<<volta
Resultados
por Região Fisiográfica
Região
Fisográfica 1 - Litoral
Florestas
de Eucaliptus
As florestas de Eucalyptus da região fisiográfica
Litoral são compostas por várias espécies,
destacando-se o Eucalyptus grandis, Eucalyptus saligna, Eucalyptus
Alba, Eucalyptus sp. entre outras, sobre as quais recairam 20
unidades amostrais
a) Parâmetros
dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas
nas Florestas de Eucalyptus indicaram um diâmetro médio
aritmético de 18.5 cm, variando entre 12,cm (Parcela 2115)
e 36,0 cm (Parcela 2804); um diâmetro de área basal
média (dg) de 20,0 cm e um diâmetro dominante (ddom)
igual a 28,4 cm; e o coeficiente de variação dos diâmetros
foi estimado em 39,0%, variando entre 13,4% (Parcela 2113) e 61,8%
(Parcela 2110).
A altura total
média foi estimada em 18,9 m, variando entre 12,6 m (Parcela
2115) e 25,1 m (Parcela 2112); a altura dominante (hdom) foi de
26,2 m; e o coeficiente de variação das alturas foi
de 25,8 m, variando entre 8,4 m (Parcela 2113) e 35,5 m (Parcela
2122).
O número
médio de árvores, considerando todos os indivíduos
com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em
1.047,5 árvores/ha, variando entre 433,3 árvores/ha
(Parcela 2804) e 2.116,7 árvores/ha (Parcela 2118).
O índice
de densidade populacional (IDP%) resultou em 13,3%, variando entre
7,8% (Parcela 2122) e 25,9% (Parcela 2116), sendo que em 16 parcelas
(80,00%) o IDP apresentou valor inferior a 16,0% o que caracteriza
povoamentos cujos indivíduos crescem em competição;
em 2 parcelas (10% - povoamentos jovens) o IDP é superior
a 21%, ou seja, os indivíduos ainda não ocuparam todo
o espaço disponível; e em 2 parcelas (10%) os povoamentos
encontram-se com densidade ideal (16% = IDP =.21%).
A área
basal média resultou em 30,3 m²/ha, variando entre 10,3 m²/ha
(Parcela 2116) e 50,6 m²/ha (Parcela 2128).
O volume total
com casca médio foi estimado em 342,2 m³/ha, variando entre
108,8 m³/ha (Parcela 2116) e 609,9 m³/ha (Parcela 2804); o volume
total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em
496,2 estéres/ha; e o volume total sem casca médio
foi estimado em 292,9 m³/ha.
O incremento
médio anual em volume foi estimado em 31,3 m³/ha/ano, variando
entre 20,3 m³/ha/ano (Parcela 2804) e 41,9 m³/ha/ano (Parcela 2112).
b) Distribuição
de volumes, área basal e freqüências por classes
de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média
dos povoamentos de Eucalyptus amostrados no Litoral estão
apresentados no Anexo 5.2 e resumidos nas Tabelas abaixo, por classe
de diâmetro e de altura, onde constata-se que o maior volume
(68,78 m³/ha - 20,10%) e a maior área basal (6,61 m²/ha -
21,80%) estão contidos na classe de diâmetro 25 - 29,9
cm; já o maior número de árvores (251,67 árvores/ha
- 24,03%) está contido na classe 15 - 19,9 cm.
Classe
DAP
(cm)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
5
- 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
|
0,00
22,57
38,90
58,53
68,78
43,78
49,24
21,67
13,00
8,87
2,14
14,75
342,23
|
0,00
6,59
11,37
17,10
20,10
12,79
14,39
6,33
3,80
2,59
0,63
4,31
100,00
|
0,00
215,83
251,67
239,17
170,84
76,66
58,33
18,34
8,33
4,16
0,83
3,33
1047,49
|
0,00
20,60
24,03
22,83
16,31
7,32
5,57
1,75
0,80
0,40
0,08
0,32
100,00
|
0,00
0,91
3,09
5,61
6,61
4,31
4,62
1,97
1,16
0,72
0,17
1,15
30,32
|
0,00
3,00
10,19
18,50
21,80
14,22
15,24
6,50
3,83
2,37
0,56
3,79
100,00
|
Observa-se também
nesta tabela que os diâmetros dos povoamentos de Eucalyptus
atingiram 65 cm.
Na Tabela resumo
por classe de altura a seguir, verifica-se que o maior volume (100,98
m³/ha - 29,51%) e a maior área basal (10,01 m²/ha - 33,01%)
estão contidos na classe de altura 22,5 - 27,4 m; já
o maior número de árvores (285,00 árvores/ha
- 27,21%) está contido na classe 17,5 -22,4 m.
Classe
de Altura
(m)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
2,5
- 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
|
0,07
9,56
34,20
62,42
100,98
83,23
45,50
5,14
1,13
0,00
342,23
|
0,02
2,79
9,99
18,24
29,51
24,32
13,30
1,50
0,33
0,00
100,00
|
0,83
92,51
258,34
285,00
252,50
122,50
31,65
3,33
0,83
0,00
1047,49
|
0,08
8,83
24,66
27,21
24,11
11,69
3,02
0,32
0,08
0,00
100,00
|
0,00
0,34
2,61
6,18
10,01
7,32
3,44
0,34
0,07
0,00
30,32
|
0,00
1,12
8,61
20,38
33,01
24,14
11,35
1,13
0,23
0,00
100,00
|
c) Caracterização
dos povoamentos
Os povoamentos de eucalipto (Eucalyptus sp.) amostrados no
Litoral apresentavam as seguintes características:
- Classe Natural
de Idade
A classificação natural de idade dos povoamentos indicou
que 20,00% dos povoamentos de Eucalyptus amostrados encontram-se
no estado jovem (período entre a implantação
até o início do fechamento das copas); 30,00% no estado
denso (período compreendido entre o início do fechamento
do coberto até o início dos desbastes); 20,00% no
estado de desbaste (período entre o início dos desbastes
até atingir o diâmetro objetivo) e 30,00% no estado
de madeira (DAP médio maior que o diâmetro objetivo).
- Qualidade
dos povoamentos
A análise da qualidade dos povoamentos revelou os seguintes
resultados:
Na análise
da forma do fuste, verificou-se que 30,00% das árvores apresentavam
fuste longo e reto; 40,00% apresentavam fuste longo e irregular;
10,00% apresentavam fuste médio e reto; 10,00% apresentavam
fuste médio e irregular; 5,00% apresentavam fuste curto e
irregular; e 5,00% não foram classificados.
No que se refere
às características dos galhos, verificou-se que 20,00%
dos indivíduos amostrados apresentavam galhos grossos (diâmetro
na inserção = 5,0 cm); 75,00% apresentavam galhos
finos; e 5,00% não foram avaliados.
Em relação
à copa, constatou-se que 65,00% das árvores apresentavam
copa média; 30,00% copa curta; e 5,00% não foram avaliadas.
Com respeito
aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que os povoamentos
de Eucalyptus amostrados não apresentavam defeitos.
- Classe de
valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados
de Eucalyptus indicou que 5,00% apresentavam altíssimo valor
de produção (fustes longos e retos, desramados, copas
curtas e árvores livres de defeitos); 25,00% alto valor de
produção (povoamentos com fustes longos e retos, galhos
finos, copas curtas e árvores livres de defeitos); 55,00%
médio valor de produção (povoamentos com fustes
longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos,
galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência
de defeitos - até 20%); e 15,00% baixo valor de produção
(fustes médios e irregulares, e/ou curtos e retos, galhos
grossos, copas profundas e incidência de defeitos entre 20%
e 60%).
- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas
copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que
5,00% dos indivíduos encontravam-se no grau denso (copas
que se entrelaçam); 35,00% no grau fechado (copas que se
tocam na ponta dos galhos); 45,00% no grau aberto (copas distanciadas
entre si de modo que uma segunda copa possa ocupar o espaço)
e 10,00% no grau claro (copas distanciadas entre si de modo que
uma segunda copa não possa ocupar todo o espaço),
e 5,00% não foram avaliados.
- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que
os povoamentos amostrados de Eucalyptus apresentavam, em média,
0,24% de árvores mortas, 2,47% de quebradas, 0,80% de árvores
caídas, 2,23% de árvores com diâmetro abaixo
do limite de medição (DAP = 5,0 cm), 1,83% de árvores
com defeitos, 0,24% de árvores oriundas de brotação,
1,75% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro
a 1,3 m acima do solo), 0,80% de árvores inclinadas, 3,66%
de árvores formando touças, 1,59% de árvores
duplas, 0,88% de árvores bifurcadas acima do DAP, 0,40% de
árvores com gomose, 7,80% de tocos, 5,73% de árvores
desramadas e 22,91% de falhas.
d) Análise
estatística do Estrato Eucalyptus no Litoral
A partir das 20 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato
do gênero Eucalyptus na região fisiográfica
Litoral, resultaram os seguintes estimadores:
Média
aritmética |
342,24
m³/ha |
Variância |
18.602,23
(m³/ha)² |
Desvio
padrão |
136,39
m³/ha |
Coeficiente
de variação |
39,85% |
Variância
da média |
979,06
(m³/ha)² |
Erro
padrão |
±
31,29 m³/ha |
Erro de
amostragem
absoluto
relativo
|
±
61,94 m³/ha
18,10%
|
Intervalo
de confiança para a média |
IC [280,29 m³/ha £ x £
404,19 m³/ha] = 95% |
Total
da população |
543.648 m³ |
Intervalo
de confiança para o total |
IC [445.240 m³ £ X £
642.055 m³] = 95% |
Florestas
de Pinus
As florestas de Pinus da região fisiográfica Litoral
é composta apenas por Pinus elliiottii, sobre a qual
recairam 59 unidades amostrais.
a) Parâmetros dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas
nas Florestas de Pinus (Anexo 5.2) indicaram um diâmetro médio
aritmético de 18,9 cm, variando entre 11,0 cm (Parcela 2521)
e 27,0 cm (Parcela 2810); um diâmetro de área basal
média (dg) de 19,3 cm e um diâmetro dominante (ddom)
igual a 24,3 cm; e o coeficiente de variação dos diâmetros
foi de 24,4%, variando entre 11,5% (Parcela 2121) e 34,5% (Parcela
2104).
A altura total
média foi estimada em 16,9 m, variando entre 10,2 m (Parcela
2527) e 22,4 m (Parcela 2107); a altura dominante (hdom) foi de
19,4 m; e o coeficiente de variação das alturas foi
de 10,4%, variando entre 2,6% (Parcela 2514) e 42,3% (Parcela 2527).
O número
médio de árvores, considerando todos os indivíduos
com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em
1.537,6 árvores/ha, variando entre 450,0 árvores/ha
(Parcelas 2107) e 3.066,7 árvores/ha (Parcela 2527).
O índice
de densidade populacional (IDP%) resultou em 14,4%, variando entre
9,4% (Parcelas 2527 e 2528) e 22,3% (Parcela 2127). Sendo que em
40 parcelas (67,80%) o IDP apresentou valor inferior a 16%, caracterizando
parcelas onde os indivíduos estavam crescendo em competição.
A área
basal média resultou em 41,5 m²/ha, variando entre 20,1 m²/ha
(Parcela 2521) e 64,7 m²/ha (Parcela 2809).
O volume total
com casca médio foi estimado em 333,3 m³/ha, variando entre
131,4 m³/ha (Parcela 2104) e 549,7 m³/ha (Parcela 2809); o volume
total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em
483,2 estéres/ha; e o volume total sem casca médio
foi estimado em 275,3 m³/ha.
O incremento
médio anual em volume foi estimado em 18,4 m³/ha/ano, variando
entre 7,3 m³/ha/ano (Parcela 2104) e 32,5 m³/ha/ano (Parcela 2811).
b) Distribuição
de volumes, área basal e freqüências por classes
de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média
dos povoamentos de Pinus amostrados no Litoral encontram-se sumarizados
nas Tabelas abaixo, por classe de diâmetro e de altura.
Observa-se nestas tabelas, que o maior volume (118,44 m³/ha - 35,54%)
e a maior área basal (14,45 m²/ha - 34,82%) estão
contidos na classe de diâmetro 15 - 19,9 cm, já o maior
número de árvores (599,99 árvores/ha - 39,02%)
está contido na classe 20 - 24,9 cm.
Classe
DAP
(cm)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
5
- 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
|
0,00
3,22
31,72
112,73
118,44
50,21
14,18
2,42
0,35
0,00
0,00
0,00
333,27
|
0,00
0,97
9,52
33,83
35,54
15,07
4,25
0,73
0,11
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
96,05
333,91
599,99
380,22
104,24
20,34
2,54
0,28
0,00
0,00
0,00
1537,57
|
0,00
6,25
21,72
39,02
24,73
6,78
1,32
0,17
0,02
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
0,49
4,34
14,45
14,45
5,87
1,60
0,26
0,04
0,00
0,00
0,00
41,50
|
0,00
1,18
10,46
34,82
34,82
14,14
3,86
0,63
0,10
0,00
0,00
0,00
100,00
|
Observa-se também
que os diâmetros dos povoamentos de Pinus sp.atingiram 50
cm.
Na Tabela resumo por classe de altura a seguir, verifica-se que
o maior volume (185,74 m³/ha - 55,73%), maior área basal
(23,14 m²/ha - 55,76%) e o maior número de árvores
(796,90 árvores/ha - 51,83%) estão contidos na classe
de altura 17,5 - 22,4 m.
Classe
de Altura
(m)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
2,5
- 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
|
0,24
3,37
64,76
185,74
78,26
0,90
0,00
0,00
0,00
0,00
333,27
|
0,07
1,01
19,43
55,73
23,48
0,27
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
6,22
66,38
468,92
796,90
197,74
1,41
0,00
0,00
0,00
0,00
1537,57
|
0,40
4,32
30,50
51,83
12,86
0,09
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,04
0,48
8,46
23,14
9,28
0,10
0,00
0,00
0,00
0,00
41,50
|
0,10
1,16
20,39
55,76
22,36
0,24
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
c) Caracterização
dos povoamentos
Os povoamentos de Pinus amostrados no Litoral apresentavam as seguintes
características:
- Classe Natural
de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 5,08% dos
povoamentos de Pinus amostrados encontram-se no estado jovem (período
entre a implantação até o início do
fechamento das copas); 37,29% no estado denso (período compreendido
entre o início do fechamento do coberto até o início
dos desbastes); e 57,63% no estado de desbaste (período entre
o início dos desbastes até atingir o diâmetro
objetivo).
- Qualidade
dos povoamentos
A análise da qualidade dos povoamentos revelou os seguintes
resultados:
Na análise
da forma do fuste, verificou-se que 40,68% das árvores apresentavam
fuste longo e reto; 6,78% apresentavam fuste longo e irregular;
49,15% apresentavam fuste médio e reto e 3,39% apresentavam
fuste curto e reto.
No que se refere
às características dos galhos, verificou-se que 1,69%
dos indivíduos amostrados apresentavam galhos grossos (diâmetro
na inserção = 5,0 cm); 94,92% apresentavam galhos
finos e 3,39% apresentavam galhos desramados.
Em relação
à copa, constatou-se que 79,66% das árvores apresentavam
copa média e 20,34% copa curta.
Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram
que 1,69% dos indivíduos apresentavam ataque de insetos;
47,46% apresentavam ataque por fungos; 38,98% não apresentavam
defeitos aparentes; e 11,86% não foram avaliados.
- Classe de
valor
E a classe de valor dos povoamentos de Pinus amostrados indicou
que 32,2% apresentam alto valor de produção (povoamentos
com fustes longos e retos, galhos finos, copas curtas e árvores
livres de defeitos); 59,32% apresentam médio valor de produção
(povoamentos com fustes longos e irregulares e/ou médios
e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias
e baixa incidência de defeitos - até 20%); e 8,47%
apresentam baixo valor de produção (fustes médios
e irregulares, e/ou curtos e retos, galhos grossos, copas profundas
e incidência de defeitos entre 20% e 60%).
- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas
copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que
5,08% dos indivíduos encontravam-se no grau denso (copas
que se entrelaçam); 66,1% no grau fechado (copas que se tocam
na ponta dos galhos); 20,34% no grau aberto (copas distanciadas
entre si de modo que uma segunda copa possa ocupar o espaço)
e 1,69% no grau claro (copas distanciadas entre si de modo que uma
segunda copa não possa ocupar todo o espaço), e 6,78%
não foram avaliados.
- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que
os povoamentos amostrados de Pinus apresentavam, em média,
4,41% de árvores mortas 0,06% de quebradas , 0,68% de árvores
com diâmetro abaixo do limite de medição (DAP
= 5,0 cm), 2,63% de árvores com defeitos, 5,90% bifurcadas
acima do DAP, 16,06% de árvores resinadas, 8,08% de tocos,
12,20% de falhas e 0,02% sofreram ataque por vespas.
d) Análise
estatística do Estrato Pinus no Litoral
A partir das 59 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato
do gênero Pinus no Litoral, resultaram os seguintes estimadores:
Média
aritmética |
333,26
m³/ha |
Variância |
9.692,40
(m³/ha)² |
Desvio
padrão |
98,45 m³/ha |
Coeficiente
de variação |
29,54% |
Variância
da média |
167,18
(m³/ha)² |
Erro padrão |
±
12,93 m³/ha |
Erro de
amostragem
absoluto
relativo
|
±
25,59 m³/ha
7,68%
|
Intervalo
de confiança para a média |
IC [307,66
m³/ha £ x
£ 358,86 m³/ha] = 95% |
Total da
população |
= 17.761.958
m³ |
Intervalo
de confiança para o total |
IC [16.397.540
m³ £ X £
19.126.377 m³] = 95% |
<<volta
Região
Fisiográfica 2- Depressão Central
Florestas
de Acácia
Nas florestas plantadas de acácia (Acacia mearnsii)
da Região Fisiográfica - Depressão Central,
incidiram 5 unidades amostrais na estrutura de amostragem.
a) Parâmetros
dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas
nas Florestas de Acácia indicaram um diâmetro médio
aritmético de 11,2 cm, variando entre 7,0 cm (Parcela 2029)
e 14,0 cm (Parcela 2026); um diâmetro de área basal
média (dg) de 11,7 cm e um diâmetro dominante (ddom
- média dos diâmetros das árvores mais grossas)
igual a 16,2 cm; e o coeficiente de variação dos diâmetros
foi de 28,20%, variando entre 21,90% (Parcela 1927) e 36,3% (Parcela
2026).
A altura total
média foi estimada em 14,1 m, variando entre 9,6 m (Parcela
2029) e 16,8 m (Parcela 2026); a altura dominante (hdom - média
das alturas das árvores mais altas) foi de 18,7 m; e o coeficiente
de variação das alturas foi de 17,9%, variando entre
7,9% (Parcela 2029) e 26,9% (Parcela 2031).
O número
médio de árvores, considerando todos os indivíduos
com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em
1.720,0 árvores/ha, variando entre 1.100,0 árvores/ha
(Parcela 2026) e 2.133,3 árvores/ha (Parcela 1964).
O índice
de densidade populacional (IDP% - relação entre o
espaço médio por árvore e a altura dominante)
resultou em 13,8%, variando entre 10,6% (Parcela 2031) e 19,4% (Parcela
2029), sendo que em 4 parcelas (80,00%) o IDP esta situado abaixo
do índice de 16,0%, indicando que os indivíduos competiam
entre si por espaço e luz.
A área basal média resultou em 18,1 m²/ha, variando
entre 8,1 m²/ha (Parcela 2029) e 25,0 m²/ha (Parcela 2031).
O volume total
com casca médio foi estimado em 148,2 m³/ha, variando entre
97,2 m³/ha (Parcela 2029) e 205,4 m³/ha (Parcela 2031); o volume
total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em
215,0 estéres/ha; e o volume total sem casca médio
foi estimado em 126,4 m³/ha.
O incremento
médio anual em volume foi estimado em 20,4 m³/ha/ano, variando
entre 16,9 m³/ha/ano (Parcela 2026) e 25,0 m³/ha/ano (Parcela 1964).
b) Distribuição
de volumes, área basal e freqüências por classes
de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média
dos povoamentos de acácia amostrados nesta Região
Fisiográfica encontram-se resumidos, nas tabelas abaixo,
por classe de diâmetro e de altura.
Classe
DAP
(cm)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
5
- 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
|
0,00
33,29
56,40
37,41
17,31
3,84
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
148,25
|
0,00
22,46
38,04
25,23
11,68
2,59
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
733,33
716,66
213,32
50,00
6,67
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1719,98
|
0,00
42,64
41,67
12,40
2,91
0,39
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
3,15
8,11
4,67
1,8
0,35
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
18,08
|
0,00
17,42
44,86
25,83
9,96
1,94
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
Analisando-se
estas Tabelas constata-se que o maior volume (56,40 m³/ha - 38,04%)
e a maior área basal (7,67 m²/ha - 25.83%) estão contidos
na classe de diâmetro 20 - 24,9 cm; já o maior número
de árvores (733,33 árvores/ha - 42,64%) está
contido na classe 10 - 14,9 cm.
Observa-se também
que os diâmetros dos povoamentos de acácia não
ultrapassam 35 cm, devido ao ciclo natural da espécie, em
geral menor que 12 anos, e o ciclo comercial, em torno de 7 anos.
Na Tabela resumo
por classe de altura, verifica-se que o maior volume (60,84 m³/ha
- 41,04%) e a maior área basal (8,34 m²/ha - 46,13%) estão
contidos na classe de altura 17,5 - 22,4 m; já o maior número
de árvores (719,99 árvores/ha - 41,86%) está
contido na classe 12,5 - 17,4 m.
Observa-se também,
na tabela resumida da produção quantitativa por classe
de altura, que as alturas dos povoamentos de acácia amostrados
foram inferiores a 32,5 m.
Classe
de Altura
(m)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
2,5
- 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
|
0,00
16,01
39,96
60,84
30,91
0,53
0,00
0,00
0,00
0,00
148,25
|
0,00
10,80
26,95
41,04
20,85
0,36
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
356,67
719,99
533,32
106,67
3,33
0,00
0,00
0,00
0,00
1719,98
|
0,00
20,74
41,86
31,01
6,20
0,19
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
1,15
5,25
8,34
3,28
0,05
0,00
0,00
0,00
0,00
18,08
|
0,00
6,36
29,04
46,13
18,14
0,28
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
c) Caracterização
dos povoamentos
Os povoamentos de acácia-negra (Acacia mearnsii) amostrados
nesta Região Fisiográfica apresentavam as seguintes
características:
- Classe Natural
de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 25,00% encontram-se
no estado denso (período compreendido entre o início
do fechamento das copas até o início dos desbastes);
e 75,0% no estado de madeira (DAP médio maior que o diâmetro
objetivo).
- Qualidade
dos povoamentos
A qualidade dos povoamentos foi avaliada a partir da observação
da forma do fuste, dos galhos, da copa e dos defeitos.
Na análise
da forma do fuste, 75,0% apresentavam fuste longo e irregular; 25,00%
apresentavam fuste médio e reto.
No que se refere
a conformação dos galhos, verificou-se que 100,00%
dos indivíduos amostrados apresentavam galhos finos (diâmetro
< 5 cm).
Em relação
a análise das copas, constatou-se que 100,00% das árvores
apresentavam copa média.
Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram
que 33,33% dos indivíduos apresentavam ataque de insetos;
33,33% não apresentavam defeitos aparentes; e 33,33% não
foram avaliados.
- Classe de
valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados
de acácia indicou que 25,00% apresentavam alto valor de produção
(povoamentos com fustes longos e retos, galhos finos, copas curtas
e árvores livres de defeitos); 75,00% apresentavam médio
valor de produção (povoamentos com fustes longos e
irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos
finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência
de defeitos - até 20%).
- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas
copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que
75,00% no grau fechado (copas que se tocam na ponta dos galhos);
25,00% no grau aberto (copas distanciadas entre si de modo que uma
segunda copa possa ocupar o espaço).
- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que
os povoamentos amostrados de acácia apresentavam, em média,
12,56% de árvores mortas, 5,56% de árvores quebradas,
5,31% de árvores caídas, 8,70% de árvores com
diâmetro abaixo do limite de medição (DAP =
5,0 cm), 1,21% de árvores com defeitos, 0,48% de árvores
com brotação, 0,72% de árvores bifurcadas abaixo
do DAP (diâmetro a 1,3 m acima do solo), 1,21% de árvores
inclinadas, 2,42% de árvores com gomose, 1,93% de tocos e
0,97% de falhas.
d) Análise
estatística do Estrato Acácia na Depressão
Central
A partir das 5 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato
do gênero Acacia na Depressão Central, resultaram os
seguintes estimadores:
Média
aritmética |
148,24
m³/ha |
Variância |
1.7889,28
(m³/ha)² |
Desvio
padrão |
42,30 m³/ha |
Coeficiente
de variação |
28,53% |
Variância
da média |
447,32
(m³/ha)² |
Erro padrão |
21,15 m³/ha |
Erro de
amostragem
absoluto
relativo
|
28,25%
|
Intervalo
de confiança para a média |
IC [106,36
m³/ha £ x £
190,12 m³/ha] = 95% |
Total da
população |
60.022
m³ |
Intervalo
de confiança para o total |
IC [43.077
m³ £ X £
76.979 m³] = 95% |
Florestas
de Eucalyptus
As florestas de Eucalyptus da Região Fisiográfica
da Depressão Central são compostas pelas seguintes
espécies: o Eucalyptus grandis, Eucalyptus robusta, Eucalyptus
alba e, Eucalyptus sp. sobre as quais recaiu 65 unidades amostrais.
a) Parâmetros
dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas
nas Florestas de Eucalyptus indicaram um diâmetro médio
aritmético de 17,3 cm, variando entre 8,0 cm (Parcelas1920,
2032, 2061 e 2014) e 36,0 cm (Parcela 1202); um diâmetro de
área basal média (dg) de 18,5 cm e um diâmetro
dominante (ddom) igual a 26,6 cm; e o coeficiente de variação
dos diâmetros foi estimado em 36,7%, variando entre 15,1%
(Parcela 2015) e 60,5% (Parcela 2069).
A altura total
média foi estimada em 21,8 m, variando entre 8,3 m (Parcela
2032) e 39,6 m (Parcela 2081); a altura dominante (hdom) foi de
30,0 m; e o coeficiente de variação das alturas foi
de 25,4%, variando entre 4,7% (Parcela 2053) e 47,2% (Parcela 2069).
O número
médio de árvores, considerando todos os indivíduos
com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em
1.265,1 árvores/ha, variando entre 233,3 árvores/ha
(Parcela 2058) e 2.716,7 árvores/ha (Parcela 1920).
O índice
de densidade populacional (IDP%) resultou em 11,2%, variando entre
5,2% (Parcela 2044) e 34,9% (Parcela 2014), sendo que em apenas
4 parcelas (6,15%) o IDP apresentou valor = 16,0% o que caracteriza
povoamentos cujos indivíduos crescem sem competição.
A área
basal média resultou em 29,4 m²/ha, variando entre 3,5 m²/ha
(Parcela 2014) e 89,2 m²/ha (Parcela 1204).
O volume total
com casca médio foi estimado em 366,9 m³/ha, variando entre
17,3 m³/ha (Parcela 2014) e 1.200,2 m³/ha (Parcela 1204); o volume
total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em
532,0 estéres/ha; e o volume total sem casca médio
foi estimado em 310,6 m³/ha.
O incremento
médio anual em volume foi estimado em 27,2 m³/ha/ano, variando
entre 5,8 m³/ha/ano (Parcela 2014) e 52,7 m³/ha/ano (Parcela 2066).
b) Distribuição
de volumes, área basal e freqüências por classes
de diâmetro e altura
Os resultados
da produção quantitativa média dos povoamentos
de acácia amostrados na Depressão Central estão
apresentados no (Anexo 5.3) e resumidos nas Tabela abaixo, por classe
de diâmetro e de altura, onde constata-se que o maior volume
(88,23 m³/ha - 24,05) e a maior área basal (7,23 m²/ha -
24,60%) estão contidos na classe de diâmetro 25 - 29,9
cm; já o maior número de árvores (344,10 árvores/ha
- 26,41%) está contido na classe 15 - 19,9 cm.
Classe
DAP
(cm)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
5
- 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
|
0,02
22,25
46,01
65,01
88,23
68,98
34,60
11,94
5,71
4,53
2,46
17,15
366,89
|
0,01
6,06
12,54
17,72
24,05
18,80
9,43
3,25
1,56
1,23
0,67
4,67
100,00
|
2,31
354,36
334,10
242,06
188,97
94,35
31,55
8,21
3,35
2,05
1,03
2,82
1265,16
|
0,18
28,01
26,41
19,13
14,94
7,46
2,49
0,65
0,26
0,16
0,08
0,22
100,00
|
0,00
1,51
4,00
5,65
7,23
5,39
2,51
0,85
0,45
0,38
0,20
1,22
29,39
|
0,00
5,14
13,61
19,22
24,60
18,34
8,54
2,89
1,53
1,29
0,68
4,15
100,00
|
Observa-se
também na tabela acima que os diâmetros dos povoamentos
de Eucalyptus atingem 65 cm.
Na Tabela resumo por classe de altura a seguir, verifica-se que
o maior volume (88,48 m³/ha - 24,12%) e a maior área basal
(7,24 m²/ha - 24,63%) estão contidos na classe de altura
27,5 - 32,4 m; já o maior número de árvores
(263,85 árvores/ha - 20,86%) está contido na classe
22,5 - 27,4 m.
Classe
de Altura
(m)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
2,5
- 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
|
0,22
6,30
17,20
35,38
71,14
88,48
73,96
52,29
19,60
2,32
366,89
|
0,06
1,72
4,69
9,64
19,39
24,12
20,16
14,25
5,34
0,63
100,00
|
2,82
137,18
244,11
257,44
263,85
199,74
105,40
41,01
12,06
1,55
1265,16
|
0,22
10,84
19,29
20,35
20,86
15,79
8,33
3,24
0,95
0,12
100,00
|
0,01
0,43
1,57
3,37
6,23
7,24
5,58
3,62
1,21
0,13
29,39
|
0,03
1,46
5,34
11,47
21,20
24,63
18,99
12,33
4,12
0,44
100,00
|
c) Caracterização
dos povoamentos
Os povoamentos de eucalipto amostrados nesta região fisiográfica
apresentavam as seguintes características:
- Classe Natural
de Idade
A classificação natural de idade dos povoamentos indicou
que 16,92% dos povoamentos de Eucalyptus amostrados encontram-se
no estado jovem (período entre a implantação
até o início do fechamento das copas); 38,46% no estado
denso (período compreendido entre o início do fechamento
do coberto até o início dos desbastes); 30,77% no
estado de desbaste (período entre o início dos desbastes
até atingir o diâmetro objetivo) e 13,85% no estado
de madeira (DAP médio maior que o diâmetro objetivo).
- Qualidade
dos povoamentos
A análise da qualidade dos povoamentos revelou os seguintes
resultados:
Na análise
da forma do fuste, verificou-se que 58,46% das árvores apresentavam
fuste longo e reto; 13,85% apresentavam fuste longo e irregular;
15,38% apresentavam fuste médio e reto; 6.15% apresentavam
fuste médio e irregular; 4,62% apresentavam fuste curto e
reto e 1,54% apresentavam fuste curto e irregular.
No que se refere
às características dos galhos, verificou-se que 13,31%
dos indivíduos amostrados apresentavam galhos grossos (diâmetro
na inserção = 5,0 cm); 86,15% apresentavam galhos
finos e 1,54% apresentavam galhos desramados.
Em relação
à copa, constatou-se que 7,69% das árvores apresentavam
copa profunda; 49,23% copa média e 43,08% copa curta.
Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram
que os povoamentos de Eucalyptus amostrados não apresentavam
defeitos.
- Classe de
valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados
de Eucalyptus indicou que 7,69% apresentavam altíssimo valor
de produção (fustes longos e retos, desramados, copas
curtas e árvores livres de defeitos); 32,31% alto valor de
produção (povoamentos com fustes longos e retos, galhos
finos, copas curtas e árvores livres de defeitos); 49,23%
médio valor de produção (povoamentos com fustes
longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos,
galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência
de defeitos - até 20%); 9,23% baixo valor de produção
(fustes médios e irregulares, e/ou curtos e retos, galhos
grossos, copas profundas e incidência de defeitos entre 20%
e 60%); e 1,54% pouco ou nenhum valor de produção
(fustes irregulares, galhos grossos e/ou finos, copas de qualquer
tamanho e alta incidência de defeitos (> 60%).
- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas
copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que
48,57% dos indivíduos encontravam-se no grau fechado (copas
que se tocam na ponta dos galhos); 40,00% no grau aberto (copas
distanciadas entre si de modo que uma segunda copa possa ocupar
o espaço); 6,15% no grau claro (copas distanciadas entre
si de modo que uma segunda copa não possa ocupar todo o espaço)e
1,54% no grau espaçado (copas distanciadas de tal forma que
são necessárias várias copas para ocupar o
espaço).
- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que
os povoamentos amostrados de Eucalyptus apresentavam, em média,
0,93% de árvores mortas, 3,39% de quebradas, 0,06% de porta-semente,
2,03% de árvores caídas, 4,05% de árvores com
diâmetro abaixo do limite de medição (DAP =
5,0 cm), 3,59% de árvores com defeitos, 0,12% de árvores
brasão, 14,73% de árvores oriundas de brotação,
2,25% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro
a 1,3 m acima do solo), 1,05% de árvores inclinadas, 12,44
de touças 0,63% de árvores duplas, 1,40% de árvores
bifurcadas acima do DAP, 0,24% de árvores com gomose, 8,61%
de tocos, e 14,43% de falhas.
d) Análise
estatística do Estrato Eucalyptus na Depressão Central
A partir das 65 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato
do gênero Eucalyptus na Depressão Central, resultaram
os seguintes estimadores:
Média
aritmética |
366,87
m³/ha |
Variância |
40.340,72
(m³/ha)² |
Desvio
padrão |
200,85
m³/ha |
Coeficiente
de variação |
54,75% |
Variância
da média |
630,51
(m³/ha)² |
Erro padrão |
25,11 m³/ha |
Erro de
amostragem
absoluto
relativo
|
±
49,71 m³/ha
13,55%
|
Intervalo
de confiança para a média |
IC [317,15
m³/ha £ x £
416,59 m³/ha] = 95% |
Total da
população |
16.561.612
m³ |
Intervalo
de confiança para o total |
IC [14.317.102
m³ £ X £
18.806.122 m³] = 95% |
Florestas
de Pinus
As florestas de Pinus da Região Fisiográfica da Depressão
Central é composta pelas seguintes espécies: Pinus
elliiottii, Pinus taeda, Pinus sp, sendo que recaíram
nesta região 5 unidades amostrais.
a) Parâmetros
dendrométricos
Os resultados dos parâmetros dendrométricos das parcelas
amostradas nas Florestas de Pinus da Depressão Central indicaram
um diâmetro médio aritmético de 21,0 cm, variando
entre 20,0 cm (Parcelas 2094 e 1932) e 22,0 cm (Parcelas 1926 e
2042); um diâmetro de área basal média (dg)
de 21,3 cm e um diâmetro dominante (ddom) igual a 25,2 cm;
e o coeficiente de variação dos diâmetros foi
de 21,1%, variando entre 14,6% (Parcela 1932) e 27,1% (Parcela 2013).
A altura total
média foi estimada em 18,2 m, variando entre 14,1 m (Parcela
2094) e 21,6 m (Parcela 2013); a altura dominante (hdom) foi de
20,0 m; e o coeficiente de variação das alturas foi
de 6,2%, variando entre 3,9% (Parcela 2094) e 10,3% (Parcela 2013).
O número
médio de árvores, considerando todos os indivíduos
com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 1.000,0 árvores/ha,
variando entre 500,0 árvores/ha (Parcela 2042) e 1.416,7
árvores/ha (Parcela 1926).
O índice
de densidade populacional (IDP%) resultou em 17,0%, variando entre
12,1% (Parcela 2013) e 21,7% (Parcela 2094), sendo que em 3 parcelas
(60,00%) o IDP apresentou valor < 16,0% o que caracteriza povoamentos
em competição.
A área
basal média resultou em 36,0 m²/ha, variando entre 19,3 m²/ha
(Parcela 2042) e 58,0 m²/ha (Parcela 1926).
O volume total
com casca médio foi estimado em 296,8 m³/ha, variando entre
159,7 m³/ha (Parcela 2042) e 485,6 m³/ha (Parcela 1926); o volume
total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em
430,4 estéres/ha; e o volume total sem casca médio
foi estimado em 247,2 m³/ha.
O incremento
médio anual em volume foi estimado em 17,1 m³/ha/ano, variando
entre 9,4 m³/ha/ano (Parcela 2042) e 22,1 m³/ha/ano (Parcela 1926).
b) Distribuição
de volumes, área basal e freqüências por classes
de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média
dos povoamentos de Pinus amostrados na Depressão Central
encontram-se de forma resumida, nas tabelas abaixo, por classe de
diâmetro e de altura.
Classe
DAP
(cm)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
5
- 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
|
0,00
0,36
6,26
65,68
118,82
74,59
21,57
9,57
0,00
0,00
0,00
0,00
296,85
|
0,00
0,12
2,11
22,13
40,03
25,13
7,27
3,22
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
10,00
63,33
346,67
380,00
156,66
33,33
10,00
0,00
0,00
0,00
0,00
999,99
|
0,00
1,00
6,33
34,67
38,00
15,67
3,33
1,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
0,06
0,86
8,41
14,49
8,73
2,45
1,05
0
0
0
0
36,05
|
0,00
0,17
2,39
23,33
40,19
24,22
6,80
2,91
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
Verifica-se
nestas Tabelas que o maior volume (118,82 m³/ha - 40,03%), a maior
área basal (14,49 m²/ha - 40,19%) e o maior número
de árvores (380,00 árvores/ha - 38,00%) estão
contidos na classe de diâmetro 25 - 29,9 cm.
Na Tabela resumo
por classe de altura a seguir, verifica-se que o maior volume (148,79
m³/ha - 50,12%) e a maior área basal (17,64 m²/ha - 49,93%)
estão contidos na classe de altura 22,5 - 27,4 m; já
o maior número de árvores (416,66 árvores/ha
- 41,67%) está contido na classe 17,5 - 22,4 m.
Classe
de Altura
(m)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
2,5
- 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
|
0,00
0,00
49,05
94,32
148,79
4,69
0,00
0,00
0,00
0,00
296,85
|
0,00
0,00
16,52
31,77
50,12
1,58
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
0,00
196,67
416,66
380,00
6,66
0,00
0,00
0,00
0,00
999,99
|
0,00
0,00
19,67
41,67
38,00
0,67
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
0,00
6,07
11,80
17,64
0,53
0,00
0,00
0,00
0,00
36,05
|
0,00
0,00
16,84
32,73
48,93
1,47
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
c) Caracterização
dos povoamentos
Os povoamentos de Pinus amostrados nesta região apresentavam
as seguintes características:
- Classe Natural
de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 40,00% dos
povoamentos de Pinus amostrados encontram-se no estado denso (período
compreendido entre o início do fechamento do coberto até
o início dos desbastes); 20,00% no estado de desbaste (período
entre o início dos desbastes até atingir o diâmetro
objetivo) e 40,00% no estado de madeira (DAP > diâmetro
objetivo).
- Qualidade
dos povoamentos
A análise da qualidade dos povoamentos revelou os seguintes
resultados:
Na análise
da forma do fuste, verificou-se que 60,00% das árvores apresentavam
fuste longo e reto; 20,00% apresentavam fuste médio e reto
e 20,00% apresentavam fuste médio e irregular.
No que se refere
aos dos galhos, verificou-se que 40,00% dos indivíduos amostrados
apresentavam galhos grossos; 60,00% apresentavam galhos finos.
Em relação
à copa, constatou-se que 80,00% das árvores apresentavam
copa média e 20,00% copa curta.
Com respeito
aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que os povoamentos
de Pinus amostrados apresentavam 100% de ataque de insetos.
- Classe de
valor
E a classe de valor dos povoamentos de Pinus amostrados indicou
que 40,00% apresentavam alto valor de produção (povoamentos
com fustes longos e retos, galhos finos, copas curtas e árvores
livres de defeitos); 40,00% apresentam médio valor de produção
(povoamentos com fustes longos e irregulares e/ou médios
e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias
e baixa incidência de defeitos - até 20%) e 20,00%
apresentam baixo valor de produção (fustes médios
e irregulares, e/ou curtos e retos, galhos grossos, copas profundas
e incidência de defeitos entre 20% e 60%);
- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas
copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que
20,00% dos indivíduos encontravam-se no grau denso; 40,00%
no grau fechado; e 20,00% no grau aberto.
- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que
os povoamentos amostrados de Pinus apresentavam, em média,
12,67% de árvores mortas, 0,33% de quebradas, 0,67% de árvores
caídas, 0,67% de árvores com defeitos, 0,67% de árvores
inclinadas, 2,33% de touças, 4,33% de árvores bifurcadas
acima do DAP, 51,33% de tocos, 41,00% de falhas.
d) Análise
estatística do Estrato Pinus na Depressão Central
A partir das 5 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato
do gênero Pinus na Depressão Central, resultaram os
seguintes estimadores:
Média
aritmética |
296,85
m³/ha |
Variância |
15.220,16
(m³/ha)² |
Desvio
padrão |
123,37
m³/ha |
Coeficiente
de variação |
41,56% |
Variância
da média |
3.805,66
(m³/ha)² |
Erro
padrão |
±
61,69 m³/ha |
Erro de
amostragem
absoluto
relativo
|
±
122,15 m³/ha
41,15%
|
Intervalo
de confiança para a média |
IC [174,70 m³/ha £ x £
419,00 m³/ha] = 95% |
Total
da população |
2.847.385 m³ |
Intervalo
de confiança para o total |
IC [1.675.722 m³ £ X £
4.019.048 m³] = 95% |
<<volta
Região
Fisiográfica 3 - Encosta do Sudeste
Florestas
de Acácia
As florestas plantadas de acácia na região fisiográfica
Encosta do Sudeste pertencem a uma única espécie (Acacia
mearnsii), sobre a qual recaíram 02 unidades amostrais
na estrutura de amostragem.
a) Parâmetros
dendrométricos
Os resultados dos parâmetros dendrométricos das parcelas
amostradas nas Florestas de Acácia da Encosta do Sudeste
indicaram um diâmetro médio aritmético de 9,0
cm; um diâmetro de área basal média (dg) de
9,3 cm e um diâmetro dominante igual a 12,6 cm; e o coeficiente
de variação dos diâmetros foi de 26,8%, variando
entre 24,3% (Parcela 2502) e 29,3% (Parcela2503).
A altura total
média foi estimada em 11,6 m, variando entre 11,0 m (Parcela
2502) e 12,1 m (Parcela 2503); a altura dominante foi de 14,3 m;
e o coeficiente de variação das alturas foi de 13,9%,
variando entre 11,6% (Parcela 2502) e 16,3% (Parcela 2503).
O número
médio de árvores, considerando todos os indivíduos
com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 2.033,3 árvores/ha,
variando entre 1.750,0 árvores/ha (Parcela 2503) e 2.316,7
árvores/ha (Parcela 2502).
O índice
de densidade populacional (IDP%) resultou em 15,8%, variando entre
15,5% (Parcela 2503) e 16,0% (Parcela 2502), sendo que todas as
parcelas apresentaram IDP £ 16,0%,
indicando competição entre os indivíduos.
A área
basal média resultou em 13,5 m²/ha, variando entre 12,9 m²/ha
(Parcela 2503) e 14,2 m²/ha (Parcela 2502).
O volume total
com casca médio foi estimado em 116,1 m³/ha, variando entre
104,8 m³/ha (Parcela 2503) e 127,4 m³/ha (Parcela 2502); o volume
total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em
168,3 estéres/ha; e o volume total sem casca médio
foi estimado em 94,8 m³/ha.
O incremento
médio anual em volume foi estimado em 32,4 m³/ha/ano, variando
entre 30,0 m³/ha/ano (Parcela 2502) e 34,9 m³/ha/ano (Parcela 2503).
b) Distribuição
de volumes, área basal e freqüências por classes
de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média
dos povoamentos de acácia amostrados na Encosta do Sudeste
encontram-se sumarizados nas tabelas abaixo, por classe de diâmetro
e de altura.
Classe
DAP
(cm)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
5
- 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
|
0,00
57,84
57,09
1,14
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
116,07
|
0,00
49,83
49,19
0,98
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
1266,67
758,34
8,34
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2033,34
|
0,00
62,30
37,30
0,41
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
5,70
7,68
0,16
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
13,54
|
0,00
42,10
56,72
1,18
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
Observa-se nestas
tabelas que o maior volume (57,84m³/ha - 49,83%) e o maior número
de árvores (1266,67 árvores/ha - 62,30%) estão
contidos na classe de diâmetro 10 - 14,9 cm, já a maior
área basal (7,68 m²/ha - 56,72%) está contida na classe
de diâmetro 15 - 19,9 cm.
Na Tabela resumo
por classe de altura a seguir, verifica-se que o maior volume (94,50
m³/ha - 81,42%) e a maior área basal (11,69 m²/ha - 86,34%)
e o maior número de árvores (1.600,00 árvores/ha
- 78,69%) estão contidos na classe de altura 12,5 - 17,4
m.
Classe
de Altura
(m)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
2,5
- 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
|
0,00
16,29
94,50
5,28
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
116,07
|
0,00
14,03
81,42
4,55
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
383,34
1600,00
50,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2033,34
|
0,00
18,85
78,69
2,46
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
1,11
11,69
0,75
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
13,54
|
0,00
8,20
86,34
5,54
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
Observa-se também
nessas tabelas que os diâmetros dos povoamentos de acácia
não ultrapassavam 25 cm, devido ao ciclo natural da espécie,
em geral menor que 12 anos, e o ciclo comercial, em torno de 7 anos,
e que as alturas dos povoamentos de acácia amostrados foram
inferiores a 22,5 m.
c) Caracterização
dos povoamentos
Os povoamentos de acácia-negra (Acácia mearnsii)
amostrados nesta região fisiográfica apresentavam
as seguintes características:
- Classe Natural
de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 100,00% encontram-se
no estado denso (período compreendido entre o início
do fechamento das copas até o início dos desbastes).
- Qualidade
dos povoamentos
A qualidade dos povoamentos foi avaliada a partir da observação
da forma do fuste, dos galhos, da copa e dos defeitos.
Na análise
da forma do fuste, verificou-se que 50,00% das árvores apresentavam
fuste longo e reto e 50% na foram avaliadas.
No que se refere
a conformação dos galhos, verificou-se que 50,00%
dos indivíduos amostrados apresentavam galhos finos (diâmetro
< 5 cm) e 50,00% não foram avaliados.
Em relação
a análise das copas, constatou-se que 50,0% das árvores
apresentavam copa média e 50,00% não foram avaliadas.
