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Resultados
por Região Fisiográfica
Região
Fisiográfica 3 - Encosta do Sudeste
Florestas
de Acácia
As florestas plantadas de acácia na região fisiográfica
Encosta do Sudeste pertencem a uma única espécie (Acacia
mearnsii), sobre a qual recaíram 02 unidades amostrais
na estrutura de amostragem.
a) Parâmetros
dendrométricos
Os resultados dos parâmetros dendrométricos das parcelas
amostradas nas Florestas de Acácia da Encosta do Sudeste
indicaram um diâmetro médio aritmético de 9,0
cm; um diâmetro de área basal média (dg) de
9,3 cm e um diâmetro dominante igual a 12,6 cm; e o coeficiente
de variação dos diâmetros foi de 26,8%, variando
entre 24,3% (Parcela 2502) e 29,3% (Parcela2503).
A altura total
média foi estimada em 11,6 m, variando entre 11,0 m (Parcela
2502) e 12,1 m (Parcela 2503); a altura dominante foi de 14,3 m;
e o coeficiente de variação das alturas foi de 13,9%,
variando entre 11,6% (Parcela 2502) e 16,3% (Parcela 2503).
O número
médio de árvores, considerando todos os indivíduos
com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 2.033,3 árvores/ha,
variando entre 1.750,0 árvores/ha (Parcela 2503) e 2.316,7
árvores/ha (Parcela 2502).
O índice
de densidade populacional (IDP%) resultou em 15,8%, variando entre
15,5% (Parcela 2503) e 16,0% (Parcela 2502), sendo que todas as
parcelas apresentaram IDP £ 16,0%,
indicando competição entre os indivíduos.
A área
basal média resultou em 13,5 m²/ha, variando entre 12,9 m²/ha
(Parcela 2503) e 14,2 m²/ha (Parcela 2502).
O volume total
com casca médio foi estimado em 116,1 m³/ha, variando entre
104,8 m³/ha (Parcela 2503) e 127,4 m³/ha (Parcela 2502); o volume
total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em
168,3 estéres/ha; e o volume total sem casca médio
foi estimado em 94,8 m³/ha.
O incremento
médio anual em volume foi estimado em 32,4 m³/ha/ano, variando
entre 30,0 m³/ha/ano (Parcela 2502) e 34,9 m³/ha/ano (Parcela 2503).
b) Distribuição
de volumes, área basal e freqüências por classes
de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média
dos povoamentos de acácia amostrados na Encosta do Sudeste
encontram-se sumarizados nas tabelas abaixo, por classe de diâmetro
e de altura.
Classe
DAP
(cm)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
5
- 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
|
0,00
57,84
57,09
1,14
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
116,07
|
0,00
49,83
49,19
0,98
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
1266,67
758,34
8,34
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2033,34
|
0,00
62,30
37,30
0,41
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
5,70
7,68
0,16
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
13,54
|
0,00
42,10
56,72
1,18
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
Observa-se nestas
tabelas que o maior volume (57,84m³/ha - 49,83%) e o maior número
de árvores (1266,67 árvores/ha - 62,30%) estão
contidos na classe de diâmetro 10 - 14,9 cm, já a maior
área basal (7,68 m²/ha - 56,72%) está contida na classe
de diâmetro 15 - 19,9 cm.
Na Tabela resumo
por classe de altura a seguir, verifica-se que o maior volume (94,50
m³/ha - 81,42%) e a maior área basal (11,69 m²/ha - 86,34%)
e o maior número de árvores (1.600,00 árvores/ha
- 78,69%) estão contidos na classe de altura 12,5 - 17,4
m.
Classe
de Altura
(m)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
2,5
- 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
|
0,00
16,29
94,50
5,28
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
116,07
|
0,00
14,03
81,42
4,55
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
383,34
1600,00
50,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2033,34
|
0,00
18,85
78,69
2,46
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
1,11
11,69
0,75
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
13,54
|
0,00
8,20
86,34
5,54
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
Observa-se também
nessas tabelas que os diâmetros dos povoamentos de acácia
não ultrapassavam 25 cm, devido ao ciclo natural da espécie,
em geral menor que 12 anos, e o ciclo comercial, em torno de 7 anos,
e que as alturas dos povoamentos de acácia amostrados foram
inferiores a 22,5 m.
c) Caracterização
dos povoamentos
Os povoamentos de acácia-negra (Acácia mearnsii)
amostrados nesta região fisiográfica apresentavam
as seguintes características:
- Classe Natural
de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 100,00% encontram-se
no estado denso (período compreendido entre o início
do fechamento das copas até o início dos desbastes).
