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Resultados por Região Fisiográfica

Região Fisiográfica 2- Depressão Central

Florestas de Acácia
Nas florestas plantadas de acácia (Acacia mearnsii) da Região Fisiográfica - Depressão Central, incidiram 5 unidades amostrais na estrutura de amostragem.

a) Parâmetros dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas nas Florestas de Acácia indicaram um diâmetro médio aritmético de 11,2 cm, variando entre 7,0 cm (Parcela 2029) e 14,0 cm (Parcela 2026); um diâmetro de área basal média (dg) de 11,7 cm e um diâmetro dominante (ddom - média dos diâmetros das árvores mais grossas) igual a 16,2 cm; e o coeficiente de variação dos diâmetros foi de 28,20%, variando entre 21,90% (Parcela 1927) e 36,3% (Parcela 2026).

A altura total média foi estimada em 14,1 m, variando entre 9,6 m (Parcela 2029) e 16,8 m (Parcela 2026); a altura dominante (hdom - média das alturas das árvores mais altas) foi de 18,7 m; e o coeficiente de variação das alturas foi de 17,9%, variando entre 7,9% (Parcela 2029) e 26,9% (Parcela 2031).

O número médio de árvores, considerando todos os indivíduos com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 1.720,0 árvores/ha, variando entre 1.100,0 árvores/ha (Parcela 2026) e 2.133,3 árvores/ha (Parcela 1964).

O índice de densidade populacional (IDP% - relação entre o espaço médio por árvore e a altura dominante) resultou em 13,8%, variando entre 10,6% (Parcela 2031) e 19,4% (Parcela 2029), sendo que em 4 parcelas (80,00%) o IDP esta situado abaixo do índice de 16,0%, indicando que os indivíduos competiam entre si por espaço e luz.
A área basal média resultou em 18,1 m²/ha, variando entre 8,1 m²/ha (Parcela 2029) e 25,0 m²/ha (Parcela 2031).

O volume total com casca médio foi estimado em 148,2 m³/ha, variando entre 97,2 m³/ha (Parcela 2029) e 205,4 m³/ha (Parcela 2031); o volume total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em 215,0 estéres/ha; e o volume total sem casca médio foi estimado em 126,4 m³/ha.

O incremento médio anual em volume foi estimado em 20,4 m³/ha/ano, variando entre 16,9 m³/ha/ano (Parcela 2026) e 25,0 m³/ha/ano (Parcela 1964).

b) Distribuição de volumes, área basal e freqüências por classes de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média dos povoamentos de acácia amostrados nesta Região Fisiográfica encontram-se resumidos, nas tabelas abaixo, por classe de diâmetro e de altura.

Classe DAP
(cm)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
5 - 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
0,00
33,29
56,40
37,41
17,31
3,84
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
148,25
0,00
22,46
38,04
25,23
11,68
2,59
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
733,33
716,66
213,32
50,00
6,67
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1719,98
0,00
42,64
41,67
12,40
2,91
0,39
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
3,15
8,11
4,67
1,8
0,35
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
18,08
0,00
17,42
44,86
25,83
9,96
1,94
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00

Analisando-se estas Tabelas constata-se que o maior volume (56,40 m³/ha - 38,04%) e a maior área basal (7,67 m²/ha - 25.83%) estão contidos na classe de diâmetro 20 - 24,9 cm; já o maior número de árvores (733,33 árvores/ha - 42,64%) está contido na classe 10 - 14,9 cm.

Observa-se também que os diâmetros dos povoamentos de acácia não ultrapassam 35 cm, devido ao ciclo natural da espécie, em geral menor que 12 anos, e o ciclo comercial, em torno de 7 anos.

Na Tabela resumo por classe de altura, verifica-se que o maior volume (60,84 m³/ha - 41,04%) e a maior área basal (8,34 m²/ha - 46,13%) estão contidos na classe de altura 17,5 - 22,4 m; já o maior número de árvores (719,99 árvores/ha - 41,86%) está contido na classe 12,5 - 17,4 m.

