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Resultados por Região Fisiográfica

Região Fisiográfica 6 - Missões

Florestas de Eucalyptus
As florestas plantadas de Eucalyptus na Região Fisiográfica Missões pertencem as espécies Eucalyptus alba, Eucalyptus saligna, Eucalyptus bothryodes e Eucalyptus sp., sobre as quais recaíram 08 unidades amostrais na estrutura de amostragem.

a) Parâmetros dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas nas Florestas de Eucalyptus das Missões (Anexo 5.7) indicaram um diâmetro médio aritmético de 21,8 cm, variando entre 10,0 cm (Parcelas 705, 709 e 601) e 45,0 cm (Parcela 1101); um diâmetro de área basal média (dg) de 23,1 cm e um diâmetro dominante (ddom) igual a 32,3 cm; e o coeficiente de variação médio dos diâmetros foi de 39,8% ficando situado entre 18,9% (Parcela 1101) e 72,7% (Parcela 1104).
A altura total média foi estimada em 19,9 m, variando entre 11,9 m (Parcela 705) e 31,3 m (Parcela 1103); a altura dominante (hdom) foi de 27,9 m; e o coeficiente de variação das alturas ficou situado entre 16,0% (Parcela 1101) e 50,7% (Parcela 1104).
O número médio de árvores, considerando todos os indivíduos com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 1329,2 árvores/ha, variando entre 316,7 árvores/ha (Parcela 1101) e 2616,7 árvores/ha (Parcela 601).
O índice de densidade populacional (IDP%) resultou em 12,5%, variando entre 7,5% (Parcela 712) e 16,5% (Parcela 1102), sendo que em 75% das unidades amostrais ficou situado abaixo de 16,0%, que indica povoamentos em estado de competição entre os indivíduos.
A área basal média resultou em 32,3 m²/ha, variando entre 13,0 m²/ha (Parcela 1104) e 54,6 m²/ha (Parcela 1103).
O volume total com casca médio foi estimado em 370,3 m³/ha, variando entre 140,5 m³/ha (Parcelas 601 e 1104) e 686,8 m³/ha (Parcela 1101); o volume total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em 536,9 estéres/ha, variando entre 203,7 estéres/ha (Parcelas 601 e 1104) e 1118,7 estéres/ha (Parcela 1103); e o volume total sem casca médio foi estimado em 317,4 m³/ha, variando entre 112,0 m³/ha (Parcela 601) e 651,1 m³/ha (Parcela 1103).
O incremento médio anual em volume foi estimado em 17,3 m³/ha/ano, variando entre 10,2 m³/ha/ano (Parcela 1102) e 20,6 m³/ha/ano (Parcela 1103).
b) Distribuição de volumes, área basal e freqüências por classes de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média dos povoamentos de Eucalyptus amostrados na Região Fisiográfica Missões estão apresentados no Anexo 5.7 e resumidos nas Tabelas apresentadas a seguir, por classes de diâmetro e de altura.
Nestas tabelas, pode-se observar que o maior volume (65,80 m³/ha - 17,77%) e a maior área basal (4,66 m²/ha - 14,45%) estão contidos na classe de diâmetro 50 - 54,9 cm; já o maior número de árvores (629,17 árvores/ha - 47,34%) está contido na classe 10 - 14,9 cm. Constata-se também, na tabela acima, que os diâmetros dos povoamentos de Eucalyptus atingiram 65 cm.

Classe DAP
(cm)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
5 - 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
0,140
18,220
30,280
29,620
13,480
21,500
36,450
32,050
44,160
65,800
23,040
55,590
370,330
0,04
4,92
8,18
8,00
3,64
5,81
9,84
8,65
11,92
17,77
6,22
15,01
100,00
16,67
629,17
335,41
145,82
31,24
35,41
39,58
22,92
22,92
27,07
8,33
14,58
1329,12
1,25
47,34
25,24
10,97
2,35
2,66
2,98
1,72
1,72
2,04
0,63
1,10
100,00
0,03
2,68
3,97
3,32
1,22
2,07
3,17
2,48
3,24
4,66
1,67
3,75
32,26
0,09
8,31
12,31
10,29
3,78
6,42
9,83
7,69
10,04
14,45
5,18
11,62
100,00

Na Tabela resumo por classe de altura, verifica-se que o maior volume (134,8 m³/ha - 36,4%) e a maior área basal (9,73 m²/ha - 30,16%) estão contidos na classe de altura 32,5 - 37,4 m; já o maior número de árvores (604,16 árvores/ha - 45,46%) está contido na classe 12,5 - 17,4 m.

