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FLORESTAS PLANTADAS
Regiões Fisiográficas

 

 

Os resultados das florestas plantadas são apresentados por gênero, para todo o Estado e por Região Fisiográfica.

Resultados Gerais

Acácia

Araucária

Pinus

Eucalipto

 
Região Fisiográfica
Litoral
Depressão Central
Encosta do Sudeste
Serra do Sudeste
Campanha
Missões
Alto Uruguai
Planalto Médio
Encosta Inferior NE
Encosta Superior NE
Campos de Cima da Serra

 

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Resultados por Região Fisiográfica

Região Fisográfica 1 - Litoral

Florestas de Eucaliptus
As florestas de Eucalyptus da região fisiográfica Litoral são compostas por várias espécies, destacando-se o Eucalyptus grandis, Eucalyptus saligna, Eucalyptus Alba, Eucalyptus sp. entre outras, sobre as quais recairam 20 unidades amostrais

a) Parâmetros dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas nas Florestas de Eucalyptus indicaram um diâmetro médio aritmético de 18.5 cm, variando entre 12,cm (Parcela 2115) e 36,0 cm (Parcela 2804); um diâmetro de área basal média (dg) de 20,0 cm e um diâmetro dominante (ddom) igual a 28,4 cm; e o coeficiente de variação dos diâmetros foi estimado em 39,0%, variando entre 13,4% (Parcela 2113) e 61,8% (Parcela 2110).

A altura total média foi estimada em 18,9 m, variando entre 12,6 m (Parcela 2115) e 25,1 m (Parcela 2112); a altura dominante (hdom) foi de 26,2 m; e o coeficiente de variação das alturas foi de 25,8 m, variando entre 8,4 m (Parcela 2113) e 35,5 m (Parcela 2122).

O número médio de árvores, considerando todos os indivíduos com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 1.047,5 árvores/ha, variando entre 433,3 árvores/ha (Parcela 2804) e 2.116,7 árvores/ha (Parcela 2118).

O índice de densidade populacional (IDP%) resultou em 13,3%, variando entre 7,8% (Parcela 2122) e 25,9% (Parcela 2116), sendo que em 16 parcelas (80,00%) o IDP apresentou valor inferior a 16,0% o que caracteriza povoamentos cujos indivíduos crescem em competição; em 2 parcelas (10% - povoamentos jovens) o IDP é superior a 21%, ou seja, os indivíduos ainda não ocuparam todo o espaço disponível; e em 2 parcelas (10%) os povoamentos encontram-se com densidade ideal (16% = IDP =.21%).

A área basal média resultou em 30,3 m²/ha, variando entre 10,3 m²/ha (Parcela 2116) e 50,6 m²/ha (Parcela 2128).

O volume total com casca médio foi estimado em 342,2 m³/ha, variando entre 108,8 m³/ha (Parcela 2116) e 609,9 m³/ha (Parcela 2804); o volume total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em 496,2 estéres/ha; e o volume total sem casca médio foi estimado em 292,9 m³/ha.

O incremento médio anual em volume foi estimado em 31,3 m³/ha/ano, variando entre 20,3 m³/ha/ano (Parcela 2804) e 41,9 m³/ha/ano (Parcela 2112).

 

b) Distribuição de volumes, área basal e freqüências por classes de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média dos povoamentos de Eucalyptus amostrados no Litoral estão apresentados no Anexo 5.2 e resumidos nas Tabelas abaixo, por classe de diâmetro e de altura, onde constata-se que o maior volume (68,78 m³/ha - 20,10%) e a maior área basal (6,61 m²/ha - 21,80%) estão contidos na classe de diâmetro 25 - 29,9 cm; já o maior número de árvores (251,67 árvores/ha - 24,03%) está contido na classe 15 - 19,9 cm.

Classe DAP
(cm)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
5 - 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
0,00
22,57
38,90
58,53
68,78
43,78
49,24
21,67
13,00
8,87
2,14
14,75
342,23
0,00
6,59
11,37
17,10
20,10
12,79
14,39
6,33
3,80
2,59
0,63
4,31
100,00
0,00
215,83
251,67
239,17
170,84
76,66
58,33
18,34
8,33
4,16
0,83
3,33
1047,49
0,00
20,60
24,03
22,83
16,31
7,32
5,57
1,75
0,80
0,40
0,08
0,32
100,00
0,00
0,91
3,09
5,61
6,61
4,31
4,62
1,97
1,16
0,72
0,17
1,15
30,32
0,00
3,00
10,19
18,50
21,80
14,22
15,24
6,50
3,83
2,37
0,56
3,79
100,00

Observa-se também nesta tabela que os diâmetros dos povoamentos de Eucalyptus atingiram 65 cm.

Na Tabela resumo por classe de altura a seguir, verifica-se que o maior volume (100,98 m³/ha - 29,51%) e a maior área basal (10,01 m²/ha - 33,01%) estão contidos na classe de altura 22,5 - 27,4 m; já o maior número de árvores (285,00 árvores/ha - 27,21%) está contido na classe 17,5 -22,4 m.

Classe de Altura
(m)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
2,5 - 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
0,07
9,56
34,20
62,42
100,98
83,23
45,50
5,14
1,13
0,00
342,23
0,02
2,79
9,99
18,24
29,51
24,32
13,30
1,50
0,33
0,00
100,00
0,83
92,51
258,34
285,00
252,50
122,50
31,65
3,33
0,83
0,00
1047,49
0,08
8,83
24,66
27,21
24,11
11,69
3,02
0,32
0,08
0,00
100,00
0,00
0,34
2,61
6,18
10,01
7,32
3,44
0,34
0,07
0,00
30,32
0,00
1,12
8,61
20,38
33,01
24,14
11,35
1,13
0,23
0,00
100,00

c) Caracterização dos povoamentos
Os povoamentos de eucalipto (Eucalyptus sp.) amostrados no Litoral apresentavam as seguintes características:

- Classe Natural de Idade
A classificação natural de idade dos povoamentos indicou que 20,00% dos povoamentos de Eucalyptus amostrados encontram-se no estado jovem (período entre a implantação até o início do fechamento das copas); 30,00% no estado denso (período compreendido entre o início do fechamento do coberto até o início dos desbastes); 20,00% no estado de desbaste (período entre o início dos desbastes até atingir o diâmetro objetivo) e 30,00% no estado de madeira (DAP médio maior que o diâmetro objetivo).

- Qualidade dos povoamentos
A análise da qualidade dos povoamentos revelou os seguintes resultados:

Na análise da forma do fuste, verificou-se que 30,00% das árvores apresentavam fuste longo e reto; 40,00% apresentavam fuste longo e irregular; 10,00% apresentavam fuste médio e reto; 10,00% apresentavam fuste médio e irregular; 5,00% apresentavam fuste curto e irregular; e 5,00% não foram classificados.

No que se refere às características dos galhos, verificou-se que 20,00% dos indivíduos amostrados apresentavam galhos grossos (diâmetro na inserção = 5,0 cm); 75,00% apresentavam galhos finos; e 5,00% não foram avaliados.

Em relação à copa, constatou-se que 65,00% das árvores apresentavam copa média; 30,00% copa curta; e 5,00% não foram avaliadas.

Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que os povoamentos de Eucalyptus amostrados não apresentavam defeitos.

- Classe de valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados de Eucalyptus indicou que 5,00% apresentavam altíssimo valor de produção (fustes longos e retos, desramados, copas curtas e árvores livres de defeitos); 25,00% alto valor de produção (povoamentos com fustes longos e retos, galhos finos, copas curtas e árvores livres de defeitos); 55,00% médio valor de produção (povoamentos com fustes longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência de defeitos - até 20%); e 15,00% baixo valor de produção (fustes médios e irregulares, e/ou curtos e retos, galhos grossos, copas profundas e incidência de defeitos entre 20% e 60%).

- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que 5,00% dos indivíduos encontravam-se no grau denso (copas que se entrelaçam); 35,00% no grau fechado (copas que se tocam na ponta dos galhos); 45,00% no grau aberto (copas distanciadas entre si de modo que uma segunda copa possa ocupar o espaço) e 10,00% no grau claro (copas distanciadas entre si de modo que uma segunda copa não possa ocupar todo o espaço), e 5,00% não foram avaliados.

- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que os povoamentos amostrados de Eucalyptus apresentavam, em média, 0,24% de árvores mortas, 2,47% de quebradas, 0,80% de árvores caídas, 2,23% de árvores com diâmetro abaixo do limite de medição (DAP = 5,0 cm), 1,83% de árvores com defeitos, 0,24% de árvores oriundas de brotação, 1,75% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro a 1,3 m acima do solo), 0,80% de árvores inclinadas, 3,66% de árvores formando touças, 1,59% de árvores duplas, 0,88% de árvores bifurcadas acima do DAP, 0,40% de árvores com gomose, 7,80% de tocos, 5,73% de árvores desramadas e 22,91% de falhas.

d) Análise estatística do Estrato Eucalyptus no Litoral
A partir das 20 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato do gênero Eucalyptus na região fisiográfica Litoral, resultaram os seguintes estimadores:

Média aritmética 342,24 m³/ha
Variância 18.602,23 (m³/ha)²
Desvio padrão 136,39 m³/ha
Coeficiente de variação 39,85%
Variância da média 979,06 (m³/ha)²
Erro padrão ± 31,29 m³/ha

Erro de amostragem

absoluto
relativo

 

± 61,94 m³/ha
18,10%

Intervalo de confiança para a média IC [280,29 m³/ha £ x £ 404,19 m³/ha] = 95%
Total da população 543.648 m³
Intervalo de confiança para o total IC [445.240 m³ £ X £ 642.055 m³] = 95%

 

Florestas de Pinus
As florestas de Pinus da região fisiográfica Litoral é composta apenas por Pinus elliiottii, sobre a qual recairam 59 unidades amostrais.


a) Parâmetros dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas nas Florestas de Pinus (Anexo 5.2) indicaram um diâmetro médio aritmético de 18,9 cm, variando entre 11,0 cm (Parcela 2521) e 27,0 cm (Parcela 2810); um diâmetro de área basal média (dg) de 19,3 cm e um diâmetro dominante (ddom) igual a 24,3 cm; e o coeficiente de variação dos diâmetros foi de 24,4%, variando entre 11,5% (Parcela 2121) e 34,5% (Parcela 2104).

A altura total média foi estimada em 16,9 m, variando entre 10,2 m (Parcela 2527) e 22,4 m (Parcela 2107); a altura dominante (hdom) foi de 19,4 m; e o coeficiente de variação das alturas foi de 10,4%, variando entre 2,6% (Parcela 2514) e 42,3% (Parcela 2527).

O número médio de árvores, considerando todos os indivíduos com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 1.537,6 árvores/ha, variando entre 450,0 árvores/ha (Parcelas 2107) e 3.066,7 árvores/ha (Parcela 2527).

O índice de densidade populacional (IDP%) resultou em 14,4%, variando entre 9,4% (Parcelas 2527 e 2528) e 22,3% (Parcela 2127). Sendo que em 40 parcelas (67,80%) o IDP apresentou valor inferior a 16%, caracterizando parcelas onde os indivíduos estavam crescendo em competição.

A área basal média resultou em 41,5 m²/ha, variando entre 20,1 m²/ha (Parcela 2521) e 64,7 m²/ha (Parcela 2809).

O volume total com casca médio foi estimado em 333,3 m³/ha, variando entre 131,4 m³/ha (Parcela 2104) e 549,7 m³/ha (Parcela 2809); o volume total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em 483,2 estéres/ha; e o volume total sem casca médio foi estimado em 275,3 m³/ha.

O incremento médio anual em volume foi estimado em 18,4 m³/ha/ano, variando entre 7,3 m³/ha/ano (Parcela 2104) e 32,5 m³/ha/ano (Parcela 2811).

b) Distribuição de volumes, área basal e freqüências por classes de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média dos povoamentos de Pinus amostrados no Litoral encontram-se sumarizados nas Tabelas abaixo, por classe de diâmetro e de altura.
Observa-se nestas tabelas, que o maior volume (118,44 m³/ha - 35,54%) e a maior área basal (14,45 m²/ha - 34,82%) estão contidos na classe de diâmetro 15 - 19,9 cm, já o maior número de árvores (599,99 árvores/ha - 39,02%) está contido na classe 20 - 24,9 cm.

Classe DAP
(cm)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
5 - 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
0,00
3,22
31,72
112,73
118,44
50,21
14,18
2,42
0,35
0,00
0,00
0,00
333,27
0,00
0,97
9,52
33,83
35,54
15,07
4,25
0,73
0,11
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
96,05
333,91
599,99
380,22
104,24
20,34
2,54
0,28
0,00
0,00
0,00
1537,57
0,00
6,25
21,72
39,02
24,73
6,78
1,32
0,17
0,02
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
0,49
4,34
14,45
14,45
5,87
1,60
0,26
0,04
0,00
0,00
0,00
41,50
0,00
1,18
10,46
34,82
34,82
14,14
3,86
0,63
0,10
0,00
0,00
0,00
100,00

Observa-se também que os diâmetros dos povoamentos de Pinus sp.atingiram 50 cm.
Na Tabela resumo por classe de altura a seguir, verifica-se que o maior volume (185,74 m³/ha - 55,73%), maior área basal (23,14 m²/ha - 55,76%) e o maior número de árvores (796,90 árvores/ha - 51,83%) estão contidos na classe de altura 17,5 - 22,4 m.

Classe de Altura
(m)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
2,5 - 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
0,24
3,37
64,76
185,74
78,26
0,90
0,00
0,00
0,00
0,00
333,27
0,07
1,01
19,43
55,73
23,48
0,27
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
6,22
66,38
468,92
796,90
197,74
1,41
0,00
0,00
0,00
0,00
1537,57
0,40
4,32
30,50
51,83
12,86
0,09
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,04
0,48
8,46
23,14
9,28
0,10
0,00
0,00
0,00
0,00
41,50
0,10
1,16
20,39
55,76
22,36
0,24
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00

c) Caracterização dos povoamentos
Os povoamentos de Pinus amostrados no Litoral apresentavam as seguintes características:

- Classe Natural de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 5,08% dos povoamentos de Pinus amostrados encontram-se no estado jovem (período entre a implantação até o início do fechamento das copas); 37,29% no estado denso (período compreendido entre o início do fechamento do coberto até o início dos desbastes); e 57,63% no estado de desbaste (período entre o início dos desbastes até atingir o diâmetro objetivo).

- Qualidade dos povoamentos
A análise da qualidade dos povoamentos revelou os seguintes resultados:

Na análise da forma do fuste, verificou-se que 40,68% das árvores apresentavam fuste longo e reto; 6,78% apresentavam fuste longo e irregular; 49,15% apresentavam fuste médio e reto e 3,39% apresentavam fuste curto e reto.

No que se refere às características dos galhos, verificou-se que 1,69% dos indivíduos amostrados apresentavam galhos grossos (diâmetro na inserção = 5,0 cm); 94,92% apresentavam galhos finos e 3,39% apresentavam galhos desramados.

Em relação à copa, constatou-se que 79,66% das árvores apresentavam copa média e 20,34% copa curta.
Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que 1,69% dos indivíduos apresentavam ataque de insetos; 47,46% apresentavam ataque por fungos; 38,98% não apresentavam defeitos aparentes; e 11,86% não foram avaliados.

- Classe de valor
E a classe de valor dos povoamentos de Pinus amostrados indicou que 32,2% apresentam alto valor de produção (povoamentos com fustes longos e retos, galhos finos, copas curtas e árvores livres de defeitos); 59,32% apresentam médio valor de produção (povoamentos com fustes longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência de defeitos - até 20%); e 8,47% apresentam baixo valor de produção (fustes médios e irregulares, e/ou curtos e retos, galhos grossos, copas profundas e incidência de defeitos entre 20% e 60%).

- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que 5,08% dos indivíduos encontravam-se no grau denso (copas que se entrelaçam); 66,1% no grau fechado (copas que se tocam na ponta dos galhos); 20,34% no grau aberto (copas distanciadas entre si de modo que uma segunda copa possa ocupar o espaço) e 1,69% no grau claro (copas distanciadas entre si de modo que uma segunda copa não possa ocupar todo o espaço), e 6,78% não foram avaliados.

- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que os povoamentos amostrados de Pinus apresentavam, em média, 4,41% de árvores mortas 0,06% de quebradas , 0,68% de árvores com diâmetro abaixo do limite de medição (DAP = 5,0 cm), 2,63% de árvores com defeitos, 5,90% bifurcadas acima do DAP, 16,06% de árvores resinadas, 8,08% de tocos, 12,20% de falhas e 0,02% sofreram ataque por vespas.

d) Análise estatística do Estrato Pinus no Litoral
A partir das 59 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato do gênero Pinus no Litoral, resultaram os seguintes estimadores:

Média aritmética 333,26 m³/ha
Variância 9.692,40 (m³/ha)²
Desvio padrão 98,45 m³/ha
Coeficiente de variação 29,54%
Variância da média 167,18 (m³/ha)²
Erro padrão ± 12,93 m³/ha

Erro de amostragem

absoluto
relativo

 

± 25,59 m³/ha
7,68%

Intervalo de confiança para a média IC [307,66 m³/ha £ x £ 358,86 m³/ha] = 95%
Total da população = 17.761.958 m³
Intervalo de confiança para o total IC [16.397.540 m³ £ X £ 19.126.377 m³] = 95%

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Região Fisiográfica 2- Depressão Central

Florestas de Acácia
Nas florestas plantadas de acácia (Acacia mearnsii) da Região Fisiográfica - Depressão Central, incidiram 5 unidades amostrais na estrutura de amostragem.

a) Parâmetros dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas nas Florestas de Acácia indicaram um diâmetro médio aritmético de 11,2 cm, variando entre 7,0 cm (Parcela 2029) e 14,0 cm (Parcela 2026); um diâmetro de área basal média (dg) de 11,7 cm e um diâmetro dominante (ddom - média dos diâmetros das árvores mais grossas) igual a 16,2 cm; e o coeficiente de variação dos diâmetros foi de 28,20%, variando entre 21,90% (Parcela 1927) e 36,3% (Parcela 2026).

A altura total média foi estimada em 14,1 m, variando entre 9,6 m (Parcela 2029) e 16,8 m (Parcela 2026); a altura dominante (hdom - média das alturas das árvores mais altas) foi de 18,7 m; e o coeficiente de variação das alturas foi de 17,9%, variando entre 7,9% (Parcela 2029) e 26,9% (Parcela 2031).

O número médio de árvores, considerando todos os indivíduos com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 1.720,0 árvores/ha, variando entre 1.100,0 árvores/ha (Parcela 2026) e 2.133,3 árvores/ha (Parcela 1964).

O índice de densidade populacional (IDP% - relação entre o espaço médio por árvore e a altura dominante) resultou em 13,8%, variando entre 10,6% (Parcela 2031) e 19,4% (Parcela 2029), sendo que em 4 parcelas (80,00%) o IDP esta situado abaixo do índice de 16,0%, indicando que os indivíduos competiam entre si por espaço e luz.
A área basal média resultou em 18,1 m²/ha, variando entre 8,1 m²/ha (Parcela 2029) e 25,0 m²/ha (Parcela 2031).

O volume total com casca médio foi estimado em 148,2 m³/ha, variando entre 97,2 m³/ha (Parcela 2029) e 205,4 m³/ha (Parcela 2031); o volume total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em 215,0 estéres/ha; e o volume total sem casca médio foi estimado em 126,4 m³/ha.

O incremento médio anual em volume foi estimado em 20,4 m³/ha/ano, variando entre 16,9 m³/ha/ano (Parcela 2026) e 25,0 m³/ha/ano (Parcela 1964).

b) Distribuição de volumes, área basal e freqüências por classes de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média dos povoamentos de acácia amostrados nesta Região Fisiográfica encontram-se resumidos, nas tabelas abaixo, por classe de diâmetro e de altura.

Classe DAP
(cm)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
5 - 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
0,00
33,29
56,40
37,41
17,31
3,84
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
148,25
0,00
22,46
38,04
25,23
11,68
2,59
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
733,33
716,66
213,32
50,00
6,67
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1719,98
0,00
42,64
41,67
12,40
2,91
0,39
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
3,15
8,11
4,67
1,8
0,35
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
18,08
0,00
17,42
44,86
25,83
9,96
1,94
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00

Analisando-se estas Tabelas constata-se que o maior volume (56,40 m³/ha - 38,04%) e a maior área basal (7,67 m²/ha - 25.83%) estão contidos na classe de diâmetro 20 - 24,9 cm; já o maior número de árvores (733,33 árvores/ha - 42,64%) está contido na classe 10 - 14,9 cm.