Com respeito
aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que 50,00% dos
indivíduos não apresentavam defeitos aparentes e 50,00%
não foram avaliados.
- Classe de
valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados
de acácia indicou que 100,00% dos indivíduos apresentavam
médio valor de produção (povoamentos com fustes
longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos,
galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência
de defeitos - até 20%).
- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas
copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que
50,00% dos indivíduos encontravam-se no grau fechado (copas
que se tocam na ponta dos galhos) e 50,00% não foram avaliados.
- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que
os povoamentos amostrados de acácia-negra apresentavam, em
média, 0,82% de árvores mortas, 0,41% de árvores
inclinadas, 3,28% de árvores duplas, 0,41% de touças
e 2,87% de falhas.
d) Análise
estatística do Estrato Pinus na Encosta do Sudeste
A partir das 2 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato
do gênero Acacia na Encosta do Sudeste, resultaram os seguintes
estimadores:
Média
aritmética |
116,07
m³/ha |
Variância |
254,72
(m³/ha)2 |
Desvio
padrão |
15,96
m³/ha |
Coeficiente
de variação |
13,75% |
Variância
da média |
127,31
(m³/ha)² |
Erro
padrão |
±
11,28 m³/ha |
Erro de
amostragem
absoluto
relativo
|
±
31,61 m³/ha
27,23%
|
Intervalo
de confiança para a média |
IC [84,47 m³/ha £ x £
147,67 m³/ha] = 95% |
Total
da população |
105.739
m³ |
Intervalo
de confiança para o total |
IC [76.952 m³ £ X £
134.527 m³] = 95% |
Florestas
de Eucalyptus
As florestas de Eucalyptus da Encosta do Sudeste são compostas
apenas por Eucalyptus alba, sobre as quais recaíram 06 unidades
amostrais.
a) Parâmetros
dendrométricos
Os resultados dos parâmetros dendrométricos das parcelas
amostradas nas Florestas de Eucalyptus da Encosta do Sudeste indicaram
um diâmetro médio aritmético de 21,3 cm, variando
entre 15,0 cm (Parcelas 2507 e 2084) e 33,0 cm (Parcela 2702); um
diâmetro de área basal média (dg) de 22,8 cm
e um diâmetro dominante (ddom) igual a 31,0 cm; e o coeficiente
de variação dos diâmetros foi estimado em 35,5%,
variando entre 27,8% (Parcela 2507) e 41,4% (Parcela 2702).
A altura total
média foi estimada em 22,4 m, variando entre 14,2 m (Parcela
2507) e 29,8 m (Parcela 2702); a altura dominante (hdom) foi de
30,7 m; e o coeficiente de variação das alturas foi
de 24,3%, variando entre 14,6% (Parcela 2507) e 30,2% (Parcela 2702).
O número
médio de árvores, considerando todos os indivíduos
com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em
1.063,9 árvores/ha, variando entre 533,3 árvores/ha
(Parcela 2702) e 1.516,7 árvores/ha (Parcela 2085).
O índice
de densidade populacional (IDP%) resultou em 11,0%, variando entre
7,3% (Parcela 2085) e 16,6% (Parcela 2507), sendo que em 5 das 6
parcelas amostradas o IDP apresentou valores menores do que 16,0%
o que caracteriza povoamentos cujos indivíduos mantém
severa competição por espaço, nutrientes e
luz.
A área
basal média resultou em 37,9 m²/ha, variando entre 21,7 m²/ha
(Parcela 2107) e 54,4 m²/ha (Parcela 2702).
O volume total
com casca médio foi estimado em 478,8 m³/ha, variando entre
216,0 m³/ha (Parcela 2507) e 825,4 m³/ha (Parcela 2702); o volume
total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em
694,3 estéres/ha; e o volume total sem casca médio
foi estimado em 399,0 m³/ha.
O incremento
médio anual em volume foi estimado em 31,0 m³/ha/ano, variando
entre 20,7 m³/ha/ano (Parcela 2504) e 41,3 m³/ha/ano (Parcela 2702).
b) Distribuição
de volumes, área basal e freqüências por classes
de diâmetro e altura
A produção
quantitativa média dos povoamentos de eucalipto amostrados
na Encosta do Sudeste estão apresentados nas tabelas abaixo,
por classe de diâmetro e de altura.
Classe
DAP
(cm)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
5
- 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
|
0,00
13,04
50,86
62,36
81,86
53,61
45,00
41,34
72,82
12,16
19,64
26,14
478,83
|
0,00
2,72
10,62
13,02
17,10
11,20
9,40
8,63
15,21
2,54
4,10
5,46
100,00
|
0,00
111,12
311,12
236,12
191,66
86,11
47,23
27,79
36,12
5,56
5,56
5,56
1063,95
|
0,00
10,44
29,24
22,19
18,01
8,09
4,44
2,61
3,39
0,52
0,52
0,52
100,00
|
0,00
0,55
3,75
5,68
7,41
4,98
3,93
3,09
4,91
0,92
1,22
1,48
37,94
|
0,00
1,45
9,89
14,98
19,54
13,13
10,36
8,15
12,95
2,43
3,22
3,90
100,00
|
Observa-se nestas
tabelas que o maior volume (81,86 m³/ha - 17,10%) e a maior área
basal (7,41 m²/ha - 19,54%) estão contidos na classe de diâmetro
25 - 29,9 cm; já o maior número de árvores
(311,12 árvores/ha - 29,24%) está contido na classe
15 - 19,9 cm.
Observa-se também que os diâmetros dos povoamentos
de Eucalyptus atingem 65 cm.
Classe
de Altura
(m)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
2,5
- 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
|
0,44
2,77
24,63
52,48
86,88
100,45
111,63
78,28
21,27
0,00
478,83
|
0,09
0,58
5,14
10,96
18,14
20,98
23,31
16,35
4,44
0,00
100,00
|
2,78
19,45
175,01
258,35
275,00
172,23
116,67
38,90
5,56
0,00
1063,95
|
0,26
1,83
16,45
24,28
25,85
16,19
10,97
3,66
0,52
0,00
100,00
|
0,01
0,15
1,89
5,40
7,96
8,43
8,06
4,88
1,16
0,00
37,94
|
0,03
0,40
4,98
14,24
20,99
22,23
21,26
12,87
3,06
0,00
100,00
|
Na Tabela resumo
por classe de altura, verifica-se que o maior volume (111,63 m³/ha
- 23,31%) está contido na classe 32,5 - 37,4 m, a maior área
basal (8,43 m²/ha - 22,23%) estão contidos na classe de altura
27,5 - 32,4 m; já o maior número de árvores
(275,00 árvores/ha - 25,85%) está contido na classe
22,5 - 27,4 m.
c) Caracterização
dos povoamentos
Os povoamentos de eucalipto (Eucalyptus sp.) amostrados na Encosta
do Sudeste apresentavam as seguintes características:
- Classe Natural
de Idade
A classificação natural de idade dos povoamentos indicou
que 33,33% dos povoamentos de Eucalyptus amostrados encontram-se
no estado denso (período compreendido entre o início
do fechamento do coberto até o início dos desbastes);
16,67% no estado de desbaste (período entre o início
dos desbastes até atingir o diâmetro objetivo) e 50%
no estado de madeira (DAP médio maior que o diâmetro
objetivo).
- Qualidade
dos povoamentos
A análise da qualidade dos povoamentos revelou os seguintes
resultados:
Na análise
da forma do fuste, verificou-se que 50% das árvores apresentavam
fuste longo e reto; 16,67% apresentavam fuste longo e irregular;
16,67% apresentavam fuste médio e reto e 16,67% não
foram avaliados.
No que se refere
às características dos galhos, verificou-se que 16,67%
dos indivíduos amostrados apresentavam galhos grossos (diâmetro
na inserção = 5,0 cm); 50% apresentavam
galhos finos; e 33,33% não foram avaliados.
Em relação
à copa, constatou-se que 33,33% das árvores apresentavam
copa média; 50,00% copa curta; e 33,33% não foram
avaliadas.
Com respeito
aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que os povoamentos
de Eucalyptus amostrados não apresentavam defeitos.
- Classe de
valor
E a classe de valor dos povoamentos de Eucalyptus amostrados indicou
que 33,33% apresentam alto valor de produção (povoamentos
com fustes longos e retos, galhos finos, copas curtas e árvores
livres de defeitos); 66,66% apresentam médio valor de produção
(povoamentos com fustes longos e irregulares e/ou médios
e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias
e baixa incidência de defeitos - até 20%).
- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas
copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que
50% dos indivíduos encontravam-se no grau fechado (copas
que se tocam na ponta dos galhos); 16,67% no grau aberto (copas
distanciadas entre si de modo que uma segunda copa possa ocupar
o espaço); 16,67% no grau claro (copas distanciadas entre
si de modo que uma segunda copa não possa ocupar todo o espaço);
e 16,67% não foram avaliados.
- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que
os povoamentos amostrados de Eucalyptus apresentavam, em média,
2,35% de árvores mortas, 0,26% de árvores caídas,
5,48% de árvores com defeitos, 0,26% de árvores brasão,
14,10% de árvores oriundas de brotação, 1,57%
de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro a 1,3
m acima do solo), 3,92% de árvores inclinadas, 1,04% de árvores
duplas, 1,04% de árvores bifurcadas acima do DAP, 3,13% de
árvores com gomose, 10,18% de tocos, e 48,30% de falhas.
d) Análise
estatística do Estrato Eucalyptus na Encosta do Sudeste
A partir das 6 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato
do gênero Eucalyptus na Encosta do Sudeste, resultaram os
seguintes estimadores:
Média
aritmética |
478,80
m³/ha |
Variância |
41.758,92
(m³/ha)² |
Desvio
padrão |
204,35
m³/ha |
Coeficiente
de variação |
42,68% |
Variância
da média |
8.352,13
(m³/ha)² |
Erro
padrão |
±
91,39 m³/ha |
Erro de
amostragem
absoluto
relativo
|
±
180,94 m³/ha
37,79%
|
Intervalo
de confiança para a média |
IC [297,85 m³/ha £ x £
659,75 m³/ha] = 95% |
Total
da população |
1.306.645 m³ |
Intervalo
de confiança para o total |
IC [812.832 m³ £ X £
1.800.457 m³] = 95% |
Florestas
de Pinus
As florestas de Pinus da Encosta do Sudeste são compostas
por o Pinus elliiottii e Pinus sp., sobre as quais recaíram
02 unidades amostrais.
a) Parâmetros
dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas
nas Florestas de Pinus indicaram um diâmetro médio
aritmético de 17,5 cm, variando entre 15,0 cm (Parcela 2088)
e 20,0 cm (Parcela 2519); um diâmetro de área basal
média (dg) de 18,9 cm e um diâmetro dominante (ddom)
igual a 24,6 cm; e o coeficiente de variação dos diâmetros
foi de 38,1%, variando entre 25,7% (Parcela 2519) e 50,5% (Parcela
2088).
A altura total
média foi estimada em 16,5 m, variando entre 12,0 m (Parcela
2088) e 21,0 m (Parcela 2519); a altura dominante (hdom) foi de
21,4 m; e o coeficiente de variação das alturas foi
de 21,8%, variando entre 10,8% (Parcela 2519) e 32,8% (Parcela 2088).
O número
médio de árvores, considerando todos os indivíduos
com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em
1.183,4 árvores/ha, variando entre 616,7 árvores/ha
(Parcela 2519) e 1.750,00 árvores/ha (Parcela 2088).
O índice
de densidade populacional (IDP%) resultou em 14,7%, variando entre
12,6% (Parcela 2088) e 16,9% (Parcela 2519).
A área
basal média resultou em 29,8 m²/ha, variando entre 21,5 m²/ha
(Parcela 2519) e 38,0 m²/ha (Parcela2088).
O volume total
com casca médio foi estimado em 241,6 m³/ha, variando entre
176,6 m³/ha (Parcela 2519) e 306,6 m³/ha (Parcela 2088); o volume
total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em
350,3 estéres/ha; e o volume total sem casca médio
foi estimado em 200,5 m³/ha.
O incremento
médio anual em volume foi estimado em 10,6 m³/ha/ano, variando
entre 8,4 m³/ha/ano (Parcela 2519) e 12,8 m³/ha/ano (Parcela 2088).
b) Distribuição
de volumes, área basal e freqüências por classes
de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média
dos povoamentos de Pinus amostrados na Encosta do Sudeste estão
apresentados no Anexo 5.4 e resumidos nas Tabela abaixo, por classe
de diâmetro e de altura, onde constata-se que o maior volume
(84,97 m³/ha - 35,16%), a maior área basal (10,40 m²/ha -
34,96%) e o maior número de árvores (283,34 árvores/ha
- 23,94%) estão contidos na classe de diâmetro 25 -
29,9 cm.
Na Tabela resumo
por classe de altura a seguir, verifica-se que o maior volume (93,62
m³/ha - 38,74%),a maior área basal (11,92 m²/ha - 40,07%)
e o maior número de árvores (541,67 árvores/ha
- 45,77%) estão contidos na classe de altura 12,5 - 17,4
m.
Classe
DAP
(cm)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
5
- 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
|
0,00
4,98
23,30
41,74
84,97
57,22
29,43
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
241,64
|
0,00
2,06
9,64
17,27
35,16
23,68
12,18
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
258,34
258,34
225,00
283,34
116,67
41,66
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1183,35
|
0,00
21,83
21,83
19,01
23,94
9,86
3,52
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
0,79
3,20
5,36
10,40
6,68
3,32
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
29,75
|
0,00
2,66
10,76
18,02
34,96
22,45
11,16
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
Classe
de Altura
(m)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
2,5
- 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
|
0,190
3,840
93,620
64,500
79,390
0,000
0,100
0,000
0,000
0,000
241,640
|
0,08
1,59
38,74
26,69
32,85
0,00
0,04
0,00
0,00
0,00
100,00
|
16,67
208,34
541,67
175,01
233,33
0,00
8,33
0,00
0,00
0,00
1183,35
|
1,41
17,61
45,77
14,79
19,72
0,00
0,70
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,030
0,610
11,920
7,620
9,550
0,000
0,020
0,000
0,000
0,000
29,750
|
0,10
2,05
40,07
25,61
32,10
0,00
0,07
0,00
0,00
0,00
100,00
|
c) Caracterização
dos povoamentos
Os povoamentos de Pinus (Pinus sp.) amostrados nesta região
Fisiográfica apresentavam as seguintes características:
- Classe Natural
de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 100% dos povoamentos
de Pinus amostrados encontram-se no estado denso (período
compreendido entre o início do fechamento do coberto até
o início dos desbastes).
- Qualidade
dos povoamentos
A análise da qualidade dos povoamentos revelou os seguintes
resultados:
Na análise
da forma do fuste, verificou-se que 50,00% das árvores apresentavam
fuste médio e reto e 50,00% apresentavam fuste curto e reto.
No que se refere
às características dos galhos, verificou-se que 100,00%
dos indivíduos amostrados apresentavam galhos finos.
Em relação
à copa, constatou-se que 50,00% das árvores apresentavam
copa média e 50,00% copa curta.
Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram
que os povoamentos de Pinus amostrados apresentavam 100,00% de poluição.
- Classe de
valor
E a classe de valor dos povoamentos de Pinus amostrados indicou
que 50,0% apresentam médio valor de produção
(povoamentos com fustes longos e irregulares e/ou médios
e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias
e baixa incidência de defeitos - até 20%); e 50,00%
apresentam baixo valor de produção (fustes médios
e irregulares, e/ou curtos e retos, galhos grossos, copas profundas
e incidência de defeitos entre 20% e 60%).
- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas
copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que
100,00% dos indivíduos encontravam-se no grau fechado (copas
que se tocam na ponta dos galhos).
- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que
os povoamentos amostrados de Pinus apresentavam, em média,
11,27% de árvores mortas, 0,70% de quebradas, 7,75% de árvores
com diâmetro abaixo do limite de medição (DAP
= 5,0 cm), 0,70% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro
a 1,3 m acima do solo), e 19,01% de falhas.
d) Análise
estatística do Estrato Pinus na Encosta do Sudeste
A partir das 2 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato
do gênero Pinus na Encosta do Sudeste, resultaram os seguintes
estimadores:
Média
aritmética |
241,61
m³/ha |
Variância |
8.445,61
(m³/ha)² |
Desvio
padrão |
91,90
m³/ha |
Coeficiente
de variação |
38,04% |
Variância
da média |
14.223,70
(m³/ha)² |
Erro
padrão |
±
64,99 m³/ha |
Erro de
amostragem
absoluto
relativo
|
±
181,96 m³/ha
75,31%
|
Intervalo
de confiança para a média |
IC [59,65 m³/ha £ x £
423,57 m³/ha] = 95% |
Total
da população |
591.702 m³ |
Intervalo
de confiança para o total |
IC
[146.082 m³ £ X £
1.037.322 m³] = 95% |
<<volta
Região
Fisiográfica 4 - Serra do Sudeste
Florestas
de Acácia
As florestas plantadas de acácia na Serra do Sudeste pertencem
a uma única espécie (Acacia mearnsii), sobre a qual
recaíram 03 unidades amostrais na estrutura de amostragem
a) Parâmetros
dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas
nas Florestas de Acácia da Serra do Sudeste indicaram um
diâmetro médio aritmético de 11,7 cm, variando
entre 10,0cm (Parcela 2417) e 13,0 cm (Parcela 2435); um diâmetro
de área basal média (dg) de 12,2 cm e um diâmetro
dominante (ddom - média dos diâmetros das árvores
mais grossas) igual a 17,6 cm; e o coeficiente de variação
médio dos diâmetros foi de 33,3% ficando situado entre
28,0% (Parcela 2435) e 36,7% (Parcela 2071).
A altura total
média foi estimada em 14,1 m, variando entre 11,8 m (Parcela
2417) e 15,4 m (Parcela 2071); a altura dominante (hdom - média
das alturas das árvores mais altas) foi de 19,3 m; e o coeficiente
de variação das alturas ficou situado entre 12,5%
(Parcela 2417) e 27,3% (Parcela 2071).
O número
médio de árvores, considerando todos os indivíduos
com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em
1.655,6 árvores/ha, variando entre 1.566,7 árvores/ha
(Parcela 2435) e 1.700,0 árvores/ha (Parcelas 2071 e 2417).
O índice de densidade populacional (IDP% - relação
entre o espaço médio por árvore e a altura
dominante) resultou em 13,1%, variando entre 10,8% (Parcela 2071)
e 15,9% (Parcela 2417), sendo que todas as parcelas possuem o IDP
inferior a 16%, que indica povoamentos em estado de competição
entre os indivíduos.
A área
basal média resultou em 19,3 m²/ha, variando entre 14,2 m²/ha
(Parcela 2417) e 22,7 m²/ha (Parcela 2071).
O volume total
com casca médio foi estimado em 154,9 m³/ha, variando entre
113,1 m³/ha (Parcela 2417) e 187,3 m³/ha (Parcela 2071); o volume
total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em
224,6 estéres/ha, variando entre 164,0 estéres/ha
(Parcela 2417) e 238,3 estéres/ha (Parcela 2435); e o volume
total sem casca médio foi estimado em 132,1 m³/ha, variando
entre 92,8 m³/ha (Parcela 2417) e 161,6 m³/ha (Parcela 2071);
O incremento médio anual em volume foi estimado em 16,5 m³/ha/ano,
variando entre 12,5 m³/ha/ano (Parcela 2071) e 20,5 m³/ha/ano (Parcela
2435).
b) Distribuição
de volumes, área basal e freqüências por classes
de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média
dos povoamentos de acácia amostrados no Estado encontram-se
no Anexo 5.5 e resumidos nas Tabela abaixo, por classe de diâmetro
e de altura.
Analisando-se estas tabelas constata-se que o maior volume (65,33
m³/ha 42,18%) e a maior área basal (8,18 m²/ha - 42,34%)
estão contidos na classe de diâmetro 20 - 24,9 cm;
já o maior número de árvores (683,33 árvores/ha
- 41,28%) está contido na classe 10 - 14,9 cm.
Classe
DAP
(cm)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
5
- 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
|
0,00
30,76
49,16
65,33
9,64
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
154,89
|
0,00
19,86
31,74
42,18
6,22
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
683,33
583,33
361,10
27,78
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1655,54
|
0,00
41,28
35,24
21,81
1,68
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
3,15
6,98
8,18
1,01
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
19,32
|
0,00
16,30
36,13
42,34
5,23
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
Observa-se também
na tabela acima que os diâmetros dos povoamentos de acácia
não ultrapassam 30cm, devido ao ciclo natural da espécie,
em geral menor que 12 anos, e o ciclo comercial, em torno de 7 anos.
Na Tabela resumo
por classe de altura, verifica-se que o maior volume (70,33 m³/ha
- 45,41%) e a maior área basal (9,38 m²/ha - 48,55%) estão
contidos na classe de altura 17,5-22,4 m; já o maior número
de árvores (827,77 árvores/ha - 50,00%) está
contido na classe 12,5 - 17,4 m.
Classe
de Altura
(m)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
2,5
- 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
|
0,00
8,45
50,60
70,33
25,51
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
154,89
|
0,00
5,46
32,67
45,41
16,47
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
183,33
827,77
533,33
111,11
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1655,54
|
0,00
11,07
50,00
32,21
6,71
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
0,55
6,55
9,38
2,84
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
19,32
|
0,00
2,85
33,90
48,55
14,70
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
Observa-se também
na tabela resumida da produção quantitativa por classe
de altura, que as alturas dos povoamentos de acácia amostrados
foram inferiores a 27,5 m.
c) Caracterização
dos povoamentos
Os povoamentos de acácia-negra (Acácia mearnsii)
amostrados na Serra do Sudeste apresentavam as seguintes características:
- Qualidade
dos povoamentos
A qualidade dos povoamentos foi avaliada a partir da observação
da forma do fuste, dos galhos, da copa e dos defeitos.
A classe natural
de idade dos povoamentos indicou 33,33% encontram-se no estado denso
(período compreendido entre o início do fechamento
do coberto até o início dos desbastes), e 66,67% no
estado de madeira (DAP médio maior que o diâmetro objetivo).
Na análise
da forma do fuste, verificou-se que 33,33% das árvores apresentavam
fuste longo e irregular; 33,33% apresentavam fuste médio
e irregular e 33,33% apresentavam fuste curto e irregular.
No que se refere
a conformação dos galhos, verificou-se que 100,00%
dos indivíduos amostrados apresentavam galhos finos (diâmetro
< 5 cm).
Em relação
a análise das copas, constatou-se que 66,67% das árvores
apresentavam copa média e 33,33% apresentavam copa curta.
Com respeito
aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que 33,33% dos
indivíduos não apresentavam defeitos aparentes e 66,67%
não foram avaliados.
- Classe de
valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados
de acácia indicou que 66,67% apresentavam médio valor
de produção (povoamentos com fustes longos e irregulares
e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou
grossos, copas médias e baixa incidência de defeitos
- até 20%); e 33,33% apresentavam baixo valor de produção
(fustes médios e irregulares, e/ou curtos e retos, galhos
grossos, copas profundas e incidência de defeitos entre 20%
e 60%).
- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas
copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que
66,67% dos indivíduos encontravam-se no grau fechado (copas
que se tocam na ponta dos galhos) e 33,33% no grau aberto (copas
distanciadas entre si de modo que uma segunda copa possa ocupar
o espaço).
- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que
os povoamentos amostrados de acácia-negra apresentavam, em
média, 18,79% de árvores mortas, 3,36% de árvores
quebradas, 1,68% de árvores caídas, 18,12% de árvores
com diâmetro abaixo do limite de medição (DAP
= 5,0 cm), 2,01% de árvores com defeitos, 3,69% de árvores
com brotação, 2,68% de árvores bifurcadas abaixo
do DAP (diâmetro a 1,3 m acima do solo), 2,01% de árvores
inclinadas, 2,35% de árvores bifurcadas acima do DAP e 0,67%
de falhas.
d) Análise
estatística do Estrato Acácia na Serra do Sudeste
A partir das 3 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato
do gênero Acacia na Encosta do Sudeste, resultaram os seguintes
estimadores:
Média
aritmética |
154,89
m³/ha |
Variância |
1.443,24
(m³/ha)² |
Desvio
padrão |
37,99
m³/ha |
Coeficiente
de variação |
24,53% |
Variância
da média |
721,46
(m³/ha)² |
Erro
padrão |
±
26,86 m³/ha |
Erro de
amostragem
absoluto
relativo
|
±
53,19 m³/ha
34,34%
|
Intervalo
de confiança para a média |
IC
[101,71 m³/ha £ x £
208,07 m³/ha] = 95% |
Total
da população |
600.663 m³ |
Intervalo
de confiança para o total |
IC
[394.431 m³ £ X £
806.895 m³] = 95% |
Floresta
de Eucalyptus
As florestas de Eucalyptus da Serra do Sudeste são compostas
pelas seguintes espécies: Eucalyptus saligna e Eucalyptus
sp., possuindo 11 unidades amostrais.
a) Parâmetros
dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas
nas Florestas de Eucalyptus indicaram um diâmetro médio
aritmético de 19,4 cm, variando entre 10,0 cm (Parcela 2075)
e 40,0 cm (Parcela 2080); um diâmetro de área basal
média (dg) de 20,4 cm e um diâmetro dominante médio
(ddom) igual a 27,0 cm; e o coeficiente de variação
médio de 33,1%, variando entre 6,2% (Parcela 2083) e 49,3%
(Parcela 1933).
A altura total
média foi estimada em 22,8 m, variando entre 12,8 m (Parcela
2075) e 39,1 m (Parcela 2080); a altura dominante média (hdom)
foi de 29,2 m; e o coeficiente de variação das alturas
ficou situado entre 7,8% (Parcela 2080) e 32,3% (Parcela 1944).
O número
médio de árvores, considerando todos os indivíduos
com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em
1.133,3 árvores/ha, variando entre 133,3 árvores/ha
(Parcela 2080) e 2.416,7 árvores/ha (Parcela 1944).
O índice
de densidade populacional (IDP%) resultou em 12,5%, variando entre
7,5% (Parcela 2078) e 21,4% (Parcela 2080).
A área
basal média resultou em 27,8 m²/ha, variando entre 9,7 m²/ha
(Parcela 2075) e 48,8 m²/ha (Parcela 2078).
O volume total
com casca médio foi estimado em 323,7 m³/ha, variando entre
65,2 m³/ha (Parcela 2075) e 652,4 m³/ha (Parcela 2078); o volume
total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em
469,4 estéres/ha, variando entre 94,6 estéres/ha (Parcela
2075) e 945,9 estéres/ha (Parcela 2078); e o volume total
sem casca médio foi estimado em 276 m³/ha, variando entre
52,1 m³/ha (Parcela 2075) e 562,7 m³/ha (Parcela 2078).
O incremento médio anual em volume foi estimado em 26,6 m³/ha/ano,
variando entre 13,1 m³/ha/ano (Parcela 2075) e 40,8 m³/ha/ano (Parcela
2078).
b) Distribuição
de volumes, área basal e freqüências por classes
de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média
dos povoamentos de Eucalyptus amostrados na Serra do Sudeste encontram-se
resumidos nas tabelas abaixo, por classe de diâmetro e de
altura.
Classe
DAP
(cm)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
5
- 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
|
0,00
16,81
34,93
68,83
86,79
39,78
40,34
19,49
12,75
3,98
0,00
0,00
323,70
|
0,00
5,19
10,79
21,26
26,81
12,29
12,46
6,02
3,94
1,23
0,00
0,00
100,00
|
0,00
281,81
263,63
265,16
201,52
60,61
39,40
13,64
6,06
1,52
0,00
0,00
1133,35
|
0,00
24,87
23,26
23,40
17,78
5,35
3,48
1,20
0,53
0,13
0,00
0,00
100,00
|
0,00
1,25
3,23
6,39
7,75
3,48
3,20
1,42
0,86
0,27
0,00
0,00
27,85
|
0,00
4,49
11,60
22,94
27,83
12,50
11,49
5,10
3,09
0,97
0,00
0,00
100,00
|
Observa-se nesta
tabela, que o maior volume (86,79 m³/ha - 26,81%) e a maior área
basal (7,75 m²/ha - 27,83%) estão contidos na classe de diâmetro
25 - 29,9 cm; já o maior número de árvores
(281,81 árvores/ha - 24,87%) está contido na classe
10 - 14,9 cm.
Na Tabela resumo por classe de altura, verifica-se que o maior volume
(98,4 m³/ha - 30,57%) e a maior área basal (9,36 m²/ha -
33,61%) estão contidos na classe de altura 22,5-27,4 m; já
o maior número de árvores (319,70 árvores/ha
- 28,21%) está contido na classe 12,5 - 17,4 m.
Classe
de Altura
(m)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
2,5
- 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
|
0,00
5,24
14,91
36,38
98,94
80,04
37,46
38,96
11,77
0,00
323,70
|
0,00
1,62
4,61
11,24
30,57
24,73
11,57
12,04
3,64
0,00
100,00
|
0,00
95,45
234,85
231,82
319,70
171,21
45,46
28,80
6,06
0,00
1133,35
|
0,00
8,42
20,72
20,45
28,21
15,11
4,01
2,54
0,53
0,00
100,00
|
0,00
0,26
1,58
3,61
9,36
6,75
2,86
2,68
0,75
0,00
27,85
|
0,00
0,93
5,67
12,96
33,61
24,24
10,27
9,63
2,69
0,00
100,00
|
Observa-se também
que os diâmetros dos povoamentos de Eucalyptus não
ultrapassam 55 cm e que as alturas não ultrapassam 47,5 m.
c) Caracterização
dos povoamentos
Os povoamentos de eucalipto amostrados na Serra do Sudeste apresentavam
as seguintes características:
- Qualidade
dos povoamentos
A qualidade dos povoamentos foi avaliada a partir da observação
da forma do fuste, dos galhos, da copa e dos defeitos.
A classe natural
de idade dos povoamentos indicou que 18,18% dos povoamentos de Eucalyptus
amostrados encontram-se no estado jovem (período entre a
implantação até o início do fechamento
das copas); 45,45% no estado denso (período compreendido
entre o início do fechamento do coberto até o início
dos desbastes); 18,18% no estado de desbaste (período entre
o início dos desbastes até atingir o diâmetro
objetivo) e 18,18% no estado de madeira (DAP médio maior
que o diâmetro objetivo).
Na análise
da forma do fuste, verificou-se que 54.55% das árvores apresentavam
fuste longo e reto; 27,27% apresentavam fuste longo e irregular
e 18,18% apresentava fuste médio e irregular e 45,83% apresentavam
fuste longo e reto.
No que se refere
a conformação dos galhos, verificou-se que dos indivíduos
amostrados apresentavam 81,82% galhos finos (diametros < 5 cm);
. 9,09% galhos grossos; e 9,09% galhos desramados.
Em relação
a análise das copas, constatou-se que 45,45% das árvores
apresentavam copa média, e 36,36% apresentavam copa curta
e 18,18% apresentavam copas profundas.
- Classe de
valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados
de eucalipto indicou que 18,18% apresentavam altíssimo valor
de produção (fustes longos e retos, desramados, copas
curtas e árvores livres de defeitos), 27,27% apresentavam
alto valor de produção (fustes longos e retos, desramados,
copas curtas e árvores livres de defeitos), 45,45% apresentavam
médio valor de produção (povoamentos com fustes
longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos,
galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência
de defeitos - até 20%); e 9,09% apresentavam baixo valor
de produção (fustes médios e irregulares, e/ou
curtos e retos, galhos grossos, copas profundas e incidência
de defeitos entre 20% e 60%).
- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas
copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que
72,73% dos indivíduos encontravam-se no grau fechado (copas
que se tocam na ponta dos galhos), 9,09% no grau aberto (copas distanciadas
entre si de modo que uma segunda copa possa ocupar o espaço),
no 9,09% no grau claro (copas distanciadas entre si de modo que
uma segunda copa não possa ocupar todo o espaço) e
9,09% no grau espaçado (copas distanciadas de tal forma que
são necessárias várias copas para ocupar o
espaço).
- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que
os povoamentos amostrados de eucalipto apresentavam, em média,
2,27% de árvores mortas, 1,07% de árvores quebradas,
0,13% de porta-sementes, 0,94% de árvores caídas,
16,58% de árvores com diâmetro abaixo do limite de
medição (DAP = 5,0 cm), 7,75% de árvores com
defeitos, 11,10% de árvores com brotação, 0,80%
de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro a 1,3
m acima do solo), 0,27% de árvores inclinadas, 3,34% de árvores
bifurcadas acima do DAP , 0,53% de tocos, 8,07 de árvores
desramadas, 14,04% de touça, 0,27 % de árvores duplas,
0,13% de árvores com gomose e 2,27% de falhas.
d) Análise
estatística do Estrato Eucalyptus na Serra do Sudeste
A partir das 11 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato
do gênero Eucalyptus na Serra do Sudeste, resultaram os seguintes
estimadores:
Média
aritmética |
323,69
m³/ha |
Variância |
23.363,12
(m³/ha)² |
Desvio
padrão |
152,85
m³/ha |
Coeficiente
de variação |
47,22% |
Variância
da média |
2.336,76
(m³/ha)² |
Erro
padrão |
±
48,34 m³/ha |
Erro de
amostragem
absoluto
relativo
|
±
95,72 m³/ha
29,57%
|
Intervalo
de confiança para a média |
IC
[227,98 m³/ha £ x £
419,40 m³/ha] = 95% |
Total
da população |
3.692.331 m³ |
Intervalo
de confiança para o total |
IC
[2.600.567 m³ £ X
£ 4.784.095 m³] = 95% |
Florestas
de Pinus
As florestas de Pinus da Região da Serra do Sudeste são
compostas por espécies de Pinus taeda; Pinus elliotti e Pinus
sp. sobre as quais incidiram 37 unidades amostrais.
a) Parâmetros
dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas
nas Florestas de Pinus (Anexo 5.5), indicaram um diâmetro
médio aritmético de 20,9 cm, variando entre 9,0 cm
(Parcela 1942) e 27,00 cm (Parcela 2425); um diâmetro de área
basal média (dg) de 21,3 cm e um diâmetro dominante
(ddom) igual a 25,4 cm; e o coeficiente de variação
dos diâmetros ficou situado entre 9,0% (Parcela 2427) e 30,6%
(Parcela 2425).
A altura total
média foi estimada em 18,3 m, variando entre 7,5 m (Parcela
1942) e 25,5 m (Parcela 24,06); a altura dominante (hdom) foi de
8,4 m; e o coeficiente de variação das alturas ficou
situado entre 3,4% (Parcela 1935) e 15,3% (Parcela 2077).
O número
médio de árvores, considerando todos os indivíduos
com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em
1159 árvores/ha, variando entre 416,00 árvores/ha
(Parcela 2415) e 3467 árvores/ha (Parcelas 1942).
O índice
de densidade populacional (IDP%) resultou em 16%, variando entre
11,2% (Parcelas 1947 e 2420) e 27,4% (Parcela 1934), sendo que em
23 parcelas (62,16%) o IDP apresentou valor inferior ou igual a
16,0% o que caracteriza povoamentos cujos indivíduos crescem
em competição.
A área
basal média resultou em 37,4 m²/ha, variando entre 15,00
m²/ha (Parcela 2077) e 58,9 m²/ha (Parcela 2426).
O volume total
com casca médio foi estimado em 305,7 m³/ha, variando entre
97,1 m³/ha (Parcela 1942) e 438,4 m³/ha (Parcela 1957); o volume
total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em
443,2 estéres/ha, variando entre 140,8 estéres/ha
(Parcela 1942) e 695,9 estéres/ha (Parcela 2426); e o volume
total sem casca médio foi estimado em 254,6 m³/ha, variando
entre 84,7 m³/ha (Parcela 1942) e 369,00 m³/ha (Parcela 1957).
O incremento
médio anual em volume foi estimado em 19,3 m³/ha/ano, variando
entre 7,0 m³/ha/ano (Parcela 2415) e 34,3m³/ha/ano (Parcela 2426).
b) Distribuição
de volumes, área basal e freqüências por classes
de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média
dos povoamentos de Pinus amostrados na Serra do Sudeste encontram-se
resumidos nas tabelas apresentadas a seguir, por classe de diâmetro
e de altura.
Classe
DAP
(cm)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
5
- 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
|
0,00
2,30
15,28
59,76
124,29
72,55
20,86
9,34
1,16
0,00
0,00
0,00
305,54
|
0,00
0,75
5,00
19,55
40,67
23,74
6,83
3,06
0,38
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
91,89
172,97
306,75
397,30
149,55
29,73
9,46
0,90
0,00
0,00
0,00
1158,55
|
0,00
7,93
14,93
26,48
34,29
12,91
2,57
0,82
0,08
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
0,46
2,17
7,64
15,16
8,48
2,36
1,02
0,12
0,00
0,00
0,00
37,41
|
0,00
1,23
5,80
20,42
40,52
22,67
6,31
2,73
0,32
0,00
0,00
0,00
100,00
|
Analisando-se
estas tabelas, constata-se que o maior volume (124.29 m³/ha - 40,67%)
e a maior área basal (15,16 m²/ha - 40,52%), o maior número
de árvores (397,30 árvores/ha - 34,29%) estão
contidos na classe de diâmetro 25 - 29,9 cm.
Constata-se
também, que os diâmetros dos povoamentos de Pinus não
ultrapassam 50 cm.
Na Tabela resumo
por classe de altura, verifica-se que o maior volume (148,84 m³/ha
- 48,70%), a maior área basal (18,32 m²/ha - 48,97%) e o
maior número de árvores (562,16 árvores/ha
- 48,52%) estão contidos na classe 17,5 - 22,4 m.
Classe
de Altura
(m)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
2,5
- 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
|
0,00
7,03
26,81
148,84
95,13
27,55
0,27
0,00
0,00
0,00
305,63
|
0,00
2,30
8,77
48,70
31,13
9,01
0,09
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
136,03
161,71
562,16
251,35
46,85
0,45
0,00
0,00
0,00
1158,55
|
0,00
11,74
13,96
48,52
21,70
4,04
0,04
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
1,18
3,43
18,32
11,32
3,14
0,03
0,00
0,00
0,00
37,42
|
0,00
3,15
9,17
48,97
30,26
8,39
0,08
0,00
0,00
0,00
100,00
|
Verifica-se
também, que as alturas dos povoamentos de Pinus amostrados
foram inferiores a 37,4 m.
c) Caracterização
dos povoamentos
Os povoamentos de Pinus amostrados na Serra do Sudeste apresentavam
as seguintes características:
- Qualidade
dos povoamentos
A qualidade dos povoamentos foi avaliada a partir da observação
da forma do fuste, dos galhos, da copa e dos defeitos.
A classe natural
de idade dos povoamentos indicou que 5,41% dos povoamentos de Pinus
amostrados encontram-se no estado jovem (período entre a
implantação até o início do fechamento
das copas); 13,51% no estado denso (período compreendido
entre o início do fechamento do coberto até o início
dos desbastes); 32,43% no estado de desbaste (período entre
o início dos desbastes até atingir o diâmetro
objetivo) e 48,65% no estado de madeira (DAP médio maior
que o diâmetro objetivo).
Na análise
da forma do fuste, verificou-se que 2,7% das árvores apresentavam
fuste longo e irregular; 40,54% apresentavam fuste médio
e reto e 13,51% apresentavam fuste curto e reto e 43,24% apresentavam
fuste longo e reto.
No que se refere
a conformação dos galhos, verificou-se que 72,97%
dos indivíduos amostrados apresentavam galhos finos (diâmetro
< 5 cm), 21,62% apresentavam galhos grossos e 5,41% galhos desramados.
Em relação
a análise das copas, constatou-se que 48,65% das árvores
apresentavam copa média, e 48,65% apresentavam copa curta
e 5,41% apresentavam copas profundas.
Com respeito
aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que 41,67% dos
defeitos não foram avaliados, 8,33% com defeitos causados
por insetos e 50% dos indivíduos não apresentavam
defeitos aparentes.
- Classe de
valor
E a classe de valor dos povoamentos de Pinus amostrados indicou
que 2,7% apresentam altíssimo valor de produção
(fustes longos e retos, desramados, copas curtas e árvores
livres de defeitos); 40,54% apresentam alto valor de produção
(povoamentos com fustes longos e retos, galhos finos, copas curtas
e árvores livres de defeitos); 48,65% apresentam médio
valor de produção (povoamentos com fustes longos e
irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos
finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência
de defeitos - até 20%) e 8,11% apresentam baixo valor de
produção (fustes médios e irregulares, e/ou
curtos e retos, galhos grossos, copas profundas e incidência
de defeitos entre 20% e 60%.
- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas
copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que
37,84% dos indivíduos encontravam-se no grau fechado (copas
que se tocam na ponta dos galhos), 16.22% no grau aberto (copas
distanciadas entre si de modo que uma segunda copa possa ocupar
o espaço), no 16,22% grau claro (copas distanciadas entre
si de modo que uma segunda copa não possa ocupar todo o espaço),
16,22% no grau espaçado (copas distanciadas de tal forma
que são necessárias várias copas para ocupar
o espaço), 2,7% no grau denso ( copas que se entrelaçam)
e 10,81% não foram avaliado.
- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que
os povoamentos amostrados de Pinus apresentavam, em média,
3,89% de árvores mortas, 0,86% de árvores quebradas,
1,05% de árvores caídas, 1,05% de árvores com
diâmetro abaixo do limite de medição (DAP =
5,0 cm), 2,33% de árvores com defeitos, 1,67% de árvores
com brotação, 0,19% de árvores bifurcadas abaixo
do DAP (diâmetro a 1,3 m acima do solo), 7,35% árvores
bifurcadas acima do DAP, 0,66% de árvores inclinadas, 0,04%
de árvores com vespa, 20,14% de árvores duplas, 10,42%
de árvores desramadas e 5,29% de falhas.
d) Análise
estatística do Estrato Pinus na Serra do Sudeste
A partir das 37 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato
do gênero Pinus na Serra do Sudeste, resultaram os seguintes
estimadores:
Média
aritmética |
305,66
m³/ha |
Variância |
9.816,85
(m³/ha)² |
Desvio
padrão |
99,08
m³/ha |
Coeficiente
de variação |
32,42% |
Variância
da média |
272,58
(m³/ha)² |
Erro
padrão |
±16,51
m³/ha |
Erro de
amostragem
absoluto
relativo
|
±
32,67 m³/ha
10,69%
|
Intervalo
de confiança para a média |
IC
[272,97 m³/ha £ x £ 338,35 m³/ha] = 95% |
Total
da população |
11.954.363 m³ |
Intervalo
de confiança para o total |
IC
[10.675.857 m³ £ X £ 13.232.869 m³] = 95% |
<<volta
Região
Fisiográfica 5 - Campanha
Florestas
de Eucalyptus
As florestas de Eucalyptus desta região são composta
por, Eucalyptus Alba e Eucalyptus sp.
a) Parâmetros
dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas
nas Florestas de Eucalyptus (Anexo 5.6) indicaram um diâmetro
médio aritmético de 21,4 cm, variando entre 7,0 cm
(Parcela 1206) e 76,0 cm (Parcela 2301); um diâmetro de área
basal média (dg) de 22,9 cm e um diâmetro dominante
(ddom) igual a 28,1 cm; e o coeficiente de variação
dos diâmetros foi estimado em 38,9%, variando entre 18,3%
(Parcela 1206) e 60,7% (Parcela 1911).
A altura total
média foi estimada em 19,6 m, variando entre 8,7 m (Parcela
1963) e 40,5 m (Parcela 2301); a altura dominante (hdom) foi de
25,5 m; e o coeficiente de variação das alturas foi
de 26,2%, variando entre 12,6% (Parcela 1963) e 44,5% (Parcela 1221).
O número
médio de árvores, considerando todos os indivíduos
com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em
1.081,3 árvores/ha, variando entre 66,7 árvores/ha
(Parcela 2301) e 2.716,7 árvores/ha (Parcela 2434).
O índice
de densidade populacional (IDP%) resultou em 20,8%, variando entre
7,0% (Parcela 1221) e 196,7% (Parcela 2301), sendo que em 19 parcelas
(76,00%) o IDP apresentou valor inferior a 16,0% o que caracteriza
povoamentos cujos indivíduos crescem em competição;
em 4 parcelas o IDP ficou situado entre 16,0% e 21,0% indicando
povoamentos com densidade ideal de indivíduos; e em 2 povoamentos
IDP superior a 21,0%, caracterizando povoamentos cujos indivíduos
ainda não ocuparam todo o espaço disponível.
A área
basal média resultou em 31,5 m²/ha, variando entre 5,2 m²/ha
(Parcela 1963) e 57,1 m²/ha (Parcela 1221).
O volume total
com casca médio foi estimado em 348,0 m³/ha, variando entre
25,8 m³/ha (Parcela 1963) e 806,9 m³/ha (Parcela 1702); o volume
total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em
504,6 estéres/ha; e o volume total sem casca médio
foi estimado em 298,1 m³/ha.
O incremento
médio anual em volume foi estimado em 16,1 m³/ha/ano, variando
entre 5,7 m³/ha/ano (Parcela 1963) e 48,0 m³/ha/ano (Parcela 1221).
b) Distribuição de volumes, área basal e freqüências
por classes de diâmetro e altura
Os resultados
da produção quantitativa média dos povoamentos
de eucalipto amostrados na região da Campanha estão
apresentados nas tabelas a seguir, por classe de diâmetro
e de altura
Classe
DAP
(cm)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
5
- 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
|
0,00
20,19
25,88
33,65
56,97
46,50
45,03
29,59
22,07
11,86
7,54
48,72
348,00
|
0,00
5,80
7,44
9,67
16,37
13,36
12,94
8,50
6,34
3,41
2,17
14,00
100,00
|
0,00
372,66
208,67
157,99
158,01
79,33
51,33
24,01
12,67
5,33
2,67
8,68
1081,35
|
0,00
34,46
19,30
14,61
14,61
7,34
4,75
2,22
1,17
0,49
0,25
0,80
100,00
|
0,00
1,54
2,51
3,74
6,02
4,62
4,19
2,56
1,75
0,92
0,54
3,14
31,53
|
0,00
4,88
7,96
11,86
19,09
14,65
13,29
8,12
5,55
2,92
1,71
9,96
100,00
|
Analisando-se
estas tabelas constata-se que, o maior volume (56,97 m³/ha - 16,37%)
e a maior área basal (6,02 m²/ha - 19,09%) estão contidos
na classe de diâmetro 25 - 29,9 cm; já o maior número
de árvores (372,66 árvores/ha - 34,46%) está
contido na classe 10 - 14,9 cm.
Observa-se também que os diâmetros dos povoamentos
de Eucalyptus atingem 65 cm.