Classe de Altura
(m)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
2,5 - 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
0,010
4,930
32,290
34,690
36,830
36,700
134,800
58,070
32,010
0,000
370,330
0,00
1,33
8,72
9,37
9,95
9,91
36,40
15,68
8,64
0,00
100,00
2,08
272,92
604,16
218,74
66,66
45,83
79,16
27,07
12,50
0,00
1329,12
0,16
20,53
45,46
16,46
5,02
3,45
5,96
2,04
0,94
0,00
100,00
0,000
0,780
4,710
4,370
3,760
3,130
9,730
3,740
2,040
0,000
32,260
0,00
2,42
14,60
13,55
11,66
9,70
30,16
11,59
6,32
0,00
100,00

Observa-se também que as alturas dos povoamentos de eucalipto amostrados foram inferiores a 47,5 m.

c) Caracterização dos povoamentos
Os povoamentos de Eucalyptus (Eucalyptus alba, Eucalyptus saligna, Eucalyptus bothryodes e Eucalyptus sp.) amostrados na região fisiográfica - Missões apresentavam as seguintes características:

- Classe Natural de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 37,5% encontram-se no estado denso (período compreendido entre o início do fechamento das copas até o início dos desbastes) e 62,5% no estado de madeira (DAP > diâmetro objetivo).

- Qualidade dos povoamentos
A qualidade dos povoamentos foi avaliada a partir da observação da forma do fuste, dos galhos, da copa e dos defeitos.

Na análise da forma do fuste, verificou-se que 25% das árvores apresentavam fuste longo e reto; 62,5% apresentavam fuste longo e irregular; 12,5% apresentavam fuste médio e irregular.

No que se refere a conformação dos galhos, verificou-se que 100,0% dos indivíduos amostrados apresentavam galhos finos (diâmetro < 5 cm).

Em relação a análise das copas, constatou-se que 62,5% das árvores apresentavam copa média e 37,5% apresentavam copa curta.

Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que 100,0% dos indivíduos não apresentavam defeitos aparentes.

- Classe de valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados de Eucalyptus indicou que 25% apresentavam alto valor de produção; 37,5% apresentavam médio valor de produção e 37,5% apresentavam baixo valor de produção.

- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que 12,5% dos indivíduos encontravam-se no grau denso; 50% no grau fechado; 12,5% no grau aberto; e 25% grau claro.

- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que os povoamentos amostrados de Eucalyptus apresentavam, em média, 6,90% de árvores mortas, 0,31% de árvores caídas, 23,04% de árvores com diâmetro abaixo do limite de medição (DAP = 5,0 cm), 22,73% de árvores com defeitos, 0,63% de árvores com brotação, 1,25% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro a 1,3 m acima do solo), 3,76% de árvores bifurcadas acima do DAP, 0,16% de árvores com gomose, 9,25% de tocos e 9,61% de falhas.

d) Análise estatística do Estrato Eucalyptus nas Missões
A partir das 8 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato do gênero Eucalyptus na região das Missões, resultaram os seguintes estimadores:

Média aritmética 370,29 m³/ha
Variância 80.043,73 (m³/ha)²
Desvio padrão 282,92 m³/ha
Coeficiente de variação 76,40%
Variância da média 11.434,03 (m³/ha)²
Erro padrão ± 106,93 m³/ha

Erro de amostragem

absoluto
relativo

 

± 211,73 m³/ha
57,18%

Intervalo de confiança para a média IC [158,57 m³/ha £ x £ 582,01 m³/ha] = 95%
Total da população 2.083.621 m³
Intervalo de confiança para o total IC [892.273 m³ £ X £ 3.274.970 m³] = 95%

Florestas de Pinus
As florestas de Pinus da Região Fisiográfica Missões é composta apenas pela espécie Pinus sp. possuindo 01 unidade amostral.

a) Parâmetros dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas nas Florestas de Pinus indicaram um diâmetro médio aritmético de 20,0 cm, um diâmetro de área basal média (dg) de 21,0 cm e um diâmetro dominante médio (ddom) igual a 27,7 cm; e o coeficiente de variação dos diâmetros ficou em 29,2%.