Observa-se também, na tabela resumida da produção quantitativa por classe de altura, que as alturas dos povoamentos de acácia amostrados foram inferiores a 32,5 m.

Classe de Altura
(m)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
2,5 - 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
0,00
16,01
39,96
60,84
30,91
0,53
0,00
0,00
0,00
0,00
148,25
0,00
10,80
26,95
41,04
20,85
0,36
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
356,67
719,99
533,32
106,67
3,33
0,00
0,00
0,00
0,00
1719,98
0,00
20,74
41,86
31,01
6,20
0,19
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
1,15
5,25
8,34
3,28
0,05
0,00
0,00
0,00
0,00
18,08
0,00
6,36
29,04
46,13
18,14
0,28
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00

c) Caracterização dos povoamentos
Os povoamentos de acácia-negra (Acacia mearnsii) amostrados nesta Região Fisiográfica apresentavam as seguintes características:

- Classe Natural de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 25,00% encontram-se no estado denso (período compreendido entre o início do fechamento das copas até o início dos desbastes); e 75,0% no estado de madeira (DAP médio maior que o diâmetro objetivo).

- Qualidade dos povoamentos
A qualidade dos povoamentos foi avaliada a partir da observação da forma do fuste, dos galhos, da copa e dos defeitos.

Na análise da forma do fuste, 75,0% apresentavam fuste longo e irregular; 25,00% apresentavam fuste médio e reto.

No que se refere a conformação dos galhos, verificou-se que 100,00% dos indivíduos amostrados apresentavam galhos finos (diâmetro < 5 cm).

Em relação a análise das copas, constatou-se que 100,00% das árvores apresentavam copa média.
Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que 33,33% dos indivíduos apresentavam ataque de insetos; 33,33% não apresentavam defeitos aparentes; e 33,33% não foram avaliados.

- Classe de valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados de acácia indicou que 25,00% apresentavam alto valor de produção (povoamentos com fustes longos e retos, galhos finos, copas curtas e árvores livres de defeitos); 75,00% apresentavam médio valor de produção (povoamentos com fustes longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência de defeitos - até 20%).

- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que 75,00% no grau fechado (copas que se tocam na ponta dos galhos); 25,00% no grau aberto (copas distanciadas entre si de modo que uma segunda copa possa ocupar o espaço).

- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que os povoamentos amostrados de acácia apresentavam, em média, 12,56% de árvores mortas, 5,56% de árvores quebradas, 5,31% de árvores caídas, 8,70% de árvores com diâmetro abaixo do limite de medição (DAP = 5,0 cm), 1,21% de árvores com defeitos, 0,48% de árvores com brotação, 0,72% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro a 1,3 m acima do solo), 1,21% de árvores inclinadas, 2,42% de árvores com gomose, 1,93% de tocos e 0,97% de falhas.

d) Análise estatística do Estrato Acácia na Depressão Central
A partir das 5 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato do gênero Acacia na Depressão Central, resultaram os seguintes estimadores:

Média aritmética 148,24 m³/ha
Variância 1.7889,28 (m³/ha)²
Desvio padrão 42,30 m³/ha
Coeficiente de variação 28,53%
Variância da média 447,32 (m³/ha)²
Erro padrão 21,15 m³/ha

Erro de amostragem

absoluto
relativo

 

28,25%

Intervalo de confiança para a média IC [106,36 m³/ha £ x £ 190,12 m³/ha] = 95%
Total da população 60.022 m³
Intervalo de confiança para o total IC [43.077 m³ £ X £ 76.979 m³] = 95%

 

Florestas de Eucalyptus
As florestas de Eucalyptus da Região Fisiográfica da Depressão Central são compostas pelas seguintes espécies: o Eucalyptus grandis, Eucalyptus robusta, Eucalyptus alba e, Eucalyptus sp. sobre as quais recaiu 65 unidades amostrais.

a) Parâmetros dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas nas Florestas de Eucalyptus indicaram um diâmetro médio aritmético de 17,3 cm, variando entre 8,0 cm (Parcelas1920, 2032, 2061 e 2014) e 36,0 cm (Parcela 1202); um diâmetro de área basal média (dg) de 18,5 cm e um diâmetro dominante (ddom) igual a 26,6 cm; e o coeficiente de variação dos diâmetros foi estimado em 36,7%, variando entre 15,1% (Parcela 2015) e 60,5% (Parcela 2069).