Observa-se também que os diâmetros dos povoamentos de acácia não ultrapassam 35 cm, devido ao ciclo natural da espécie, em geral menor que 12 anos, e o ciclo comercial, em torno de 7 anos.

Na Tabela resumo por classe de altura, verifica-se que o maior volume (60,84 m³/ha - 41,04%) e a maior área basal (8,34 m²/ha - 46,13%) estão contidos na classe de altura 17,5 - 22,4 m; já o maior número de árvores (719,99 árvores/ha - 41,86%) está contido na classe 12,5 - 17,4 m.

Observa-se também, na tabela resumida da produção quantitativa por classe de altura, que as alturas dos povoamentos de acácia amostrados foram inferiores a 32,5 m.

Classe de Altura
(m)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
2,5 - 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
0,00
16,01
39,96
60,84
30,91
0,53
0,00
0,00
0,00
0,00
148,25
0,00
10,80
26,95
41,04
20,85
0,36
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
356,67
719,99
533,32
106,67
3,33
0,00
0,00
0,00
0,00
1719,98
0,00
20,74
41,86
31,01
6,20
0,19
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
1,15
5,25
8,34
3,28
0,05
0,00
0,00
0,00
0,00
18,08
0,00
6,36
29,04
46,13
18,14
0,28
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00

c) Caracterização dos povoamentos
Os povoamentos de acácia-negra (Acacia mearnsii) amostrados nesta Região Fisiográfica apresentavam as seguintes características:

- Classe Natural de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 25,00% encontram-se no estado denso (período compreendido entre o início do fechamento das copas até o início dos desbastes); e 75,0% no estado de madeira (DAP médio maior que o diâmetro objetivo).

- Qualidade dos povoamentos
A qualidade dos povoamentos foi avaliada a partir da observação da forma do fuste, dos galhos, da copa e dos defeitos.

Na análise da forma do fuste, 75,0% apresentavam fuste longo e irregular; 25,00% apresentavam fuste médio e reto.

No que se refere a conformação dos galhos, verificou-se que 100,00% dos indivíduos amostrados apresentavam galhos finos (diâmetro < 5 cm).

Em relação a análise das copas, constatou-se que 100,00% das árvores apresentavam copa média.
Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que 33,33% dos indivíduos apresentavam ataque de insetos; 33,33% não apresentavam defeitos aparentes; e 33,33% não foram avaliados.

- Classe de valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados de acácia indicou que 25,00% apresentavam alto valor de produção (povoamentos com fustes longos e retos, galhos finos, copas curtas e árvores livres de defeitos); 75,00% apresentavam médio valor de produção (povoamentos com fustes longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência de defeitos - até 20%).

- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que 75,00% no grau fechado (copas que se tocam na ponta dos galhos); 25,00% no grau aberto (copas distanciadas entre si de modo que uma segunda copa possa ocupar o espaço).

- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que os povoamentos amostrados de acácia apresentavam, em média, 12,56% de árvores mortas, 5,56% de árvores quebradas, 5,31% de árvores caídas, 8,70% de árvores com diâmetro abaixo do limite de medição (DAP = 5,0 cm), 1,21% de árvores com defeitos, 0,48% de árvores com brotação, 0,72% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro a 1,3 m acima do solo), 1,21% de árvores inclinadas, 2,42% de árvores com gomose, 1,93% de tocos e 0,97% de falhas.

d) Análise estatística do Estrato Acácia na Depressão Central
A partir das 5 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato do gênero Acacia na Depressão Central, resultaram os seguintes estimadores:

Média aritmética 148,24 m³/ha
Variância 1.7889,28 (m³/ha)²
Desvio padrão 42,30 m³/ha
Coeficiente de variação 28,53%
Variância da média 447,32 (m³/ha)²
Erro padrão 21,15 m³/ha

Erro de amostragem

absoluto
relativo

 

28,25%

Intervalo de confiança para a média IC [106,36 m³/ha £ x £ 190,12 m³/ha] = 95%
Total da população 60.022 m³
Intervalo de confiança para o total IC [43.077 m³ £ X £ 76.979 m³] = 95%

 

Florestas de Eucalyptus
As florestas de Eucalyptus da Região Fisiográfica da Depressão Central são compostas pelas seguintes espécies: o Eucalyptus grandis, Eucalyptus robusta, Eucalyptus alba e, Eucalyptus sp. sobre as quais recaiu 65 unidades amostrais.

a) Parâmetros dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas nas Florestas de Eucalyptus indicaram um diâmetro médio aritmético de 17,3 cm, variando entre 8,0 cm (Parcelas1920, 2032, 2061 e 2014) e 36,0 cm (Parcela 1202); um diâmetro de área basal média (dg) de 18,5 cm e um diâmetro dominante (ddom) igual a 26,6 cm; e o coeficiente de variação dos diâmetros foi estimado em 36,7%, variando entre 15,1% (Parcela 2015) e 60,5% (Parcela 2069).

A altura total média foi estimada em 21,8 m, variando entre 8,3 m (Parcela 2032) e 39,6 m (Parcela 2081); a altura dominante (hdom) foi de 30,0 m; e o coeficiente de variação das alturas foi de 25,4%, variando entre 4,7% (Parcela 2053) e 47,2% (Parcela 2069).

O número médio de árvores, considerando todos os indivíduos com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 1.265,1 árvores/ha, variando entre 233,3 árvores/ha (Parcela 2058) e 2.716,7 árvores/ha (Parcela 1920).

O índice de densidade populacional (IDP%) resultou em 11,2%, variando entre 5,2% (Parcela 2044) e 34,9% (Parcela 2014), sendo que em apenas 4 parcelas (6,15%) o IDP apresentou valor = 16,0% o que caracteriza povoamentos cujos indivíduos crescem sem competição.

A área basal média resultou em 29,4 m²/ha, variando entre 3,5 m²/ha (Parcela 2014) e 89,2 m²/ha (Parcela 1204).

O volume total com casca médio foi estimado em 366,9 m³/ha, variando entre 17,3 m³/ha (Parcela 2014) e 1.200,2 m³/ha (Parcela 1204); o volume total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em 532,0 estéres/ha; e o volume total sem casca médio foi estimado em 310,6 m³/ha.

O incremento médio anual em volume foi estimado em 27,2 m³/ha/ano, variando entre 5,8 m³/ha/ano (Parcela 2014) e 52,7 m³/ha/ano (Parcela 2066).

b) Distribuição de volumes, área basal e freqüências por classes de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média dos povoamentos de acácia amostrados na Depressão Central estão apresentados no (Anexo 5.3) e resumidos nas Tabela abaixo, por classe de diâmetro e de altura, onde constata-se que o maior volume (88,23 m³/ha - 24,05) e a maior área basal (7,23 m²/ha - 24,60%) estão contidos na classe de diâmetro 25 - 29,9 cm; já o maior número de árvores (344,10 árvores/ha - 26,41%) está contido na classe 15 - 19,9 cm.

Classe DAP
(cm)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
5 - 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
0,02
22,25
46,01
65,01
88,23
68,98
34,60
11,94
5,71
4,53
2,46
17,15
366,89
0,01
6,06
12,54
17,72
24,05
18,80
9,43
3,25
1,56
1,23
0,67
4,67
100,00
2,31
354,36
334,10
242,06
188,97
94,35
31,55
8,21
3,35
2,05
1,03
2,82
1265,16
0,18
28,01
26,41
19,13
14,94
7,46
2,49
0,65
0,26
0,16
0,08
0,22
100,00
0,00
1,51
4,00
5,65
7,23
5,39
2,51
0,85
0,45
0,38
0,20
1,22
29,39
0,00
5,14
13,61
19,22
24,60
18,34
8,54
2,89
1,53
1,29
0,68
4,15
100,00

Observa-se também na tabela acima que os diâmetros dos povoamentos de Eucalyptus atingem 65 cm.
Na Tabela resumo por classe de altura a seguir, verifica-se que o maior volume (88,48 m³/ha - 24,12%) e a maior área basal (7,24 m²/ha - 24,63%) estão contidos na classe de altura 27,5 - 32,4 m; já o maior número de árvores (263,85 árvores/ha - 20,86%) está contido na classe 22,5 - 27,4 m.

Classe de Altura
(m)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
2,5 - 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
0,22
6,30
17,20
35,38
71,14
88,48
73,96
52,29
19,60
2,32
366,89
0,06
1,72
4,69
9,64
19,39
24,12
20,16
14,25
5,34
0,63
100,00
2,82
137,18
244,11
257,44
263,85
199,74
105,40
41,01
12,06
1,55
1265,16
0,22
10,84
19,29
20,35
20,86
15,79
8,33
3,24
0,95
0,12
100,00
0,01
0,43
1,57
3,37
6,23
7,24
5,58
3,62
1,21
0,13
29,39
0,03
1,46
5,34
11,47
21,20
24,63
18,99
12,33
4,12
0,44
100,00

c) Caracterização dos povoamentos
Os povoamentos de eucalipto amostrados nesta região fisiográfica apresentavam as seguintes características:

- Classe Natural de Idade
A classificação natural de idade dos povoamentos indicou que 16,92% dos povoamentos de Eucalyptus amostrados encontram-se no estado jovem (período entre a implantação até o início do fechamento das copas); 38,46% no estado denso (período compreendido entre o início do fechamento do coberto até o início dos desbastes); 30,77% no estado de desbaste (período entre o início dos desbastes até atingir o diâmetro objetivo) e 13,85% no estado de madeira (DAP médio maior que o diâmetro objetivo).

- Qualidade dos povoamentos
A análise da qualidade dos povoamentos revelou os seguintes resultados:

Na análise da forma do fuste, verificou-se que 58,46% das árvores apresentavam fuste longo e reto; 13,85% apresentavam fuste longo e irregular; 15,38% apresentavam fuste médio e reto; 6.15% apresentavam fuste médio e irregular; 4,62% apresentavam fuste curto e reto e 1,54% apresentavam fuste curto e irregular.

No que se refere às características dos galhos, verificou-se que 13,31% dos indivíduos amostrados apresentavam galhos grossos (diâmetro na inserção = 5,0 cm); 86,15% apresentavam galhos finos e 1,54% apresentavam galhos desramados.

Em relação à copa, constatou-se que 7,69% das árvores apresentavam copa profunda; 49,23% copa média e 43,08% copa curta.
Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que os povoamentos de Eucalyptus amostrados não apresentavam defeitos.

- Classe de valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados de Eucalyptus indicou que 7,69% apresentavam altíssimo valor de produção (fustes longos e retos, desramados, copas curtas e árvores livres de defeitos); 32,31% alto valor de produção (povoamentos com fustes longos e retos, galhos finos, copas curtas e árvores livres de defeitos); 49,23% médio valor de produção (povoamentos com fustes longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência de defeitos - até 20%); 9,23% baixo valor de produção (fustes médios e irregulares, e/ou curtos e retos, galhos grossos, copas profundas e incidência de defeitos entre 20% e 60%); e 1,54% pouco ou nenhum valor de produção (fustes irregulares, galhos grossos e/ou finos, copas de qualquer tamanho e alta incidência de defeitos (> 60%).

- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que 48,57% dos indivíduos encontravam-se no grau fechado (copas que se tocam na ponta dos galhos); 40,00% no grau aberto (copas distanciadas entre si de modo que uma segunda copa possa ocupar o espaço); 6,15% no grau claro (copas distanciadas entre si de modo que uma segunda copa não possa ocupar todo o espaço)e 1,54% no grau espaçado (copas distanciadas de tal forma que são necessárias várias copas para ocupar o espaço).

- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que os povoamentos amostrados de Eucalyptus apresentavam, em média, 0,93% de árvores mortas, 3,39% de quebradas, 0,06% de porta-semente, 2,03% de árvores caídas, 4,05% de árvores com diâmetro abaixo do limite de medição (DAP = 5,0 cm), 3,59% de árvores com defeitos, 0,12% de árvores brasão, 14,73% de árvores oriundas de brotação, 2,25% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro a 1,3 m acima do solo), 1,05% de árvores inclinadas, 12,44 de touças 0,63% de árvores duplas, 1,40% de árvores bifurcadas acima do DAP, 0,24% de árvores com gomose, 8,61% de tocos, e 14,43% de falhas.

d) Análise estatística do Estrato Eucalyptus na Depressão Central
A partir das 65 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato do gênero Eucalyptus na Depressão Central, resultaram os seguintes estimadores:

Média aritmética 366,87 m³/ha
Variância 40.340,72 (m³/ha)²
Desvio padrão 200,85 m³/ha
Coeficiente de variação 54,75%
Variância da média 630,51 (m³/ha)²
Erro padrão 25,11 m³/ha

Erro de amostragem

absoluto
relativo

 

± 49,71 m³/ha
13,55%

Intervalo de confiança para a média IC [317,15 m³/ha £ x £ 416,59 m³/ha] = 95%
Total da população 16.561.612 m³
Intervalo de confiança para o total IC [14.317.102 m³ £ X £ 18.806.122 m³] = 95%

 

Florestas de Pinus
As florestas de Pinus da Região Fisiográfica da Depressão Central é composta pelas seguintes espécies: Pinus elliiottii, Pinus taeda, Pinus sp, sendo que recaíram nesta região 5 unidades amostrais.

a) Parâmetros dendrométricos
Os resultados dos parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas nas Florestas de Pinus da Depressão Central indicaram um diâmetro médio aritmético de 21,0 cm, variando entre 20,0 cm (Parcelas 2094 e 1932) e 22,0 cm (Parcelas 1926 e 2042); um diâmetro de área basal média (dg) de 21,3 cm e um diâmetro dominante (ddom) igual a 25,2 cm; e o coeficiente de variação dos diâmetros foi de 21,1%, variando entre 14,6% (Parcela 1932) e 27,1% (Parcela 2013).

A altura total média foi estimada em 18,2 m, variando entre 14,1 m (Parcela 2094) e 21,6 m (Parcela 2013); a altura dominante (hdom) foi de 20,0 m; e o coeficiente de variação das alturas foi de 6,2%, variando entre 3,9% (Parcela 2094) e 10,3% (Parcela 2013).

O número médio de árvores, considerando todos os indivíduos com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 1.000,0 árvores/ha, variando entre 500,0 árvores/ha (Parcela 2042) e 1.416,7 árvores/ha (Parcela 1926).

O índice de densidade populacional (IDP%) resultou em 17,0%, variando entre 12,1% (Parcela 2013) e 21,7% (Parcela 2094), sendo que em 3 parcelas (60,00%) o IDP apresentou valor < 16,0% o que caracteriza povoamentos em competição.

A área basal média resultou em 36,0 m²/ha, variando entre 19,3 m²/ha (Parcela 2042) e 58,0 m²/ha (Parcela 1926).

O volume total com casca médio foi estimado em 296,8 m³/ha, variando entre 159,7 m³/ha (Parcela 2042) e 485,6 m³/ha (Parcela 1926); o volume total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em 430,4 estéres/ha; e o volume total sem casca médio foi estimado em 247,2 m³/ha.

O incremento médio anual em volume foi estimado em 17,1 m³/ha/ano, variando entre 9,4 m³/ha/ano (Parcela 2042) e 22,1 m³/ha/ano (Parcela 1926).

b) Distribuição de volumes, área basal e freqüências por classes de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média dos povoamentos de Pinus amostrados na Depressão Central encontram-se de forma resumida, nas tabelas abaixo, por classe de diâmetro e de altura.

Classe DAP
(cm)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
5 - 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
0,00
0,36
6,26
65,68
118,82
74,59
21,57
9,57
0,00
0,00
0,00
0,00
296,85
0,00
0,12
2,11
22,13
40,03
25,13
7,27
3,22
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
10,00
63,33
346,67
380,00
156,66
33,33
10,00
0,00
0,00
0,00
0,00
999,99
0,00
1,00
6,33
34,67
38,00
15,67
3,33
1,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
0,06
0,86
8,41
14,49
8,73
2,45
1,05
0
0
0
0
36,05
0,00
0,17
2,39
23,33
40,19
24,22
6,80
2,91
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00

Verifica-se nestas Tabelas que o maior volume (118,82 m³/ha - 40,03%), a maior área basal (14,49 m²/ha - 40,19%) e o maior número de árvores (380,00 árvores/ha - 38,00%) estão contidos na classe de diâmetro 25 - 29,9 cm.

Na Tabela resumo por classe de altura a seguir, verifica-se que o maior volume (148,79 m³/ha - 50,12%) e a maior área basal (17,64 m²/ha - 49,93%) estão contidos na classe de altura 22,5 - 27,4 m; já o maior número de árvores (416,66 árvores/ha - 41,67%) está contido na classe 17,5 - 22,4 m.

Classe de Altura
(m)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
2,5 - 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
0,00
0,00
49,05
94,32
148,79
4,69
0,00
0,00
0,00
0,00
296,85
0,00
0,00
16,52
31,77
50,12
1,58
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
0,00
196,67
416,66
380,00
6,66
0,00
0,00
0,00
0,00
999,99
0,00
0,00
19,67
41,67
38,00
0,67
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
0,00
6,07
11,80
17,64
0,53
0,00
0,00
0,00
0,00
36,05
0,00
0,00
16,84
32,73
48,93
1,47
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00

c) Caracterização dos povoamentos
Os povoamentos de Pinus amostrados nesta região apresentavam as seguintes características:

- Classe Natural de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 40,00% dos povoamentos de Pinus amostrados encontram-se no estado denso (período compreendido entre o início do fechamento do coberto até o início dos desbastes); 20,00% no estado de desbaste (período entre o início dos desbastes até atingir o diâmetro objetivo) e 40,00% no estado de madeira (DAP > diâmetro objetivo).

- Qualidade dos povoamentos
A análise da qualidade dos povoamentos revelou os seguintes resultados:

Na análise da forma do fuste, verificou-se que 60,00% das árvores apresentavam fuste longo e reto; 20,00% apresentavam fuste médio e reto e 20,00% apresentavam fuste médio e irregular.

No que se refere aos dos galhos, verificou-se que 40,00% dos indivíduos amostrados apresentavam galhos grossos; 60,00% apresentavam galhos finos.

Em relação à copa, constatou-se que 80,00% das árvores apresentavam copa média e 20,00% copa curta.

Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que os povoamentos de Pinus amostrados apresentavam 100% de ataque de insetos.

- Classe de valor
E a classe de valor dos povoamentos de Pinus amostrados indicou que 40,00% apresentavam alto valor de produção (povoamentos com fustes longos e retos, galhos finos, copas curtas e árvores livres de defeitos); 40,00% apresentam médio valor de produção (povoamentos com fustes longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência de defeitos - até 20%) e 20,00% apresentam baixo valor de produção (fustes médios e irregulares, e/ou curtos e retos, galhos grossos, copas profundas e incidência de defeitos entre 20% e 60%);

- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que 20,00% dos indivíduos encontravam-se no grau denso; 40,00% no grau fechado; e 20,00% no grau aberto.

- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que os povoamentos amostrados de Pinus apresentavam, em média, 12,67% de árvores mortas, 0,33% de quebradas, 0,67% de árvores caídas, 0,67% de árvores com defeitos, 0,67% de árvores inclinadas, 2,33% de touças, 4,33% de árvores bifurcadas acima do DAP, 51,33% de tocos, 41,00% de falhas.

d) Análise estatística do Estrato Pinus na Depressão Central
A partir das 5 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato do gênero Pinus na Depressão Central, resultaram os seguintes estimadores:

Média aritmética 296,85 m³/ha
Variância 15.220,16 (m³/ha)²
Desvio padrão 123,37 m³/ha
Coeficiente de variação 41,56%
Variância da média 3.805,66 (m³/ha)²
Erro padrão ± 61,69 m³/ha

Erro de amostragem

absoluto
relativo

 

± 122,15 m³/ha
41,15%

Intervalo de confiança para a média IC [174,70 m³/ha £ x £ 419,00 m³/ha] = 95%
Total da população 2.847.385 m³
Intervalo de confiança para o total IC [1.675.722 m³ £ X £ 4.019.048 m³] = 95%

<<volta

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Região Fisiográfica 3 - Encosta do Sudeste

Florestas de Acácia
As florestas plantadas de acácia na região fisiográfica Encosta do Sudeste pertencem a uma única espécie (Acacia mearnsii), sobre a qual recaíram 02 unidades amostrais na estrutura de amostragem.

a) Parâmetros dendrométricos
Os resultados dos parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas nas Florestas de Acácia da Encosta do Sudeste indicaram um diâmetro médio aritmético de 9,0 cm; um diâmetro de área basal média (dg) de 9,3 cm e um diâmetro dominante igual a 12,6 cm; e o coeficiente de variação dos diâmetros foi de 26,8%, variando entre 24,3% (Parcela 2502) e 29,3% (Parcela2503).