A altura total média foi estimada em 19,8 m; a altura dominante média (hdom) foi de 27,1 m; e o coeficiente de variação das alturas ficou situado em 26,6%.
O número médio de árvores, considerando todos os indivíduos com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 1.516,7 árvores/ha.

O índice de densidade populacional (IDP%) resultou em 9,5%.

A área basal média resultou em 52,7 m²/ha.

O volume total com casca médio foi estimado em 434,3 m³/ha; o volume total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em 629,7 estéres/ha; e o volume total sem casca médio foi estimado em 361,9 m³/ha.
Não apresentou incremento médio anual em volume (IMA = 0).

b) Distribuição de volumes, área basal e freqüências por classes de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média dos povoamentos de Pinus amostrados na Região Fisiográfica Missões estão apresentados nas Tabelas abaixo, por classe de diâmetro e de altura, onde constata-se que o maior volume (152,36 m³/ha - 35,08%), a maior área basal (18,51 m²/ha - 35,16%) e o maior número de árvores (466,66 árvores/ha -30,77%) estão contidos na classe de diâmetro 25 - 29,9 cm.

Classe DAP
(cm)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
5 - 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
0,00
3,99
18,65
98,81
152,36
112,98
47,52
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
434,31
0,00
0,92
4,29
22,75
35,08
26,01
10,94
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
100,00
183,33
483,34
466,66
216,67
66,66
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1516,66
0,00
6,59
12,09
31,87
30,77
14,29
4,40
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
0,59
2,53
12,56
18,51
13,11
5,35
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
52,65
0,00
1,12
4,81
23,86
35,16
24,90
10,16
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00

Constata-se também que os diâmetros dos povoamentos de Pinus não ultrapassam 40 cm.

Na Tabela resumo por classe de altura, verifica-se que o maior volume (268,94 m³/ha - 61,92%), a maior área basal (32,1 m²/ha - 61,14%) e o maior número de árvores (749,99 árvores/ha - 49,45%) estão contidos na classe de altura 22,5 - 27,4 m. Verifica-se também, que as alturas dos povoamentos de Pinus amostrados foram inferiores a 32,5 m.

Classe de Altura
(m)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
2,5 - 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
0,00
8,99
10,03
76,61
268,94
69,74
0,00
0,00
0,00
0,00
434,31
0,00
2,07
2,31
17,64
61,92
16,06
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
150,00
100,00
383,34
749,99
133,33
0,00
0,00
0,00
0,00
1516,66
0,00
9,89
6,59
25,28
49,45
8,79
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
1,27
1,36
9,76
32,19
8,07
0,00
0,00
0,00
0,00
52,65
0,00
2,41
2,58
18,54
61,14
15,33
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00

c) Caracterização dos povoamentos
Os povoamentos de Pinus (Pinus sp.) amostrados nesta Região Fisiográfica apresentavam as seguintes características:

- Classe Natural de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 100% dos povoamentos de Pinus amostrados encontram-se no estado de desbaste (período entre o início dos desbastes até atingir o diâmetro objetivo).

- Qualidade dos povoamentos
A qualidade dos povoamentos foi avaliada a partir da observação da forma do fuste, dos galhos, da copa e dos defeitos.

Na análise da forma do fuste, verificou-se que 100,0% das árvores apresentavam fuste longo e reto.
No que se refere a conformação dos galhos, verificou-se que 100,0% dos indivíduos amostrados apresentavam galhos finos (diâmetro < 5 cm).

Em relação a análise das copas, constatou-se que 100,0% apresentavam copa curta.

Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que 100,0% dos indivíduos não apresentavam defeitos aparentes.

- Classe de valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados de Pinus indicou que 100% dos indivíduos apresentavam alto valor de produção (povoamentos com fustes longos e retos, galhos finos, copas curtas e árvores livres de defeitos).

- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que 100,0% dos indivíduos encontravam-se no grau denso (copas que se entrelaçam).

- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que os povoamentos amostrados de Pinus apresentavam, em média, 17,58% de árvores mortas, 1,10% de árvores caídas, 9,89% de árvores com defeitos, 2,20% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro a 1,3 m acima do solo), 6,59% de árvores bifurcadas acima do DAP, 6,59% de tocos e 42,86% de falhas.

d) Análise estatística do Estrato Pinus nas Missões
Na região das Missões, a estrutura de amostragem selecionou apenas uma unidade amostral em povoamentos do gênero Pinus, com a qual não se pode realizar análise estatística.
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