A altura total média foi estimada em 21,8 m, variando entre 8,3 m (Parcela 2032) e 39,6 m (Parcela 2081); a altura dominante (hdom) foi de 30,0 m; e o coeficiente de variação das alturas foi de 25,4%, variando entre 4,7% (Parcela 2053) e 47,2% (Parcela 2069).

O número médio de árvores, considerando todos os indivíduos com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 1.265,1 árvores/ha, variando entre 233,3 árvores/ha (Parcela 2058) e 2.716,7 árvores/ha (Parcela 1920).

O índice de densidade populacional (IDP%) resultou em 11,2%, variando entre 5,2% (Parcela 2044) e 34,9% (Parcela 2014), sendo que em apenas 4 parcelas (6,15%) o IDP apresentou valor = 16,0% o que caracteriza povoamentos cujos indivíduos crescem sem competição.

A área basal média resultou em 29,4 m²/ha, variando entre 3,5 m²/ha (Parcela 2014) e 89,2 m²/ha (Parcela 1204).

O volume total com casca médio foi estimado em 366,9 m³/ha, variando entre 17,3 m³/ha (Parcela 2014) e 1.200,2 m³/ha (Parcela 1204); o volume total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em 532,0 estéres/ha; e o volume total sem casca médio foi estimado em 310,6 m³/ha.

O incremento médio anual em volume foi estimado em 27,2 m³/ha/ano, variando entre 5,8 m³/ha/ano (Parcela 2014) e 52,7 m³/ha/ano (Parcela 2066).

b) Distribuição de volumes, área basal e freqüências por classes de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média dos povoamentos de acácia amostrados na Depressão Central estão apresentados no (Anexo 5.3) e resumidos nas Tabela abaixo, por classe de diâmetro e de altura, onde constata-se que o maior volume (88,23 m³/ha - 24,05) e a maior área basal (7,23 m²/ha - 24,60%) estão contidos na classe de diâmetro 25 - 29,9 cm; já o maior número de árvores (344,10 árvores/ha - 26,41%) está contido na classe 15 - 19,9 cm.

Classe DAP
(cm)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
5 - 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
0,02
22,25
46,01
65,01
88,23
68,98
34,60
11,94
5,71
4,53
2,46
17,15
366,89
0,01
6,06
12,54
17,72
24,05
18,80
9,43
3,25
1,56
1,23
0,67
4,67
100,00
2,31
354,36
334,10
242,06
188,97
94,35
31,55
8,21
3,35
2,05
1,03
2,82
1265,16
0,18
28,01
26,41
19,13
14,94
7,46
2,49
0,65
0,26
0,16
0,08
0,22
100,00
0,00
1,51
4,00
5,65
7,23
5,39
2,51
0,85
0,45
0,38
0,20
1,22
29,39
0,00
5,14
13,61
19,22
24,60
18,34
8,54
2,89
1,53
1,29
0,68
4,15
100,00

Observa-se também na tabela acima que os diâmetros dos povoamentos de Eucalyptus atingem 65 cm.
Na Tabela resumo por classe de altura a seguir, verifica-se que o maior volume (88,48 m³/ha - 24,12%) e a maior área basal (7,24 m²/ha - 24,63%) estão contidos na classe de altura 27,5 - 32,4 m; já o maior número de árvores (263,85 árvores/ha - 20,86%) está contido na classe 22,5 - 27,4 m.