- Qualidade
dos povoamentos
A qualidade dos povoamentos foi avaliada a partir da observação
da forma do fuste, dos galhos, da copa e dos defeitos.
Na análise
da forma do fuste, verificou-se que 50,00% das árvores apresentavam
fuste longo e reto e 50% na foram avaliadas.
No que se refere
a conformação dos galhos, verificou-se que 50,00%
dos indivíduos amostrados apresentavam galhos finos (diâmetro
< 5 cm) e 50,00% não foram avaliados.
Em relação
a análise das copas, constatou-se que 50,0% das árvores
apresentavam copa média e 50,00% não foram avaliadas.
Com respeito
aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que 50,00% dos
indivíduos não apresentavam defeitos aparentes e 50,00%
não foram avaliados.
- Classe de
valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados
de acácia indicou que 100,00% dos indivíduos apresentavam
médio valor de produção (povoamentos com fustes
longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos,
galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência
de defeitos - até 20%).
- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas
copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que
50,00% dos indivíduos encontravam-se no grau fechado (copas
que se tocam na ponta dos galhos) e 50,00% não foram avaliados.
- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que
os povoamentos amostrados de acácia-negra apresentavam, em
média, 0,82% de árvores mortas, 0,41% de árvores
inclinadas, 3,28% de árvores duplas, 0,41% de touças
e 2,87% de falhas.
d) Análise
estatística do Estrato Pinus na Encosta do Sudeste
A partir das 2 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato
do gênero Acacia na Encosta do Sudeste, resultaram os seguintes
estimadores:
Média
aritmética |
116,07
m³/ha |
Variância |
254,72
(m³/ha)2 |
Desvio
padrão |
15,96
m³/ha |
Coeficiente
de variação |
13,75% |
Variância
da média |
127,31
(m³/ha)² |
Erro
padrão |
±
11,28 m³/ha |
Erro de
amostragem
absoluto
relativo
|
±
31,61 m³/ha
27,23%
|
Intervalo
de confiança para a média |
IC [84,47 m³/ha £ x £
147,67 m³/ha] = 95% |
Total
da população |
105.739
m³ |
Intervalo
de confiança para o total |
IC [76.952 m³ £ X £
134.527 m³] = 95% |
Florestas
de Eucalyptus
As florestas de Eucalyptus da Encosta do Sudeste são compostas
apenas por Eucalyptus alba, sobre as quais recaíram 06 unidades
amostrais.
a) Parâmetros
dendrométricos
Os resultados dos parâmetros dendrométricos das parcelas
amostradas nas Florestas de Eucalyptus da Encosta do Sudeste indicaram
um diâmetro médio aritmético de 21,3 cm, variando
entre 15,0 cm (Parcelas 2507 e 2084) e 33,0 cm (Parcela 2702); um
diâmetro de área basal média (dg) de 22,8 cm
e um diâmetro dominante (ddom) igual a 31,0 cm; e o coeficiente
de variação dos diâmetros foi estimado em 35,5%,
variando entre 27,8% (Parcela 2507) e 41,4% (Parcela 2702).
A altura total
média foi estimada em 22,4 m, variando entre 14,2 m (Parcela
2507) e 29,8 m (Parcela 2702); a altura dominante (hdom) foi de
30,7 m; e o coeficiente de variação das alturas foi
de 24,3%, variando entre 14,6% (Parcela 2507) e 30,2% (Parcela 2702).
O número
médio de árvores, considerando todos os indivíduos
com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em
1.063,9 árvores/ha, variando entre 533,3 árvores/ha
(Parcela 2702) e 1.516,7 árvores/ha (Parcela 2085).
O índice
de densidade populacional (IDP%) resultou em 11,0%, variando entre
7,3% (Parcela 2085) e 16,6% (Parcela 2507), sendo que em 5 das 6
parcelas amostradas o IDP apresentou valores menores do que 16,0%
o que caracteriza povoamentos cujos indivíduos mantém
severa competição por espaço, nutrientes e
luz.
A área
basal média resultou em 37,9 m²/ha, variando entre 21,7 m²/ha
(Parcela 2107) e 54,4 m²/ha (Parcela 2702).
O volume total
com casca médio foi estimado em 478,8 m³/ha, variando entre
216,0 m³/ha (Parcela 2507) e 825,4 m³/ha (Parcela 2702); o volume
total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em
694,3 estéres/ha; e o volume total sem casca médio
foi estimado em 399,0 m³/ha.