Classe
de Altura
(m)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
2,5
- 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
|
0,11
11,07
24,51
57,02
84,80
57,25
44,30
37,10
21,32
10,52
348,00
|
0,03
3,18
7,04
16,39
24,37
16,45
12,73
10,66
6,13
3,02
100,00
|
1,33
240,00
247,33
262,01
196,01
76,67
31,99
16,17
6,67
2,67
1081,35
|
0,12
22,19
22,87
24,23
18,13
7,09
2,96
1,50
0,62
0,25
100,00
|
0,01
1,15
2,40
6,62
8,89
5,00
3,28
2,38
1,24
0,53
31,53
|
0,03
3,65
7,61
21,00
28,20
15,86
10,40
7,56
3,93
1,68
100,00
|
c) Caracterização
dos povoamentos
Os povoamentos de Eucalipto (Eucalyptus sp.) amostrados nesta região
as seguintes características:
- Classe natural
de idade
A classificação natural de idade dos povoamentos indicou
que 12,00% dos povoamentos de Eucalyptus amostrados encontram-se
no estado jovem (período entre a implantação
até o início do fechamento das copas); 4,00% no estado
denso (período compreendido entre o início do fechamento
do coberto até o início dos desbastes); 24,00% no
estado de desbaste (período entre o início dos desbastes
até atingir o diâmetro objetivo) e 60,00% no estado
de madeira (DAP médio maior que o diâmetro objetivo).
- Qualidade
dos povoamentos
A análise da qualidade dos povoamentos revelou os seguintes
resultados:
Na análise
da forma do fuste, verificou-se que 16% das árvores apresentavam
fuste longo e reto; 20,00% apresentavam fuste longo e irregular;
28,00% apresentavam fuste médio e reto; 8,00% apresentavam
fuste médio e irregular; 8,00% apresentavam fuste curto e
reto; 16,00% apresentavam fuste curto e irregular; e 4,00% não
foram classificados.
No que se refere
às características dos galhos, verificou-se que 32,00%
dos indivíduos amostrados apresentavam galhos grossos (diâmetro
na inserção = 5,0 cm); 64,00% apresentavam galhos
finos; e 4,00% não foram avaliados.
Em relação
à copa, constatou-se que 16,00% das árvores apresentavam
copa profunda; 60,00% copa média; 20,00% copa curta; e 4,00%
não foram avaliadas.
- Classe de
valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados
de Eucalyptus indicou que 4,00% apresentavam altíssimo valor
de produção (fustes longos e retos, desramados, copas
curtas e árvores livres de defeitos); 12,00% alto valor de
produção (povoamentos com fustes longos e retos, galhos
finos, copas curtas e árvores livres de defeitos); 56,00%
médio valor de produção (povoamentos com fustes
longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos,
galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência
de defeitos - até 20%); 24,00% baixo valor de produção
(fustes médios e irregulares, e/ou curtos e retos, galhos
grossos, copas profundas e incidência de defeitos entre 20%
e 60%); e 4,00% pouco ou nenhum valor de produção
(fustes irregulares, galhos grossos e/ou finos, copas de qualquer
tamanho e alta incidência de defeitos (> 60%).
- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas
copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que
4,00% dos indivíduos encontravam-se no grau denso (copas
que se entrelaçam); 4,00% no grau fechado (copas que se tocam
na ponta dos galhos); 36,00% no grau aberto (copas distanciadas
entre si de modo que uma segunda copa possa ocupar o espaço);
40,00% no grau claro (copas distanciadas entre si de modo que uma
segunda copa não possa ocupar todo o espaço); 8,00%
no grau espaçado (copas distanciadas de tal forma que são
necessárias várias copas para ocupar o espaço);
e 8,00% não foram avaliados.
- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que
os povoamentos amostrados de Eucalyptus apresentavam, em média,
2,77% de árvores mortas, 7,77% de quebradas, 1,85% de árvores
caídas, 4,50% de árvores com diâmetro abaixo
do limite de medição (DAP = 5,0 cm), 2,65% de árvores
com defeitos, 0,12% de árvores brasão, 22,07% de árvores
oriundas de brotação, 6,35% de árvores bifurcadas
abaixo do DAP (diâmetro a 1,3 m acima do solo), 0,80% de árvores
inclinadas, 10,30% de árvores duplas, 22,93% de touças,
2,84% de árvores bifurcadas acima do DAP, 0,74% de árvores
marcadas para desbaste, 0,25% de árvores com gomose, 13,13%
de tocos, 0,06% de árvores desramadas e 48,89% de falhas.
d) Análise
estatística do Estrato Eucalyptus na Campanha
A partir das 25 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato
do gênero Eucalyptus na Campanha, resultaram os seguintes
estimadores:
Média
aritmética |
348,00
m³/ha |
Variância |
43.322,26
(m³/ha)² |
Desvio
padrão |
208,14
m³/ha |
Coeficiente
de variação |
59,81% |
Variância
da média |
1.805,40
(m³/ha)2 |
Erro
padrão |
±
42,49 m³/ha |
Erro de
amostragem
absoluto
relativo
|
±
84,15 m³/ha
24,18%
|
Intervalo
de confiança para a média |
IC
[263,87 m³/ha £ x £
432,13 m³/ha] = 95% |
Total
da população |
9.394.260
m³ |
Intervalo
de confiança para o total |
IC
[7.123.170 m³ £ X £
11.665.349 m³] = 95% |
<<volta
Região
Fisiográfica 6 - Missões
Florestas
de Eucalyptus
As florestas plantadas de Eucalyptus na Região Fisiográfica
Missões pertencem as espécies Eucalyptus alba, Eucalyptus
saligna, Eucalyptus bothryodes e Eucalyptus sp., sobre as quais
recaíram 08 unidades amostrais na estrutura de amostragem.
a) Parâmetros
dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas
nas Florestas de Eucalyptus das Missões (Anexo 5.7) indicaram
um diâmetro médio aritmético de 21,8 cm, variando
entre 10,0 cm (Parcelas 705, 709 e 601) e 45,0 cm (Parcela 1101);
um diâmetro de área basal média (dg) de 23,1
cm e um diâmetro dominante (ddom) igual a 32,3 cm; e o coeficiente
de variação médio dos diâmetros foi de
39,8% ficando situado entre 18,9% (Parcela 1101) e 72,7% (Parcela
1104).
A altura total média foi estimada em 19,9 m, variando entre
11,9 m (Parcela 705) e 31,3 m (Parcela 1103); a altura dominante
(hdom) foi de 27,9 m; e o coeficiente de variação
das alturas ficou situado entre 16,0% (Parcela 1101) e 50,7% (Parcela
1104).
O número médio de árvores, considerando todos
os indivíduos com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 1329,2
árvores/ha, variando entre 316,7 árvores/ha (Parcela
1101) e 2616,7 árvores/ha (Parcela 601).
O índice de densidade populacional (IDP%) resultou em 12,5%,
variando entre 7,5% (Parcela 712) e 16,5% (Parcela 1102), sendo
que em 75% das unidades amostrais ficou situado abaixo de 16,0%,
que indica povoamentos em estado de competição entre
os indivíduos.
A área basal média resultou em 32,3 m²/ha, variando
entre 13,0 m²/ha (Parcela 1104) e 54,6 m²/ha (Parcela 1103).
O volume total com casca médio foi estimado em 370,3 m³/ha,
variando entre 140,5 m³/ha (Parcelas 601 e 1104) e 686,8 m³/ha (Parcela
1101); o volume total médio aparente (empilhado) com casca
foi estimado em 536,9 estéres/ha, variando entre 203,7 estéres/ha
(Parcelas 601 e 1104) e 1118,7 estéres/ha (Parcela 1103);
e o volume total sem casca médio foi estimado em 317,4 m³/ha,
variando entre 112,0 m³/ha (Parcela 601) e 651,1 m³/ha (Parcela
1103).
O incremento médio anual em volume foi estimado em 17,3 m³/ha/ano,
variando entre 10,2 m³/ha/ano (Parcela 1102) e 20,6 m³/ha/ano (Parcela
1103).
b) Distribuição de volumes, área basal e freqüências
por classes de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média
dos povoamentos de Eucalyptus amostrados na Região Fisiográfica
Missões estão apresentados no Anexo 5.7 e resumidos
nas Tabelas apresentadas a seguir, por classes de diâmetro
e de altura.
Nestas tabelas, pode-se observar que o maior volume (65,80 m³/ha
- 17,77%) e a maior área basal (4,66 m²/ha - 14,45%) estão
contidos na classe de diâmetro 50 - 54,9 cm; já o maior
número de árvores (629,17 árvores/ha - 47,34%)
está contido na classe 10 - 14,9 cm. Constata-se também,
na tabela acima, que os diâmetros dos povoamentos de Eucalyptus
atingiram 65 cm.
Classe
DAP
(cm)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
5
- 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
|
0,140
18,220
30,280
29,620
13,480
21,500
36,450
32,050
44,160
65,800
23,040
55,590
370,330
|
0,04
4,92
8,18
8,00
3,64
5,81
9,84
8,65
11,92
17,77
6,22
15,01
100,00
|
16,67
629,17
335,41
145,82
31,24
35,41
39,58
22,92
22,92
27,07
8,33
14,58
1329,12
|
1,25
47,34
25,24
10,97
2,35
2,66
2,98
1,72
1,72
2,04
0,63
1,10
100,00
|
0,03
2,68
3,97
3,32
1,22
2,07
3,17
2,48
3,24
4,66
1,67
3,75
32,26
|
0,09
8,31
12,31
10,29
3,78
6,42
9,83
7,69
10,04
14,45
5,18
11,62
100,00
|
Na Tabela resumo
por classe de altura, verifica-se que o maior volume (134,8 m³/ha
- 36,4%) e a maior área basal (9,73 m²/ha - 30,16%) estão
contidos na classe de altura 32,5 - 37,4 m; já o maior número
de árvores (604,16 árvores/ha - 45,46%) está
contido na classe 12,5 - 17,4 m.
Classe
de Altura
(m)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
2,5
- 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
|
0,010
4,930
32,290
34,690
36,830
36,700
134,800
58,070
32,010
0,000
370,330
|
0,00
1,33
8,72
9,37
9,95
9,91
36,40
15,68
8,64
0,00
100,00
|
2,08
272,92
604,16
218,74
66,66
45,83
79,16
27,07
12,50
0,00
1329,12
|
0,16
20,53
45,46
16,46
5,02
3,45
5,96
2,04
0,94
0,00
100,00
|
0,000
0,780
4,710
4,370
3,760
3,130
9,730
3,740
2,040
0,000
32,260
|
0,00
2,42
14,60
13,55
11,66
9,70
30,16
11,59
6,32
0,00
100,00
|
Observa-se também
que as alturas dos povoamentos de eucalipto amostrados foram inferiores
a 47,5 m.
c) Caracterização
dos povoamentos
Os povoamentos de Eucalyptus (Eucalyptus alba, Eucalyptus saligna,
Eucalyptus bothryodes e Eucalyptus sp.) amostrados na região
fisiográfica - Missões apresentavam as seguintes características:
- Classe Natural
de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 37,5% encontram-se
no estado denso (período compreendido entre o início
do fechamento das copas até o início dos desbastes)
e 62,5% no estado de madeira (DAP > diâmetro objetivo).
- Qualidade
dos povoamentos
A qualidade dos povoamentos foi avaliada a partir da observação
da forma do fuste, dos galhos, da copa e dos defeitos.
Na análise
da forma do fuste, verificou-se que 25% das árvores apresentavam
fuste longo e reto; 62,5% apresentavam fuste longo e irregular;
12,5% apresentavam fuste médio e irregular.
No que se refere
a conformação dos galhos, verificou-se que 100,0%
dos indivíduos amostrados apresentavam galhos finos (diâmetro
< 5 cm).
Em relação
a análise das copas, constatou-se que 62,5% das árvores
apresentavam copa média e 37,5% apresentavam copa curta.
Com respeito
aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que 100,0% dos
indivíduos não apresentavam defeitos aparentes.
- Classe de
valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados
de Eucalyptus indicou que 25% apresentavam alto valor de produção;
37,5% apresentavam médio valor de produção
e 37,5% apresentavam baixo valor de produção.
- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas
copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que
12,5% dos indivíduos encontravam-se no grau denso; 50% no
grau fechado; 12,5% no grau aberto; e 25% grau claro.
- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que
os povoamentos amostrados de Eucalyptus apresentavam, em média,
6,90% de árvores mortas, 0,31% de árvores caídas,
23,04% de árvores com diâmetro abaixo do limite de
medição (DAP = 5,0 cm), 22,73% de árvores com
defeitos, 0,63% de árvores com brotação, 1,25%
de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro a 1,3
m acima do solo), 3,76% de árvores bifurcadas acima do DAP,
0,16% de árvores com gomose, 9,25% de tocos e 9,61% de falhas.
d) Análise
estatística do Estrato Eucalyptus nas Missões
A partir das 8 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato
do gênero Eucalyptus na região das Missões,
resultaram os seguintes estimadores:
Média
aritmética |
370,29
m³/ha |
Variância |
80.043,73
(m³/ha)² |
Desvio
padrão |
282,92
m³/ha |
Coeficiente
de variação |
76,40% |
Variância
da média |
11.434,03
(m³/ha)² |
Erro
padrão |
±
106,93 m³/ha |
Erro de
amostragem
absoluto
relativo
|
±
211,73 m³/ha
57,18%
|
Intervalo
de confiança para a média |
IC [158,57 m³/ha £ x £
582,01 m³/ha] = 95% |
Total
da população |
2.083.621
m³ |
Intervalo
de confiança para o total |
IC
[892.273 m³ £ X £
3.274.970 m³] = 95% |
Florestas de
Pinus
As florestas de Pinus da Região Fisiográfica Missões
é composta apenas pela espécie Pinus sp. possuindo
01 unidade amostral.
a) Parâmetros
dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas
nas Florestas de Pinus indicaram um diâmetro médio
aritmético de 20,0 cm, um diâmetro de área basal
média (dg) de 21,0 cm e um diâmetro dominante médio
(ddom) igual a 27,7 cm; e o coeficiente de variação
dos diâmetros ficou em 29,2%.
A altura total
média foi estimada em 19,8 m; a altura dominante média
(hdom) foi de 27,1 m; e o coeficiente de variação
das alturas ficou situado em 26,6%.
O número médio de árvores, considerando todos
os indivíduos com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 1.516,7
árvores/ha.
O índice
de densidade populacional (IDP%) resultou em 9,5%.
A área
basal média resultou em 52,7 m²/ha.
O volume total
com casca médio foi estimado em 434,3 m³/ha; o volume total
médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em 629,7
estéres/ha; e o volume total sem casca médio foi estimado
em 361,9 m³/ha.
Não apresentou incremento médio anual em volume (IMA
= 0).
b) Distribuição
de volumes, área basal e freqüências por classes
de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média
dos povoamentos de Pinus amostrados na Região Fisiográfica
Missões estão apresentados nas Tabelas abaixo, por
classe de diâmetro e de altura, onde constata-se que o maior
volume (152,36 m³/ha - 35,08%), a maior área basal (18,51
m²/ha - 35,16%) e o maior número de árvores (466,66
árvores/ha -30,77%) estão contidos na classe de diâmetro
25 - 29,9 cm.
Classe
DAP
(cm)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
5
- 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
|
0,00
3,99
18,65
98,81
152,36
112,98
47,52
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
434,31
|
0,00
0,92
4,29
22,75
35,08
26,01
10,94
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
100,00
183,33
483,34
466,66
216,67
66,66
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1516,66
|
0,00
6,59
12,09
31,87
30,77
14,29
4,40
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
0,59
2,53
12,56
18,51
13,11
5,35
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
52,65
|
0,00
1,12
4,81
23,86
35,16
24,90
10,16
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
Constata-se
também que os diâmetros dos povoamentos de Pinus não
ultrapassam 40 cm.
Na Tabela resumo
por classe de altura, verifica-se que o maior volume (268,94 m³/ha
- 61,92%), a maior área basal (32,1 m²/ha - 61,14%) e o maior
número de árvores (749,99 árvores/ha - 49,45%)
estão contidos na classe de altura 22,5 - 27,4 m. Verifica-se
também, que as alturas dos povoamentos de Pinus amostrados
foram inferiores a 32,5 m.
Classe
de Altura
(m)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
2,5
- 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
|
0,00
8,99
10,03
76,61
268,94
69,74
0,00
0,00
0,00
0,00
434,31
|
0,00
2,07
2,31
17,64
61,92
16,06
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
150,00
100,00
383,34
749,99
133,33
0,00
0,00
0,00
0,00
1516,66
|
0,00
9,89
6,59
25,28
49,45
8,79
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
1,27
1,36
9,76
32,19
8,07
0,00
0,00
0,00
0,00
52,65
|
0,00
2,41
2,58
18,54
61,14
15,33
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
c) Caracterização
dos povoamentos
Os povoamentos de Pinus (Pinus sp.) amostrados nesta Região
Fisiográfica apresentavam as seguintes características:
- Classe Natural
de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 100% dos povoamentos
de Pinus amostrados encontram-se no estado de desbaste (período
entre o início dos desbastes até atingir o diâmetro
objetivo).
- Qualidade
dos povoamentos
A qualidade dos povoamentos foi avaliada a partir da observação
da forma do fuste, dos galhos, da copa e dos defeitos.
Na análise
da forma do fuste, verificou-se que 100,0% das árvores apresentavam
fuste longo e reto.
No que se refere a conformação dos galhos, verificou-se
que 100,0% dos indivíduos amostrados apresentavam galhos
finos (diâmetro < 5 cm).
Em relação
a análise das copas, constatou-se que 100,0% apresentavam
copa curta.
Com respeito
aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que 100,0% dos
indivíduos não apresentavam defeitos aparentes.
- Classe de
valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados
de Pinus indicou que 100% dos indivíduos apresentavam alto
valor de produção (povoamentos com fustes longos e
retos, galhos finos, copas curtas e árvores livres de defeitos).
- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas
copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que
100,0% dos indivíduos encontravam-se no grau denso (copas
que se entrelaçam).
- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que
os povoamentos amostrados de Pinus apresentavam, em média,
17,58% de árvores mortas, 1,10% de árvores caídas,
9,89% de árvores com defeitos, 2,20% de árvores bifurcadas
abaixo do DAP (diâmetro a 1,3 m acima do solo), 6,59% de árvores
bifurcadas acima do DAP, 6,59% de tocos e 42,86% de falhas.
d) Análise
estatística do Estrato Pinus nas Missões
Na região das Missões, a estrutura de amostragem selecionou
apenas uma unidade amostral em povoamentos do gênero Pinus,
com a qual não se pode realizar análise estatística.
<<volta
Região
Fisiográfica 7 - Alto Uruguai
Florestas
de Eucalyptus
As florestas plantadas de Eucalyptus na Região Fisiográfica
do Alto Uruguai pertencem as espécies Eucalyptus alba
e Eucalyptus sp., sobre as quais recaíram 05 unidades
amostrais na estrutura de amostragem.
a) Parâmetros
dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas
nas Florestas de Eucalyptus (Anexo 5.8) indicaram um diâmetro
médio aritmético de 18,4 cm, variando entre 10,0 cm
(Parcela 305) e 32,0 cm (Parcela 202); um diâmetro de área
basal média (dg) de 19,4 cm e um diâmetro dominante
(ddom - média dos diâmetros das árvores mais
grossas) igual a 25,8 cm; e o coeficiente de variação
médio dos diâmetros foi de 33,0% ficando situado entre
18,7% (Parcela 202) e 44,1% (Parcela 725).
A altura total
média foi estimada em 19,0 m, variando entre 12,1 m (Parcela
305) e 26,2 m (Parcela 725); a altura dominante (hdom - média
das alturas das árvores mais altas) foi de 23,7 m; e o coeficiente
de variação das alturas ficou situado entre 11,6%
(Parcela 202) e 30,0% (Parcela 724).
O número
médio de árvores, considerando todos os indivíduos
com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em
1.110,0 árvores/ha, variando entre 100,0 árvores/ha
(Parcela 202) e 1650,01.700,0 árvores/ha (Parcela 725).
O índice
de densidade populacional (IDP% - relação entre o
espaço médio por árvore e a altura dominante)
resultou em 19,3%, variando entre 6,5% (Parcela 725) e 44,3% (Parcela
202), sendo que 3 parcelas (60,00%) o IDP está abaixo do
índice de 16,0% que indica povoamentos em estado de competição
entre os indivíduos.
A área
basal média resultou em 24,6 m²/ha, variando entre 8,1 m²/ha
(Parcela 202) e 50,3 m²/ha (Parcela 725).
O volume total com casca médio foi estimado em 282,3 m³/ha,
variando entre 78,7 m³/ha (Parcela 202) e 709,3 m³/ha (Parcela 725);
o volume total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado
em 409,3 estéres/ha, variando entre 114,0 estéres/ha
(Parcela 202) e 1028,5 estéres/ha (Parcela 725); e o volume
total sem casca médio foi estimado em 235,9 m³/ha, variando
entre 66,1 m³/ha (Parcela 202) e 602,9 m³/ha (Parcela 725).
O incremento médio anual em volume foi estimado em 15,3 m³/ha/ano,
variando entre 9,4 m³/ha/ano (Parcela 305) e 26,7 m³/ha/ano (Parcela
306).
b) Distribuição
de volumes, área basal e freqüências por classes
de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média
dos povoamentos de Eucalyptus amostrados na Região Fisiográfica
do Alto Uruguai estão apresentados nas tabelas abaixo, por
classe de diâmetro e de altura.
Classe
DAP
(cm)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
5
- 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
|
0,00
18,55
40,65
56,10
67,20
42,80
34,61
10,95
11,45
0,00
0,00
0,00
282,31
|
0,00
6,57
14,40
19,87
23,80
15,16
12,26
3,88
4,06
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
283,33
336,67
210,00
163,33
66,66
36,66
6,67
6,66
0,00
0,00
0,00
1109,98
|
0,00
25,53
30,33
18,92
14,71
6,01
3,30
0,60
0,60
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
1,33
3,91
5,01
6,05
3,73
2,88
0,76
0,90
0,00
0,00
0,00
24,57
|
0,00
5,41
15,91
20,39
24,62
15,18
11,72
3,09
3,66
0,00
0,00
0,00
100,00
|
Nestas tabelas
pode-se observar que o maior volume (67.200 m³/ha - 23,80%) e a
maior área basal (6,05 m²/ha - 24,62%) estão contidos
na classe de diâmetro 25 - 29,9 cm; já o maior número
de árvores (336,67 árvores/ha - 30,33%) está
contido na classe 15 - 19,9 cm.
Classe
de Altura
(m)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
2,5
- 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
|
0,00
4,44
26,69
57,02
66,34
32,06
60,03
29,04
6,69
0,00
282,31
|
0,00
1,57
9,45
20,20
23,50
11,36
21,26
10,29
2,37
0,00
100,00
|
0,00
80,00
370,00
253,34
196,66
86,66
96,66
23,33
3,33
0,00
1109,98
|
0,00
7,21
33,33
22,82
17,72
7,81
8,71
2,10
0,30
0,00
100,00
|
0,00
0,27
3,15
5,45
6,33
2,49
4,42
2,02
0,44
0,00
24,57
|
0,00
1,10
12,82
22,18
25,76
10,13
17,99
8,24
1,79
0,00
100,00
|
Pode-se observar
também, que os diâmetros dos povoamentos de Eucalyptus
não ultrapassam 50 cm.