Classe de Altura
(m)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
2,5 - 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
0,22
6,30
17,20
35,38
71,14
88,48
73,96
52,29
19,60
2,32
366,89
0,06
1,72
4,69
9,64
19,39
24,12
20,16
14,25
5,34
0,63
100,00
2,82
137,18
244,11
257,44
263,85
199,74
105,40
41,01
12,06
1,55
1265,16
0,22
10,84
19,29
20,35
20,86
15,79
8,33
3,24
0,95
0,12
100,00
0,01
0,43
1,57
3,37
6,23
7,24
5,58
3,62
1,21
0,13
29,39
0,03
1,46
5,34
11,47
21,20
24,63
18,99
12,33
4,12
0,44
100,00

c) Caracterização dos povoamentos
Os povoamentos de eucalipto amostrados nesta região fisiográfica apresentavam as seguintes características:

- Classe Natural de Idade
A classificação natural de idade dos povoamentos indicou que 16,92% dos povoamentos de Eucalyptus amostrados encontram-se no estado jovem (período entre a implantação até o início do fechamento das copas); 38,46% no estado denso (período compreendido entre o início do fechamento do coberto até o início dos desbastes); 30,77% no estado de desbaste (período entre o início dos desbastes até atingir o diâmetro objetivo) e 13,85% no estado de madeira (DAP médio maior que o diâmetro objetivo).

- Qualidade dos povoamentos
A análise da qualidade dos povoamentos revelou os seguintes resultados:

Na análise da forma do fuste, verificou-se que 58,46% das árvores apresentavam fuste longo e reto; 13,85% apresentavam fuste longo e irregular; 15,38% apresentavam fuste médio e reto; 6.15% apresentavam fuste médio e irregular; 4,62% apresentavam fuste curto e reto e 1,54% apresentavam fuste curto e irregular.

No que se refere às características dos galhos, verificou-se que 13,31% dos indivíduos amostrados apresentavam galhos grossos (diâmetro na inserção = 5,0 cm); 86,15% apresentavam galhos finos e 1,54% apresentavam galhos desramados.

Em relação à copa, constatou-se que 7,69% das árvores apresentavam copa profunda; 49,23% copa média e 43,08% copa curta.
Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que os povoamentos de Eucalyptus amostrados não apresentavam defeitos.

- Classe de valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados de Eucalyptus indicou que 7,69% apresentavam altíssimo valor de produção (fustes longos e retos, desramados, copas curtas e árvores livres de defeitos); 32,31% alto valor de produção (povoamentos com fustes longos e retos, galhos finos, copas curtas e árvores livres de defeitos); 49,23% médio valor de produção (povoamentos com fustes longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência de defeitos - até 20%); 9,23% baixo valor de produção (fustes médios e irregulares, e/ou curtos e retos, galhos grossos, copas profundas e incidência de defeitos entre 20% e 60%); e 1,54% pouco ou nenhum valor de produção (fustes irregulares, galhos grossos e/ou finos, copas de qualquer tamanho e alta incidência de defeitos (> 60%).

- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que 48,57% dos indivíduos encontravam-se no grau fechado (copas que se tocam na ponta dos galhos); 40,00% no grau aberto (copas distanciadas entre si de modo que uma segunda copa possa ocupar o espaço); 6,15% no grau claro (copas distanciadas entre si de modo que uma segunda copa não possa ocupar todo o espaço)e 1,54% no grau espaçado (copas distanciadas de tal forma que são necessárias várias copas para ocupar o espaço).

- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que os povoamentos amostrados de Eucalyptus apresentavam, em média, 0,93% de árvores mortas, 3,39% de quebradas, 0,06% de porta-semente, 2,03% de árvores caídas, 4,05% de árvores com diâmetro abaixo do limite de medição (DAP = 5,0 cm), 3,59% de árvores com defeitos, 0,12% de árvores brasão, 14,73% de árvores oriundas de brotação, 2,25% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro a 1,3 m acima do solo), 1,05% de árvores inclinadas, 12,44 de touças 0,63% de árvores duplas, 1,40% de árvores bifurcadas acima do DAP, 0,24% de árvores com gomose, 8,61% de tocos, e 14,43% de falhas.

d) Análise estatística do Estrato Eucalyptus na Depressão Central
A partir das 65 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato do gênero Eucalyptus na Depressão Central, resultaram os seguintes estimadores:

