa, constatou-se que 3,68% das árvores apresentavam
copa profunda; 61,03% copa média; 34,56% copa curta; e 0,74%
não foram avaliadas.
Com respeito
aos danos ou defeitos, constatou-se que 3,3% das árvores
apresentavam danos por insetos; 31,87% danos por fungos; 1,1% danos
por poluição; 46,15% das árvores não
apresentavam danos; e 17,58% não foram avaliadas.
Classe de
valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados
de Pinus indicou que 2,94% apresentavam altíssimo valor de
produção (fustes longos e retos, desramados, copas
curtas e árvores livres de defeitos); 38,97% apresentam alto
valor de produção (povoamentos com fustes longos e
retos, galhos finos, copas curtas e árvores livres de defeitos);
49,26% apresentam médio valor de produção (povoamentos
com fustes longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou
curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias e
baixa incidência de defeitos - até 20%); e 8,82% apresentam
baixo valor de produção (fustes médios e irregulares,
e/ou curtos e retos, galhos grossos, copas profundas e incidência
de defeitos entre 20% e 60%;
Grau de
cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas
copas das árvores dos povoamentos amostrados de Pinus indicou
que 6,62% dos indivíduos encontravam-se no grau denso (copas
que se entrelaçam); 52,21% no grau fechado (copas que se
tocam na ponta dos galhos); 20,59% no grau aberto (copas distanciadas
entre si de modo que uma segunda copa possa ocupar o espaço);
8,82% no grau claro (copas distanciadas entre si de modo que uma
segunda copa não possa ocupar todo o espaço); 4,41%
no grau espaçado (copas distanciadas de tal forma que são
necessárias várias copas para ocupar o espaço);
e 7,35% não foram avaliados.
Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que
os povoamentos amostrados de Eucalyptus apresentavam, em média,
4,41% de árvores mortas, 0,41% de quebradas, 0,00% de porta-semente,
0,47% de árvores caídas, 1,71% de árvores com
diâmetro abaixo do limite de medição (DAP =
5,0 cm), 2,35% de árvores com defeitos, 0,00% de árvores
brasão, 0,56% de árvores oriundas de brotação,
3,41% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro
a 1,3 m acima do solo), 0,86% de árvores inclinadas, 7,28%
de árvores duplas, 3,71% de árvores bifurcadas acima
do DAP, 0,14% de árvores marcadas para desbaste, 8,37% de
árvores resinadas, 12,33% de tocos, 2,57% de árvores
desramadas e 14,413% de falhas; e 0,11% de árvores atacadas
pela vespa.
d) Análise
estatística do Estrato Pinus no Estado
A partir das 136 unidades amostrais que recaíram sobre o
estrato do gênero Pinus em todo o Estado, resultaram os seguintes
estimadores:
Média
aritmética |
326,68
m³/ha |
Variância |
11.549,80
(m³/ha)² |
Desvio
padrão |
107,47
m³/ha |
Coeficiente
de variação |
32,90% |
Variância
da média |
85,56
(m³/ha)² |
Erro
padrão |
±
9,25 m³/ha |
Erro de
amostragem
absoluto
relativo
|
±
18,33 m³/ha
± 5,61%
|
Intervalo
de confiança para a média |
IC [308,37 m³/ha £ x £
345,00 m³/ha] = 95% |
Total
da população |
50.172.494
m³ |
Intervalo
de confiança para o total |
IC [47.360.390 m³ £ X £
52.986.135 m³] = 95% |
<<volta
Florestas
de Araucária
As florestas de Araucária do Estado foram representadas por
apenas 2 unidades amostrais selecionadas pela rede de amostragem.
Portanto, as informações obtidas são meramente
ilustrativas, pois não possui representatividade estatística.
a) Parâmetros dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas
nas 2 unidades amostrais que recaíram sobre povoamentos de
Araucária indicaram um diâmetro médio aritmético
de 25,0 cm, variando entre 22,0 cm (Parcela 205) e 28,0 cm (Parcela
835); um diâmetro de área basal média (dg) de
26,8 cm e um diâmetro dominante (ddom) igual a 33,8 cm; e
o coeficiente de variação dos diâmetros foi
de 39%.
A altura total
média foi estimada em 16,0 m, variando entre 12,7 m (Parcela
205) e 19,4 m (Parcela 835); a altura dominante (hdom) foi de 20,7
m; e o coeficiente de variação das alturas foi de
24,0%.
O número
médio de árvores, considerando todos os indivíduos
com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em
591,6 árvores/ha, variando entre 550,0 árvores/ha
(Parcelas 205) e 633,3 árvores/ha (Parcela 835).
O índice
de densidade populacional (IDP%) resultou em 20,7%, variando entre
16,4% (Parcela 835) e 25,0% (Parcela 205).
A área
basal média resultou em 34,7 m²/ha, variando entre 23,3 m²/ha
(Parcela 205) e 46,1 m²/ha (Parcela 835).
O volume total
com casca médio foi estimado em 384,7 m³/ha, variando entre
257,6 m³/ha (Parcela 205) e 511,9 m³/ha (Parcela 835); o volume
total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em
557,8 estéres/ha; e o volume total sem casca médio
foi estimado em 281,3 m³/ha.