Na Tabela resumo
por classe de altura, verifica-se que o maior volume (66.340 m³/ha
- 23,50%) e a maior área basal (6.330 m²/ha - 25,76%) estão
contidos na classe de altura 22,5 - 27,4 m; já o maior número
de árvores (370,00 árvores/ha - 33,33%) está
contido na classe 12,5 - 17,4 m. Observa-se também, que as
alturas dos povoamentos de Eucalyptus amostrados foram inferiores
a 47,5 m.
c) Caracterização
dos povoamentos
Os povoamentos de Eucalyptus (Eucalyptus alba e Eucalyptus sp.)
amostrados nesta Região Fisiográfica apresentavam
as seguintes características:
- Classe Natural
de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 40,00% encontram-se
no estado jovem (período entre a implantação
até o início do fechamento das copas), 40,00% encontram-se
no estado denso (período compreendido entre o início
do fechamento das copas até o início dos desbastes)
e 20,00% no estado de madeira (DAP médio maior que o diâmetro
objetivo).
- Qualidade
dos povoamentos
A qualidade dos povoamentos foi avaliada a partir da observação
da forma do fuste, dos galhos, da copa e dos defeitos.
Na análise
da forma do fuste, verificou-se que 40,00% das árvores apresentavam
fuste longo e reto; 20,00% apresentavam fuste longo e irregular;
20,00% apresentavam fuste médio e reto; 20,00% apresentavam
fuste médio e irregular.
No que se refere
a conformação dos galhos, verificou-se que 40,00%
dos indivíduos amostrados apresentavam galhos finos (diâmetro
< 5 cm), 40,00% apresentavam galhos grossos (diâmetro ³
5 cm) e 20,00% apresentavam galhos desramados.
Em relação
à análise das copas, constatou-se que 80,00% das árvores
apresentavam copa média e 20,00% apresentavam copa curta.
Com respeito
aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que 50,00% não
apresentavam defeitos aparentes; e 50,00% não foram avaliados.
- Classe de
valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados
de Eucalyptus indicou que 40,00% apresentavam alto valor de produção
(povoamentos com fustes longos e retos, galhos finos, copas curtas
e árvores livres de defeitos); 20,00% apresentavam médio
valor de produção (povoamentos com fustes longos e
irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos
finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência
de defeitos - até 20%); 20,00% apresentavam baixo valor de
produção (fustes médios e irregulares, e/ou
curtos e retos, galhos grossos, copas profundas e incidência
de defeitos entre 20% e 60%) e 20,00% não apresentavam nenhum
valor de produção.
- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas
copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que
20,00% dos indivíduos encontravam-se no grau denso (copas
que se entrelaçam); 40,00% no grau fechado (copas que se
tocam na ponta dos galhos) e 40,00% no grau aberto (copas distanciadas
entre si de modo que uma segunda copa possa ocupar o espaço).
- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que
os povoamentos amostrados de Eucalyptus apresentavam, em média,
0,60% de árvores mortas, 0,60% de árvores quebradas,
1,20% de árvores com defeitos, 8.71% de árvores com
brotação, 1,20% de árvores bifurcadas abaixo
do DAP (diâmetro a 1,3 m acima do solo),3,00% de árvores
bifurcadas acima do DAP, 0,30% de tocos e 37.84% de falhas.
d) Análise
estatística do Estrato Eucalyptus no Alto Uruguai
A partir das 5 unidades amostrais que incidiram sobre o estrato
do gênero Eucalyptus na região do Alto Uruguai, resultaram
os seguintes estimadores:
Média
aritmética |
282,28
m³/ha |
Variância |
66.858,45
(m³/ha)² |
Desvio
padrão |
258,57
m³/ha |
Coeficiente
de variação |
91,60% |
Variância
da média |
16.715,90
(m³/ha)² |
Erro
padrão |
±
129,29 m³/ha |
Erro de
amostragem
absoluto
relativo
|
±
234,49 m³/ha
90,69%
|
Intervalo
de confiança para a média |
IC
[26,29 m³/ha £ x £
538,27 m³/ha] = 95% |
Total
da população |
1.813.931
m³ |
Intervalo
de confiança para o total |
IC
[168.939 m³ £ X £
3.458.923 m³] = 95% |
Floresta
de Pinus
As florestas de Pinus da Região Fisiográfica do Alto
Uruguai é composta pelas seguintes espécies: Pinus
taeda e Pinus sp. possuindo 02 unidades amostrais.
a) Parâmetros
dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas
nas Florestas de Pinus (Anexo 5.8) indicaram um diâmetro médio
aritmético de 19,0 cm, variando entre 18,0 cm (Parcela 204)
e 20,0 cm (Parcela 308); um diâmetro de área basal
média (dg) de 21,9 cm e um diâmetro dominante médio
(ddom) igual a 38,9 cm; e o coeficiente de variação
dos diâmetros ficou situado entre 50,4% (Parcela 308) e 67,5%
(Parcela 204).
A altura total
média foi estimada em 16,3 m, variando entre 15,3 m (Parcela
204) e 17,2 m (Parcela 308); a altura dominante média (hdom)
foi de 24,8 m; e o coeficiente de variação das alturas
ficou situado entre 35,6% (Parcela 308) e 37,3% (Parcela 204).
O número
médio de árvores, considerando todos os indivíduos
com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em
1.375,0 árvores/ha, variando entre 1050,0 árvores/ha
(Parcela 204) e 1700,0 árvores/ha (Parcela 308).
O índice
de densidade populacional (IDP%) resultou em 11,3%, variando entre
9,1% (Parcela 308) e 13,5% (Parcela 204).
A área
basal média resultou em 51,9 m²/ha, variando entre 38,8 m²/ha
(Parcela 204) e 65,0 m²/ha (Parcela 308).
O volume total
com casca médio foi estimado em 453,1 m³/ha, variando entre
339,7 m³/ha (Parcela 204) e 566,6 m³/ha (Parcela 308); o volume
total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em
657,0 estéres/ha, variando entre 492,6 estéres/ha
(Parcela 204) e 821,5 estéres/ha (Parcela 308); e o volume
total sem casca médio foi estimado em 385,5 m³/ha, variando
entre 289,1 m³/ha (Parcela 204) e 482,0 m³/ha (Parcela 308).
O incremento
médio anual em volume foi estimado em 9,9 m³/ha/ano, não
possuindo variação, pois tem apenas uma parcela com
IMA, sendo de 9,9 m³/ha/ano (Parcela 204).
b) Distribuição
de volumes, área basal e freqüências por classes
de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média
dos povoamentos de Pinus amostrados na Região Fisiográfica
do Alto Uruguai estão apresentados no Anexo 5.8 e resumidos
nas Tabelas abaixo, por classe de diâmetro e de altura, onde
constata-se que o maior volume (90.310 m³/ha - 19,93%) e a maior
área basal (10,54 m²/ha - 20,31%) estão contidos na
classe de diâmetro 30 - 34,9 cm; já o maior número
de árvores (325,0 árvores/ha -23,64%) está
contido na classe 10 - 14,9 cm.
Classe
DAP
(cm)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
5
- 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
|
0,00
9,16
18,32
49,09
70,79
90,31
63,30
48,87
32,04
0,00
17,92
53,32
453,12
|
0,00
2,02
4,04
10,83
15,62
19,93
13,97
10,79
7,07
0,00
3,95
11,77
100,00
|
0,00
325,00
200,00
275,00
208,33
183,33
91,67
50,00
25,00
0,00
8,33
8,33
1374,99
|
0,00
23,64
14,55
20,00
15,15
13,33
6,67
3,64
1,82
0,00
0,61
0,61
100,00
|
0,00
1,41
2,52
6,32
8,57
10,54
7,15
5,33
3,41
0,00
1,81
4,84
51,9
|
0,00
2,72
4,86
12,18
16,51
20,31
13,78
10,27
6,57
0,00
3,49
9,33
100,00
|
Constata-se
também, que os diâmetros dos povoamentos de Pinus não
ultrapassam 65 cm.
Na Tabela resumo por classe de altura a seguir, verifica-se que
o maior volume (283,980 m³/ha - 62,67%), a maior área basal
(32,270 m²/ha - 62,18%) e o maior número de árvores
(491,66 árvores/ha - 35,76%) estão contidos na classe
de altura 22,5 - 27,4 m. Verifica-se também que as alturas
dos povoamentos de Pinus amostrados foram inferiores a 37,5 m.
Classe
de Altura
(m)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
2,5
- 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
|
0,99
5,30
19,55
70,55
283,98
19,43
53,32
0,00
0,00
0,00
453,12
|
0,22
1,17
4,31
15,57
62,67
4,29
11,77
0,00
0,00
0,00
100,00
|
41,67
208,33
258,33
341,67
491,66
25,00
8,33
0,00
0,00
0,00
1374,99
|
3,03
15,15
18,79
24,85
35,76
1,82
0,61
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,150
0,820
2,720
8,930
32,270
2,150
4,840
0,000
0,000
0,000
51,9
|
0,29
1,58
5,24
17,21
62,18
4,14
9,33
0,00
0,00
0,00
100,00
|
c) Caracterização
dos povoamentos
Os povoamentos de Pinus (Pinus taeda e Pinus sp.) amostrados
nesta Região Fisiográfica apresentavam as seguintes
características:
- Classe Natural
de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 100% dos povoamentos
de Pinus amostrados encontram-se no estado de desbaste (período
entre o início dos desbastes até atingir o diâmetro
objetivo).
- Qualidade
dos povoamentos
A qualidade dos povoamentos foi avaliada a partir da observação
da forma do fuste, dos galhos, da copa e dos defeitos.
Na análise
da forma do fuste, verificou-se que 50% das árvores apresentavam
fuste longo e reto e 50% apresentavam fuste médio e reto.
No que se refere
a conformação dos galhos, verificou-se que 50,00%
dos indivíduos amostrados apresentavam galhos finos (diâmetro
< 5 cm) e 50,00% apresentavam galhos desramados.
Em relação
a análise das copas, constatou-se que 50,0% das árvores
apresentavam copa média e 50,0% apresentavam copa curta.
Com respeito
aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que 100,0% dos
indivíduos não apresentavam defeitos aparentes.
- Classe de
valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados
de Pinus indicou que 100% dos indivíduos apresentavam médio
valor de produção (povoamentos com fustes longos e
irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos
finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência
de defeitos - até 20%).
- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas
copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que
50% dos indivíduos encontravam-se no grau denso (copas que
se entrelaçam) e 50% dos indivíduos encontravam-se
no grau claro (copas distanciadas entre si de modo que uma segunda
copa não possa ocupar todo o espaço).
- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que
os povoamentos amostrados de Pinus apresentavam, em média,
7,88% de árvores mortas, 2,42% de árvores quebradas,
9,70% de árvores caídas, 32,73% de árvores
com diâmetro abaixo do limite de medição (DAP
= 5,0 cm), 0,61% de árvores com defeitos, 3,64% de árvores
com brotação, 0,61% de árvores bifurcadas abaixo
do DAP (diâmetro a 1,3 m acima do solo), 4,24% de árvores
duplas, 0,61% de árvores bifurcadas acima do DAP e 49,70%
de falhas.
d) Análise
estatística do Estrato Pinus no Alto Uruguai
A partir das 2 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato
do gênero Pinus na região do Alto Uruguai, resultaram
os seguintes estimadores:
Média
aritmética |
453,13
m³/ha |
Variância |
25.728,16
(m³/ha)² |
Desvio
padrão |
160,40
m³/ha |
Coeficiente
de variação |
35,40% |
Variância
da média |
25.728,16
(m³/ha)2 |
Erro
padrão |
±
160,40 m³/ha |
Erro de
amostragem
absoluto
relativo
|
±
317,60 m³/ha
70,09%
|
Intervalo
de confiança para a média |
IC
[135,54 m³/ha £ x £
770,72 m³/ha] = 95% |
Total
da população |
986.010
m³ |
Intervalo
de confiança para o total |
IC
[294.935 m³ £ X £
1.677.086 m³] = 95% |
Florestas de
Araucária
As florestas de araucária da Região Fisiográfica
do Alto Uruguai é composta apenas pela espécie Araucaria
angustifolia possuindo 02 unidades amostrais.
a) Parâmetros
dendrométricos
Os resultados dos parâmetros dendrométricos das parcelas
amostradas nas Florestas de araucária indicaram um diâmetro
médio aritmético de 25,0 cm, variando entre 22,0 cm
(Parcela 205) e 28,0 cm (Parcela 835); um diâmetro de área
basal média (dg) de 26,8 cm e um diâmetro dominante
médio (ddom) igual a 33,8cm; e o coeficiente de variação
dos diâmetros ficou situado entre 39,0% (Parcela 205) e 39,1%
(Parcela 835).
A altura total
média foi estimada em 16,0 m, variando entre 12,7 m (Parcela
205) e 19,4 m (Parcela 835); a altura dominante média (hdom)
foi de 20,7 m; e o coeficiente de variação das alturas
ficou situado entre 19,9%(Parcela 204) e 28,1% (Parcela 205).
O número
médio de árvores, considerando todos os indivíduos
com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 591,6 árvores/ha,
variando entre 550,0 árvores/ha (Parcela 205) e 633,3 árvores/ha
(Parcela 835).
O índice
de densidade populacional (IDP%) resultou em 20,7%, variando entre
16,4% (Parcela 835) e 25,0% (Parcela 205).
A área basal média resultou em
34,7 m²/ha,
variando entre 23,3 m²/ha (Parcela 205) e 46,1 m²/ha (Parcela 835).
O volume total
com casca médio foi estimado em 384,7 m³/ha, variando entre
257,6 m³/ha (Parcela 205) e 511,9 m³/ha (Parcela 835); o volume
total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em
557,8 estéres/ha, variando entre 373,5 estéres/ha
(Parcela 205) e 742,2 estéres/ha (Parcela 835); e o volume
total sem casca médio foi estimado em 281,3 m³/ha, variando
entre 154,3 m³/ha (Parcela 205) e 408,4 m³/ha (Parcela 835).
O incremento médio anual em volume foi estimado em 10,0 m³/ha/ano,
variando entre 8,6 m³/ha/ano (Parcela 205) e 11,4 m³/ha/ano (Parcela
835).
b) Distribuição
de volumes, área basal e freqüências por classes
de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média
dos povoamentos de araucária amostrados na Região
Fisiográfica do Alto Uruguai estão apresentados nas
tabelas abaixo, por classe de diâmetro e de altura.
Classe
DAP
(cm)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
5
- 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
|
0,00
2,70
1,66
8,16
81,51
70,19
67,90
40,76
111,85
0,00
0,00
0,00
384,73
|
0,00
0,70
0,43
2,12
21,19
18,24
17,65
10,59
29,07
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
74,99
25,00
41,66
150,00
116,67
74,99
33,33
75,00
0,00
0,00
0,00
591,64
|
0,00
12,67
4,23
7,04
25,35
19,72
12,67
5,63
12,68
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
0,33
0,26
1,07
5,89
7,01
6,24
3,64
10,23
0,00
0,00
0,00
34,67
|
0,00
0,95
0,75
3,09
16,99
20,22
18,00
10,50
29,51
0,00
0,00
0,00
100,00
|
Nestas tabelas,
constata-se que o maior volume (111,850 m³/ha - 29,07%) e a maior
área basal (10,23 m²/ha - 29,51%) estão contidos na
classe de diâmetro 45 - 49,9 cm; já o maior número
de árvores (150,0 árvores/ha -23,35%) está
contido na classe 25 - 29,9 cm. Constata-se também, na tabela
acima, que os diâmetros dos povoamentos de araucária
não ultrapassam 50 cm.
Na Tabela resumo
por classe de altura a seguir, verifica-se que o maior volume (147,320
m³/ha - 38,29%), a maior área basal (12,970 m²/ha - 37,41%)
estão contidos na classe de altura 22,5 - 27,4 m; já
o maior número de árvores (200,0 árvores/ha
- 33,80%) está contido na classe de altura 12,5 - 17,4 m.
Classe
de Altura
(m)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
2,5
- 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
|
0,05
3,63
89,32
121,10
147,32
23,31
0,00
0,00
0,00
0,00
384,73
|
0,01
0,94
23,22
31,48
38,29
6,06
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
8,33
66,66
200,00
166,65
133,34
16,66
0,00
0,00
0,00
0,00
591,64
|
1,41
11,27
33,80
28,17
22,54
2,82
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,02
0,53
7,44
11,95
12,97
1,75
0,00
0,00
0,00
0,00
34,67
|
0,06
1,53
21,46
34,47
37,41
5,05
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
Verifica-se
também, que as alturas dos povoamentos de araucária
amostrados foram inferiores a 32,5 m.
c) Caracterização
dos povoamentos
Os povoamentos de araucária (Araucaria angustifolia) amostrados
nesta Região Fisiográfica apresentavam as seguintes
características:
- Classe Natural
de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 50% dos povoamentos
de araucária amostrados encontram-se no estado de desbaste
(período entre o início dos desbastes até atingir
o diâmetro objetivo) e 50% encontram-se em estado de madeira
(DAP médio maior que o diâmetro objetivo).
- Qualidade
dos povoamentos
A qualidade dos povoamentos foi avaliada a partir da observação
da forma do fuste, dos galhos, da copa e dos defeitos.
Na análise
da forma do fuste, verificou-se que 100,0% das árvores apresentavam
fuste longo e reto.
No que se refere
a conformação dos galhos, verificou-se que 100,0%
dos indivíduos amostrados apresentavam galhos finos (diâmetro
< 5 cm).
Em relação
à análise das copas, constatou-se que 100,0% das árvores
apresentavam copa curta.
Com respeito
aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que 50% não
foram avaliados 50,0% dos indivíduos não apresentavam
defeitos aparentes.
- Classe de
valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados
de pinus indicou que 50% dos indivíduos apresentavam altíssimo
valor de produção (fustes longos e retos, desramados,
copas curtas e árvores livres de defeitos) e 50% dos individuos
apresentavam médio valor de produção (povoamentos
com fustes longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou
curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias e
baixa incidência de defeitos - até 20%).
- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas
copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que
50,0% dos indivíduos encontravam-se no grau denso (copas
que se entrelaçam) e 50,00% dos indivíduos encontram-se
no grau fechado (copas que se tocam na ponta dos galhos).
- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que
os povoamentos amostrados de araucária apresentavam, em média,
7,04% de árvores mortas, 14,71% de árvores caídas,
2,82% de árvores com diâmetro abaixo do limite de medição
(DAP = 5,0 cm), 2,82% de árvores bifurcadas abaixo do DAP
(diâmetro a 1,3 m acima do solo),16.90% de falhas.
d) Análise
estatística do estrato Araucária no Alto Uruguai
A partir das 02 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato
do gênero Araucaria no Alto Uruguai, resultaram os seguintes
estimadores:
Média
aritmética |
384,73
m³/ha |
Variância |
32.342,43
(m³/ha)² |
Desvio
padrão |
179,84 m³/ha |
Coeficiente
de variação |
46,74% |
Variância
da média |
16.171,21
(m³/ha)2 |
Erro
padrão |
±
127,17 m³/ha |
Erro de
amostragem
absoluto
relativo
|
±
356,07 m³/ha
± 92,55%
|
Intervalo
de confiança para a média |
IC
[28,65 m³/ha £ x £
740,81 m³/ha] = 95% |
<<volta
Região
Fisiográfica 8 - Planalto Médio
Florestas de Eucalyptus
As florestas de Eucalyptus do Planalto Médio são compostas
pelas seguintes espécies: Eucalyptus dunni, Eucalyptus Alba
e Eucalyptus sp.; entre as quais recaíram 7 parcelas amostrais.
a) Parâmetros
dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas
nas Florestas de Eucalyptus do Planalto Médio indicaram um
diâmetro médio aritmético de 17,0 m, variando
entre 8,0 cm (Parcela 1301) e 33,0 cm (Parcela 719); um diâmetro
de área basal média (dg) de 18,5 cm e um diâmetro
dominante (ddom) igual a 29,7 cm; e o coeficiente de variação
dos diâmetros foi estimado em 42,2%, variando entre 32,2%
(Parcela 1305) e 61,3% (Parcela 1435).
A altura total
média foi estimada em 16,2 m, variando entre 10,4 m (Parcela
1305) e 28,3 m (Parcela 719); a altura dominante (hdom) foi de 24,3
m; e o coeficiente de variação das alturas foi de
28,9%, variando entre 19,5% (Parcela 1305) e 46,4% (Parcela 1435).
O número
médio de árvores, considerando todos os indivíduos
com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em
1.592,9 árvores/ha, variando entre 500 árvores/ha
(Parcela 719) e 2.583,3 árvores/ha (Parcela 1301).
O índice
de densidade populacional (IDP%) resultou em 11,7%, variando entre
9,7% (Parcela 833) e 15,6% (Parcela 1305), todas as parcelas apresentavam
IDP menor do que 16%, o que caracteriza povoamentos com severa competição
entre os indivíduos.
A área
basal média resultou em 34,3 m²/ha, variando entre 14,00
m²/ha (Parcela 1305) e 70,6 m²/ha (Parcela 819).
O volume total com casca médio foi estimado em 347,0 m³/ha,
variando entre 81,7 m³/ha (Parcela 1305) e 720,8 m³/ha (Parcela
819); o volume total médio aparente (empilhado) com casca
foi estimado em 503,2 estéres/ha; e o volume total sem casca
médio foi estimado em 304,7 m³/ha.
O incremento
médio anual em volume foi estimado em 23,1 m³/ha/ano, variando
entre 8,4 m³/ha/ano (Parcela 1435) e 31,3 m³/ha/ano (Parcela 819).
b) Distribuição de volumes, área basal e freqüências
por classes de diâmetro e altura
Os resultados
da produção quantitativa média dos povoamentos
de Eucalyptus amostrados no Planalto Médio estão resumidos
nas Tabela abaixo, por classe de diâmetro e de altura.
Classe
DAP
(cm)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
5
- 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
|
0,00
30,04
39,37
33,30
43,46
30,40
37,36
38,86
18,99
46,94
5,30
23,03
347,05
|
0,00
8,66
11,34
9,60
12,52
8,76
10,77
11,20
5,47
13,53
1,53
6,64
100,00
|
0,00
738,09
397,61
161,91
121,42
54,76
42,85
33,33
11,90
21,42
2,38
7,14
1592,81
|
0,00
46,34
24,96
10,17
7,62
3,44
2,69
2,09
0,75
1,34
0,15
0,45
100,00
|
0,00
3,16
4,53
3,82
4,70
3,18
3,52
3,67
1,73
3,63
0,47
1,89
34,30
|
0,00
9,21
13,21
11,14
13,70
9,27
10,26
10,70
5,04
10,58
1,37
5,51
100,00
|
Analisando-se
estas tabelas constata-se que o maior volume (46,94 m³/ha - 13,53%)
está contido na classe de diâmetro 50 - 54,9 cm, a
maior área basal (4,70 m²/ha - 13,70%) está contida
na classe de diâmetro 25 - 29,9 cm; já o maior número
de árvores (738,09 árvores/ha - 46,34%) está
contido na classe 10 - 14,9 cm. Constata-se também que os
diâmetros dos povoamentos de Eucalyptus atingiram 65 cm.
Na Tabela resumo
por classe de altura, pode-se observar que o maior volume (75,89
m³/ha - 21,87%) e a maior área basal (7,95 m²/ha - 23,18%)
estão contidos na classe de altura 22,5 - 27,4 m; já
o maior número de árvores (657,14 árvores/ha
- 41,26%) está contido na classe 12,5 - 17,4 m.