Média aritmética 366,87 m³/ha
Variância 40.340,72 (m³/ha)²
Desvio padrão 200,85 m³/ha
Coeficiente de variação 54,75%
Variância da média 630,51 (m³/ha)²
Erro padrão 25,11 m³/ha

Erro de amostragem

absoluto
relativo

 

± 49,71 m³/ha
13,55%

Intervalo de confiança para a média IC [317,15 m³/ha £ x £ 416,59 m³/ha] = 95%
Total da população 16.561.612 m³
Intervalo de confiança para o total IC [14.317.102 m³ £ X £ 18.806.122 m³] = 95%

 

Florestas de Pinus
As florestas de Pinus da Região Fisiográfica da Depressão Central é composta pelas seguintes espécies: Pinus elliiottii, Pinus taeda, Pinus sp, sendo que recaíram nesta região 5 unidades amostrais.

a) Parâmetros dendrométricos
Os resultados dos parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas nas Florestas de Pinus da Depressão Central indicaram um diâmetro médio aritmético de 21,0 cm, variando entre 20,0 cm (Parcelas 2094 e 1932) e 22,0 cm (Parcelas 1926 e 2042); um diâmetro de área basal média (dg) de 21,3 cm e um diâmetro dominante (ddom) igual a 25,2 cm; e o coeficiente de variação dos diâmetros foi de 21,1%, variando entre 14,6% (Parcela 1932) e 27,1% (Parcela 2013).

A altura total média foi estimada em 18,2 m, variando entre 14,1 m (Parcela 2094) e 21,6 m (Parcela 2013); a altura dominante (hdom) foi de 20,0 m; e o coeficiente de variação das alturas foi de 6,2%, variando entre 3,9% (Parcela 2094) e 10,3% (Parcela 2013).

O número médio de árvores, considerando todos os indivíduos com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 1.000,0 árvores/ha, variando entre 500,0 árvores/ha (Parcela 2042) e 1.416,7 árvores/ha (Parcela 1926).

O índice de densidade populacional (IDP%) resultou em 17,0%, variando entre 12,1% (Parcela 2013) e 21,7% (Parcela 2094), sendo que em 3 parcelas (60,00%) o IDP apresentou valor < 16,0% o que caracteriza povoamentos em competição.

A área basal média resultou em 36,0 m²/ha, variando entre 19,3 m²/ha (Parcela 2042) e 58,0 m²/ha (Parcela 1926).

O volume total com casca médio foi estimado em 296,8 m³/ha, variando entre 159,7 m³/ha (Parcela 2042) e 485,6 m³/ha (Parcela 1926); o volume total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em 430,4 estéres/ha; e o volume total sem casca médio foi estimado em 247,2 m³/ha.

O incremento médio anual em volume foi estimado em 17,1 m³/ha/ano, variando entre 9,4 m³/ha/ano (Parcela 2042) e 22,1 m³/ha/ano (Parcela 1926).

b) Distribuição de volumes, área basal e freqüências por classes de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média dos povoamentos de Pinus amostrados na Depressão Central encontram-se de forma resumida, nas tabelas abaixo, por classe de diâmetro e de altura.

Classe DAP
(cm)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
5 - 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
0,00
0,36
6,26
65,68
118,82
74,59
21,57
9,57
0,00
0,00
0,00
0,00
296,85
0,00
0,12
2,11
22,13
40,03
25,13
7,27
3,22
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
10,00
63,33
346,67
380,00
156,66
33,33
10,00
0,00
0,00
0,00
0,00
999,99
0,00
1,00
6,33
34,67
38,00
15,67
3,33
1,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
0,06
0,86
8,41
14,49
8,73
2,45
1,05
0
0
0
0
36,05
0,00
0,17
2,39
23,33
40,19
24,22
6,80
2,91
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00

Verifica-se nestas Tabelas que o maior volume (118,82 m³/ha - 40,03%), a maior área basal (14,49 m²/ha - 40,19%) e o maior número de árvores (380,00 árvores/ha - 38,00%) estão contidos na classe de diâmetro 25 - 29,9 cm.