A altura total média foi estimada em 11,6 m, variando entre 11,0 m (Parcela 2502) e 12,1 m (Parcela 2503); a altura dominante foi de 14,3 m; e o coeficiente de variação das alturas foi de 13,9%, variando entre 11,6% (Parcela 2502) e 16,3% (Parcela 2503).

O número médio de árvores, considerando todos os indivíduos com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 2.033,3 árvores/ha, variando entre 1.750,0 árvores/ha (Parcela 2503) e 2.316,7 árvores/ha (Parcela 2502).

O índice de densidade populacional (IDP%) resultou em 15,8%, variando entre 15,5% (Parcela 2503) e 16,0% (Parcela 2502), sendo que todas as parcelas apresentaram IDP £ 16,0%, indicando competição entre os indivíduos.

A área basal média resultou em 13,5 m²/ha, variando entre 12,9 m²/ha (Parcela 2503) e 14,2 m²/ha (Parcela 2502).

O volume total com casca médio foi estimado em 116,1 m³/ha, variando entre 104,8 m³/ha (Parcela 2503) e 127,4 m³/ha (Parcela 2502); o volume total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em 168,3 estéres/ha; e o volume total sem casca médio foi estimado em 94,8 m³/ha.

O incremento médio anual em volume foi estimado em 32,4 m³/ha/ano, variando entre 30,0 m³/ha/ano (Parcela 2502) e 34,9 m³/ha/ano (Parcela 2503).

b) Distribuição de volumes, área basal e freqüências por classes de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média dos povoamentos de acácia amostrados na Encosta do Sudeste encontram-se sumarizados nas tabelas abaixo, por classe de diâmetro e de altura.

Classe DAP
(cm)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
5 - 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
0,00
57,84
57,09
1,14
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
116,07
0,00
49,83
49,19
0,98
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
1266,67
758,34
8,34
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2033,34
0,00
62,30
37,30
0,41
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
5,70
7,68
0,16
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
13,54
0,00
42,10
56,72
1,18
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00

Observa-se nestas tabelas que o maior volume (57,84m³/ha - 49,83%) e o maior número de árvores (1266,67 árvores/ha - 62,30%) estão contidos na classe de diâmetro 10 - 14,9 cm, já a maior área basal (7,68 m²/ha - 56,72%) está contida na classe de diâmetro 15 - 19,9 cm.

Na Tabela resumo por classe de altura a seguir, verifica-se que o maior volume (94,50 m³/ha - 81,42%) e a maior área basal (11,69 m²/ha - 86,34%) e o maior número de árvores (1.600,00 árvores/ha - 78,69%) estão contidos na classe de altura 12,5 - 17,4 m.

Classe de Altura
(m)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
2,5 - 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
0,00
16,29
94,50
5,28
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
116,07
0,00
14,03
81,42
4,55
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
383,34
1600,00
50,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2033,34
0,00
18,85
78,69
2,46
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
1,11
11,69
0,75
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
13,54
0,00
8,20
86,34
5,54
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00

Observa-se também nessas tabelas que os diâmetros dos povoamentos de acácia não ultrapassavam 25 cm, devido ao ciclo natural da espécie, em geral menor que 12 anos, e o ciclo comercial, em torno de 7 anos, e que as alturas dos povoamentos de acácia amostrados foram inferiores a 22,5 m.

c) Caracterização dos povoamentos
Os povoamentos de acácia-negra (Acácia mearnsii) amostrados nesta região fisiográfica apresentavam as seguintes características:

- Classe Natural de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 100,00% encontram-se no estado denso (período compreendido entre o início do fechamento das copas até o início dos desbastes).

- Qualidade dos povoamentos
A qualidade dos povoamentos foi avaliada a partir da observação da forma do fuste, dos galhos, da copa e dos defeitos.

Na análise da forma do fuste, verificou-se que 50,00% das árvores apresentavam fuste longo e reto e 50% na foram avaliadas.

No que se refere a conformação dos galhos, verificou-se que 50,00% dos indivíduos amostrados apresentavam galhos finos (diâmetro < 5 cm) e 50,00% não foram avaliados.

Em relação a análise das copas, constatou-se que 50,0% das árvores apresentavam copa média e 50,00% não foram avaliadas.

Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que 50,00% dos indivíduos não apresentavam defeitos aparentes e 50,00% não foram avaliados.

- Classe de valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados de acácia indicou que 100,00% dos indivíduos apresentavam médio valor de produção (povoamentos com fustes longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência de defeitos - até 20%).

- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que 50,00% dos indivíduos encontravam-se no grau fechado (copas que se tocam na ponta dos galhos) e 50,00% não foram avaliados.

- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que os povoamentos amostrados de acácia-negra apresentavam, em média, 0,82% de árvores mortas, 0,41% de árvores inclinadas, 3,28% de árvores duplas, 0,41% de touças e 2,87% de falhas.

d) Análise estatística do Estrato Pinus na Encosta do Sudeste
A partir das 2 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato do gênero Acacia na Encosta do Sudeste, resultaram os seguintes estimadores:

Média aritmética 116,07 m³/ha
Variância 254,72 (m³/ha)2
Desvio padrão 15,96 m³/ha
Coeficiente de variação 13,75%
Variância da média 127,31 (m³/ha)²
Erro padrão ± 11,28 m³/ha

Erro de amostragem

absoluto
relativo

 

± 31,61 m³/ha
27,23%

Intervalo de confiança para a média IC [84,47 m³/ha £ x £ 147,67 m³/ha] = 95%
Total da população 105.739 m³
Intervalo de confiança para o total IC [76.952 m³ £ X £ 134.527 m³] = 95%

 

Florestas de Eucalyptus
As florestas de Eucalyptus da Encosta do Sudeste são compostas apenas por Eucalyptus alba, sobre as quais recaíram 06 unidades amostrais.

a) Parâmetros dendrométricos
Os resultados dos parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas nas Florestas de Eucalyptus da Encosta do Sudeste indicaram um diâmetro médio aritmético de 21,3 cm, variando entre 15,0 cm (Parcelas 2507 e 2084) e 33,0 cm (Parcela 2702); um diâmetro de área basal média (dg) de 22,8 cm e um diâmetro dominante (ddom) igual a 31,0 cm; e o coeficiente de variação dos diâmetros foi estimado em 35,5%, variando entre 27,8% (Parcela 2507) e 41,4% (Parcela 2702).

A altura total média foi estimada em 22,4 m, variando entre 14,2 m (Parcela 2507) e 29,8 m (Parcela 2702); a altura dominante (hdom) foi de 30,7 m; e o coeficiente de variação das alturas foi de 24,3%, variando entre 14,6% (Parcela 2507) e 30,2% (Parcela 2702).

O número médio de árvores, considerando todos os indivíduos com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 1.063,9 árvores/ha, variando entre 533,3 árvores/ha (Parcela 2702) e 1.516,7 árvores/ha (Parcela 2085).

O índice de densidade populacional (IDP%) resultou em 11,0%, variando entre 7,3% (Parcela 2085) e 16,6% (Parcela 2507), sendo que em 5 das 6 parcelas amostradas o IDP apresentou valores menores do que 16,0% o que caracteriza povoamentos cujos indivíduos mantém severa competição por espaço, nutrientes e luz.

A área basal média resultou em 37,9 m²/ha, variando entre 21,7 m²/ha (Parcela 2107) e 54,4 m²/ha (Parcela 2702).

O volume total com casca médio foi estimado em 478,8 m³/ha, variando entre 216,0 m³/ha (Parcela 2507) e 825,4 m³/ha (Parcela 2702); o volume total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em 694,3 estéres/ha; e o volume total sem casca médio foi estimado em 399,0 m³/ha.

O incremento médio anual em volume foi estimado em 31,0 m³/ha/ano, variando entre 20,7 m³/ha/ano (Parcela 2504) e 41,3 m³/ha/ano (Parcela 2702).

b) Distribuição de volumes, área basal e freqüências por classes de diâmetro e altura
A produção quantitativa média dos povoamentos de eucalipto amostrados na Encosta do Sudeste estão apresentados nas tabelas abaixo, por classe de diâmetro e de altura.

Classe DAP
(cm)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
5 - 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
0,00
13,04
50,86
62,36
81,86
53,61
45,00
41,34
72,82
12,16
19,64
26,14
478,83
0,00
2,72
10,62
13,02
17,10
11,20
9,40
8,63
15,21
2,54
4,10
5,46
100,00
0,00
111,12
311,12
236,12
191,66
86,11
47,23
27,79
36,12
5,56
5,56
5,56
1063,95
0,00
10,44
29,24
22,19
18,01
8,09
4,44
2,61
3,39
0,52
0,52
0,52
100,00
0,00
0,55
3,75
5,68
7,41
4,98
3,93
3,09
4,91
0,92
1,22
1,48
37,94
0,00
1,45
9,89
14,98
19,54
13,13
10,36
8,15
12,95
2,43
3,22
3,90
100,00

Observa-se nestas tabelas que o maior volume (81,86 m³/ha - 17,10%) e a maior área basal (7,41 m²/ha - 19,54%) estão contidos na classe de diâmetro 25 - 29,9 cm; já o maior número de árvores (311,12 árvores/ha - 29,24%) está contido na classe 15 - 19,9 cm.
Observa-se também que os diâmetros dos povoamentos de Eucalyptus atingem 65 cm.

Classe de Altura
(m)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
2,5 - 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
0,44
2,77
24,63
52,48
86,88
100,45
111,63
78,28
21,27
0,00
478,83
0,09
0,58
5,14
10,96
18,14
20,98
23,31
16,35
4,44
0,00
100,00
2,78
19,45
175,01
258,35
275,00
172,23
116,67
38,90
5,56
0,00
1063,95
0,26
1,83
16,45
24,28
25,85
16,19
10,97
3,66
0,52
0,00
100,00
0,01
0,15
1,89
5,40
7,96
8,43
8,06
4,88
1,16
0,00
37,94
0,03
0,40
4,98
14,24
20,99
22,23
21,26
12,87
3,06
0,00
100,00

Na Tabela resumo por classe de altura, verifica-se que o maior volume (111,63 m³/ha - 23,31%) está contido na classe 32,5 - 37,4 m, a maior área basal (8,43 m²/ha - 22,23%) estão contidos na classe de altura 27,5 - 32,4 m; já o maior número de árvores (275,00 árvores/ha - 25,85%) está contido na classe 22,5 - 27,4 m.

c) Caracterização dos povoamentos
Os povoamentos de eucalipto (Eucalyptus sp.) amostrados na Encosta do Sudeste apresentavam as seguintes características:

- Classe Natural de Idade
A classificação natural de idade dos povoamentos indicou que 33,33% dos povoamentos de Eucalyptus amostrados encontram-se no estado denso (período compreendido entre o início do fechamento do coberto até o início dos desbastes); 16,67% no estado de desbaste (período entre o início dos desbastes até atingir o diâmetro objetivo) e 50% no estado de madeira (DAP médio maior que o diâmetro objetivo).

- Qualidade dos povoamentos
A análise da qualidade dos povoamentos revelou os seguintes resultados:

Na análise da forma do fuste, verificou-se que 50% das árvores apresentavam fuste longo e reto; 16,67% apresentavam fuste longo e irregular; 16,67% apresentavam fuste médio e reto e 16,67% não foram avaliados.

No que se refere às características dos galhos, verificou-se que 16,67% dos indivíduos amostrados apresentavam galhos grossos (diâmetro na inserção = 5,0 cm); 50% apresentavam galhos finos; e 33,33% não foram avaliados.

Em relação à copa, constatou-se que 33,33% das árvores apresentavam copa média; 50,00% copa curta; e 33,33% não foram avaliadas.

Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que os povoamentos de Eucalyptus amostrados não apresentavam defeitos.

- Classe de valor
E a classe de valor dos povoamentos de Eucalyptus amostrados indicou que 33,33% apresentam alto valor de produção (povoamentos com fustes longos e retos, galhos finos, copas curtas e árvores livres de defeitos); 66,66% apresentam médio valor de produção (povoamentos com fustes longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência de defeitos - até 20%).

- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que 50% dos indivíduos encontravam-se no grau fechado (copas que se tocam na ponta dos galhos); 16,67% no grau aberto (copas distanciadas entre si de modo que uma segunda copa possa ocupar o espaço); 16,67% no grau claro (copas distanciadas entre si de modo que uma segunda copa não possa ocupar todo o espaço); e 16,67% não foram avaliados.

- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que os povoamentos amostrados de Eucalyptus apresentavam, em média, 2,35% de árvores mortas, 0,26% de árvores caídas, 5,48% de árvores com defeitos, 0,26% de árvores brasão, 14,10% de árvores oriundas de brotação, 1,57% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro a 1,3 m acima do solo), 3,92% de árvores inclinadas, 1,04% de árvores duplas, 1,04% de árvores bifurcadas acima do DAP, 3,13% de árvores com gomose, 10,18% de tocos, e 48,30% de falhas.

d) Análise estatística do Estrato Eucalyptus na Encosta do Sudeste
A partir das 6 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato do gênero Eucalyptus na Encosta do Sudeste, resultaram os seguintes estimadores:

Média aritmética 478,80 m³/ha
Variância 41.758,92 (m³/ha)²
Desvio padrão 204,35 m³/ha
Coeficiente de variação 42,68%
Variância da média 8.352,13 (m³/ha)²
Erro padrão ± 91,39 m³/ha

Erro de amostragem

absoluto
relativo

 

± 180,94 m³/ha
37,79%

Intervalo de confiança para a média IC [297,85 m³/ha £ x £ 659,75 m³/ha] = 95%
Total da população 1.306.645 m³
Intervalo de confiança para o total IC [812.832 m³ £ X £ 1.800.457 m³] = 95%

 

Florestas de Pinus
As florestas de Pinus da Encosta do Sudeste são compostas por o Pinus elliiottii e Pinus sp., sobre as quais recaíram 02 unidades amostrais.

a) Parâmetros dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas nas Florestas de Pinus indicaram um diâmetro médio aritmético de 17,5 cm, variando entre 15,0 cm (Parcela 2088) e 20,0 cm (Parcela 2519); um diâmetro de área basal média (dg) de 18,9 cm e um diâmetro dominante (ddom) igual a 24,6 cm; e o coeficiente de variação dos diâmetros foi de 38,1%, variando entre 25,7% (Parcela 2519) e 50,5% (Parcela 2088).

A altura total média foi estimada em 16,5 m, variando entre 12,0 m (Parcela 2088) e 21,0 m (Parcela 2519); a altura dominante (hdom) foi de 21,4 m; e o coeficiente de variação das alturas foi de 21,8%, variando entre 10,8% (Parcela 2519) e 32,8% (Parcela 2088).

O número médio de árvores, considerando todos os indivíduos com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 1.183,4 árvores/ha, variando entre 616,7 árvores/ha (Parcela 2519) e 1.750,00 árvores/ha (Parcela 2088).

O índice de densidade populacional (IDP%) resultou em 14,7%, variando entre 12,6% (Parcela 2088) e 16,9% (Parcela 2519).

A área basal média resultou em 29,8 m²/ha, variando entre 21,5 m²/ha (Parcela 2519) e 38,0 m²/ha (Parcela2088).

O volume total com casca médio foi estimado em 241,6 m³/ha, variando entre 176,6 m³/ha (Parcela 2519) e 306,6 m³/ha (Parcela 2088); o volume total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em 350,3 estéres/ha; e o volume total sem casca médio foi estimado em 200,5 m³/ha.

O incremento médio anual em volume foi estimado em 10,6 m³/ha/ano, variando entre 8,4 m³/ha/ano (Parcela 2519) e 12,8 m³/ha/ano (Parcela 2088).

b) Distribuição de volumes, área basal e freqüências por classes de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média dos povoamentos de Pinus amostrados na Encosta do Sudeste estão apresentados no Anexo 5.4 e resumidos nas Tabela abaixo, por classe de diâmetro e de altura, onde constata-se que o maior volume (84,97 m³/ha - 35,16%), a maior área basal (10,40 m²/ha - 34,96%) e o maior número de árvores (283,34 árvores/ha - 23,94%) estão contidos na classe de diâmetro 25 - 29,9 cm.

Na Tabela resumo por classe de altura a seguir, verifica-se que o maior volume (93,62 m³/ha - 38,74%),a maior área basal (11,92 m²/ha - 40,07%) e o maior número de árvores (541,67 árvores/ha - 45,77%) estão contidos na classe de altura 12,5 - 17,4 m.

Classe DAP
(cm)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
5 - 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
0,00
4,98
23,30
41,74
84,97
57,22
29,43
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
241,64
0,00
2,06
9,64
17,27
35,16
23,68
12,18
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
258,34
258,34
225,00
283,34
116,67
41,66
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1183,35
0,00
21,83
21,83
19,01
23,94
9,86
3,52
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
0,79
3,20
5,36
10,40
6,68
3,32
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
29,75
0,00
2,66
10,76
18,02
34,96
22,45
11,16
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00

 

Classe de Altura
(m)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
2,5 - 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
0,190
3,840
93,620
64,500
79,390
0,000
0,100
0,000
0,000
0,000
241,640
0,08
1,59
38,74
26,69
32,85
0,00
0,04
0,00
0,00
0,00
100,00
16,67
208,34
541,67
175,01
233,33
0,00
8,33
0,00
0,00
0,00
1183,35
1,41
17,61
45,77
14,79
19,72
0,00
0,70
0,00
0,00
0,00
100,00
0,030
0,610
11,920
7,620
9,550
0,000
0,020
0,000
0,000
0,000
29,750
0,10
2,05
40,07
25,61
32,10
0,00
0,07
0,00
0,00
0,00
100,00

 

c) Caracterização dos povoamentos
Os povoamentos de Pinus (Pinus sp.) amostrados nesta região Fisiográfica apresentavam as seguintes características:

- Classe Natural de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 100% dos povoamentos de Pinus amostrados encontram-se no estado denso (período compreendido entre o início do fechamento do coberto até o início dos desbastes).

- Qualidade dos povoamentos
A análise da qualidade dos povoamentos revelou os seguintes resultados:

Na análise da forma do fuste, verificou-se que 50,00% das árvores apresentavam fuste médio e reto e 50,00% apresentavam fuste curto e reto.

No que se refere às características dos galhos, verificou-se que 100,00% dos indivíduos amostrados apresentavam galhos finos.

Em relação à copa, constatou-se que 50,00% das árvores apresentavam copa média e 50,00% copa curta.
Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que os povoamentos de Pinus amostrados apresentavam 100,00% de poluição.

- Classe de valor
E a classe de valor dos povoamentos de Pinus amostrados indicou que 50,0% apresentam médio valor de produção (povoamentos com fustes longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência de defeitos - até 20%); e 50,00% apresentam baixo valor de produção (fustes médios e irregulares, e/ou curtos e retos, galhos grossos, copas profundas e incidência de defeitos entre 20% e 60%).

- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que 100,00% dos indivíduos encontravam-se no grau fechado (copas que se tocam na ponta dos galhos).

- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que os povoamentos amostrados de Pinus apresentavam, em média, 11,27% de árvores mortas, 0,70% de quebradas, 7,75% de árvores com diâmetro abaixo do limite de medição (DAP = 5,0 cm), 0,70% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro a 1,3 m acima do solo), e 19,01% de falhas.

d) Análise estatística do Estrato Pinus na Encosta do Sudeste
A partir das 2 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato do gênero Pinus na Encosta do Sudeste, resultaram os seguintes estimadores:

Média aritmética 241,61 m³/ha
Variância 8.445,61 (m³/ha)²
Desvio padrão 91,90 m³/ha
Coeficiente de variação 38,04%
Variância da média 14.223,70 (m³/ha)²
Erro padrão ± 64,99 m³/ha

Erro de amostragem

absoluto
relativo

 

± 181,96 m³/ha
75,31%

Intervalo de confiança para a média IC [59,65 m³/ha £ x £ 423,57 m³/ha] = 95%
Total da população 591.702 m³
Intervalo de confiança para o total IC [146.082 m³ £ X £ 1.037.322 m³] = 95%

<<volta

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Região Fisiográfica 4 - Serra do Sudeste

Florestas de Acácia
As florestas plantadas de acácia na Serra do Sudeste pertencem a uma única espécie (Acacia mearnsii), sobre a qual recaíram 03 unidades amostrais na estrutura de amostragem

a) Parâmetros dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas nas Florestas de Acácia da Serra do Sudeste indicaram um diâmetro médio aritmético de 11,7 cm, variando entre 10,0cm (Parcela 2417) e 13,0 cm (Parcela 2435); um diâmetro de área basal média (dg) de 12,2 cm e um diâmetro dominante (ddom - média dos diâmetros das árvores mais grossas) igual a 17,6 cm; e o coeficiente de variação médio dos diâmetros foi de 33,3% ficando situado entre 28,0% (Parcela 2435) e 36,7% (Parcela 2071).