Classe
de Altura
(m)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
2,5
- 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
|
0,07
13,65
46,84
69,18
75,89
50,24
55,76
35,42
0,00
0,00
347,05
|
0,02
3,93
13,50
19,93
21,87
14,48
16,07
10,21
0,00
0,00
100,00
|
2,38
407,14
657,14
302,38
133,33
42,84
33,32
14,28
0,00
0,00
1592,81
|
0,15
25,56
41,26
18,98
8,37
2,69
2,09
0,90
0,00
0,00
100,00
|
0,03
1,23
5,56
7,83
7,95
4,62
4,58
2,49
0,00
0,00
34,30
|
0,09
3,59
16,21
22,83
23,18
13,47
13,35
7,25
0,00
0,00
100,00
|
c) Caracterização
dos povoamentos
Os povoamentos de Eucalipto (Eucalyptus sp.) amostrados no Planalto
Médio apresentavam as seguintes características:
- Classe Natural
de Idade
A classificação natural de idade dos povoamentos indicou
que 42,86% dos povoamentos de Eucalyptus amostrados encontram-se
no estado jovem (período entre a implantação
até o início do fechamento das copas); 42,86% no estado
de desbaste (período entre o início dos desbastes
até atingir o diâmetro objetivo) e 14,29% no estado
de madeira (DAP médio maior que o diâmetro objetivo).
- Qualidade
dos povoamentos
A análise da qualidade dos povoamentos revelou os seguintes
resultados:
Na análise da forma do fuste, verificou-se que 14,29% das
árvores apresentavam fuste longo e reto; 14,29% apresentavam
fuste longo e irregular; 28,87% apresentavam fuste médio
e reto e 42,86% apresentavam fuste médio e irregular.
No que se refere
às características dos galhos, verificou-se que 85,71%
dos indivíduos amostrados apresentavam galhos finos (diâmetro
na inserção £ 5,0
cm); e 14,29% não foram avaliados.
Em relação
à copa, constatou-se que 85,71% das árvores apresentavam
copa média; e 14,29% não foram avaliadas.
Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram
que os povoamentos de Eucalyptus amostrados não apresentavam
defeitos.
- Classe de
valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados
de Eucalyptus indicou que; 14,29% alto valor de produção
(povoamentos com fustes longos e retos, galhos finos, copas curtas
e árvores livres de defeitos); 57,14% médio valor
de produção (povoamentos com fustes longos e irregulares
e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou
grossos, copas médias e baixa incidência de defeitos
- até 20%); e 28,57% baixo valor de produção
(fustes médios e irregulares, e/ou curtos e retos, galhos
grossos, copas profundas e incidência de defeitos entre 20%
e 60%.
- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas
copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que
14,29% dos indivíduos encontravam-se no grau denso (copas
que se entrelaçam); 28,57% no grau fechado (copas que se
tocam na ponta dos galhos); 28,57% no grau claro (copas distanciadas
entre si de modo que uma segunda copa não possa ocupar todo
o espaço); e 28,57% não foram avaliados.
- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que
os povoamentos amostrados de Eucalyptus apresentavam, em média,
1,64% de árvores mortas, 27,65% de quebradas, 0,15% de porta-semente,
1,35% de árvores caídas, 7,17% de árvores com
diâmetro abaixo do limite de medição (DAP =
5,0 cm), 0,45% de árvores com defeitos, 0,15% de árvores
brasão, 10,01% de árvores oriundas de brotação,
0,90% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro
a 1,3 m acima do solo), 4,33% de árvores inclinadas, 5,98%
formando touças, 0,75% de árvores duplas, 4,63% de
árvores bifurcadas acima do DAP, 0,15% de árvores
marcadas para desbaste, 1,64% de tocos e 33,33% de falhas.
d) Análise
estatística do estrato Eucalyptus no Planalto Médio
A partir das 07 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato
do gênero Eucalyptus na região do Planalto Médio,
resultaram os seguintes estimadores:
Média
aritmética |
347,04
m³/ha |
Variância |
61.449,45
(m³/ha)² |
Desvio
padrão |
247,89
m³/ha |
Coeficiente
de variação |
71,43% |
Variância
da média |
10.241,44
(m³/ha)² |
Erro
padrão |
±
101,20 m³/ha |
Erro de
amostragem
absoluto
relativo
|
±
200,38 m³/ha
± 57,74%
|
Intervalo
de confiança para a média |
IC
[146,66 m³/ha £ x
£ 547,42 m³/ha] = 95% |
Total
da população |
1.505.112
m³ |
Intervalo
de confiança para o total |
IC
[636.064 m³ £ X £
2.374.160 m³] = 95% |
Florestas
de Pinus
As florestas de Pinus do Planalto Médio são compostas
por Pinus elliiottii e Pinus sp., sobre as quais recaíram
6 unidades amostrais.
a) Parâmetros
dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas
nas Florestas de Pinus indicaram um diâmetro médio
aritmético de 29,5 cm, variando entre 21,0 cm (Parcela 1524)
e 36,0 cm (Parcelas 723 e 801); um diâmetro de área
basal média (dg) de 30,2 cm e um diâmetro dominante
(ddom) igual a 34,9 cm; e o coeficiente de variação
dos diâmetros foi de 21,3%, variando entre 12,8% (Parcela
803) e 27,4% (Parcela 820).
A altura total
média foi estimada em 26,8 m, variando entre 21,0 m (Parcela
834) e 31,3 m (Parcela 801); a altura dominante (hdom) foi de 29,8
m; e o coeficiente de variação das alturas foi de
9,4%, variando entre 4,4% (Parcela 834) e 20,0% (Parcela 803).
O número
médio de árvores, considerando todos os indivíduos
com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em
663,9 árvores/ha, variando entre 333,3 árvores/ha
(Parcela 801) e 1.000,00 árvores/ha (Parcela 820).
O índice
de densidade populacional (IDP%) resultou em 14,2%, variando entre
9,8% (Parcela 820) e 16,8% (Parcela 801), sendo que 4 parcelas apresentavam
IDP £ 16,0% o que caracteriza povoamentos em competição.
A área
basal média resultou em 41,8 m²/ha, variando entre 29,2 m²/ha
(Parcela 803) e 61,2 m²/ha (Parcela 820).
O volume total
com casca médio foi estimado em 368,1 m³/ha, variando entre
261,4 m³/ha (Parcela 803) e 535,7 m³/ha (Parcela 820); o volume
total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em
533,7 estéres/ha; e o volume total sem casca médio
foi estimado em 313,4 m³/ha.
O incremento
médio anual em volume foi estimado em 14,6 m³/ha/ano, variando
entre 5,5 m³/ha/ano (Parcela 803) e 25,5 m³/ha/ano (Parcela 723).
b) Distribuição
de volumes, área basal e freqüências por classes
de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média
dos povoamentos de Pinus amostrados no Planalto Médio estão
apresentados no Anexo 5.9 e resumidos nas Tabela abaixo, por classe
de diâmetro e de altura, onde constata-se que o maior volume
(87,91 m³/ha - 23,88%), a maior área basal (10,21 m²/ha -
24,43%) e o maior número de árvores (169,45 árvores/ha
- 25,52%) estão contidos na classe de diâmetro 30 -
34,9 cm.
Classe
DAP
(cm)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
5
- 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
|
0,00
0,06
2,46
18,33
50,18
87,91
73,05
75,06
46,74
14,28
0,00
0,00
368,07
|
0,00
0,02
0,67
4,98
13,63
23,88
19,85
20,39
12,70
3,88
0,00
0,00
100,00
|
0,00
5,56
24,99
94,45
150,01
169,45
100,01
75,00
36,11
8,34
0,00
0,00
663,92
|
0,00
0,84
3,76
14,23
22,59
25,52
15,06
11,30
5,44
1,26
0,00
0,00
100,00
|
0,00
0,01
0,34
2,34
6,08
10,21
8,20
8,17
4,96
1,48
0,00
0,00
41,79
|
0,00
0,02
0,81
5,60
14,55
24,43
19,62
19,55
11,87
3,54
0,00
0,00
100,00
|
Na Tabela resumo
por classe de altura a seguir, verifica-se que o maior volume (126,90
m³/ha - 34,48%) e a maior área basal (14,39 m²/ha - 34,43%)
estão contidos na classe de altura 27,5 - 32,4 m; já
o maior número de árvores (277,79 árvores/ha
- 41,84%) está contido na classe 17,4 m - 22,5.
Classe
de Altura
(m)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
2,5
- 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
|
0,00
2,42
0,00
8,21
110,49
126,90
115,99
4,06
0,00
0,00
368,07
|
0,00
0,66
0,00
2,23
30,02
34,48
31,51
1,10
0,00
0,00
100,00
|
0,00
2,78
0,00
36,11
277,79
222,23
122,23
2,78
0,00
0,00
663,92
|
0,00
0,42
0,00
5,44
41,84
33,47
18,41
0,42
0,00
0,00
100,00
|
0,00
0,27
0,00
1,03
13,04
14,39
12,64
0,43
0,00
0,00
41,79
|
0,00
0,65
0,00
2,46
31,20
34,43
30,25
1,02
0,00
0,00
100,00
|
c) Caracterização
dos povoamentos
Os povoamentos de Pinus (Pinus sp.) amostrados no Planalto Médio
apresentavam as seguintes características:
- Classe Natural
de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 16,67% dos
povoamentos de Pinus amostrados encontram-se no estado denso (período
compreendido entre o início do fechamento do coberto até
o início dos desbastes); 33,33% no estado de desbaste (período
entre o início dos desbastes até atingir o diâmetro
objetivo) e 50,00% no estado de madeira (DAP médio maior
que o diâmetro objetivo).
- Qualidade
dos povoamentos
A análise da qualidade dos povoamentos revelou os seguintes
resultados:
Na análise da forma do fuste, verificou-se que 33,33% das
árvores apresentavam fuste longo e reto; 33,33% apresentavam
fuste longo e irregular; 16,67% apresentavam fuste médio
e reto; e 16,67% apresentavam fuste médio e irregular.
No que se refere
às características dos galhos, verificou-se que 16,67%
dos indivíduos amostrados apresentavam galhos grossos (diâmetro
na inserção = 5,0 cm); 66,67% apresentavam galhos
finos; e 16,67% apresentavam galhos desramados.
Em relação
à copa, constatou-se que 16,67% das árvores apresentavam
copa média e 83,33% copa curta.
Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram
que os povoamentos de Pinus amostrados não apresentavam defeitos.
- Classe de
valor
E a classe de valor dos povoamentos de Pinus amostrados indicou
que 16,67% apresentam altíssimo valor de produção
(fustes longos e retos, desramados, copas curtas e árvores
livres de defeitos); 33,33% apresentam alto valor de produção
(povoamentos com fustes longos e retos, galhos finos, copas curtas
e árvores livres de defeitos); 33,33% apresentam médio
valor de produção (povoamentos com fustes longos e
irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos
finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência
de defeitos - até 20%); 16,67% apresentam baixo valor de
produção (fustes médios e irregulares, e/ou
curtos e retos, galhos grossos, copas profundas e incidência
de defeitos entre 20% e 60%).
- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas
copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que
33,33% dos indivíduos encontravam-se no grau fechado (copas
que se tocam na ponta dos galhos); 16,67% no grau aberto (copas
distanciadas entre si de modo que uma segunda copa possa ocupar
o espaço); 33,33% no grau claro (copas distanciadas entre
si de modo que uma segunda copa não possa ocupar todo o espaço);
e 16,67% não foram avaliados.
- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que
os povoamentos amostrados de Pinus apresentavam, em média,
7,11% de árvores mortas, 4,60% de árvores quebradas,
0,42% de árvores caídas, 5,02% de árvores com
defeitos, 7,95% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro
a 1,3 m acima do solo), 1,13% de árvores inclinadas, 48,12%
de árvores duplas, 7,95% de árvores bifurcadas acima
do DAP, 24,27% de tocos, 55,65% de falhas e 0,42 de árvores
com vespas.
d) Análise
estatística do estrato Pinus no Planalto Médio
A partir das 06 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato
do gênero Pinus na região do Planalto Médio,
resultaram os seguintes estimadores:
Média
aritmética |
368,08
m³/ha |
Variância |
10.068,11
(m³/ha)² |
Desvio
padrão |
100,34
m³/ha |
Coeficiente
de variação |
27,26% |
Variância
da média |
2.013,32
(m³/ha)2 |
Erro
padrão |
±
44,87 m³/ha |
Erro de
amostragem
absoluto
relativo
|
±
88,85 m³/ha
± 24,14%
|
Intervalo
de confiança para a média |
IC
[279,24 m³/ha £ x £
456,92 m³/ha] = 95% |
Total
da população |
6.356.741
m³ |
Intervalo
de confiança para o total |
IC
[4.822.474 m³ £ X £
7.891.008 m³] = 95% |
Região
Fisiográfica 9 - Encosta Inferior do Nordeste
Florestas de Acácia
As florestas plantadas de acácia (Acacia mearnsii) desta
Região Fisiográfica recaíram 3 unidades amostrais
na estrutura de amostragem.
a) Parâmetros
dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas
nas Florestas de Acácia indicaram um diâmetro médio
aritmético de 11,3 cm, variando entre 9,0 cm (Parcela 1434)
e 13,0 cm (Parcela 2092); um diâmetro de área basal
média (dg) de 12,1 cm e um diâmetro dominante (ddom
- média dos diâmetros das árvores mais grossas)
igual a 17,2 cm; e o coeficiente de variação médio
dos diâmetros foi de 33.7 ficando situado entre 32,0% (Parcela
1434) e 35,2% (Parcela 1415).
A altura total média foi estimada em 15.0 m, variando entre
13,1 m (Parcela 1434) e 17,3 m (Parcela 2092); a altura dominante
(hdom - média das alturas das árvores mais altas)
foi de 19,2 m; e o coeficiente de variação das alturas
ficou situado entre 14,4% (Parcela 1415) e 18,4% (Parcela 2092).
O número
médio de árvores, considerando todos os indivíduos
com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em
1.450,0 árvores/ha, variando entre 1.200,0 árvores/ha
(Parcela 2092) e 1.700,0 árvores/ha (Parcela 1434).
O índice
de densidade populacional (IDP% - relação entre o
espaço médio por árvore e a altura dominante)
resultou em 13,8%, variando entre 13,5% (Parcela 2092) e 14,1% (Parcela
1415), sendo todos os povoamentos estão situados abaixo do
índice de 16,0% que indica povoamentos em estado de competição
entre os indivíduos.
A área
basal média resultou em 16,2 m²/ha, variando entre 12,7 m²/ha
(Parcela 1434) e 18,3 m²/ha (Parcela 2092).
O volume total
com casca médio foi estimado em 136,1 m³/ha, variando entre
96,1 m³/ha (Parcela 1434) e 180,9 m³/ha (Parcela 2092); o volume
total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em
197,3 estéres/ha, variando entre 139,4 estéres/ha
(Parcela 1434) e 262,3 estéres/ha (Parcela 2092); e o volume
total sem casca médio foi estimado em 115,6 m³/ha, variando
entre 81,3 m³/ha (Parcela 1434) e 153,5 m³/ha (Parcela 2092);
O incremento médio anual em volume foi estimado em 15,7 m³/ha/ano,
variando entre 13,1 m³/ha/ano (Parcela 1415) e 18,1 m³/ha/ano (Parcela
2092).
b) Distribuição
de volumes, área basal e freqüências por classes
de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média
dos povoamentos de acácia amostrados na Encosta Inferior
do Nordeste estão apresentados nas tabelas abaixo, por classe
de diâmetro e de altura, onde constata-se que o maior volume
(54,20 m³/ha - 39,92%) e a maior área basal (5,93 m²/ha -
36,58%) estão contidos na classe de diâmetro 20 - 24,9
cm; já o maior número de árvores (611,11 árvores/ha
- 34,48%) está contido na classe 15 - 19,9 cm.
Constata-se também nesta tabela, que os diâmetros dos
povoamentos de acácia não ultrapassam 35 cm, devido
ao ciclo natural da espécie, em geral menor que 12 anos,
e o ciclo comercial, em torno de 7 anos.
Classe
DAP
(cm)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
5
- 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
|
0,47
23,02
42,60
54,32
13,28
2,39
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
136,08
|
0,35
16,92
31,31
39,92
9,76
1,76
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
16,67
611,11
500,00
272,23
44,45
5,56
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1450,02
|
1,15
42,14
34,48
18,77
3,07
0,38
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,03
2,85
5,65
5,93
1,48
0,27
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
16,21
|
0,19
17,58
34,86
36,58
9,13
1,67
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
Na Tabela resumo
por classe de altura, verifica-se que o maior volume (73,07 m³/ha
- 53,70%), a maior área basal (8,07 m²/ha - 53,67%) e o maior
número de árvores (766,68 árvores/ha - 52,87%)
estão contidos na classe de altura 12,5 - 17,4 m. Verifica-se
também, que as alturas dos povoamentos de acácia amostrados
foram inferiores a 22,4 m.
Classe
de Altura
(m)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
2,5
- 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
|
2,02
36,62
73,07
24,37
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
136,08
|
1,48
26,91
53,70
17,91
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
66,67
766,68
527,78
88,89
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1450,02
|
4,60
52,87
36,40
6,13
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,14
5,06
8,70
2,32
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
16,21
|
0,86
31,22
53,67
14,31
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
c) Caracterização
dos povoamentos
Os povoamentos de acácia-negra (Acácia mearnsii) amostrados
nesta Região Fisiográfica apresentavam as seguintes
características:
- Classe Natural
de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou 33,33% encontram-se
no estado denso (período compreendido entre o início
do fechamento do coberto até o início dos desbastes),
33,3% encontram-se no estado de desbaste (período entre o
início do desbaste até atingir o diâmetro objetivo)
e 33,33% no estado de madeira (DAP médio maior que o diâmetro
objetivo).
- Qualidade
dos povoamentos
A qualidade dos povoamentos foi avaliada a partir da observação
da forma do fuste, dos galhos, da copa e dos defeitos.
Na análise da forma do fuste, verificou-se que 66,67% apresentavam
fuste longo e irregular;33,33 apresentavam fuste médio e
irregular.
No que se refere a conformação dos galhos, verificou-se
que 100,00% dos indivíduos amostrados apresentavam galhos
finos (diâmetro < 5 cm).
Em relação a análise das copas, constatou-se
que 66,67% das árvores apresentavam copa média; e
33,33% apresentavam copa curta.
Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram
que 66,67% dos indivíduos apresentavam ataque de insetos;
33,33% não apresentavam defeitos aparentes.
- Classe de
valor
E a classe de valor dos povoamentos amostrados de acácia
indicou que 100,0% apresentam médio valor de produção
(povoamentos com fustes longos e irregulares e/ou médios
e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias
e baixa incidência de defeitos - até 20%).
- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas
copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que
33,33% dos indivíduos encontravam-se no grau denso (copas
que se entrelaçam); 66,67% no grau fechado (copas que se
tocam na ponta dos galhos).
- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que
os povoamentos amostrados de acácia-negra apresentavam, em
média, 10,34% de árvores mortas, 3,07% de árvores
quebradas, 11,49% de árvores caídas, 0,38% de árvores
com diâmetro abaixo do limite de medição (DAP
= 5,0 cm), 0,38% de árvores brasão, 1,15% de árvores
com brotação, 0,77% de árvores inclinadas,
0,77% de árvores bifurcadas acima do DAP, 2.68% de árvores
com gomose, 0,38% de tocos e 17,24% de falhas.
d) Análise
estatística do estrato Acácia na Encosta Inferior
do Nordeste
A partir das 03 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato
do gênero Acacia na região da Encosta Inferior do Nordeste,
resultaram os seguintes estimadores:
Média
aritmética |
136,10
m³/ha |
Variância |
1.812,20
(m³/ha)² |
Desvio
padrão |
42,57
m³/ha |
Coeficiente
de variação |
31,28% |
Variância
da média |
906,01
(m³/ha)² |
Erro
padrão |
±
30,10 m³/ha |
Erro de
amostragem
absoluto
relativo
|
±
59,60 m³/ha
± 43,79%
|
Intervalo
de confiança para a média |
IC
[76,50 m³/ha £ x £ 195,70
m³/ha] = 95% |
Total
da população |
124.041
m³ |
Intervalo
de confiança para o total |
IC
[69.722 m³ £ X £
178.360 m³] = 95% |
Floresta
de Eucalyptus
As florestas de Eucalyptus da Encosta Inferior do Nordeste é
composta pelas seguintes espécies: Eucalyptus grandis,
Eucalyptus saligna, Eucalyptus robusta e ainda pelo Eucalyptus sp.
sobre a qual recaíram 18 unidades amostrais.
a) Parâmetros
dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas
nas Florestas de Eucalyptus da Encostas Inferior do Nordeste indicaram
um diâmetro médio aritmético de 18,2 cm, variando
entre 10,0 cm (Parcelas 1404 e 1431) e 54,0 cm (Parcela 1406); um
diâmetro de área basal média (dg) de 18,8 cm
e um diâmetro dominante médio (ddom) igual a 28,6 cm;
e o coeficiente de variação dos diâmetros foi
estimado em 41,2%, variando entre 29,2% (Parcela 1427) e 54,6% (Parcela
1423).
A altura total
média foi estimada em 20,5 m, variando entre 13,1 m (Parcela
1404) e 29,8 m (Parcela 1406); a altura dominante média(hdom)
foi de 29,2 m; e o coeficiente de variação das alturas
foi de 27,9%, variando entre 13,5% (Parcela 1431) e 45,0% (Parcela
1522).
O número médio de árvores, considerando todos
os indivíduos com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 1.188,9
árvores/ha, variando entre 200 árvores/ha (Parcela
1406) e 2.250,0 árvores/ha (Parcela 1433).
O índice
de densidade populacional (IDP%) resultou em 11,7%, variando entre
6,3% (Parcela 1420) e 24,2% (Parcela 1432), sendo que em 16 parcelas
(88,89%) o IDP apresentou valor inferior a 16,0% o que caracteriza
povoamentos cujos indivíduos crescem em competição.
A área basal média resultou em 30,0 m²/ha, variando
entre 10,9 m²/ha (Parcela 1432) e 54,5 m²/ha (Parcela 1406).
O volume total com casca médio foi estimado em 351,9 m³/ha,
variando entre 99,7 m³/ha (Parcela 1432) e 750,7 m³/ha (Parcela
1206); o volume total médio aparente (empilhado) com casca
foi estimado em 510,3 estéres/ha; e o volume total sem casca
médio foi estimado em 303,8 m³/ha.
O incremento médio anual em volume foi estimado em 34,5 m³/ha/ano,
variando entre 29,2 m³/ha/ano (Parcelas 1410) e 55,0 m³/ha/ano (Parcela
1427).
b) Distribuição
de volumes, área basal e freqüências por classes
de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média
dos povoamentos de eucalipto amostrados nesta região fisiográfica
estão apresentados no Anexo 5.10 e resumidos nas Tabela abaixo,
por classe de diâmetro e de altura.
Classe
DAP
(cm)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
5
- 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
|
0,00
13,28
42,41
60,39
81,69
53,54
39,70
11,93
8,09
4,87
0,00
36,03
351,93
|
0,00
3,77
12,05
17,16
23,21
15,21
11,28
3,39
2,30
1,38
0,00
10,24
100,00
|
0,00
276,85
333,35
248,15
190,75
78,71
38,89
10,18
4,64
2,79
0,00
4,64
1188,64
|
0,00
23,29
28,04
20,87
16,04
6,62
3,27
0,86
0,39
0,23
0,00
0,39
100,00
|
0,00
1,14
3,94
5,59
7,22
4,43
3,06
1,06
0,66
0,48
0,00
2,41
29,99
|
0,00
3,80
13,14
18,64
24,07
14,77
10,20
3,53
2,20
1,60
0,00
8,04
100,00
|
Nestas tabelas,
pode-se observar que o maior volume (81,69 m³/ha - 23,21%) e a maior
área basal (7,22m²/ha - 24,07%) estão contidos na
classe de diâmetro 25 - 29,9 cm; já o maior número
de árvores (333,35 árvores/ha - 28,04%) está
contido na classe 15 - 19,9 cm. Observa-se também na tabela
acima que os diâmetros dos povoamentos de Eucalyptus atingem
65 cm.