O incremento
médio anual em volume foi estimado em 31,0 m³/ha/ano, variando
entre 20,7 m³/ha/ano (Parcela 2504) e 41,3 m³/ha/ano (Parcela 2702).
b) Distribuição
de volumes, área basal e freqüências por classes
de diâmetro e altura
A produção
quantitativa média dos povoamentos de eucalipto amostrados
na Encosta do Sudeste estão apresentados nas tabelas abaixo,
por classe de diâmetro e de altura.
Classe
DAP
(cm)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
5
- 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
|
0,00
13,04
50,86
62,36
81,86
53,61
45,00
41,34
72,82
12,16
19,64
26,14
478,83
|
0,00
2,72
10,62
13,02
17,10
11,20
9,40
8,63
15,21
2,54
4,10
5,46
100,00
|
0,00
111,12
311,12
236,12
191,66
86,11
47,23
27,79
36,12
5,56
5,56
5,56
1063,95
|
0,00
10,44
29,24
22,19
18,01
8,09
4,44
2,61
3,39
0,52
0,52
0,52
100,00
|
0,00
0,55
3,75
5,68
7,41
4,98
3,93
3,09
4,91
0,92
1,22
1,48
37,94
|
0,00
1,45
9,89
14,98
19,54
13,13
10,36
8,15
12,95
2,43
3,22
3,90
100,00
|
Observa-se nestas
tabelas que o maior volume (81,86 m³/ha - 17,10%) e a maior área
basal (7,41 m²/ha - 19,54%) estão contidos na classe de diâmetro
25 - 29,9 cm; já o maior número de árvores
(311,12 árvores/ha - 29,24%) está contido na classe
15 - 19,9 cm.
Observa-se também que os diâmetros dos povoamentos
de Eucalyptus atingem 65 cm.
Classe
de Altura
(m)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
2,5
- 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
|
0,44
2,77
24,63
52,48
86,88
100,45
111,63
78,28
21,27
0,00
478,83
|
0,09
0,58
5,14
10,96
18,14
20,98
23,31
16,35
4,44
0,00
100,00
|
2,78
19,45
175,01
258,35
275,00
172,23
116,67
38,90
5,56
0,00
1063,95
|
0,26
1,83
16,45
24,28
25,85
16,19
10,97
3,66
0,52
0,00
100,00
|
0,01
0,15
1,89
5,40
7,96
8,43
8,06
4,88
1,16
0,00
37,94
|
0,03
0,40
4,98
14,24
20,99
22,23
21,26
12,87
3,06
0,00
100,00
|
Na Tabela resumo
por classe de altura, verifica-se que o maior volume (111,63 m³/ha
- 23,31%) está contido na classe 32,5 - 37,4 m, a maior área
basal (8,43 m²/ha - 22,23%) estão contidos na classe de altura
27,5 - 32,4 m; já o maior número de árvores
(275,00 árvores/ha - 25,85%) está contido na classe
22,5 - 27,4 m.
c) Caracterização
dos povoamentos
Os povoamentos de eucalipto (Eucalyptus sp.) amostrados na Encosta
do Sudeste apresentavam as seguintes características:
- Classe Natural
de Idade
A classificação natural de idade dos povoamentos indicou
que 33,33% dos povoamentos de Eucalyptus amostrados encontram-se
no estado denso (período compreendido entre o início
do fechamento do coberto até o início dos desbastes);
16,67% no estado de desbaste (período entre o início
dos desbastes até atingir o diâmetro objetivo) e 50%
no estado de madeira (DAP médio maior que o diâmetro
objetivo).
- Qualidade
dos povoamentos
A análise da qualidade dos povoamentos revelou os seguintes
resultados:
Na análise
da forma do fuste, verificou-se que 50% das árvores apresentavam
fuste longo e reto; 16,67% apresentavam fuste longo e irregular;
16,67% apresentavam fuste médio e reto e 16,67% não
foram avaliados.
No que se refere
às características dos galhos, verificou-se que 16,67%
dos indivíduos amostrados apresentavam galhos grossos (diâmetro
na inserção = 5,0 cm); 50% apresentavam
galhos finos; e 33,33% não foram avaliados.
Em relação
à copa, constatou-se que 33,33% das árvores apresentavam
copa média; 50,00% copa curta; e 33,33% não foram
avaliadas.
Com respeito
aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que os povoamentos
de Eucalyptus amostrados não apresentavam defeitos.