O incremento
médio anual em volume foi estimado em 10,0 m³/ha/ano, variando
entre 8,6 m³/ha/ano (Parcela 205) e 11,4 m³/ha/ano (Parcela 835).
b) Distribuição
de volumes, área basal e freqüências por classes
de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média
dos povoamentos de Araucária amostrados no Estado estão
apresentados no Anexo 5.1 e resumidos nas Tabela abaixo, por classe
de diâmetro e de altura, onde constata-se que o maior volume
(111,85 m³/ha - 29,07%) e a maior área basal (10,23 m²/ha
- 29,51%) estão contidos na classe de diâmetro 45 -
49,9 cm; já o maior número de árvores (150,00
árvores/ha - 425,35%) está contido na classe 25 -
24,9 cm.
Na Tabela resumo
por classe de altura a seguir, verifica-se que o maior volume (147,32
m³/ha - 38,29%) e a maior área basal (12,97 m²/ha - 37,41%)
estão contidos na classe de altura 22,5 - 27,4 m; já
o maior número de árvores (200,00 árvores/ha
- 33,80%) está contido na classe 12,5 - 17,4 m.
Classe
DAP
(cm)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
5
- 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
|
0,00
2,70
1,66
8,16
81,51
70,19
67,90
40,76
111,85
0,00
0,00
0,00
384,73
|
0,00
0,70
0,43
2,12
21,19
18,25
17,65
10,60
29,07
0,00
0,00
0,00
100,01
|
0,00
74,99
25,00
41,66
150,00
116,67
74,99
33,33
75,00
0,00
0,00
0,00
591,64
|
0,00
12,67
4,23
7,04
25,35
19,72
12,67
5,63
12,68
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
0,33
0,26
1,07
5,89
7,01
6,24
3,64
10,23
0,00
0,00
0,00
34,67
|
0,00
0,95
0,75
3,09
16,99
20,22
18,00
10,50
29,51
0,00
0,00
0,00
100,00
|
Classe
de Altura
(m)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
2,5
- 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
|
0,05
3,63
89,32
121,10
147,32
23,31
0,00
0,00
0,00
0,00
384,73
|
0,01
0,94
23,21
31,48
38,29
6,06
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
8,33
66,66
200,00
166,65
133,34
16,66
0,00
0,00
0,00
0,00
591,64
|
1,41
11,27
33,80
28,17
22,54
2,82
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,02
0,53
7,43
11,95
12,97
1,75
0,00
0,02
0,00
0,00
34,67
|
0,06
1,53
21,43
34,47
37,41
5,05
0,00
0,06
0,00
0,00
100,00
|
c) Caracterização
dos povoamentos
Os povoamentos de Araucária (Araucaria angustifolia)
amostrados no Estado apresentavam as seguintes características:
Classe Natural
de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 50,00% dos
povoamentos de Araucaria amostrados encontravam-se no estado de
desbaste (período entre o início dos desbastes até
atingir o diâmetro objetivo) e 50,00% no estado de madeira
(DAP médio maior que o diâmetro objetivo).
Qualidade
dos povoamentos
A análise da qualidade dos povoamentos de Araucária
revelou os seguintes resultados:
Na análise
da forma do fuste, verificou-se que 100,00% das árvores apresentavam
fuste longo e reto.
No que se refere
às características dos galhos, verificou-se que 100,00%
dos indivíduos amostrados apresentavam galhos grossos (diâmetro
na inserção = 5,0 cm).
Em relação
à copa, constatou-se que 100,00% das árvores apresentavam
copa curta.
Com respeito
aos danos ou defeitos, constatou-se que 50,00% das árvores
não apresentavam danos; e 50,00% não foram avaliadas.
Classe de
valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados
de Araucária indicou que 50,00% apresentavam altíssimo
valor de produção (fustes longos e retos, desramados,
copas curtas e árvores livres de defeitos) e 50,00% apresentam
médio valor de produção (povoamentos com fustes
longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos,
galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência
de defeitos - até 20%).
Grau de
cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas
copas das árvores dos povoamentos amostrados de Araucária
indicou que 50,00% dos indivíduos encontravam-se no grau
denso (copas que se entrelaçam) e 50,00% no grau fechado
(copas que se tocam na ponta dos galhos).
Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que
os povoamentos amostrados de Araucária apresentavam, em média,
7,04% de árvores mortas, 0,00% de quebradas, 0,00% de porta-semente,
0,00% de árvores caídas, 2,82% de árvores com
diâmetro abaixo do limite de medição (DAP =
5,0 cm), 0,00% de árvores com defeitos, 0,00% de árvores
brasão, 0,00% de árvores oriundas de brotação,
2,82% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro
a 1,3 m acima do solo), 0,00% de árvores inclinadas, 0,00%
de árvores duplas, 0,00% de árvores bifurcadas acima
do DAP, 0,00% de árvores marcadas para desbaste, 0,00% de
árvores resinadas, 0,00% de tocos, 0,00% de árvores
desramadas e 16,90% de falhas; e 0,00% de árvores atacadas
pela vespa.
d) Análise
estatística do estrato Araucária no Estado
A partir das 02 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato
do gênero Araucaria em todo o Estado, resultaram os seguintes
estimadores:
Média
aritmética |
384,73
m³/ha |
Variância |
32.342,43
(m³/ha)² |
Desvio
padrão |
179,84
m³/ha |
Coeficiente
de variação |
46,74% |
Variância
da média |
16.171,21
(m³/ha)² |
Erro
padrão |
±
127,17 m³/ha |
Erro de
amostragem
absoluto
relativo
|
±
356,07 m³/ha
± 92,55%
|
Intervalo
de confiança para a média |
IC [28,65 m³/ha £ x £
740,81 m³/ha] = 95% |
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