Na Tabela resumo
por classe de altura, verifica-se que o maior volume (87,65 m³/ha
- 24,91%), a maior área basal (8,21m²/ha - 27,38%) e o maior
número de árvores (296,32 árvores/ha -24,92%
estão contidos na classe de altura 22,5 - 27,4 m.
Classe
de Altura
(m)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
2,5
- 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
|
0,01
3,68
16,41
42,88
87,65
61,00
72,29
29,55
37,03
1,43
351,93
|
0,00
1,05
4,66
12,18
24,91
17,33
20,54
8,40
10,52
0,41
100,00
|
0,93
87,04
268,52
274,99
296,32
127,79
95,38
27,78
9,27
0,93
1188,95
|
0,08
7,32
22,58
23,13
24,92
10,75
8,02
2,34
0,78
0,08
100,00
|
0,01
0,29
1,84
4,67
8,21
5,06
5,47
2,02
2,36
0,08
29,99
|
0,03
0,97
6,14
15,57
27,38
16,87
18,24
6,74
7,87
0,20
100,00
|
c) Caracterização
dos povoamentos
Os povoamentos de Eucalipto (Eucalyptus sp.) amostrados nesta região
Fisiográfica apresentavam as seguintes características:
- Classe Natural de Idade
A classificação
natural de idade dos povoamentos indicou que 11,11% dos povoamentos
de Eucalyptus amostrados encontram-se no estado jovem; 50,00% no
estado denso; 33,33% no estado de desbaste e 5,56% no estado de
madeira.
- Qualidade
dos povoamentos
A análise da qualidade dos povoamentos revelou os seguintes
resultados:
Na análise
da forma do fuste, verificou-se que 72,22% das árvores apresentavam
fuste longo e reto; 16.67% apresentavam fuste médio e reto;
5,56% apresentavam fuste médio e irregular; e 5,56% não
foram classificados.
No que se refere
às características dos galhos, verificou-se que 16,27%
dos indivíduos amostrados apresentavam galhos grossos; 77,78%
apresentavam galhos finos; 5,56% apresentavam galhos desramados.
Em relação à copa, constatou-se que 16,67%
apresentavam copa média e; 83,33% apresentavam copa curta.
- Classe de
valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados
de Eucalyptus indicou que 11,11% apresentavam altíssimo valor
de produção; 55,56% alto valor de produção;
22,22% médio valor de produção e 11,11% baixo
valor de produção.
- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas
copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que
50,0% apresentava grau fechado (copas que se tocam na ponta dos
galhos); 16,67% no grau aberto (copas distanciadas entre si de modo
que uma segunda copa possa ocupar o espaço); 27.78% no grau
claro (copas distanciadas entre si de modo que uma segunda copa
não possa ocupar todo o espaço); 5,56% no grau espaçado
(copas distanciadas de tal forma que são necessárias
várias copas para ocupar o espaço); e 4,82% não
foram avaliados.
- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que
os povoamentos amostrados de Eucalyptus apresentavam, em média,
2,26% de árvores mortas, 0,93% de quebradas, 2,02% de árvores
caídas, 1,79% de árvores com diâmetro abaixo
do limite de medição (DAP = 5,0 cm), 4,21% de árvores
com defeitos, 7,63% de árvores oriundas de brotação,
11,29% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro
a 1,3 m acima do solo), 0,39% de árvores inclinadas, 0,55%
de touças 2,41% de árvores duplas, 0,86% de árvores
bifurcadas acima do DAP,e 10,12% de falhas.
d) Análise
estatística do estrato Eucalyptus na Encosta Inferior do
Nordeste
A partir das 18 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato
do gênero Eucalyptus na região da Encosta Inferior
do Nordeste, resultaram os seguintes estimadores:
Média
aritmética |
351,94
m³/ha |
Variância |
40.437,19
(m³/ha)2 |
Desvio
padrão |
201,09
m³/ha |
Coeficiente
de variação |
57,14% |
Variância
da média |
2.378,51
(m³/ha)2 |
Erro
padrão |
±
48,77 m³/ha |
Erro de
amostragem
absoluto
relativo
|
±
96,57 m³/ha
± 27,44%
|
Intervalo
de confiança para a média |
IC
[255,38 m³/ha £ x £
448,50 m³/ha] = 95% |
Total
da população |
2.570.217
m³ |
Intervalo
de confiança para o total |
IC
[1.865.040 m³ £ X £
3.275.395 m³] = 95% |
Região
Fisiográfica 10 - Encosta Superior do Nordeste
Florestas de
Pinus
As florestas de Pinus da Encosta Superior do Nordeste é composta
apenas por Pinus elliottii sobre as quais recaiu 01 unidade amostral.
a) Parâmetros
dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos da parcela amostrada nas
Florestas de Pinus indicaram um diâmetro médio aritmético
de 23,0 cm; um diâmetro de área basal média
(dg) de 23,6 cm e um diâmetro dominante (ddom) igual a 27,0
cm; e o coeficiente de variação dos diâmetros
ficou situado em 12,9% .
A altura total
média foi estimada em 15,3 m; a altura dominante (hdom) foi
de 33,7 m; e o coeficiente de variação das alturas
ficou situado em 119,0%.
O número
médio de árvores, considerando todos os indivíduos
com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em
716,7 árvores/ha.
O índice
de densidade populacional (IDP%) resultou em 11,1%, caracterizando
povoamento cujos indivíduos crescem em competição.
A área basal média resultou em 31,4 m²/ha.
O volume total
com casca médio foi estimado em 261,9 m³/ha; o volume total
médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em 379,8
estéres/ha e o volume total sem casca médio foi estimado
em 218,9 m³/ha.
Não apresentou incremento médio anual em volume (IMA
= 0).
b) Distribuição
de volumes, área basal e freqüências por classes
de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média
dos povoamentos de Pinus amostrados na Encosta Superior do Nordeste
estão apresentados no Anexo 5.11 e resumidos nas Tabelas
acima por classe de diâmetro e de altura.
Verifica-se nestas tabelas, que o maior volume (166,04 m³/ha - 63,39%),
a maior área basal (20,2 m²/ha - 64,29%) e o maior número
de árvores (516,67 árvores/ha - 72,09%) estão
contidos na classe de diâmetro 25 - 29,9 cm. Verifica-se também
na tabela acima que os diâmetros dos povoamentos de Pinus
não ultrapassam 40 cm.
Classe
DAP
(cm)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
5
- 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
|
0,00
0,00
0,00
0,00
63,39
32,37
4,24
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
0,00
0,00
0,00
63,39
32,37
4,24
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
0,00
0,00
0,00
516,67
183,33
16,67
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
716,67
|
0,00
0,00
0,00
0,00
72,09
25,58
2,33
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
0,00
0,00
0,00
20,2
9,96
1,26
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
31,42
|
0,00
0,00
0,00
0,00
64,29
31,70
4,01
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
Na Tabela
resumo por classe de altura, observa-se que o maior volume (248,4
m³/ha - 94,83%), a maior área basal (29,81 m²/ha - 94,88%)
e o maior número de árvores (683,33 árvores/ha
- 95,35%) estão contidos na classe de altura 12,5 - 17,4
m.
Classe
de Altura
(m)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
2,5
- 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
|
0,00
0,00
248,40
6,77
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
6,77
261,94
|
0,00
0,00
94,83
2,58
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2,58
100,00
|
0,00
0,00
683,33
16,67
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
16,67
716,67
|
0,00
0,00
95,35
2,33
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2,33
100,00
|
0,00
0,00
29,81
0,81
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,81
31,42
|
0,00
0,00
94,88
2,58
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2,58
100,00
|
Observa-se também,
que as alturas dos povoamentos de Pinus amostrados foram inferiores
a 22,4 m.
c) Caracterização
dos povoamentos
Os povoamentos de Pinus (Pinus elliottii) amostrados na Encosta
Superior do Nordeste apresentavam as seguintes características:
- Classe Natural
de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 100% dos povoamentos
de Pinus amostrados encontram-se no estado de desbaste (período
entre a implantação até o início do
fechamento das copas.
- Qualidade
dos povoamentos
A qualidade dos povoamentos foi avaliada a partir da observação
da forma do fuste, dos galhos, da copa e dos defeitos.
Na análise da forma do fuste, verificou-se que 100% das árvores
apresentavam fuste curto e reto.
No que se refere a conformação dos galhos, verificou-se
que 100% dos indivíduos amostrados apresentavam galhos finos
(diâmetro < 5 cm).
Em relação a análise das copas, constatou-se
que 100% das árvores apresentavam copa média.
Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram
que 100% dos indivíduos não apresentavam defeitos
aparentes.
- Classe de
valor
E a classe de valor do povoamento de Pinus amostrado indicou que
100% apresentam médio valor de produção (povoamentos
com fustes longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou
curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias e
baixa incidência de defeitos - até 20%).
- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas
copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que
100% dos indivíduos encontravam-se no grau fechado (copas
que se tocam na ponta dos galhos).
d) Análise
estatística do Estrato Pinus
A estrutura de amostragem, na região das Encosta Superior
do Nordeste, selecionou apenas uma unidade amostral em povoamentos
do gênero Pinus, o que não permite realizar a análise
estatística.
<<volta
Região
Fisiográfica 11 - Campos de Cima da Serra
Florestas
de Eucalyptus
As florestas de Eucalyptus da região fisiográfica
Campos de Cima da Serra é compostas apenas por Eucalyptus
sp., sobre as quais recaiu 01 unidade amostral.
a) Parâmetros
dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas
nas Florestas de Eucalyptus dos Campos de Cima da Serra indicaram
um diâmetro médio aritmético de 18,0 cm; um
diâmetro de área basal média (dg) de 19,7 cm
e um diâmetro dominante (ddom) igual a 32,9 cm; e o coeficiente
de variação dos diâmetros foi estimado em 41,6%.
A altura total
média foi estimada em 19,2 m; a altura dominante (hdom) foi
de 27,2 m; e o coeficiente de variação das alturas
foi de 23,8%.
O número
de árvores, considerando todos os indivíduos com CAP
³ 5,0 cm, foi estimado em 1.200,00
árvores/ha.
O índice de densidade populacional (IDP%) resultou em 10,6%.
A área basal média resultou em 36,7 m²/ha.
O volume total com casca médio foi estimado em 386,3 m³/ha;
o volume total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado
em 560,1 estéres/ha; e o volume total sem casca médio
foi estimado em 321,4 m³/ha.
Não houve incremento médio anual.
b) Distribuição
de volumes, área basal e freqüências por classes
de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média
dos povoamentos de Eucalyptus amostrados nesta região fisiográfica
estão apresentados nas tabelas a seguir, por classe de diâmetro
e de altura.
Nestas tabelas pode-se constatar que o maior volume (113,38 m³/ha
- 29,35%) e a maior área basal (12,05 m²/ha - 32,87%) estão
contidos na classe de diâmetro 25 - 29,9 cm; já o maior
número de árvores (350,00 árvores/ha - 29,17%)
está contido na classe 20 - 24,9 cm.
Classe
DAP
(cm)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
5
- 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
|
0,00
16,70
25,28
85,61
113,38
53,11
92,19
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
386,27
|
0,00
4,32
6,54
22,16
29,35
13,75
23,87
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
166,68
166,67
350,00
316,67
100,00
100,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1200,02
|
0,00
13,89
13,89
29,17
26,39
8,33
8,33
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
0,57
1,95
8,15
12,05
5,42
8,52
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
36,66
|
0,00
1,55
5,32
22,23
32,87
14,78
23,24
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
Classe
de Altura
(m)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
2,5
- 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
|
2,03
3,60
13,62
155,53
94,47
117,02
0,00
0,00
0,00
0,00
386,27
|
0,53
0,93
3,53
40,26
24,46
30,29
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
16,67
33,34
133,34
633,34
233,33
150,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1200,02
|
1,39
2,78
11,11
52,78
19,44
12,50
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,71
0,23
0,56
14,91
9,50
10,76
0,00
0,00
0,00
0,00
36,66
|
1,94
0,63
1,53
40,67
25,91
29,35
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
c) Caracterização
dos povoamentos
Os povoamentos de Eucalipto (Eucalyptus sp.) amostrados nesta região
fisiográfica apresentavam as seguintes características:
- Classe Natural
de Idade
A classificação natural de idade dos povoamentos indicou
que 100,00% dos povoamentos de Eucalyptus amostrados encontram-se
no estado denso (período compreendido entre o início
do fechamento do coberto até o início dos desbastes).
- Qualidade
dos povoamentos
A análise da qualidade dos povoamentos revelou os seguintes
resultados:
Na análise da forma do fuste, verificou-se que 100,00% das
árvores apresentavam fuste médio e irregular.
No que se refere às características dos galhos, verificou-se
que 8,33% dos indivíduos amostrados apresentavam galhos grossos
(diâmetro na inserção = 5,0 cm); 75% apresentavam
galhos finos; 12,5% apresentavam galhos desramados; e 4,17% não
foram avaliados.
Em relação à copa, constatou-se que 12,5% das
árvores apresentavam copa profunda; 45,83% copa média;
37,5% copa curta; e 4,17% não foram avaliadas.
Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram
que os povoamentos de Eucalyptus amostrados não apresentavam
defeitos.
- Classe de
valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados
de Eucalyptus indicou que 8,33% apresentavam altíssimo valor
de produção (fustes longos e retos, desramados, copas
curtas e árvores livres de defeitos); 58,33% alto valor de
produção (povoamentos com fustes longos e retos, galhos
finos, copas curtas e árvores livres de defeitos); 29,17%
médio valor de produção (povoamentos com fustes
longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos,
galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência
de defeitos - até 20%); e 4,17% baixo valor de produção
(fustes médios e irregulares, e/ou curtos e retos, galhos
grossos, copas profundas e incidência de defeitos entre 20%
e 60%).
- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas
copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que
100,00% dos indivíduos encontravam-se no grau aberto (copas
distanciadas entre si de modo que uma segunda copa possa ocupar
o espaço).
- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que
os povoamentos amostrados de Eucalyptus apresentavam, em média,
5,56% de árvores mortas, 16,67% de árvores com diâmetro
abaixo do limite de medição (DAP = 5,0 cm), 9,72%
de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro a 1,3
m acima do solo), 25,00% de tocos e 2,78% de falhas.
d) Análise
estatística do Estrato Eucalyptus
A estrutura de amostragem, na região dos Campos de Cima da
Serra, selecionou apenas uma unidade amostral em povoamentos do
gênero Eucalyptus, o que não permite realizar a análise
estatística.
Florestas
de Pinus
As florestas de Pinus da região fisiográfica Campos
de Cima da Serra são compostas por Pinus elliiottii, Pinus
taeda, Pinus sp., sobre as quais recaíram 23 unidades amostrais.
a) Parâmetros
dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas
nas Florestas de Pinus (Anexo 5.12) indicaram um diâmetro
médio aritmético de 26,0 cm, variando entre 7,0 cm
(Parcela 1517) e 43,0 cm (Parcela 1507); um diâmetro de área
basal média (dg) de 26,4 cm e um diâmetro dominante
(ddom) igual a 29,1 cm; e o coeficiente de variação
dos diâmetros foi de 19,1%, variando entre 3,5% (Parcela 917)
e 39,0% (Parcela 919).
A altura total
média foi estimada em 18,1m, variando entre 7,9m (Parcela
919) e 26,8 m (Parcela 1519); a altura dominante (hdom) foi de 20,0
m; e o coeficiente de variação das alturas foi de
8,6%, variando entre 4,1% (Parcelas 906 e 1507) e 29,7% (Parcela
919).
O número
médio de árvores, considerando todos os indivíduos
com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 1.052,9 árvores/ha,
variando entre 233,3 árvores/ha (Parcela 917) e 2.083,3 árvores/ha
(Parcela 1518).
O índice
de densidade populacional (IDP%) resultou em 19,6%, variando entre
10,7% (Parcela 907) e 27,5% (Parcela 1520), sendo que em 7 parcelas
(30,43%) o IDP apresentou valor igual ou inferior a 16,0%, o que
caracteriza povoamentos em competição; 11 parcelas
(47,83%) apresentavam IDP superior a 21%, indicando que há
espaço não utilizado pelos indivíduos; e em
5 parcelas (21,74%) o IDP estava situado entre 16 e 21% caracterizando
povoamentos com espaço vital ideal para o crescimento da
espécie.
A área
basal média resultou em 40,2 m²/ha, variando entre 14,2 m²/ha
(Parcela 1517) e 70,3 m²/ha (Parcela 918).
O volume total com casca médio foi estimado em 333,9 m³/ha,
variando entre 51,7 m³/ha (Parcela 1517) e 578,1 m³/ha (Parcela
918); o volume total médio aparente (empilhado) com casca
foi estimado em 484,1 estéres/ha; e o volume total sem casca
médio foi estimado em 283,0 m³/ha.
O incremento médio anual em volume foi estimado em 21,8 m³/ha/ano,
variando entre 7,1 m³/ha/ano (Parcela 917) e 36,3 m³/ha/ano (Parcela
915).
b) Distribuição
de volumes, área basal e freqüências por classes
de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média
dos povoamentos de Pinus amostrados no Estado estão apresentados
nas Tabelas abaixo, por classe de diâmetro e de altura.
Analisando-se estas tabelas, constata-se que o maior volume (72,38
m³/ha - 21,68%) e a maior área basal (8,43 m²/ha - 20,99%)
estão contidos na classe de diâmetro 30- 34,9 cm; já
o maior número de árvores (234,78 árvores/ha
- 22,30%) está contido na classe 20 - 24,9 cm. Constata-se
também, que os diâmetros dos povoamentos de Pinus atingem
65cm.
Classe
DAP
(cm)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
5
- 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
|
0,00
2,56
11,21
40,60
64,44
72,38
50,74
39,65
27,76
15,49
7,29
1,72
333,84
|
0,00
0,77
3,36
12,16
19,30
21,68
15,20
11,88
8,32
4,64
2,18
0,52
100,00
|
0,00
166,67
156,52
234,78
205,80
143,47
71,01
39,85
21,00
9,42
3,62
0,72
1052,86
|
0,00
15,83
14,87
22,30
19,55
13,63
6,74
3,78
1,99
0,89
0,34
0,07
100,00
|
0,00
0,67
1,96
5,65
7,96
8,43
5,71
4,32
2,94
1,61
0,74
0,17
40,16
|
0,00
1,67
4,88
14,07
19,82
20,99
14,22
10,76
7,32
4,01
1,84
0,42
100,00
|
Classe
de Altura
(m)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
2,5
- 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
|
0,23
20,08
34,16
108,20
107,94
62,32
0,91
0,00
0,00
0,00
333,84
|
0,07
6,01
10,23
32,41
32,33
18,67
0,27
0,00
0,00
0,00
100,00
|
34,06
321,74
160,87
311,59
163,02
60,86
0,72
0,00
0,00
0,00
1052,86
|
3,23
30,56
15,28
29,59
15,48
5,78
0,07
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,08
3,72
4,48
12,93
12,11
6,73
0,10
0,00
0,00
0,00
40,16
|
0,20
9,26
11,16
32,20
30,15
16,76
0,25
0,00
0,00
0,00
100,00
|
Verifica-se
também, que as alturas não passavam de 32,5 m.
c) Caracterização dos povoamentos
Os povoamentos de Pinus (Pinus sp.) amostrados nesta região
fisiográfica apresentavam as seguintes características:
- Classe Natural
de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 13,04% dos
povoamentos de Pinus amostrados encontram-se no estado jovem (período
entre a implantação até o início do
fechamento das copas); 26,09% no estado denso (período compreendido
entre o início do fechamento do coberto até o início
dos desbastes); 21,74% no estado de desbaste (período entre
o início dos desbastes até atingir o diâmetro
objetivo) e 39,13% no estado de madeira (DAP médio maior
que o diâmetro objetivo).
- Qualidade
dos povoamentos
A análise da qualidade dos povoamentos revelou os seguintes
resultados:
Na análise da forma do fuste, verificou-se que 43,48% das
árvores apresentavam fuste longo e reto; 4,35% apresentavam
fuste longo e irregular; 17,39% apresentavam fuste médio
e reto; 8,7% apresentavam fuste médio e irregular; 17,39%
apresentavam fuste curto e reto; 4,35% apresentavam fuste curto
e irregular; e 4,35% não foram avaliados.
No que se refere às características dos galhos, verificou-se
que 8,7% dos indivíduos amostrados apresentavam galhos grossos
(diâmetro na inserção = 5,0 cm); 73,91% apresentavam
galhos finos; 13,04% apresentavam galhos desramados; e 4,35% não
foram avaliados.
Em relação à copa, constatou-se que 13,04%
das árvores apresentavam copa profunda; 43,48% copa média;
39,13% copa curta; e 4,35% não foram avaliadas.
Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram
que 6,67% dos indivíduos apresentavam ataque por fungos;
66,67% não apresentavam defeitos aparentes; e 26,67% não
foram avaliados.
- Classe de
valor
A classificação do valor dos povoamentos de Pinus
amostrados indicou que 8,7% apresentam altíssimo valor de
produção (fustes longos e retos, desramados, copas
curtas e árvores livres de defeitos); 60,87% apresentam alto
valor de produção (povoamentos com fustes longos e
retos, galhos finos, copas curtas e árvores livres de defeitos);
26,09% apresentam médio valor de produção (povoamentos
com fustes longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou
curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias e
baixa incidência de defeitos - até 20%); 4,35% apresentam
baixo valor de produção (fustes médios e irregulares,
e/ou curtos e retos, galhos grossos, copas profundas e incidência
de defeitos entre 20% e 60%).
- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas
copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que
8,7% dos indivíduos encontravam-se no grau denso (copas que
se entrelaçam); 47,83% no grau fechado (copas que se tocam
na ponta dos galhos); 34,78% no grau aberto (copas distanciadas
entre si de modo que uma segunda copa possa ocupar o espaço);
e 8,7% no grau claro (copas distanciadas entre si de modo que uma
segunda copa não possa ocupar todo o espaço).
- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que
os povoamentos amostrados de Pinus apresentavam, em média,
1,45% de árvores mortas, 0,07% de quebradas, 0,14% de árvores
caídas, 3,44% de árvores com diâmetro abaixo
do limite de medição (DAP = 5,0 cm), 1,31% de árvores
com defeitos, 0,62% de árvores oriundas de brotação,
1,38% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro
a 1,3 m acima do solo), 0,55% de árvores inclinadas, 3,58%
de árvores bifurcadas acima do DAP, 9,36% de tocos, 20,75%
de falhas e 0,62% de árvores que sofreram ataque de vespas.
d) Análise
estatística do estrato Pinus
A partir das 23 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato
do gênero Pinus na região dos Campos de Cima da Serra,
resultaram os seguintes estimadores:
Média
aritmética |
333,86
m³/ha |
Variância |
18.238,50
(m³/ha)² |
Desvio
padrão |
135,05
m³/ha |
Coeficiente
de variação |
40,45% |
Variância
da média |
828,86
(m³/ha)² |
Erro
padrão |
±
28,79 m³/ha |
Erro de
amostragem
absoluto
relativo
|
±
56,99 m³/ha
± 17,07%
|
Intervalo
de confiança para a média |
IC
[276,86 m³/ha £ x £
390,86 m³/ha] = 95% |
Total
da população |
6.244.517 m³ |
Intervalo
de confiança para o total |
IC
[5.178.389 m³ £ X £
7.310.645 m³] = 95% |
|