A altura total média foi estimada em 14,1 m, variando entre 11,8 m (Parcela 2417) e 15,4 m (Parcela 2071); a altura dominante (hdom - média das alturas das árvores mais altas) foi de 19,3 m; e o coeficiente de variação das alturas ficou situado entre 12,5% (Parcela 2417) e 27,3% (Parcela 2071).

O número médio de árvores, considerando todos os indivíduos com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 1.655,6 árvores/ha, variando entre 1.566,7 árvores/ha (Parcela 2435) e 1.700,0 árvores/ha (Parcelas 2071 e 2417).
O índice de densidade populacional (IDP% - relação entre o espaço médio por árvore e a altura dominante) resultou em 13,1%, variando entre 10,8% (Parcela 2071) e 15,9% (Parcela 2417), sendo que todas as parcelas possuem o IDP inferior a 16%, que indica povoamentos em estado de competição entre os indivíduos.

A área basal média resultou em 19,3 m²/ha, variando entre 14,2 m²/ha (Parcela 2417) e 22,7 m²/ha (Parcela 2071).

O volume total com casca médio foi estimado em 154,9 m³/ha, variando entre 113,1 m³/ha (Parcela 2417) e 187,3 m³/ha (Parcela 2071); o volume total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em 224,6 estéres/ha, variando entre 164,0 estéres/ha (Parcela 2417) e 238,3 estéres/ha (Parcela 2435); e o volume total sem casca médio foi estimado em 132,1 m³/ha, variando entre 92,8 m³/ha (Parcela 2417) e 161,6 m³/ha (Parcela 2071);
O incremento médio anual em volume foi estimado em 16,5 m³/ha/ano, variando entre 12,5 m³/ha/ano (Parcela 2071) e 20,5 m³/ha/ano (Parcela 2435).

b) Distribuição de volumes, área basal e freqüências por classes de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média dos povoamentos de acácia amostrados no Estado encontram-se no Anexo 5.5 e resumidos nas Tabela abaixo, por classe de diâmetro e de altura.
Analisando-se estas tabelas constata-se que o maior volume (65,33 m³/ha 42,18%) e a maior área basal (8,18 m²/ha - 42,34%) estão contidos na classe de diâmetro 20 - 24,9 cm; já o maior número de árvores (683,33 árvores/ha - 41,28%) está contido na classe 10 - 14,9 cm.

Classe DAP
(cm)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
5 - 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
0,00
30,76
49,16
65,33
9,64
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
154,89
0,00
19,86
31,74
42,18
6,22
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
683,33
583,33
361,10
27,78
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1655,54
0,00
41,28
35,24
21,81
1,68
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
3,15
6,98
8,18
1,01
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
19,32
0,00
16,30
36,13
42,34
5,23
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00

Observa-se também na tabela acima que os diâmetros dos povoamentos de acácia não ultrapassam 30cm, devido ao ciclo natural da espécie, em geral menor que 12 anos, e o ciclo comercial, em torno de 7 anos.

Na Tabela resumo por classe de altura, verifica-se que o maior volume (70,33 m³/ha - 45,41%) e a maior área basal (9,38 m²/ha - 48,55%) estão contidos na classe de altura 17,5-22,4 m; já o maior número de árvores (827,77 árvores/ha - 50,00%) está contido na classe 12,5 - 17,4 m.

Classe de Altura
(m)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
2,5 - 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
0,00
8,45
50,60
70,33
25,51
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
154,89
0,00
5,46
32,67
45,41
16,47
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
183,33
827,77
533,33
111,11
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1655,54
0,00
11,07
50,00
32,21
6,71
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
0,55
6,55
9,38
2,84
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
19,32
0,00
2,85
33,90
48,55
14,70
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00

Observa-se também na tabela resumida da produção quantitativa por classe de altura, que as alturas dos povoamentos de acácia amostrados foram inferiores a 27,5 m.

c) Caracterização dos povoamentos
Os povoamentos de acácia-negra (Acácia mearnsii) amostrados na Serra do Sudeste apresentavam as seguintes características:

- Qualidade dos povoamentos
A qualidade dos povoamentos foi avaliada a partir da observação da forma do fuste, dos galhos, da copa e dos defeitos.

A classe natural de idade dos povoamentos indicou 33,33% encontram-se no estado denso (período compreendido entre o início do fechamento do coberto até o início dos desbastes), e 66,67% no estado de madeira (DAP médio maior que o diâmetro objetivo).

Na análise da forma do fuste, verificou-se que 33,33% das árvores apresentavam fuste longo e irregular; 33,33% apresentavam fuste médio e irregular e 33,33% apresentavam fuste curto e irregular.

No que se refere a conformação dos galhos, verificou-se que 100,00% dos indivíduos amostrados apresentavam galhos finos (diâmetro < 5 cm).

Em relação a análise das copas, constatou-se que 66,67% das árvores apresentavam copa média e 33,33% apresentavam copa curta.

Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que 33,33% dos indivíduos não apresentavam defeitos aparentes e 66,67% não foram avaliados.

- Classe de valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados de acácia indicou que 66,67% apresentavam médio valor de produção (povoamentos com fustes longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência de defeitos - até 20%); e 33,33% apresentavam baixo valor de produção (fustes médios e irregulares, e/ou curtos e retos, galhos grossos, copas profundas e incidência de defeitos entre 20% e 60%).

- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que 66,67% dos indivíduos encontravam-se no grau fechado (copas que se tocam na ponta dos galhos) e 33,33% no grau aberto (copas distanciadas entre si de modo que uma segunda copa possa ocupar o espaço).

- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que os povoamentos amostrados de acácia-negra apresentavam, em média, 18,79% de árvores mortas, 3,36% de árvores quebradas, 1,68% de árvores caídas, 18,12% de árvores com diâmetro abaixo do limite de medição (DAP = 5,0 cm), 2,01% de árvores com defeitos, 3,69% de árvores com brotação, 2,68% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro a 1,3 m acima do solo), 2,01% de árvores inclinadas, 2,35% de árvores bifurcadas acima do DAP e 0,67% de falhas.

d) Análise estatística do Estrato Acácia na Serra do Sudeste
A partir das 3 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato do gênero Acacia na Encosta do Sudeste, resultaram os seguintes estimadores:

Média aritmética 154,89 m³/ha
Variância 1.443,24 (m³/ha)²
Desvio padrão 37,99 m³/ha
Coeficiente de variação 24,53%
Variância da média 721,46 (m³/ha)²
Erro padrão ± 26,86 m³/ha

Erro de amostragem

absoluto
relativo

 

± 53,19 m³/ha
34,34%

Intervalo de confiança para a média IC [101,71 m³/ha £ x £ 208,07 m³/ha] = 95%
Total da população 600.663 m³
Intervalo de confiança para o total IC [394.431 m³ £ X £ 806.895 m³] = 95%

Floresta de Eucalyptus
As florestas de Eucalyptus da Serra do Sudeste são compostas pelas seguintes espécies: Eucalyptus saligna e Eucalyptus sp., possuindo 11 unidades amostrais.

a) Parâmetros dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas nas Florestas de Eucalyptus indicaram um diâmetro médio aritmético de 19,4 cm, variando entre 10,0 cm (Parcela 2075) e 40,0 cm (Parcela 2080); um diâmetro de área basal média (dg) de 20,4 cm e um diâmetro dominante médio (ddom) igual a 27,0 cm; e o coeficiente de variação médio de 33,1%, variando entre 6,2% (Parcela 2083) e 49,3% (Parcela 1933).

A altura total média foi estimada em 22,8 m, variando entre 12,8 m (Parcela 2075) e 39,1 m (Parcela 2080); a altura dominante média (hdom) foi de 29,2 m; e o coeficiente de variação das alturas ficou situado entre 7,8% (Parcela 2080) e 32,3% (Parcela 1944).

O número médio de árvores, considerando todos os indivíduos com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 1.133,3 árvores/ha, variando entre 133,3 árvores/ha (Parcela 2080) e 2.416,7 árvores/ha (Parcela 1944).

O índice de densidade populacional (IDP%) resultou em 12,5%, variando entre 7,5% (Parcela 2078) e 21,4% (Parcela 2080).

A área basal média resultou em 27,8 m²/ha, variando entre 9,7 m²/ha (Parcela 2075) e 48,8 m²/ha (Parcela 2078).

O volume total com casca médio foi estimado em 323,7 m³/ha, variando entre 65,2 m³/ha (Parcela 2075) e 652,4 m³/ha (Parcela 2078); o volume total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em 469,4 estéres/ha, variando entre 94,6 estéres/ha (Parcela 2075) e 945,9 estéres/ha (Parcela 2078); e o volume total sem casca médio foi estimado em 276 m³/ha, variando entre 52,1 m³/ha (Parcela 2075) e 562,7 m³/ha (Parcela 2078).
O incremento médio anual em volume foi estimado em 26,6 m³/ha/ano, variando entre 13,1 m³/ha/ano (Parcela 2075) e 40,8 m³/ha/ano (Parcela 2078).

b) Distribuição de volumes, área basal e freqüências por classes de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média dos povoamentos de Eucalyptus amostrados na Serra do Sudeste encontram-se resumidos nas tabelas abaixo, por classe de diâmetro e de altura.

Classe DAP
(cm)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
5 - 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
0,00
16,81
34,93
68,83
86,79
39,78
40,34
19,49
12,75
3,98
0,00
0,00
323,70
0,00
5,19
10,79
21,26
26,81
12,29
12,46
6,02
3,94
1,23
0,00
0,00
100,00
0,00
281,81
263,63
265,16
201,52
60,61
39,40
13,64
6,06
1,52
0,00
0,00
1133,35
0,00
24,87
23,26
23,40
17,78
5,35
3,48
1,20
0,53
0,13
0,00
0,00
100,00
0,00
1,25
3,23
6,39
7,75
3,48
3,20
1,42
0,86
0,27
0,00
0,00
27,85
0,00
4,49
11,60
22,94
27,83
12,50
11,49
5,10
3,09
0,97
0,00
0,00
100,00

Observa-se nesta tabela, que o maior volume (86,79 m³/ha - 26,81%) e a maior área basal (7,75 m²/ha - 27,83%) estão contidos na classe de diâmetro 25 - 29,9 cm; já o maior número de árvores (281,81 árvores/ha - 24,87%) está contido na classe 10 - 14,9 cm.
Na Tabela resumo por classe de altura, verifica-se que o maior volume (98,4 m³/ha - 30,57%) e a maior área basal (9,36 m²/ha - 33,61%) estão contidos na classe de altura 22,5-27,4 m; já o maior número de árvores (319,70 árvores/ha - 28,21%) está contido na classe 12,5 - 17,4 m.

Classe de Altura
(m)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
2,5 - 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
0,00
5,24
14,91
36,38
98,94
80,04
37,46
38,96
11,77
0,00
323,70
0,00
1,62
4,61
11,24
30,57
24,73
11,57
12,04
3,64
0,00
100,00
0,00
95,45
234,85
231,82
319,70
171,21
45,46
28,80
6,06
0,00
1133,35
0,00
8,42
20,72
20,45
28,21
15,11
4,01
2,54
0,53
0,00
100,00
0,00
0,26
1,58
3,61
9,36
6,75
2,86
2,68
0,75
0,00
27,85
0,00
0,93
5,67
12,96
33,61
24,24
10,27
9,63
2,69
0,00
100,00

Observa-se também que os diâmetros dos povoamentos de Eucalyptus não ultrapassam 55 cm e que as alturas não ultrapassam 47,5 m.

c) Caracterização dos povoamentos
Os povoamentos de eucalipto amostrados na Serra do Sudeste apresentavam as seguintes características:

- Qualidade dos povoamentos
A qualidade dos povoamentos foi avaliada a partir da observação da forma do fuste, dos galhos, da copa e dos defeitos.

A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 18,18% dos povoamentos de Eucalyptus amostrados encontram-se no estado jovem (período entre a implantação até o início do fechamento das copas); 45,45% no estado denso (período compreendido entre o início do fechamento do coberto até o início dos desbastes); 18,18% no estado de desbaste (período entre o início dos desbastes até atingir o diâmetro objetivo) e 18,18% no estado de madeira (DAP médio maior que o diâmetro objetivo).

Na análise da forma do fuste, verificou-se que 54.55% das árvores apresentavam fuste longo e reto; 27,27% apresentavam fuste longo e irregular e 18,18% apresentava fuste médio e irregular e 45,83% apresentavam fuste longo e reto.

No que se refere a conformação dos galhos, verificou-se que dos indivíduos amostrados apresentavam 81,82% galhos finos (diametros < 5 cm); . 9,09% galhos grossos; e 9,09% galhos desramados.

Em relação a análise das copas, constatou-se que 45,45% das árvores apresentavam copa média, e 36,36% apresentavam copa curta e 18,18% apresentavam copas profundas.

- Classe de valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados de eucalipto indicou que 18,18% apresentavam altíssimo valor de produção (fustes longos e retos, desramados, copas curtas e árvores livres de defeitos), 27,27% apresentavam alto valor de produção (fustes longos e retos, desramados, copas curtas e árvores livres de defeitos), 45,45% apresentavam médio valor de produção (povoamentos com fustes longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência de defeitos - até 20%); e 9,09% apresentavam baixo valor de produção (fustes médios e irregulares, e/ou curtos e retos, galhos grossos, copas profundas e incidência de defeitos entre 20% e 60%).

- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que 72,73% dos indivíduos encontravam-se no grau fechado (copas que se tocam na ponta dos galhos), 9,09% no grau aberto (copas distanciadas entre si de modo que uma segunda copa possa ocupar o espaço), no 9,09% no grau claro (copas distanciadas entre si de modo que uma segunda copa não possa ocupar todo o espaço) e 9,09% no grau espaçado (copas distanciadas de tal forma que são necessárias várias copas para ocupar o espaço).

- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que os povoamentos amostrados de eucalipto apresentavam, em média, 2,27% de árvores mortas, 1,07% de árvores quebradas, 0,13% de porta-sementes, 0,94% de árvores caídas, 16,58% de árvores com diâmetro abaixo do limite de medição (DAP = 5,0 cm), 7,75% de árvores com defeitos, 11,10% de árvores com brotação, 0,80% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro a 1,3 m acima do solo), 0,27% de árvores inclinadas, 3,34% de árvores bifurcadas acima do DAP , 0,53% de tocos, 8,07 de árvores desramadas, 14,04% de touça, 0,27 % de árvores duplas, 0,13% de árvores com gomose e 2,27% de falhas.

d) Análise estatística do Estrato Eucalyptus na Serra do Sudeste
A partir das 11 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato do gênero Eucalyptus na Serra do Sudeste, resultaram os seguintes estimadores:

Média aritmética 323,69 m³/ha
Variância 23.363,12 (m³/ha)²
Desvio padrão 152,85 m³/ha
Coeficiente de variação 47,22%
Variância da média 2.336,76 (m³/ha)²
Erro padrão ± 48,34 m³/ha

Erro de amostragem

absoluto
relativo

 

± 95,72 m³/ha
29,57%

Intervalo de confiança para a média IC [227,98 m³/ha £ x £ 419,40 m³/ha] = 95%
Total da população 3.692.331 m³
Intervalo de confiança para o total IC [2.600.567 m³ £ X £ 4.784.095 m³] = 95%

 

Florestas de Pinus
As florestas de Pinus da Região da Serra do Sudeste são compostas por espécies de Pinus taeda; Pinus elliotti e Pinus sp. sobre as quais incidiram 37 unidades amostrais.

a) Parâmetros dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas nas Florestas de Pinus (Anexo 5.5), indicaram um diâmetro médio aritmético de 20,9 cm, variando entre 9,0 cm (Parcela 1942) e 27,00 cm (Parcela 2425); um diâmetro de área basal média (dg) de 21,3 cm e um diâmetro dominante (ddom) igual a 25,4 cm; e o coeficiente de variação dos diâmetros ficou situado entre 9,0% (Parcela 2427) e 30,6% (Parcela 2425).

A altura total média foi estimada em 18,3 m, variando entre 7,5 m (Parcela 1942) e 25,5 m (Parcela 24,06); a altura dominante (hdom) foi de 8,4 m; e o coeficiente de variação das alturas ficou situado entre 3,4% (Parcela 1935) e 15,3% (Parcela 2077).

O número médio de árvores, considerando todos os indivíduos com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 1159 árvores/ha, variando entre 416,00 árvores/ha (Parcela 2415) e 3467 árvores/ha (Parcelas 1942).

O índice de densidade populacional (IDP%) resultou em 16%, variando entre 11,2% (Parcelas 1947 e 2420) e 27,4% (Parcela 1934), sendo que em 23 parcelas (62,16%) o IDP apresentou valor inferior ou igual a 16,0% o que caracteriza povoamentos cujos indivíduos crescem em competição.

A área basal média resultou em 37,4 m²/ha, variando entre 15,00 m²/ha (Parcela 2077) e 58,9 m²/ha (Parcela 2426).

O volume total com casca médio foi estimado em 305,7 m³/ha, variando entre 97,1 m³/ha (Parcela 1942) e 438,4 m³/ha (Parcela 1957); o volume total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em 443,2 estéres/ha, variando entre 140,8 estéres/ha (Parcela 1942) e 695,9 estéres/ha (Parcela 2426); e o volume total sem casca médio foi estimado em 254,6 m³/ha, variando entre 84,7 m³/ha (Parcela 1942) e 369,00 m³/ha (Parcela 1957).

O incremento médio anual em volume foi estimado em 19,3 m³/ha/ano, variando entre 7,0 m³/ha/ano (Parcela 2415) e 34,3m³/ha/ano (Parcela 2426).

b) Distribuição de volumes, área basal e freqüências por classes de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média dos povoamentos de Pinus amostrados na Serra do Sudeste encontram-se resumidos nas tabelas apresentadas a seguir, por classe de diâmetro e de altura.

Classe DAP
(cm)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
5 - 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
0,00
2,30
15,28
59,76
124,29
72,55
20,86
9,34
1,16
0,00
0,00
0,00
305,54
0,00
0,75
5,00
19,55
40,67
23,74
6,83
3,06
0,38
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
91,89
172,97
306,75
397,30
149,55
29,73
9,46
0,90
0,00
0,00
0,00
1158,55
0,00
7,93
14,93
26,48
34,29
12,91
2,57
0,82
0,08
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
0,46
2,17
7,64
15,16
8,48
2,36
1,02
0,12
0,00
0,00
0,00
37,41
0,00
1,23
5,80
20,42
40,52
22,67
6,31
2,73
0,32
0,00
0,00
0,00
100,00

Analisando-se estas tabelas, constata-se que o maior volume (124.29 m³/ha - 40,67%) e a maior área basal (15,16 m²/ha - 40,52%), o maior número de árvores (397,30 árvores/ha - 34,29%) estão contidos na classe de diâmetro 25 - 29,9 cm.

Constata-se também, que os diâmetros dos povoamentos de Pinus não ultrapassam 50 cm.

Na Tabela resumo por classe de altura, verifica-se que o maior volume (148,84 m³/ha - 48,70%), a maior área basal (18,32 m²/ha - 48,97%) e o maior número de árvores (562,16 árvores/ha - 48,52%) estão contidos na classe 17,5 - 22,4 m.

Classe de Altura
(m)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
2,5 - 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
0,00
7,03
26,81
148,84
95,13
27,55
0,27
0,00
0,00
0,00
305,63
0,00
2,30
8,77
48,70
31,13
9,01
0,09
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
136,03
161,71
562,16
251,35
46,85
0,45
0,00
0,00
0,00
1158,55
0,00
11,74
13,96
48,52
21,70
4,04
0,04
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
1,18
3,43
18,32
11,32
3,14
0,03
0,00
0,00
0,00
37,42
0,00
3,15
9,17
48,97
30,26
8,39
0,08
0,00
0,00
0,00
100,00

Verifica-se também, que as alturas dos povoamentos de Pinus amostrados foram inferiores a 37,4 m.

c) Caracterização dos povoamentos
Os povoamentos de Pinus amostrados na Serra do Sudeste apresentavam as seguintes características:

- Qualidade dos povoamentos
A qualidade dos povoamentos foi avaliada a partir da observação da forma do fuste, dos galhos, da copa e dos defeitos.