- Classe de
valor
E a classe de valor dos povoamentos de Eucalyptus amostrados indicou
que 33,33% apresentam alto valor de produção (povoamentos
com fustes longos e retos, galhos finos, copas curtas e árvores
livres de defeitos); 66,66% apresentam médio valor de produção
(povoamentos com fustes longos e irregulares e/ou médios
e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias
e baixa incidência de defeitos - até 20%).
- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas
copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que
50% dos indivíduos encontravam-se no grau fechado (copas
que se tocam na ponta dos galhos); 16,67% no grau aberto (copas
distanciadas entre si de modo que uma segunda copa possa ocupar
o espaço); 16,67% no grau claro (copas distanciadas entre
si de modo que uma segunda copa não possa ocupar todo o espaço);
e 16,67% não foram avaliados.
- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que
os povoamentos amostrados de Eucalyptus apresentavam, em média,
2,35% de árvores mortas, 0,26% de árvores caídas,
5,48% de árvores com defeitos, 0,26% de árvores brasão,
14,10% de árvores oriundas de brotação, 1,57%
de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro a 1,3
m acima do solo), 3,92% de árvores inclinadas, 1,04% de árvores
duplas, 1,04% de árvores bifurcadas acima do DAP, 3,13% de
árvores com gomose, 10,18% de tocos, e 48,30% de falhas.
d) Análise
estatística do Estrato Eucalyptus na Encosta do Sudeste
A partir das 6 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato
do gênero Eucalyptus na Encosta do Sudeste, resultaram os
seguintes estimadores:
Média
aritmética |
478,80
m³/ha |
Variância |
41.758,92
(m³/ha)² |
Desvio
padrão |
204,35
m³/ha |
Coeficiente
de variação |
42,68% |
Variância
da média |
8.352,13
(m³/ha)² |
Erro
padrão |
±
91,39 m³/ha |
Erro de
amostragem
absoluto
relativo
|
±
180,94 m³/ha
37,79%
|
Intervalo
de confiança para a média |
IC [297,85 m³/ha £ x £
659,75 m³/ha] = 95% |
Total
da população |
1.306.645 m³ |
Intervalo
de confiança para o total |
IC [812.832 m³ £ X £
1.800.457 m³] = 95% |
Florestas
de Pinus
As florestas de Pinus da Encosta do Sudeste são compostas
por o Pinus elliiottii e Pinus sp., sobre as quais recaíram
02 unidades amostrais.
a) Parâmetros
dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas
nas Florestas de Pinus indicaram um diâmetro médio
aritmético de 17,5 cm, variando entre 15,0 cm (Parcela 2088)
e 20,0 cm (Parcela 2519); um diâmetro de área basal
média (dg) de 18,9 cm e um diâmetro dominante (ddom)
igual a 24,6 cm; e o coeficiente de variação dos diâmetros
foi de 38,1%, variando entre 25,7% (Parcela 2519) e 50,5% (Parcela
2088).
A altura total
média foi estimada em 16,5 m, variando entre 12,0 m (Parcela
2088) e 21,0 m (Parcela 2519); a altura dominante (hdom) foi de
21,4 m; e o coeficiente de variação das alturas foi
de 21,8%, variando entre 10,8% (Parcela 2519) e 32,8% (Parcela 2088).
O número
médio de árvores, considerando todos os indivíduos
com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em
1.183,4 árvores/ha, variando entre 616,7 árvores/ha
(Parcela 2519) e 1.750,00 árvores/ha (Parcela 2088).
O índice
de densidade populacional (IDP%) resultou em 14,7%, variando entre
12,6% (Parcela 2088) e 16,9% (Parcela 2519).
A área
basal média resultou em 29,8 m²/ha, variando entre 21,5 m²/ha
(Parcela 2519) e 38,0 m²/ha (Parcela2088).
O volume total
com casca médio foi estimado em 241,6 m³/ha, variando entre
176,6 m³/ha (Parcela 2519) e 306,6 m³/ha (Parcela 2088); o volume
total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em
350,3 estéres/ha; e o volume total sem casca médio
foi estimado em 200,5 m³/ha.
O incremento
médio anual em volume foi estimado em 10,6 m³/ha/ano, variando
entre 8,4 m³/ha/ano (Parcela 2519) e 12,8 m³/ha/ano (Parcela 2088).
b) Distribuição
de volumes, área basal e freqüências por classes
de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média
dos povoamentos de Pinus amostrados na Encosta do Sudeste estão
apresentados no Anexo 5.4 e resumidos nas Tabela abaixo, por classe
de diâmetro e de altura, onde constata-se que o maior volume
(84,97 m³/ha - 35,16%), a maior área basal (10,40 m²/ha -
34,96%) e o maior número de árvores (283,34 árvores/ha
- 23,94%) estão contidos na classe de diâmetro 25 -
29,9 cm.