Na Tabela resumo por classe de altura a seguir, verifica-se que o maior volume (148,79 m³/ha - 50,12%) e a maior área basal (17,64 m²/ha - 49,93%) estão contidos na classe de altura 22,5 - 27,4 m; já o maior número de árvores (416,66 árvores/ha - 41,67%) está contido na classe 17,5 - 22,4 m.

Classe de Altura
(m)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
2,5 - 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
0,00
0,00
49,05
94,32
148,79
4,69
0,00
0,00
0,00
0,00
296,85
0,00
0,00
16,52
31,77
50,12
1,58
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
0,00
196,67
416,66
380,00
6,66
0,00
0,00
0,00
0,00
999,99
0,00
0,00
19,67
41,67
38,00
0,67
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
0,00
6,07
11,80
17,64
0,53
0,00
0,00
0,00
0,00
36,05
0,00
0,00
16,84
32,73
48,93
1,47
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00

c) Caracterização dos povoamentos
Os povoamentos de Pinus amostrados nesta região apresentavam as seguintes características:

- Classe Natural de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 40,00% dos povoamentos de Pinus amostrados encontram-se no estado denso (período compreendido entre o início do fechamento do coberto até o início dos desbastes); 20,00% no estado de desbaste (período entre o início dos desbastes até atingir o diâmetro objetivo) e 40,00% no estado de madeira (DAP > diâmetro objetivo).

- Qualidade dos povoamentos
A análise da qualidade dos povoamentos revelou os seguintes resultados:

Na análise da forma do fuste, verificou-se que 60,00% das árvores apresentavam fuste longo e reto; 20,00% apresentavam fuste médio e reto e 20,00% apresentavam fuste médio e irregular.

No que se refere aos dos galhos, verificou-se que 40,00% dos indivíduos amostrados apresentavam galhos grossos; 60,00% apresentavam galhos finos.

Em relação à copa, constatou-se que 80,00% das árvores apresentavam copa média e 20,00% copa curta.

Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que os povoamentos de Pinus amostrados apresentavam 100% de ataque de insetos.

- Classe de valor
E a classe de valor dos povoamentos de Pinus amostrados indicou que 40,00% apresentavam alto valor de produção (povoamentos com fustes longos e retos, galhos finos, copas curtas e árvores livres de defeitos); 40,00% apresentam médio valor de produção (povoamentos com fustes longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência de defeitos - até 20%) e 20,00% apresentam baixo valor de produção (fustes médios e irregulares, e/ou curtos e retos, galhos grossos, copas profundas e incidência de defeitos entre 20% e 60%);

- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que 20,00% dos indivíduos encontravam-se no grau denso; 40,00% no grau fechado; e 20,00% no grau aberto.

- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que os povoamentos amostrados de Pinus apresentavam, em média, 12,67% de árvores mortas, 0,33% de quebradas, 0,67% de árvores caídas, 0,67% de árvores com defeitos, 0,67% de árvores inclinadas, 2,33% de touças, 4,33% de árvores bifurcadas acima do DAP, 51,33% de tocos, 41,00% de falhas.

d) Análise estatística do Estrato Pinus na Depressão Central
A partir das 5 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato do gênero Pinus na Depressão Central, resultaram os seguintes estimadores:

Média aritmética 296,85 m³/ha
Variância 15.220,16 (m³/ha)²
Desvio padrão 123,37 m³/ha
Coeficiente de variação 41,56%
Variância da média 3.805,66 (m³/ha)²
Erro padrão ± 61,69 m³/ha

Erro de amostragem

absoluto
relativo

 

± 122,15 m³/ha
41,15%

Intervalo de confiança para a média IC [174,70 m³/ha £ x £ 419,00 m³/ha] = 95%
Total da população 2.847.385 m³
Intervalo de confiança para o total IC [1.675.722 m³ £ X £ 4.019.048 m³] = 95%

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