A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 5,41% dos povoamentos de Pinus amostrados encontram-se no estado jovem (período entre a implantação até o início do fechamento das copas); 13,51% no estado denso (período compreendido entre o início do fechamento do coberto até o início dos desbastes); 32,43% no estado de desbaste (período entre o início dos desbastes até atingir o diâmetro objetivo) e 48,65% no estado de madeira (DAP médio maior que o diâmetro objetivo).

Na análise da forma do fuste, verificou-se que 2,7% das árvores apresentavam fuste longo e irregular; 40,54% apresentavam fuste médio e reto e 13,51% apresentavam fuste curto e reto e 43,24% apresentavam fuste longo e reto.

No que se refere a conformação dos galhos, verificou-se que 72,97% dos indivíduos amostrados apresentavam galhos finos (diâmetro < 5 cm), 21,62% apresentavam galhos grossos e 5,41% galhos desramados.

Em relação a análise das copas, constatou-se que 48,65% das árvores apresentavam copa média, e 48,65% apresentavam copa curta e 5,41% apresentavam copas profundas.

Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que 41,67% dos defeitos não foram avaliados, 8,33% com defeitos causados por insetos e 50% dos indivíduos não apresentavam defeitos aparentes.

- Classe de valor
E a classe de valor dos povoamentos de Pinus amostrados indicou que 2,7% apresentam altíssimo valor de produção (fustes longos e retos, desramados, copas curtas e árvores livres de defeitos); 40,54% apresentam alto valor de produção (povoamentos com fustes longos e retos, galhos finos, copas curtas e árvores livres de defeitos); 48,65% apresentam médio valor de produção (povoamentos com fustes longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência de defeitos - até 20%) e 8,11% apresentam baixo valor de produção (fustes médios e irregulares, e/ou curtos e retos, galhos grossos, copas profundas e incidência de defeitos entre 20% e 60%.

- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que 37,84% dos indivíduos encontravam-se no grau fechado (copas que se tocam na ponta dos galhos), 16.22% no grau aberto (copas distanciadas entre si de modo que uma segunda copa possa ocupar o espaço), no 16,22% grau claro (copas distanciadas entre si de modo que uma segunda copa não possa ocupar todo o espaço), 16,22% no grau espaçado (copas distanciadas de tal forma que são necessárias várias copas para ocupar o espaço), 2,7% no grau denso ( copas que se entrelaçam) e 10,81% não foram avaliado.

- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que os povoamentos amostrados de Pinus apresentavam, em média, 3,89% de árvores mortas, 0,86% de árvores quebradas, 1,05% de árvores caídas, 1,05% de árvores com diâmetro abaixo do limite de medição (DAP = 5,0 cm), 2,33% de árvores com defeitos, 1,67% de árvores com brotação, 0,19% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro a 1,3 m acima do solo), 7,35% árvores bifurcadas acima do DAP, 0,66% de árvores inclinadas, 0,04% de árvores com vespa, 20,14% de árvores duplas, 10,42% de árvores desramadas e 5,29% de falhas.

d) Análise estatística do Estrato Pinus na Serra do Sudeste
A partir das 37 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato do gênero Pinus na Serra do Sudeste, resultaram os seguintes estimadores:

Média aritmética 305,66 m³/ha
Variância 9.816,85 (m³/ha)²
Desvio padrão 99,08 m³/ha
Coeficiente de variação 32,42%
Variância da média 272,58 (m³/ha)²
Erro padrão ±16,51 m³/ha

Erro de amostragem

absoluto
relativo

 

± 32,67 m³/ha
10,69%

Intervalo de confiança para a média IC [272,97 m³/ha £ x £ 338,35 m³/ha] = 95%
Total da população 11.954.363 m³
Intervalo de confiança para o total IC [10.675.857 m³ £ X £ 13.232.869 m³] = 95%

<<volta

 

 

 

 

 

 

 

 

Região Fisiográfica 5 - Campanha

Florestas de Eucalyptus
As florestas de Eucalyptus desta região são composta por, Eucalyptus Alba e Eucalyptus sp.

a) Parâmetros dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas nas Florestas de Eucalyptus (Anexo 5.6) indicaram um diâmetro médio aritmético de 21,4 cm, variando entre 7,0 cm (Parcela 1206) e 76,0 cm (Parcela 2301); um diâmetro de área basal média (dg) de 22,9 cm e um diâmetro dominante (ddom) igual a 28,1 cm; e o coeficiente de variação dos diâmetros foi estimado em 38,9%, variando entre 18,3% (Parcela 1206) e 60,7% (Parcela 1911).

A altura total média foi estimada em 19,6 m, variando entre 8,7 m (Parcela 1963) e 40,5 m (Parcela 2301); a altura dominante (hdom) foi de 25,5 m; e o coeficiente de variação das alturas foi de 26,2%, variando entre 12,6% (Parcela 1963) e 44,5% (Parcela 1221).

O número médio de árvores, considerando todos os indivíduos com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 1.081,3 árvores/ha, variando entre 66,7 árvores/ha (Parcela 2301) e 2.716,7 árvores/ha (Parcela 2434).

O índice de densidade populacional (IDP%) resultou em 20,8%, variando entre 7,0% (Parcela 1221) e 196,7% (Parcela 2301), sendo que em 19 parcelas (76,00%) o IDP apresentou valor inferior a 16,0% o que caracteriza povoamentos cujos indivíduos crescem em competição; em 4 parcelas o IDP ficou situado entre 16,0% e 21,0% indicando povoamentos com densidade ideal de indivíduos; e em 2 povoamentos IDP superior a 21,0%, caracterizando povoamentos cujos indivíduos ainda não ocuparam todo o espaço disponível.

A área basal média resultou em 31,5 m²/ha, variando entre 5,2 m²/ha (Parcela 1963) e 57,1 m²/ha (Parcela 1221).

O volume total com casca médio foi estimado em 348,0 m³/ha, variando entre 25,8 m³/ha (Parcela 1963) e 806,9 m³/ha (Parcela 1702); o volume total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em 504,6 estéres/ha; e o volume total sem casca médio foi estimado em 298,1 m³/ha.

O incremento médio anual em volume foi estimado em 16,1 m³/ha/ano, variando entre 5,7 m³/ha/ano (Parcela 1963) e 48,0 m³/ha/ano (Parcela 1221).
b) Distribuição de volumes, área basal e freqüências por classes de diâmetro e altura

Os resultados da produção quantitativa média dos povoamentos de eucalipto amostrados na região da Campanha estão apresentados nas tabelas a seguir, por classe de diâmetro e de altura

Classe DAP
(cm)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
5 - 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
0,00
20,19
25,88
33,65
56,97
46,50
45,03
29,59
22,07
11,86
7,54
48,72
348,00
0,00
5,80
7,44
9,67
16,37
13,36
12,94
8,50
6,34
3,41
2,17
14,00
100,00
0,00
372,66
208,67
157,99
158,01
79,33
51,33
24,01
12,67
5,33
2,67
8,68
1081,35
0,00
34,46
19,30
14,61
14,61
7,34
4,75
2,22
1,17
0,49
0,25
0,80
100,00
0,00
1,54
2,51
3,74
6,02
4,62
4,19
2,56
1,75
0,92
0,54
3,14
31,53
0,00
4,88
7,96
11,86
19,09
14,65
13,29
8,12
5,55
2,92
1,71
9,96
100,00

Analisando-se estas tabelas constata-se que, o maior volume (56,97 m³/ha - 16,37%) e a maior área basal (6,02 m²/ha - 19,09%) estão contidos na classe de diâmetro 25 - 29,9 cm; já o maior número de árvores (372,66 árvores/ha - 34,46%) está contido na classe 10 - 14,9 cm.
Observa-se também que os diâmetros dos povoamentos de Eucalyptus atingem 65 cm.

Classe de Altura
(m)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
2,5 - 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
0,11
11,07
24,51
57,02
84,80
57,25
44,30
37,10
21,32
10,52
348,00
0,03
3,18
7,04
16,39
24,37
16,45
12,73
10,66
6,13
3,02
100,00
1,33
240,00
247,33
262,01
196,01
76,67
31,99
16,17
6,67
2,67
1081,35
0,12
22,19
22,87
24,23
18,13
7,09
2,96
1,50
0,62
0,25
100,00
0,01
1,15
2,40
6,62
8,89
5,00
3,28
2,38
1,24
0,53
31,53
0,03
3,65
7,61
21,00
28,20
15,86
10,40
7,56
3,93
1,68
100,00

c) Caracterização dos povoamentos
Os povoamentos de Eucalipto (Eucalyptus sp.) amostrados nesta região as seguintes características:

- Classe natural de idade
A classificação natural de idade dos povoamentos indicou que 12,00% dos povoamentos de Eucalyptus amostrados encontram-se no estado jovem (período entre a implantação até o início do fechamento das copas); 4,00% no estado denso (período compreendido entre o início do fechamento do coberto até o início dos desbastes); 24,00% no estado de desbaste (período entre o início dos desbastes até atingir o diâmetro objetivo) e 60,00% no estado de madeira (DAP médio maior que o diâmetro objetivo).

- Qualidade dos povoamentos
A análise da qualidade dos povoamentos revelou os seguintes resultados:

Na análise da forma do fuste, verificou-se que 16% das árvores apresentavam fuste longo e reto; 20,00% apresentavam fuste longo e irregular; 28,00% apresentavam fuste médio e reto; 8,00% apresentavam fuste médio e irregular; 8,00% apresentavam fuste curto e reto; 16,00% apresentavam fuste curto e irregular; e 4,00% não foram classificados.

No que se refere às características dos galhos, verificou-se que 32,00% dos indivíduos amostrados apresentavam galhos grossos (diâmetro na inserção = 5,0 cm); 64,00% apresentavam galhos finos; e 4,00% não foram avaliados.

Em relação à copa, constatou-se que 16,00% das árvores apresentavam copa profunda; 60,00% copa média; 20,00% copa curta; e 4,00% não foram avaliadas.

- Classe de valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados de Eucalyptus indicou que 4,00% apresentavam altíssimo valor de produção (fustes longos e retos, desramados, copas curtas e árvores livres de defeitos); 12,00% alto valor de produção (povoamentos com fustes longos e retos, galhos finos, copas curtas e árvores livres de defeitos); 56,00% médio valor de produção (povoamentos com fustes longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência de defeitos - até 20%); 24,00% baixo valor de produção (fustes médios e irregulares, e/ou curtos e retos, galhos grossos, copas profundas e incidência de defeitos entre 20% e 60%); e 4,00% pouco ou nenhum valor de produção (fustes irregulares, galhos grossos e/ou finos, copas de qualquer tamanho e alta incidência de defeitos (> 60%).

- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que 4,00% dos indivíduos encontravam-se no grau denso (copas que se entrelaçam); 4,00% no grau fechado (copas que se tocam na ponta dos galhos); 36,00% no grau aberto (copas distanciadas entre si de modo que uma segunda copa possa ocupar o espaço); 40,00% no grau claro (copas distanciadas entre si de modo que uma segunda copa não possa ocupar todo o espaço); 8,00% no grau espaçado (copas distanciadas de tal forma que são necessárias várias copas para ocupar o espaço); e 8,00% não foram avaliados.

- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que os povoamentos amostrados de Eucalyptus apresentavam, em média, 2,77% de árvores mortas, 7,77% de quebradas, 1,85% de árvores caídas, 4,50% de árvores com diâmetro abaixo do limite de medição (DAP = 5,0 cm), 2,65% de árvores com defeitos, 0,12% de árvores brasão, 22,07% de árvores oriundas de brotação, 6,35% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro a 1,3 m acima do solo), 0,80% de árvores inclinadas, 10,30% de árvores duplas, 22,93% de touças, 2,84% de árvores bifurcadas acima do DAP, 0,74% de árvores marcadas para desbaste, 0,25% de árvores com gomose, 13,13% de tocos, 0,06% de árvores desramadas e 48,89% de falhas.

d) Análise estatística do Estrato Eucalyptus na Campanha
A partir das 25 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato do gênero Eucalyptus na Campanha, resultaram os seguintes estimadores:

Média aritmética 348,00 m³/ha
Variância 43.322,26 (m³/ha)²
Desvio padrão 208,14 m³/ha
Coeficiente de variação 59,81%
Variância da média 1.805,40 (m³/ha)2
Erro padrão ± 42,49 m³/ha

Erro de amostragem

absoluto
relativo

 

± 84,15 m³/ha
24,18%

Intervalo de confiança para a média IC [263,87 m³/ha £ x £ 432,13 m³/ha] = 95%
Total da população 9.394.260 m³
Intervalo de confiança para o total IC [7.123.170 m³ £ X £ 11.665.349 m³] = 95%

<<volta


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Região Fisiográfica 6 - Missões

Florestas de Eucalyptus
As florestas plantadas de Eucalyptus na Região Fisiográfica Missões pertencem as espécies Eucalyptus alba, Eucalyptus saligna, Eucalyptus bothryodes e Eucalyptus sp., sobre as quais recaíram 08 unidades amostrais na estrutura de amostragem.

a) Parâmetros dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas nas Florestas de Eucalyptus das Missões (Anexo 5.7) indicaram um diâmetro médio aritmético de 21,8 cm, variando entre 10,0 cm (Parcelas 705, 709 e 601) e 45,0 cm (Parcela 1101); um diâmetro de área basal média (dg) de 23,1 cm e um diâmetro dominante (ddom) igual a 32,3 cm; e o coeficiente de variação médio dos diâmetros foi de 39,8% ficando situado entre 18,9% (Parcela 1101) e 72,7% (Parcela 1104).
A altura total média foi estimada em 19,9 m, variando entre 11,9 m (Parcela 705) e 31,3 m (Parcela 1103); a altura dominante (hdom) foi de 27,9 m; e o coeficiente de variação das alturas ficou situado entre 16,0% (Parcela 1101) e 50,7% (Parcela 1104).
O número médio de árvores, considerando todos os indivíduos com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 1329,2 árvores/ha, variando entre 316,7 árvores/ha (Parcela 1101) e 2616,7 árvores/ha (Parcela 601).
O índice de densidade populacional (IDP%) resultou em 12,5%, variando entre 7,5% (Parcela 712) e 16,5% (Parcela 1102), sendo que em 75% das unidades amostrais ficou situado abaixo de 16,0%, que indica povoamentos em estado de competição entre os indivíduos.
A área basal média resultou em 32,3 m²/ha, variando entre 13,0 m²/ha (Parcela 1104) e 54,6 m²/ha (Parcela 1103).
O volume total com casca médio foi estimado em 370,3 m³/ha, variando entre 140,5 m³/ha (Parcelas 601 e 1104) e 686,8 m³/ha (Parcela 1101); o volume total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em 536,9 estéres/ha, variando entre 203,7 estéres/ha (Parcelas 601 e 1104) e 1118,7 estéres/ha (Parcela 1103); e o volume total sem casca médio foi estimado em 317,4 m³/ha, variando entre 112,0 m³/ha (Parcela 601) e 651,1 m³/ha (Parcela 1103).
O incremento médio anual em volume foi estimado em 17,3 m³/ha/ano, variando entre 10,2 m³/ha/ano (Parcela 1102) e 20,6 m³/ha/ano (Parcela 1103).
b) Distribuição de volumes, área basal e freqüências por classes de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média dos povoamentos de Eucalyptus amostrados na Região Fisiográfica Missões estão apresentados no Anexo 5.7 e resumidos nas Tabelas apresentadas a seguir, por classes de diâmetro e de altura.
Nestas tabelas, pode-se observar que o maior volume (65,80 m³/ha - 17,77%) e a maior área basal (4,66 m²/ha - 14,45%) estão contidos na classe de diâmetro 50 - 54,9 cm; já o maior número de árvores (629,17 árvores/ha - 47,34%) está contido na classe 10 - 14,9 cm. Constata-se também, na tabela acima, que os diâmetros dos povoamentos de Eucalyptus atingiram 65 cm.

Classe DAP
(cm)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
5 - 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
0,140
18,220
30,280
29,620
13,480
21,500
36,450
32,050
44,160
65,800
23,040
55,590
370,330
0,04
4,92
8,18
8,00
3,64
5,81
9,84
8,65
11,92
17,77
6,22
15,01
100,00
16,67
629,17
335,41
145,82
31,24
35,41
39,58
22,92
22,92
27,07
8,33
14,58
1329,12
1,25
47,34
25,24
10,97
2,35
2,66
2,98
1,72
1,72
2,04
0,63
1,10
100,00
0,03
2,68
3,97
3,32
1,22
2,07
3,17
2,48
3,24
4,66
1,67
3,75
32,26
0,09
8,31
12,31
10,29
3,78
6,42
9,83
7,69
10,04
14,45
5,18
11,62
100,00

Na Tabela resumo por classe de altura, verifica-se que o maior volume (134,8 m³/ha - 36,4%) e a maior área basal (9,73 m²/ha - 30,16%) estão contidos na classe de altura 32,5 - 37,4 m; já o maior número de árvores (604,16 árvores/ha - 45,46%) está contido na classe 12,5 - 17,4 m.

Classe de Altura
(m)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
2,5 - 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
0,010
4,930
32,290
34,690
36,830
36,700
134,800
58,070
32,010
0,000
370,330
0,00
1,33
8,72
9,37
9,95
9,91
36,40
15,68
8,64
0,00
100,00
2,08
272,92
604,16
218,74
66,66
45,83
79,16
27,07
12,50
0,00
1329,12
0,16
20,53
45,46
16,46
5,02
3,45
5,96
2,04
0,94
0,00
100,00
0,000
0,780
4,710
4,370
3,760
3,130
9,730
3,740
2,040
0,000
32,260
0,00
2,42
14,60
13,55
11,66
9,70
30,16
11,59
6,32
0,00
100,00

Observa-se também que as alturas dos povoamentos de eucalipto amostrados foram inferiores a 47,5 m.

c) Caracterização dos povoamentos
Os povoamentos de Eucalyptus (Eucalyptus alba, Eucalyptus saligna, Eucalyptus bothryodes e Eucalyptus sp.) amostrados na região fisiográfica - Missões apresentavam as seguintes características:

- Classe Natural de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 37,5% encontram-se no estado denso (período compreendido entre o início do fechamento das copas até o início dos desbastes) e 62,5% no estado de madeira (DAP > diâmetro objetivo).

- Qualidade dos povoamentos
A qualidade dos povoamentos foi avaliada a partir da observação da forma do fuste, dos galhos, da copa e dos defeitos.

Na análise da forma do fuste, verificou-se que 25% das árvores apresentavam fuste longo e reto; 62,5% apresentavam fuste longo e irregular; 12,5% apresentavam fuste médio e irregular.

No que se refere a conformação dos galhos, verificou-se que 100,0% dos indivíduos amostrados apresentavam galhos finos (diâmetro < 5 cm).

Em relação a análise das copas, constatou-se que 62,5% das árvores apresentavam copa média e 37,5% apresentavam copa curta.

Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que 100,0% dos indivíduos não apresentavam defeitos aparentes.

- Classe de valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados de Eucalyptus indicou que 25% apresentavam alto valor de produção; 37,5% apresentavam médio valor de produção e 37,5% apresentavam baixo valor de produção.

- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que 12,5% dos indivíduos encontravam-se no grau denso; 50% no grau fechado; 12,5% no grau aberto; e 25% grau claro.

- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que os povoamentos amostrados de Eucalyptus apresentavam, em média, 6,90% de árvores mortas, 0,31% de árvores caídas, 23,04% de árvores com diâmetro abaixo do limite de medição (DAP = 5,0 cm), 22,73% de árvores com defeitos, 0,63% de árvores com brotação, 1,25% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro a 1,3 m acima do solo), 3,76% de árvores bifurcadas acima do DAP, 0,16% de árvores com gomose, 9,25% de tocos e 9,61% de falhas.

d) Análise estatística do Estrato Eucalyptus nas Missões
A partir das 8 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato do gênero Eucalyptus na região das Missões, resultaram os seguintes estimadores:

Média aritmética 370,29 m³/ha
Variância 80.043,73 (m³/ha)²
Desvio padrão 282,92 m³/ha
Coeficiente de variação 76,40%
Variância da média 11.434,03 (m³/ha)²
Erro padrão ± 106,93 m³/ha

Erro de amostragem

absoluto
relativo

 

± 211,73 m³/ha
57,18%

Intervalo de confiança para a média IC [158,57 m³/ha £ x £ 582,01 m³/ha] = 95%
Total da população 2.083.621 m³
Intervalo de confiança para o total IC [892.273 m³ £ X £ 3.274.970 m³] = 95%

Florestas de Pinus
As florestas de Pinus da Região Fisiográfica Missões é composta apenas pela espécie Pinus sp. possuindo 01 unidade amostral.

a) Parâmetros dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas nas Florestas de Pinus indicaram um diâmetro médio aritmético de 20,0 cm, um diâmetro de área basal média (dg) de 21,0 cm e um diâmetro dominante médio (ddom) igual a 27,7 cm; e o coeficiente de variação dos diâmetros ficou em 29,2%.

A altura total média foi estimada em 19,8 m; a altura dominante média (hdom) foi de 27,1 m; e o coeficiente de variação das alturas ficou situado em 26,6%.
O número médio de árvores, considerando todos os indivíduos com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 1.516,7 árvores/ha.

O índice de densidade populacional (IDP%) resultou em 9,5%.

A área basal média resultou em 52,7 m²/ha.

O volume total com casca médio foi estimado em 434,3 m³/ha; o volume total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em 629,7 estéres/ha; e o volume total sem casca médio foi estimado em 361,9 m³/ha.
Não apresentou incremento médio anual em volume (IMA = 0).

b) Distribuição de volumes, área basal e freqüências por classes de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média dos povoamentos de Pinus amostrados na Região Fisiográfica Missões estão apresentados nas Tabelas abaixo, por classe de diâmetro e de altura, onde constata-se que o maior volume (152,36 m³/ha - 35,08%), a maior área basal (18,51 m²/ha - 35,16%) e o maior número de árvores (466,66 árvores/ha -30,77%) estão contidos na classe de diâmetro 25 - 29,9 cm.

Classe DAP
(cm)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
5 - 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
0,00
3,99
18,65
98,81
152,36
112,98
47,52
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
434,31
0,00
0,92
4,29
22,75
35,08
26,01
10,94
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
100,00
183,33
483,34
466,66
216,67
66,66
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1516,66
0,00
6,59
12,09
31,87
30,77
14,29
4,40
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
0,59
2,53
12,56
18,51
13,11
5,35
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
52,65
0,00
1,12
4,81
23,86
35,16
24,90
10,16
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00

Constata-se também que os diâmetros dos povoamentos de Pinus não ultrapassam 40 cm.

Na Tabela resumo por classe de altura, verifica-se que o maior volume (268,94 m³/ha - 61,92%), a maior área basal (32,1 m²/ha - 61,14%) e o maior número de árvores (749,99 árvores/ha - 49,45%) estão contidos na classe de altura 22,5 - 27,4 m. Verifica-se também, que as alturas dos povoamentos de Pinus amostrados foram inferiores a 32,5 m.

Classe de Altura
(m)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
2,5 - 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
0,00
8,99
10,03
76,61
268,94
69,74
0,00
0,00
0,00
0,00
434,31
0,00
2,07
2,31
17,64
61,92
16,06
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
150,00
100,00
383,34
749,99
133,33
0,00
0,00
0,00
0,00
1516,66
0,00
9,89
6,59
25,28
49,45
8,79
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
1,27
1,36
9,76
32,19
8,07
0,00
0,00
0,00
0,00
52,65
0,00
2,41
2,58
18,54
61,14
15,33
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00

c) Caracterização dos povoamentos
Os povoamentos de Pinus (Pinus sp.) amostrados nesta Região Fisiográfica apresentavam as seguintes características:

- Classe Natural de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 100% dos povoamentos de Pinus amostrados encontram-se no estado de desbaste (período entre o início dos desbastes até atingir o diâmetro objetivo).

- Qualidade dos povoamentos
A qualidade dos povoamentos foi avaliada a partir da observação da forma do fuste, dos galhos, da copa e dos defeitos.

Na análise da forma do fuste, verificou-se que 100,0% das árvores apresentavam fuste longo e reto.
No que se refere a conformação dos galhos, verificou-se que 100,0% dos indivíduos amostrados apresentavam galhos finos (diâmetro < 5 cm).

Em relação a análise das copas, constatou-se que 100,0% apresentavam copa curta.

Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que 100,0% dos indivíduos não apresentavam defeitos aparentes.

- Classe de valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados de Pinus indicou que 100% dos indivíduos apresentavam alto valor de produção (povoamentos com fustes longos e retos, galhos finos, copas curtas e árvores livres de defeitos).

- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que 100,0% dos indivíduos encontravam-se no grau denso (copas que se entrelaçam).

- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que os povoamentos amostrados de Pinus apresentavam, em média, 17,58% de árvores mortas, 1,10% de árvores caídas, 9,89% de árvores com defeitos, 2,20% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro a 1,3 m acima do solo), 6,59% de árvores bifurcadas acima do DAP, 6,59% de tocos e 42,86% de falhas.

d) Análise estatística do Estrato Pinus nas Missões
Na região das Missões, a estrutura de amostragem selecionou apenas uma unidade amostral em povoamentos do gênero Pinus, com a qual não se pode realizar análise estatística.
<<volta

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Região Fisiográfica 7 - Alto Uruguai

Florestas de Eucalyptus
As florestas plantadas de Eucalyptus na Região Fisiográfica do Alto Uruguai pertencem as espécies Eucalyptus alba e Eucalyptus sp., sobre as quais recaíram 05 unidades amostrais na estrutura de amostragem.

a) Parâmetros dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas nas Florestas de Eucalyptus (Anexo 5.8) indicaram um diâmetro médio aritmético de 18,4 cm, variando entre 10,0 cm (Parcela 305) e 32,0 cm (Parcela 202); um diâmetro de área basal média (dg) de 19,4 cm e um diâmetro dominante (ddom - média dos diâmetros das árvores mais grossas) igual a 25,8 cm; e o coeficiente de variação médio dos diâmetros foi de 33,0% ficando situado entre 18,7% (Parcela 202) e 44,1% (Parcela 725).

A altura total média foi estimada em 19,0 m, variando entre 12,1 m (Parcela 305) e 26,2 m (Parcela 725); a altura dominante (hdom - média das alturas das árvores mais altas) foi de 23,7 m; e o coeficiente de variação das alturas ficou situado entre 11,6% (Parcela 202) e 30,0% (Parcela 724).

O número médio de árvores, considerando todos os indivíduos com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 1.110,0 árvores/ha, variando entre 100,0 árvores/ha (Parcela 202) e 1650,01.700,0 árvores/ha (Parcela 725).

O índice de densidade populacional (IDP% - relação entre o espaço médio por árvore e a altura dominante) resultou em 19,3%, variando entre 6,5% (Parcela 725) e 44,3% (Parcela 202), sendo que 3 parcelas (60,00%) o IDP está abaixo do índice de 16,0% que indica povoamentos em estado de competição entre os indivíduos.

A área basal média resultou em 24,6 m²/ha, variando entre 8,1 m²/ha (Parcela 202) e 50,3 m²/ha (Parcela 725).
O volume total com casca médio foi estimado em 282,3 m³/ha, variando entre 78,7 m³/ha (Parcela 202) e 709,3 m³/ha (Parcela 725); o volume total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em 409,3 estéres/ha, variando entre 114,0 estéres/ha (Parcela 202) e 1028,5 estéres/ha (Parcela 725); e o volume total sem casca médio foi estimado em 235,9 m³/ha, variando entre 66,1 m³/ha (Parcela 202) e 602,9 m³/ha (Parcela 725).
O incremento médio anual em volume foi estimado em 15,3 m³/ha/ano, variando entre 9,4 m³/ha/ano (Parcela 305) e 26,7 m³/ha/ano (Parcela 306).

b) Distribuição de volumes, área basal e freqüências por classes de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média dos povoamentos de Eucalyptus amostrados na Região Fisiográfica do Alto Uruguai estão apresentados nas tabelas abaixo, por classe de diâmetro e de altura.


Classe DAP
(cm)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
5 - 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
0,00
18,55
40,65
56,10
67,20
42,80
34,61
10,95
11,45
0,00
0,00
0,00
282,31
0,00
6,57
14,40
19,87
23,80
15,16
12,26
3,88
4,06
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
283,33
336,67
210,00
163,33
66,66
36,66
6,67
6,66
0,00
0,00
0,00
1109,98
0,00
25,53
30,33
18,92
14,71
6,01
3,30
0,60
0,60
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
1,33
3,91
5,01
6,05
3,73
2,88
0,76
0,90
0,00
0,00
0,00
24,57
0,00
5,41
15,91
20,39
24,62
15,18
11,72
3,09
3,66
0,00
0,00
0,00
100,00

Nestas tabelas pode-se observar que o maior volume (67.200 m³/ha - 23,80%) e a maior área basal (6,05 m²/ha - 24,62%) estão contidos na classe de diâmetro 25 - 29,9 cm; já o maior número de árvores (336,67 árvores/ha - 30,33%) está contido na classe 15 - 19,9 cm.

Classe de Altura
(m)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
2,5 - 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
0,00
4,44
26,69
57,02
66,34
32,06
60,03
29,04
6,69
0,00
282,31
0,00
1,57
9,45
20,20
23,50
11,36
21,26
10,29
2,37
0,00
100,00
0,00
80,00
370,00
253,34
196,66
86,66
96,66
23,33
3,33
0,00
1109,98
0,00
7,21
33,33
22,82
17,72
7,81
8,71
2,10
0,30
0,00
100,00
0,00
0,27
3,15
5,45
6,33
2,49
4,42
2,02
0,44
0,00
24,57
0,00
1,10
12,82
22,18
25,76
10,13
17,99
8,24
1,79
0,00
100,00

Pode-se observar também, que os diâmetros dos povoamentos de Eucalyptus não ultrapassam 50 cm.

Na Tabela resumo por classe de altura, verifica-se que o maior volume (66.340 m³/ha - 23,50%) e a maior área basal (6.330 m²/ha - 25,76%) estão contidos na classe de altura 22,5 - 27,4 m; já o maior número de árvores (370,00 árvores/ha - 33,33%) está contido na classe 12,5 - 17,4 m. Observa-se também, que as alturas dos povoamentos de Eucalyptus amostrados foram inferiores a 47,5 m.

c) Caracterização dos povoamentos
Os povoamentos de Eucalyptus (Eucalyptus alba e Eucalyptus sp.) amostrados nesta Região Fisiográfica apresentavam as seguintes características:

- Classe Natural de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 40,00% encontram-se no estado jovem (período entre a implantação até o início do fechamento das copas), 40,00% encontram-se no estado denso (período compreendido entre o início do fechamento das copas até o início dos desbastes) e 20,00% no estado de madeira (DAP médio maior que o diâmetro objetivo).

- Qualidade dos povoamentos
A qualidade dos povoamentos foi avaliada a partir da observação da forma do fuste, dos galhos, da copa e dos
defeitos.

Na análise da forma do fuste, verificou-se que 40,00% das árvores apresentavam fuste longo e reto; 20,00% apresentavam fuste longo e irregular; 20,00% apresentavam fuste médio e reto; 20,00% apresentavam fuste médio e irregular.

No que se refere a conformação dos galhos, verificou-se que 40,00% dos indivíduos amostrados apresentavam galhos finos (diâmetro < 5 cm), 40,00% apresentavam galhos grossos (diâmetro ³ 5 cm) e 20,00% apresentavam galhos desramados.

Em relação à análise das copas, constatou-se que 80,00% das árvores apresentavam copa média e 20,00% apresentavam copa curta.

Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que 50,00% não apresentavam defeitos aparentes; e 50,00% não foram avaliados.

- Classe de valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados de Eucalyptus indicou que 40,00% apresentavam alto valor de produção (povoamentos com fustes longos e retos, galhos finos, copas curtas e árvores livres de defeitos); 20,00% apresentavam médio valor de produção (povoamentos com fustes longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência de defeitos - até 20%); 20,00% apresentavam baixo valor de produção (fustes médios e irregulares, e/ou curtos e retos, galhos grossos, copas profundas e incidência de defeitos entre 20% e 60%) e 20,00% não apresentavam nenhum valor de produção.

- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que 20,00% dos indivíduos encontravam-se no grau denso (copas que se entrelaçam); 40,00% no grau fechado (copas que se tocam na ponta dos galhos) e 40,00% no grau aberto (copas distanciadas entre si de modo que uma segunda copa possa ocupar o espaço).

- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que os povoamentos amostrados de Eucalyptus apresentavam, em média, 0,60% de árvores mortas, 0,60% de árvores quebradas, 1,20% de árvores com defeitos, 8.71% de árvores com brotação, 1,20% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro a 1,3 m acima do solo),3,00% de árvores bifurcadas acima do DAP, 0,30% de tocos e 37.84% de falhas.

d) Análise estatística do Estrato Eucalyptus no Alto Uruguai
A partir das 5 unidades amostrais que incidiram sobre o estrato do gênero Eucalyptus na região do Alto Uruguai, resultaram os seguintes estimadores:

Média aritmética 282,28 m³/ha
Variância 66.858,45 (m³/ha)²
Desvio padrão 258,57 m³/ha
Coeficiente de variação 91,60%
Variância da média 16.715,90 (m³/ha)²
Erro padrão ± 129,29 m³/ha

Erro de amostragem

absoluto
relativo

 

± 234,49 m³/ha
90,69%

Intervalo de confiança para a média IC [26,29 m³/ha £ x £ 538,27 m³/ha] = 95%
Total da população 1.813.931 m³
Intervalo de confiança para o total IC [168.939 m³ £ X £ 3.458.923 m³] = 95%

Floresta de Pinus
As florestas de Pinus da Região Fisiográfica do Alto Uruguai é composta pelas seguintes espécies: Pinus taeda e Pinus sp. possuindo 02 unidades amostrais.

a) Parâmetros dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas nas Florestas de Pinus (Anexo 5.8) indicaram um diâmetro médio aritmético de 19,0 cm, variando entre 18,0 cm (Parcela 204) e 20,0 cm (Parcela 308); um diâmetro de área basal média (dg) de 21,9 cm e um diâmetro dominante médio (ddom) igual a 38,9 cm; e o coeficiente de variação dos diâmetros ficou situado entre 50,4% (Parcela 308) e 67,5% (Parcela 204).

A altura total média foi estimada em 16,3 m, variando entre 15,3 m (Parcela 204) e 17,2 m (Parcela 308); a altura dominante média (hdom) foi de 24,8 m; e o coeficiente de variação das alturas ficou situado entre 35,6% (Parcela 308) e 37,3% (Parcela 204).

O número médio de árvores, considerando todos os indivíduos com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 1.375,0 árvores/ha, variando entre 1050,0 árvores/ha (Parcela 204) e 1700,0 árvores/ha (Parcela 308).

O índice de densidade populacional (IDP%) resultou em 11,3%, variando entre 9,1% (Parcela 308) e 13,5% (Parcela 204).

A área basal média resultou em 51,9 m²/ha, variando entre 38,8 m²/ha (Parcela 204) e 65,0 m²/ha (Parcela 308).

O volume total com casca médio foi estimado em 453,1 m³/ha, variando entre 339,7 m³/ha (Parcela 204) e 566,6 m³/ha (Parcela 308); o volume total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em 657,0 estéres/ha, variando entre 492,6 estéres/ha (Parcela 204) e 821,5 estéres/ha (Parcela 308); e o volume total sem casca médio foi estimado em 385,5 m³/ha, variando entre 289,1 m³/ha (Parcela 204) e 482,0 m³/ha (Parcela 308).

O incremento médio anual em volume foi estimado em 9,9 m³/ha/ano, não possuindo variação, pois tem apenas uma parcela com IMA, sendo de 9,9 m³/ha/ano (Parcela 204).

b) Distribuição de volumes, área basal e freqüências por classes de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média dos povoamentos de Pinus amostrados na Região Fisiográfica do Alto Uruguai estão apresentados no Anexo 5.8 e resumidos nas Tabelas abaixo, por classe de diâmetro e de altura, onde constata-se que o maior volume (90.310 m³/ha - 19,93%) e a maior área basal (10,54 m²/ha - 20,31%) estão contidos na classe de diâmetro 30 - 34,9 cm; já o maior número de árvores (325,0 árvores/ha -23,64%) está contido na classe 10 - 14,9 cm.

Classe DAP
(cm)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
5 - 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
0,00
9,16
18,32
49,09
70,79
90,31
63,30
48,87
32,04
0,00
17,92
53,32
453,12
0,00
2,02
4,04
10,83
15,62
19,93
13,97
10,79
7,07
0,00
3,95
11,77
100,00
0,00
325,00
200,00
275,00
208,33
183,33
91,67
50,00
25,00
0,00
8,33
8,33
1374,99
0,00
23,64
14,55
20,00
15,15
13,33
6,67
3,64
1,82
0,00
0,61
0,61
100,00
0,00
1,41
2,52
6,32
8,57
10,54
7,15
5,33
3,41
0,00
1,81
4,84
51,9
0,00
2,72
4,86
12,18
16,51
20,31
13,78
10,27
6,57
0,00
3,49
9,33
100,00

Constata-se também, que os diâmetros dos povoamentos de Pinus não ultrapassam 65 cm.
Na Tabela resumo por classe de altura a seguir, verifica-se que o maior volume (283,980 m³/ha - 62,67%), a maior área basal (32,270 m²/ha - 62,18%) e o maior número de árvores (491,66 árvores/ha - 35,76%) estão contidos na classe de altura 22,5 - 27,4 m. Verifica-se também que as alturas dos povoamentos de Pinus amostrados foram inferiores a 37,5 m.

Classe de Altura
(m)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
2,5 - 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
0,99
5,30
19,55
70,55
283,98
19,43
53,32
0,00
0,00
0,00
453,12
0,22
1,17
4,31
15,57
62,67
4,29
11,77
0,00
0,00
0,00
100,00
41,67
208,33
258,33
341,67
491,66
25,00
8,33
0,00
0,00
0,00
1374,99
3,03
15,15
18,79
24,85
35,76
1,82
0,61
0,00
0,00
0,00
100,00
0,150
0,820
2,720
8,930
32,270
2,150
4,840
0,000
0,000
0,000
51,9
0,29
1,58
5,24
17,21
62,18
4,14
9,33
0,00
0,00
0,00
100,00

c) Caracterização dos povoamentos
Os povoamentos de Pinus (Pinus taeda e Pinus sp.) amostrados nesta Região Fisiográfica apresentavam as seguintes características:

- Classe Natural de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 100% dos povoamentos de Pinus amostrados encontram-se no estado de desbaste (período entre o início dos desbastes até atingir o diâmetro objetivo).

- Qualidade dos povoamentos
A qualidade dos povoamentos foi avaliada a partir da observação da forma do fuste, dos galhos, da copa e dos defeitos.

Na análise da forma do fuste, verificou-se que 50% das árvores apresentavam fuste longo e reto e 50% apresentavam fuste médio e reto.

No que se refere a conformação dos galhos, verificou-se que 50,00% dos indivíduos amostrados apresentavam galhos finos (diâmetro < 5 cm) e 50,00% apresentavam galhos desramados.

Em relação a análise das copas, constatou-se que 50,0% das árvores apresentavam copa média e 50,0% apresentavam copa curta.

Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que 100,0% dos indivíduos não apresentavam defeitos aparentes.

- Classe de valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados de Pinus indicou que 100% dos indivíduos apresentavam médio valor de produção (povoamentos com fustes longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência de defeitos - até 20%).

- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que 50% dos indivíduos encontravam-se no grau denso (copas que se entrelaçam) e 50% dos indivíduos encontravam-se no grau claro (copas distanciadas entre si de modo que uma segunda copa não possa ocupar todo o espaço).

- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que os povoamentos amostrados de Pinus apresentavam, em média, 7,88% de árvores mortas, 2,42% de árvores quebradas, 9,70% de árvores caídas, 32,73% de árvores com diâmetro abaixo do limite de medição (DAP = 5,0 cm), 0,61% de árvores com defeitos, 3,64% de árvores com brotação, 0,61% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro a 1,3 m acima do solo), 4,24% de árvores duplas, 0,61% de árvores bifurcadas acima do DAP e 49,70% de falhas.

d) Análise estatística do Estrato Pinus no Alto Uruguai
A partir das 2 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato do gênero Pinus na região do Alto Uruguai, resultaram os seguintes estimadores:

Média aritmética 453,13 m³/ha
Variância 25.728,16 (m³/ha)²
Desvio padrão 160,40 m³/ha
Coeficiente de variação 35,40%
Variância da média 25.728,16 (m³/ha)2
Erro padrão ± 160,40 m³/ha

Erro de amostragem

absoluto
relativo

 

± 317,60 m³/ha
70,09%

Intervalo de confiança para a média IC [135,54 m³/ha £ x £ 770,72 m³/ha] = 95%
Total da população 986.010 m³
Intervalo de confiança para o total IC [294.935 m³ £ X £ 1.677.086 m³] = 95%

Florestas de Araucária
As florestas de araucária da Região Fisiográfica do Alto Uruguai é composta apenas pela espécie Araucaria angustifolia possuindo 02 unidades amostrais.

a) Parâmetros dendrométricos
Os resultados dos parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas nas Florestas de araucária indicaram um diâmetro médio aritmético de 25,0 cm, variando entre 22,0 cm (Parcela 205) e 28,0 cm (Parcela 835); um diâmetro de área basal média (dg) de 26,8 cm e um diâmetro dominante médio (ddom) igual a 33,8cm; e o coeficiente de variação dos diâmetros ficou situado entre 39,0% (Parcela 205) e 39,1% (Parcela 835).

A altura total média foi estimada em 16,0 m, variando entre 12,7 m (Parcela 205) e 19,4 m (Parcela 835); a altura dominante média (hdom) foi de 20,7 m; e o coeficiente de variação das alturas ficou situado entre 19,9%(Parcela 204) e 28,1% (Parcela 205).

O número médio de árvores, considerando todos os indivíduos com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 591,6 árvores/ha, variando entre 550,0 árvores/ha (Parcela 205) e 633,3 árvores/ha (Parcela 835).

O índice de densidade populacional (IDP%) resultou em 20,7%, variando entre 16,4% (Parcela 835) e 25,0% (Parcela 205).
A área basal média resultou em

34,7 m²/ha, variando entre 23,3 m²/ha (Parcela 205) e 46,1 m²/ha (Parcela 835).

O volume total com casca médio foi estimado em 384,7 m³/ha, variando entre 257,6 m³/ha (Parcela 205) e 511,9 m³/ha (Parcela 835); o volume total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em 557,8 estéres/ha, variando entre 373,5 estéres/ha (Parcela 205) e 742,2 estéres/ha (Parcela 835); e o volume total sem casca médio foi estimado em 281,3 m³/ha, variando entre 154,3 m³/ha (Parcela 205) e 408,4 m³/ha (Parcela 835).
O incremento médio anual em volume foi estimado em 10,0 m³/ha/ano, variando entre 8,6 m³/ha/ano (Parcela 205) e 11,4 m³/ha/ano (Parcela 835).

b) Distribuição de volumes, área basal e freqüências por classes de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média dos povoamentos de araucária amostrados na Região Fisiográfica do Alto Uruguai estão apresentados nas tabelas abaixo, por classe de diâmetro e de altura.

Classe DAP
(cm)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
5 - 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
0,00
2,70
1,66
8,16
81,51
70,19
67,90
40,76
111,85
0,00
0,00
0,00
384,73
0,00
0,70
0,43
2,12
21,19
18,24
17,65
10,59
29,07
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
74,99
25,00
41,66
150,00
116,67
74,99
33,33
75,00
0,00
0,00
0,00
591,64
0,00
12,67
4,23
7,04
25,35
19,72
12,67
5,63
12,68
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
0,33
0,26
1,07
5,89
7,01
6,24
3,64
10,23
0,00
0,00
0,00
34,67
0,00
0,95
0,75
3,09
16,99
20,22
18,00
10,50
29,51
0,00
0,00
0,00
100,00

Nestas tabelas, constata-se que o maior volume (111,850 m³/ha - 29,07%) e a maior área basal (10,23 m²/ha - 29,51%) estão contidos na classe de diâmetro 45 - 49,9 cm; já o maior número de árvores (150,0 árvores/ha -23,35%) está contido na classe 25 - 29,9 cm. Constata-se também, na tabela acima, que os diâmetros dos povoamentos de araucária não ultrapassam 50 cm.

Na Tabela resumo por classe de altura a seguir, verifica-se que o maior volume (147,320 m³/ha - 38,29%), a maior área basal (12,970 m²/ha - 37,41%) estão contidos na classe de altura 22,5 - 27,4 m; já o maior número de árvores (200,0 árvores/ha - 33,80%) está contido na classe de altura 12,5 - 17,4 m.

Classe de Altura
(m)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
2,5 - 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
0,05
3,63
89,32
121,10
147,32
23,31
0,00
0,00
0,00
0,00
384,73
0,01
0,94
23,22
31,48
38,29
6,06
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
8,33
66,66
200,00
166,65
133,34
16,66
0,00
0,00
0,00
0,00
591,64
1,41
11,27
33,80
28,17
22,54
2,82
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,02
0,53
7,44
11,95
12,97
1,75
0,00
0,00
0,00
0,00
34,67
0,06
1,53
21,46
34,47
37,41
5,05
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00

Verifica-se também, que as alturas dos povoamentos de araucária amostrados foram inferiores a 32,5 m.

c) Caracterização dos povoamentos
Os povoamentos de araucária (Araucaria angustifolia) amostrados nesta Região Fisiográfica apresentavam as seguintes características:

- Classe Natural de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 50% dos povoamentos de araucária amostrados encontram-se no estado de desbaste (período entre o início dos desbastes até atingir o diâmetro objetivo) e 50% encontram-se em estado de madeira (DAP médio maior que o diâmetro objetivo).

- Qualidade dos povoamentos
A qualidade dos povoamentos foi avaliada a partir da observação da forma do fuste, dos galhos, da copa e dos defeitos.

Na análise da forma do fuste, verificou-se que 100,0% das árvores apresentavam fuste longo e reto.

No que se refere a conformação dos galhos, verificou-se que 100,0% dos indivíduos amostrados apresentavam galhos finos (diâmetro < 5 cm).

Em relação à análise das copas, constatou-se que 100,0% das árvores apresentavam copa curta.

Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que 50% não foram avaliados 50,0% dos indivíduos não apresentavam defeitos aparentes.

- Classe de valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados de pinus indicou que 50% dos indivíduos apresentavam altíssimo valor de produção (fustes longos e retos, desramados, copas curtas e árvores livres de defeitos) e 50% dos individuos apresentavam médio valor de produção (povoamentos com fustes longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência de defeitos - até 20%).

- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que 50,0% dos indivíduos encontravam-se no grau denso (copas que se entrelaçam) e 50,00% dos indivíduos encontram-se no grau fechado (copas que se tocam na ponta dos galhos).

- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que os povoamentos amostrados de araucária apresentavam, em média, 7,04% de árvores mortas, 14,71% de árvores caídas, 2,82% de árvores com diâmetro abaixo do limite de medição (DAP = 5,0 cm), 2,82% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro a 1,3 m acima do solo),16.90% de falhas.

d) Análise estatística do estrato Araucária no Alto Uruguai
A partir das 02 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato do gênero Araucaria no Alto Uruguai, resultaram os seguintes estimadores:

Média aritmética 384,73 m³/ha
Variância 32.342,43 (m³/ha)²
Desvio padrão 179,84 m³/ha
Coeficiente de variação 46,74%
Variância da média 16.171,21 (m³/ha)2
Erro padrão ± 127,17 m³/ha

Erro de amostragem

absoluto
relativo

 

± 356,07 m³/ha
± 92,55%

Intervalo de confiança para a média IC [28,65 m³/ha £ x £ 740,81 m³/ha] = 95%

<<volta

Região Fisiográfica 8 - Planalto Médio
Florestas de Eucalyptus
As florestas de Eucalyptus do Planalto Médio são compostas pelas seguintes espécies: Eucalyptus dunni, Eucalyptus Alba e Eucalyptus sp.; entre as quais recaíram 7 parcelas amostrais.

a) Parâmetros dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas nas Florestas de Eucalyptus do Planalto Médio indicaram um diâmetro médio aritmético de 17,0 m, variando entre 8,0 cm (Parcela 1301) e 33,0 cm (Parcela 719); um diâmetro de área basal média (dg) de 18,5 cm e um diâmetro dominante (ddom) igual a 29,7 cm; e o coeficiente de variação dos diâmetros foi estimado em 42,2%, variando entre 32,2% (Parcela 1305) e 61,3% (Parcela 1435).

A altura total média foi estimada em 16,2 m, variando entre 10,4 m (Parcela 1305) e 28,3 m (Parcela 719); a altura dominante (hdom) foi de 24,3 m; e o coeficiente de variação das alturas foi de 28,9%, variando entre 19,5% (Parcela 1305) e 46,4% (Parcela 1435).

O número médio de árvores, considerando todos os indivíduos com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 1.592,9 árvores/ha, variando entre 500 árvores/ha (Parcela 719) e 2.583,3 árvores/ha (Parcela 1301).

O índice de densidade populacional (IDP%) resultou em 11,7%, variando entre 9,7% (Parcela 833) e 15,6% (Parcela 1305), todas as parcelas apresentavam IDP menor do que 16%, o que caracteriza povoamentos com severa competição entre os indivíduos.

A área basal média resultou em 34,3 m²/ha, variando entre 14,00 m²/ha (Parcela 1305) e 70,6 m²/ha (Parcela 819).
O volume total com casca médio foi estimado em 347,0 m³/ha, variando entre 81,7 m³/ha (Parcela 1305) e 720,8 m³/ha (Parcela 819); o volume total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em 503,2 estéres/ha; e o volume total sem casca médio foi estimado em 304,7 m³/ha.

O incremento médio anual em volume foi estimado em 23,1 m³/ha/ano, variando entre 8,4 m³/ha/ano (Parcela 1435) e 31,3 m³/ha/ano (Parcela 819).
b) Distribuição de volumes, área basal e freqüências por classes de diâmetro e altura

Os resultados da produção quantitativa média dos povoamentos de Eucalyptus amostrados no Planalto Médio estão resumidos nas Tabela abaixo, por classe de diâmetro e de altura.

Classe DAP
(cm)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
5 - 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
0,00
30,04
39,37
33,30
43,46
30,40
37,36
38,86
18,99
46,94
5,30
23,03
347,05
0,00
8,66
11,34
9,60
12,52
8,76
10,77
11,20
5,47
13,53
1,53
6,64
100,00
0,00
738,09
397,61
161,91
121,42
54,76
42,85
33,33
11,90
21,42
2,38
7,14
1592,81
0,00
46,34
24,96
10,17
7,62
3,44
2,69
2,09
0,75
1,34
0,15
0,45
100,00
0,00
3,16
4,53
3,82
4,70
3,18
3,52
3,67
1,73
3,63
0,47
1,89
34,30
0,00
9,21
13,21
11,14
13,70
9,27
10,26
10,70
5,04
10,58
1,37
5,51
100,00

Analisando-se estas tabelas constata-se que o maior volume (46,94 m³/ha - 13,53%) está contido na classe de diâmetro 50 - 54,9 cm, a maior área basal (4,70 m²/ha - 13,70%) está contida na classe de diâmetro 25 - 29,9 cm; já o maior número de árvores (738,09 árvores/ha - 46,34%) está contido na classe 10 - 14,9 cm. Constata-se também que os diâmetros dos povoamentos de Eucalyptus atingiram 65 cm.

Na Tabela resumo por classe de altura, pode-se observar que o maior volume (75,89 m³/ha - 21,87%) e a maior área basal (7,95 m²/ha - 23,18%) estão contidos na classe de altura 22,5 - 27,4 m; já o maior número de árvores (657,14 árvores/ha - 41,26%) está contido na classe 12,5 - 17,4 m.

Classe de Altura
(m)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
2,5 - 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
0,07
13,65
46,84
69,18
75,89
50,24
55,76
35,42
0,00
0,00
347,05
0,02
3,93
13,50
19,93
21,87
14,48
16,07
10,21
0,00
0,00
100,00
2,38
407,14
657,14
302,38
133,33
42,84
33,32
14,28
0,00
0,00
1592,81
0,15
25,56
41,26
18,98
8,37
2,69
2,09
0,90
0,00
0,00
100,00
0,03
1,23
5,56
7,83
7,95
4,62
4,58
2,49
0,00
0,00
34,30
0,09
3,59
16,21
22,83
23,18
13,47
13,35
7,25
0,00
0,00
100,00

c) Caracterização dos povoamentos
Os povoamentos de Eucalipto (Eucalyptus sp.) amostrados no Planalto Médio apresentavam as seguintes características:

- Classe Natural de Idade
A classificação natural de idade dos povoamentos indicou que 42,86% dos povoamentos de Eucalyptus amostrados encontram-se no estado jovem (período entre a implantação até o início do fechamento das copas); 42,86% no estado de desbaste (período entre o início dos desbastes até atingir o diâmetro objetivo) e 14,29% no estado de madeira (DAP médio maior que o diâmetro objetivo).

- Qualidade dos povoamentos
A análise da qualidade dos povoamentos revelou os seguintes resultados:
Na análise da forma do fuste, verificou-se que 14,29% das árvores apresentavam fuste longo e reto; 14,29% apresentavam fuste longo e irregular; 28,87% apresentavam fuste médio e reto e 42,86% apresentavam fuste médio e irregular.

No que se refere às características dos galhos, verificou-se que 85,71% dos indivíduos amostrados apresentavam galhos finos (diâmetro na inserção £ 5,0 cm); e 14,29% não foram avaliados.

Em relação à copa, constatou-se que 85,71% das árvores apresentavam copa média; e 14,29% não foram avaliadas.
Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que os povoamentos de Eucalyptus amostrados não apresentavam defeitos.

- Classe de valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados de Eucalyptus indicou que; 14,29% alto valor de produção (povoamentos com fustes longos e retos, galhos finos, copas curtas e árvores livres de defeitos); 57,14% médio valor de produção (povoamentos com fustes longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência de defeitos - até 20%); e 28,57% baixo valor de produção (fustes médios e irregulares, e/ou curtos e retos, galhos grossos, copas profundas e incidência de defeitos entre 20% e 60%.

- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que 14,29% dos indivíduos encontravam-se no grau denso (copas que se entrelaçam); 28,57% no grau fechado (copas que se tocam na ponta dos galhos); 28,57% no grau claro (copas distanciadas entre si de modo que uma segunda copa não possa ocupar todo o espaço); e 28,57% não foram avaliados.

- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que os povoamentos amostrados de Eucalyptus apresentavam, em média, 1,64% de árvores mortas, 27,65% de quebradas, 0,15% de porta-semente, 1,35% de árvores caídas, 7,17% de árvores com diâmetro abaixo do limite de medição (DAP = 5,0 cm), 0,45% de árvores com defeitos, 0,15% de árvores brasão, 10,01% de árvores oriundas de brotação, 0,90% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro a 1,3 m acima do solo), 4,33% de árvores inclinadas, 5,98% formando touças, 0,75% de árvores duplas, 4,63% de árvores bifurcadas acima do DAP, 0,15% de árvores marcadas para desbaste, 1,64% de tocos e 33,33% de falhas.

d) Análise estatística do estrato Eucalyptus no Planalto Médio
A partir das 07 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato do gênero Eucalyptus na região do Planalto Médio, resultaram os seguintes estimadores:

Média aritmética 347,04 m³/ha
Variância 61.449,45 (m³/ha)²
Desvio padrão 247,89 m³/ha
Coeficiente de variação 71,43%
Variância da média 10.241,44 (m³/ha)²
Erro padrão ± 101,20 m³/ha

Erro de amostragem

absoluto
relativo

 

± 200,38 m³/ha
± 57,74%

Intervalo de confiança para a média IC [146,66 m³/ha £ x £ 547,42 m³/ha] = 95%
Total da população 1.505.112 m³
Intervalo de confiança para o total IC [636.064 m³ £ X £ 2.374.160 m³] = 95%

Florestas de Pinus
As florestas de Pinus do Planalto Médio são compostas por Pinus elliiottii e Pinus sp., sobre as quais recaíram 6 unidades amostrais.

a) Parâmetros dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas nas Florestas de Pinus indicaram um diâmetro médio aritmético de 29,5 cm, variando entre 21,0 cm (Parcela 1524) e 36,0 cm (Parcelas 723 e 801); um diâmetro de área basal média (dg) de 30,2 cm e um diâmetro dominante (ddom) igual a 34,9 cm; e o coeficiente de variação dos diâmetros foi de 21,3%, variando entre 12,8% (Parcela 803) e 27,4% (Parcela 820).

A altura total média foi estimada em 26,8 m, variando entre 21,0 m (Parcela 834) e 31,3 m (Parcela 801); a altura dominante (hdom) foi de 29,8 m; e o coeficiente de variação das alturas foi de 9,4%, variando entre 4,4% (Parcela 834) e 20,0% (Parcela 803).

O número médio de árvores, considerando todos os indivíduos com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 663,9 árvores/ha, variando entre 333,3 árvores/ha (Parcela 801) e 1.000,00 árvores/ha (Parcela 820).

O índice de densidade populacional (IDP%) resultou em 14,2%, variando entre 9,8% (Parcela 820) e 16,8% (Parcela 801), sendo que 4 parcelas apresentavam IDP £ 16,0% o que caracteriza povoamentos em competição.

A área basal média resultou em 41,8 m²/ha, variando entre 29,2 m²/ha (Parcela 803) e 61,2 m²/ha (Parcela 820).

O volume total com casca médio foi estimado em 368,1 m³/ha, variando entre 261,4 m³/ha (Parcela 803) e 535,7 m³/ha (Parcela 820); o volume total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em 533,7 estéres/ha; e o volume total sem casca médio foi estimado em 313,4 m³/ha.

O incremento médio anual em volume foi estimado em 14,6 m³/ha/ano, variando entre 5,5 m³/ha/ano (Parcela 803) e 25,5 m³/ha/ano (Parcela 723).

b) Distribuição de volumes, área basal e freqüências por classes de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média dos povoamentos de Pinus amostrados no Planalto Médio estão apresentados no Anexo 5.9 e resumidos nas Tabela abaixo, por classe de diâmetro e de altura, onde constata-se que o maior volume (87,91 m³/ha - 23,88%), a maior área basal (10,21 m²/ha - 24,43%) e o maior número de árvores (169,45 árvores/ha - 25,52%) estão contidos na classe de diâmetro 30 - 34,9 cm.

Classe DAP
(cm)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
5 - 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
0,00
0,06
2,46
18,33
50,18
87,91
73,05
75,06
46,74
14,28
0,00
0,00
368,07
0,00
0,02
0,67
4,98
13,63
23,88
19,85
20,39
12,70
3,88
0,00
0,00
100,00
0,00
5,56
24,99
94,45
150,01
169,45
100,01
75,00
36,11
8,34
0,00
0,00
663,92
0,00
0,84
3,76
14,23
22,59
25,52
15,06
11,30
5,44
1,26
0,00
0,00
100,00
0,00
0,01
0,34
2,34
6,08
10,21
8,20
8,17
4,96
1,48
0,00
0,00
41,79
0,00
0,02
0,81
5,60
14,55
24,43
19,62
19,55
11,87
3,54
0,00
0,00
100,00

Na Tabela resumo por classe de altura a seguir, verifica-se que o maior volume (126,90 m³/ha - 34,48%) e a maior área basal (14,39 m²/ha - 34,43%) estão contidos na classe de altura 27,5 - 32,4 m; já o maior número de árvores (277,79 árvores/ha - 41,84%) está contido na classe 17,4 m - 22,5.

Classe de Altura
(m)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
2,5 - 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
0,00
2,42
0,00
8,21
110,49
126,90
115,99
4,06
0,00
0,00
368,07
0,00
0,66
0,00
2,23
30,02
34,48
31,51
1,10
0,00
0,00
100,00
0,00
2,78
0,00
36,11
277,79
222,23
122,23
2,78
0,00
0,00
663,92
0,00
0,42
0,00
5,44
41,84
33,47
18,41
0,42
0,00
0,00
100,00
0,00
0,27
0,00
1,03
13,04
14,39
12,64
0,43
0,00
0,00
41,79
0,00
0,65
0,00
2,46
31,20
34,43
30,25
1,02
0,00
0,00
100,00

c) Caracterização dos povoamentos
Os povoamentos de Pinus (Pinus sp.) amostrados no Planalto Médio apresentavam as seguintes características:

- Classe Natural de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 16,67% dos povoamentos de Pinus amostrados encontram-se no estado denso (período compreendido entre o início do fechamento do coberto até o início dos desbastes); 33,33% no estado de desbaste (período entre o início dos desbastes até atingir o diâmetro objetivo) e 50,00% no estado de madeira (DAP médio maior que o diâmetro objetivo).