Na Tabela resumo
por classe de altura a seguir, verifica-se que o maior volume (93,62
m³/ha - 38,74%),a maior área basal (11,92 m²/ha - 40,07%)
e o maior número de árvores (541,67 árvores/ha
- 45,77%) estão contidos na classe de altura 12,5 - 17,4
m.
Classe
DAP
(cm)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
5
- 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
|
0,00
4,98
23,30
41,74
84,97
57,22
29,43
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
241,64
|
0,00
2,06
9,64
17,27
35,16
23,68
12,18
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
258,34
258,34
225,00
283,34
116,67
41,66
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1183,35
|
0,00
21,83
21,83
19,01
23,94
9,86
3,52
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
0,79
3,20
5,36
10,40
6,68
3,32
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
29,75
|
0,00
2,66
10,76
18,02
34,96
22,45
11,16
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
Classe
de Altura
(m)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
2,5
- 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
|
0,190
3,840
93,620
64,500
79,390
0,000
0,100
0,000
0,000
0,000
241,640
|
0,08
1,59
38,74
26,69
32,85
0,00
0,04
0,00
0,00
0,00
100,00
|
16,67
208,34
541,67
175,01
233,33
0,00
8,33
0,00
0,00
0,00
1183,35
|
1,41
17,61
45,77
14,79
19,72
0,00
0,70
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,030
0,610
11,920
7,620
9,550
0,000
0,020
0,000
0,000
0,000
29,750
|
0,10
2,05
40,07
25,61
32,10
0,00
0,07
0,00
0,00
0,00
100,00
|
c) Caracterização
dos povoamentos
Os povoamentos de Pinus (Pinus sp.) amostrados nesta região
Fisiográfica apresentavam as seguintes características:
- Classe Natural
de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 100% dos povoamentos
de Pinus amostrados encontram-se no estado denso (período
compreendido entre o início do fechamento do coberto até
o início dos desbastes).
- Qualidade
dos povoamentos
A análise da qualidade dos povoamentos revelou os seguintes
resultados:
Na análise
da forma do fuste, verificou-se que 50,00% das árvores apresentavam
fuste médio e reto e 50,00% apresentavam fuste curto e reto.
No que se refere
às características dos galhos, verificou-se que 100,00%
dos indivíduos amostrados apresentavam galhos finos.
Em relação
à copa, constatou-se que 50,00% das árvores apresentavam
copa média e 50,00% copa curta.
Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram
que os povoamentos de Pinus amostrados apresentavam 100,00% de poluição.
- Classe de
valor
E a classe de valor dos povoamentos de Pinus amostrados indicou
que 50,0% apresentam médio valor de produção
(povoamentos com fustes longos e irregulares e/ou médios
e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias
e baixa incidência de defeitos - até 20%); e 50,00%
apresentam baixo valor de produção (fustes médios
e irregulares, e/ou curtos e retos, galhos grossos, copas profundas
e incidência de defeitos entre 20% e 60%).
- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas
copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que
100,00% dos indivíduos encontravam-se no grau fechado (copas
que se tocam na ponta dos galhos).
- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que
os povoamentos amostrados de Pinus apresentavam, em média,
11,27% de árvores mortas, 0,70% de quebradas, 7,75% de árvores
com diâmetro abaixo do limite de medição (DAP
= 5,0 cm), 0,70% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro
a 1,3 m acima do solo), e 19,01% de falhas.
d) Análise
estatística do Estrato Pinus na Encosta do Sudeste
A partir das 2 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato
do gênero Pinus na Encosta do Sudeste, resultaram os seguintes
estimadores:
Média
aritmética |
241,61
m³/ha |
Variância |
8.445,61
(m³/ha)² |
Desvio
padrão |
91,90
m³/ha |
Coeficiente
de variação |
38,04% |
Variância
da média |
14.223,70
(m³/ha)² |
Erro
padrão |
±
64,99 m³/ha |
Erro de
amostragem
absoluto
relativo
|
±
181,96 m³/ha
75,31%
|
Intervalo
de confiança para a média |
IC [59,65 m³/ha £ x £
423,57 m³/ha] = 95% |
Total
da população |
591.702 m³ |
Intervalo
de confiança para o total |
IC
[146.082 m³ £ X £
1.037.322 m³] = 95% |
<<volta
|