- Qualidade dos povoamentos
A análise da qualidade dos povoamentos revelou os seguintes resultados:
Na análise da forma do fuste, verificou-se que 33,33% das árvores apresentavam fuste longo e reto; 33,33% apresentavam fuste longo e irregular; 16,67% apresentavam fuste médio e reto; e 16,67% apresentavam fuste médio e irregular.

No que se refere às características dos galhos, verificou-se que 16,67% dos indivíduos amostrados apresentavam galhos grossos (diâmetro na inserção = 5,0 cm); 66,67% apresentavam galhos finos; e 16,67% apresentavam galhos desramados.

Em relação à copa, constatou-se que 16,67% das árvores apresentavam copa média e 83,33% copa curta.
Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que os povoamentos de Pinus amostrados não apresentavam defeitos.

- Classe de valor
E a classe de valor dos povoamentos de Pinus amostrados indicou que 16,67% apresentam altíssimo valor de produção (fustes longos e retos, desramados, copas curtas e árvores livres de defeitos); 33,33% apresentam alto valor de produção (povoamentos com fustes longos e retos, galhos finos, copas curtas e árvores livres de defeitos); 33,33% apresentam médio valor de produção (povoamentos com fustes longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência de defeitos - até 20%); 16,67% apresentam baixo valor de produção (fustes médios e irregulares, e/ou curtos e retos, galhos grossos, copas profundas e incidência de defeitos entre 20% e 60%).

- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que 33,33% dos indivíduos encontravam-se no grau fechado (copas que se tocam na ponta dos galhos); 16,67% no grau aberto (copas distanciadas entre si de modo que uma segunda copa possa ocupar o espaço); 33,33% no grau claro (copas distanciadas entre si de modo que uma segunda copa não possa ocupar todo o espaço); e 16,67% não foram avaliados.

- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que os povoamentos amostrados de Pinus apresentavam, em média, 7,11% de árvores mortas, 4,60% de árvores quebradas, 0,42% de árvores caídas, 5,02% de árvores com defeitos, 7,95% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro a 1,3 m acima do solo), 1,13% de árvores inclinadas, 48,12% de árvores duplas, 7,95% de árvores bifurcadas acima do DAP, 24,27% de tocos, 55,65% de falhas e 0,42 de árvores com vespas.

d) Análise estatística do estrato Pinus no Planalto Médio
A partir das 06 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato do gênero Pinus na região do Planalto Médio, resultaram os seguintes estimadores:

Média aritmética 368,08 m³/ha
Variância 10.068,11 (m³/ha)²
Desvio padrão 100,34 m³/ha
Coeficiente de variação 27,26%
Variância da média 2.013,32 (m³/ha)2
Erro padrão ± 44,87 m³/ha

Erro de amostragem

absoluto
relativo

 

± 88,85 m³/ha
± 24,14%

Intervalo de confiança para a média IC [279,24 m³/ha £ x £ 456,92 m³/ha] = 95%
Total da população 6.356.741 m³
Intervalo de confiança para o total IC [4.822.474 m³ £ X £ 7.891.008 m³] = 95%

Região Fisiográfica 9 - Encosta Inferior do Nordeste
Florestas de Acácia
As florestas plantadas de acácia (Acacia mearnsii) desta Região Fisiográfica recaíram 3 unidades amostrais na estrutura de amostragem.

a) Parâmetros dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas nas Florestas de Acácia indicaram um diâmetro médio aritmético de 11,3 cm, variando entre 9,0 cm (Parcela 1434) e 13,0 cm (Parcela 2092); um diâmetro de área basal média (dg) de 12,1 cm e um diâmetro dominante (ddom - média dos diâmetros das árvores mais grossas) igual a 17,2 cm; e o coeficiente de variação médio dos diâmetros foi de 33.7 ficando situado entre 32,0% (Parcela 1434) e 35,2% (Parcela 1415).
A altura total média foi estimada em 15.0 m, variando entre 13,1 m (Parcela 1434) e 17,3 m (Parcela 2092); a altura dominante (hdom - média das alturas das árvores mais altas) foi de 19,2 m; e o coeficiente de variação das alturas ficou situado entre 14,4% (Parcela 1415) e 18,4% (Parcela 2092).

O número médio de árvores, considerando todos os indivíduos com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 1.450,0 árvores/ha, variando entre 1.200,0 árvores/ha (Parcela 2092) e 1.700,0 árvores/ha (Parcela 1434).

O índice de densidade populacional (IDP% - relação entre o espaço médio por árvore e a altura dominante) resultou em 13,8%, variando entre 13,5% (Parcela 2092) e 14,1% (Parcela 1415), sendo todos os povoamentos estão situados abaixo do índice de 16,0% que indica povoamentos em estado de competição entre os indivíduos.

A área basal média resultou em 16,2 m²/ha, variando entre 12,7 m²/ha (Parcela 1434) e 18,3 m²/ha (Parcela 2092).

O volume total com casca médio foi estimado em 136,1 m³/ha, variando entre 96,1 m³/ha (Parcela 1434) e 180,9 m³/ha (Parcela 2092); o volume total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em 197,3 estéres/ha, variando entre 139,4 estéres/ha (Parcela 1434) e 262,3 estéres/ha (Parcela 2092); e o volume total sem casca médio foi estimado em 115,6 m³/ha, variando entre 81,3 m³/ha (Parcela 1434) e 153,5 m³/ha (Parcela 2092);
O incremento médio anual em volume foi estimado em 15,7 m³/ha/ano, variando entre 13,1 m³/ha/ano (Parcela 1415) e 18,1 m³/ha/ano (Parcela 2092).

b) Distribuição de volumes, área basal e freqüências por classes de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média dos povoamentos de acácia amostrados na Encosta Inferior do Nordeste estão apresentados nas tabelas abaixo, por classe de diâmetro e de altura, onde constata-se que o maior volume (54,20 m³/ha - 39,92%) e a maior área basal (5,93 m²/ha - 36,58%) estão contidos na classe de diâmetro 20 - 24,9 cm; já o maior número de árvores (611,11 árvores/ha - 34,48%) está contido na classe 15 - 19,9 cm.
Constata-se também nesta tabela, que os diâmetros dos povoamentos de acácia não ultrapassam 35 cm, devido ao ciclo natural da espécie, em geral menor que 12 anos, e o ciclo comercial, em torno de 7 anos.

Classe DAP
(cm)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
5 - 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
0,47
23,02
42,60
54,32
13,28
2,39
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
136,08
0,35
16,92
31,31
39,92
9,76
1,76
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
16,67
611,11
500,00
272,23
44,45
5,56
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1450,02
1,15
42,14
34,48
18,77
3,07
0,38
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,03
2,85
5,65
5,93
1,48
0,27
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
16,21
0,19
17,58
34,86
36,58
9,13
1,67
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00

Na Tabela resumo por classe de altura, verifica-se que o maior volume (73,07 m³/ha - 53,70%), a maior área basal (8,07 m²/ha - 53,67%) e o maior número de árvores (766,68 árvores/ha - 52,87%) estão contidos na classe de altura 12,5 - 17,4 m. Verifica-se também, que as alturas dos povoamentos de acácia amostrados foram inferiores a 22,4 m.

Classe de Altura
(m)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
2,5 - 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
2,02
36,62
73,07
24,37
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
136,08
1,48
26,91
53,70
17,91
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
66,67
766,68
527,78
88,89
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1450,02
4,60
52,87
36,40
6,13
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,14
5,06
8,70
2,32
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
16,21
0,86
31,22
53,67
14,31
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00

c) Caracterização dos povoamentos
Os povoamentos de acácia-negra (Acácia mearnsii) amostrados nesta Região Fisiográfica apresentavam as seguintes características:

- Classe Natural de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou 33,33% encontram-se no estado denso (período compreendido entre o início do fechamento do coberto até o início dos desbastes), 33,3% encontram-se no estado de desbaste (período entre o início do desbaste até atingir o diâmetro objetivo) e 33,33% no estado de madeira (DAP médio maior que o diâmetro objetivo).

- Qualidade dos povoamentos
A qualidade dos povoamentos foi avaliada a partir da observação da forma do fuste, dos galhos, da copa e dos defeitos.
Na análise da forma do fuste, verificou-se que 66,67% apresentavam fuste longo e irregular;33,33 apresentavam fuste médio e irregular.
No que se refere a conformação dos galhos, verificou-se que 100,00% dos indivíduos amostrados apresentavam galhos finos (diâmetro < 5 cm).
Em relação a análise das copas, constatou-se que 66,67% das árvores apresentavam copa média; e 33,33% apresentavam copa curta.
Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que 66,67% dos indivíduos apresentavam ataque de insetos; 33,33% não apresentavam defeitos aparentes.

- Classe de valor
E a classe de valor dos povoamentos amostrados de acácia indicou que 100,0% apresentam médio valor de produção (povoamentos com fustes longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência de defeitos - até 20%).

- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que 33,33% dos indivíduos encontravam-se no grau denso (copas que se entrelaçam); 66,67% no grau fechado (copas que se tocam na ponta dos galhos).

- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que os povoamentos amostrados de acácia-negra apresentavam, em média, 10,34% de árvores mortas, 3,07% de árvores quebradas, 11,49% de árvores caídas, 0,38% de árvores com diâmetro abaixo do limite de medição (DAP = 5,0 cm), 0,38% de árvores brasão, 1,15% de árvores com brotação, 0,77% de árvores inclinadas, 0,77% de árvores bifurcadas acima do DAP, 2.68% de árvores com gomose, 0,38% de tocos e 17,24% de falhas.

d) Análise estatística do estrato Acácia na Encosta Inferior do Nordeste
A partir das 03 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato do gênero Acacia na região da Encosta Inferior do Nordeste, resultaram os seguintes estimadores:

Média aritmética 136,10 m³/ha
Variância 1.812,20 (m³/ha)²
Desvio padrão 42,57 m³/ha
Coeficiente de variação 31,28%
Variância da média 906,01 (m³/ha)²
Erro padrão ± 30,10 m³/ha

Erro de amostragem

absoluto
relativo

 

± 59,60 m³/ha
± 43,79%

Intervalo de confiança para a média IC [76,50 m³/ha £ x £ 195,70 m³/ha] = 95%
Total da população 124.041 m³
Intervalo de confiança para o total IC [69.722 m³ £ X £ 178.360 m³] = 95%

Floresta de Eucalyptus
As florestas de Eucalyptus da Encosta Inferior do Nordeste é composta pelas seguintes espécies: Eucalyptus grandis, Eucalyptus saligna, Eucalyptus robusta e ainda pelo Eucalyptus sp. sobre a qual recaíram 18 unidades amostrais.

a) Parâmetros dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas nas Florestas de Eucalyptus da Encostas Inferior do Nordeste indicaram um diâmetro médio aritmético de 18,2 cm, variando entre 10,0 cm (Parcelas 1404 e 1431) e 54,0 cm (Parcela 1406); um diâmetro de área basal média (dg) de 18,8 cm e um diâmetro dominante médio (ddom) igual a 28,6 cm; e o coeficiente de variação dos diâmetros foi estimado em 41,2%, variando entre 29,2% (Parcela 1427) e 54,6% (Parcela 1423).

A altura total média foi estimada em 20,5 m, variando entre 13,1 m (Parcela 1404) e 29,8 m (Parcela 1406); a altura dominante média(hdom) foi de 29,2 m; e o coeficiente de variação das alturas foi de 27,9%, variando entre 13,5% (Parcela 1431) e 45,0% (Parcela 1522).
O número médio de árvores, considerando todos os indivíduos com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 1.188,9 árvores/ha, variando entre 200 árvores/ha (Parcela 1406) e 2.250,0 árvores/ha (Parcela 1433).

O índice de densidade populacional (IDP%) resultou em 11,7%, variando entre 6,3% (Parcela 1420) e 24,2% (Parcela 1432), sendo que em 16 parcelas (88,89%) o IDP apresentou valor inferior a 16,0% o que caracteriza povoamentos cujos indivíduos crescem em competição.
A área basal média resultou em 30,0 m²/ha, variando entre 10,9 m²/ha (Parcela 1432) e 54,5 m²/ha (Parcela 1406).
O volume total com casca médio foi estimado em 351,9 m³/ha, variando entre 99,7 m³/ha (Parcela 1432) e 750,7 m³/ha (Parcela 1206); o volume total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em 510,3 estéres/ha; e o volume total sem casca médio foi estimado em 303,8 m³/ha.
O incremento médio anual em volume foi estimado em 34,5 m³/ha/ano, variando entre 29,2 m³/ha/ano (Parcelas 1410) e 55,0 m³/ha/ano (Parcela 1427).

b) Distribuição de volumes, área basal e freqüências por classes de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média dos povoamentos de eucalipto amostrados nesta região fisiográfica estão apresentados no Anexo 5.10 e resumidos nas Tabela abaixo, por classe de diâmetro e de altura.

Classe DAP
(cm)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
5 - 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
0,00
13,28
42,41
60,39
81,69
53,54
39,70
11,93
8,09
4,87
0,00
36,03
351,93
0,00
3,77
12,05
17,16
23,21
15,21
11,28
3,39
2,30
1,38
0,00
10,24
100,00
0,00
276,85
333,35
248,15
190,75
78,71
38,89
10,18
4,64
2,79
0,00
4,64
1188,64
0,00
23,29
28,04
20,87
16,04
6,62
3,27
0,86
0,39
0,23
0,00
0,39
100,00
0,00
1,14
3,94
5,59
7,22
4,43
3,06
1,06
0,66
0,48
0,00
2,41
29,99
0,00
3,80
13,14
18,64
24,07
14,77
10,20
3,53
2,20
1,60
0,00
8,04
100,00

Nestas tabelas, pode-se observar que o maior volume (81,69 m³/ha - 23,21%) e a maior área basal (7,22m²/ha - 24,07%) estão contidos na classe de diâmetro 25 - 29,9 cm; já o maior número de árvores (333,35 árvores/ha - 28,04%) está contido na classe 15 - 19,9 cm. Observa-se também na tabela acima que os diâmetros dos povoamentos de Eucalyptus atingem 65 cm.

Na Tabela resumo por classe de altura, verifica-se que o maior volume (87,65 m³/ha - 24,91%), a maior área basal (8,21m²/ha - 27,38%) e o maior número de árvores (296,32 árvores/ha -24,92% estão contidos na classe de altura 22,5 - 27,4 m.

Classe de Altura
(m)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
2,5 - 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
0,01
3,68
16,41
42,88
87,65
61,00
72,29
29,55
37,03
1,43
351,93
0,00
1,05
4,66
12,18
24,91
17,33
20,54
8,40
10,52
0,41
100,00
0,93
87,04
268,52
274,99
296,32
127,79
95,38
27,78
9,27
0,93
1188,95
0,08
7,32
22,58
23,13
24,92
10,75
8,02
2,34
0,78
0,08
100,00
0,01
0,29
1,84
4,67
8,21
5,06
5,47
2,02
2,36
0,08
29,99
0,03
0,97
6,14
15,57
27,38
16,87
18,24
6,74
7,87
0,20
100,00

c) Caracterização dos povoamentos
Os povoamentos de Eucalipto (Eucalyptus sp.) amostrados nesta região Fisiográfica apresentavam as seguintes características:
- Classe Natural de Idade
A classificação natural de idade dos povoamentos indicou que 11,11% dos povoamentos de Eucalyptus amostrados encontram-se no estado jovem; 50,00% no estado denso; 33,33% no estado de desbaste e 5,56% no estado de madeira.

- Qualidade dos povoamentos
A análise da qualidade dos povoamentos revelou os seguintes resultados:

Na análise da forma do fuste, verificou-se que 72,22% das árvores apresentavam fuste longo e reto; 16.67% apresentavam fuste médio e reto; 5,56% apresentavam fuste médio e irregular; e 5,56% não foram classificados.

No que se refere às características dos galhos, verificou-se que 16,27% dos indivíduos amostrados apresentavam galhos grossos; 77,78% apresentavam galhos finos; 5,56% apresentavam galhos desramados.
Em relação à copa, constatou-se que 16,67% apresentavam copa média e; 83,33% apresentavam copa curta.

- Classe de valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados de Eucalyptus indicou que 11,11% apresentavam altíssimo valor de produção; 55,56% alto valor de produção; 22,22% médio valor de produção e 11,11% baixo valor de produção.

- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que 50,0% apresentava grau fechado (copas que se tocam na ponta dos galhos); 16,67% no grau aberto (copas distanciadas entre si de modo que uma segunda copa possa ocupar o espaço); 27.78% no grau claro (copas distanciadas entre si de modo que uma segunda copa não possa ocupar todo o espaço); 5,56% no grau espaçado (copas distanciadas de tal forma que são necessárias várias copas para ocupar o espaço); e 4,82% não foram avaliados.

- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que os povoamentos amostrados de Eucalyptus apresentavam, em média, 2,26% de árvores mortas, 0,93% de quebradas, 2,02% de árvores caídas, 1,79% de árvores com diâmetro abaixo do limite de medição (DAP = 5,0 cm), 4,21% de árvores com defeitos, 7,63% de árvores oriundas de brotação, 11,29% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro a 1,3 m acima do solo), 0,39% de árvores inclinadas, 0,55% de touças 2,41% de árvores duplas, 0,86% de árvores bifurcadas acima do DAP,e 10,12% de falhas.

d) Análise estatística do estrato Eucalyptus na Encosta Inferior do Nordeste
A partir das 18 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato do gênero Eucalyptus na região da Encosta Inferior do Nordeste, resultaram os seguintes estimadores:

Média aritmética 351,94 m³/ha
Variância 40.437,19 (m³/ha)2
Desvio padrão 201,09 m³/ha
Coeficiente de variação 57,14%
Variância da média 2.378,51 (m³/ha)2
Erro padrão ± 48,77 m³/ha

Erro de amostragem

absoluto
relativo

 

± 96,57 m³/ha
± 27,44%

Intervalo de confiança para a média IC [255,38 m³/ha £ x £ 448,50 m³/ha] = 95%
Total da população 2.570.217 m³
Intervalo de confiança para o total IC [1.865.040 m³ £ X £ 3.275.395 m³] = 95%

 

Região Fisiográfica 10 - Encosta Superior do Nordeste

Florestas de Pinus
As florestas de Pinus da Encosta Superior do Nordeste é composta apenas por Pinus elliottii sobre as quais recaiu 01 unidade amostral.

a) Parâmetros dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos da parcela amostrada nas Florestas de Pinus indicaram um diâmetro médio aritmético de 23,0 cm; um diâmetro de área basal média (dg) de 23,6 cm e um diâmetro dominante (ddom) igual a 27,0 cm; e o coeficiente de variação dos diâmetros ficou situado em 12,9% .

A altura total média foi estimada em 15,3 m; a altura dominante (hdom) foi de 33,7 m; e o coeficiente de variação das alturas ficou situado em 119,0%.

O número médio de árvores, considerando todos os indivíduos com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 716,7 árvores/ha.

O índice de densidade populacional (IDP%) resultou em 11,1%, caracterizando povoamento cujos indivíduos crescem em competição.
A área basal média resultou em 31,4 m²/ha.

O volume total com casca médio foi estimado em 261,9 m³/ha; o volume total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em 379,8 estéres/ha e o volume total sem casca médio foi estimado em 218,9 m³/ha.
Não apresentou incremento médio anual em volume (IMA = 0).

b) Distribuição de volumes, área basal e freqüências por classes de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média dos povoamentos de Pinus amostrados na Encosta Superior do Nordeste estão apresentados no Anexo 5.11 e resumidos nas Tabelas acima por classe de diâmetro e de altura.
Verifica-se nestas tabelas, que o maior volume (166,04 m³/ha - 63,39%), a maior área basal (20,2 m²/ha - 64,29%) e o maior número de árvores (516,67 árvores/ha - 72,09%) estão contidos na classe de diâmetro 25 - 29,9 cm. Verifica-se também na tabela acima que os diâmetros dos povoamentos de Pinus não ultrapassam 40 cm.

Classe DAP
(cm)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
5 - 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
0,00
0,00
0,00
0,00
63,39
32,37
4,24
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
0,00
0,00
0,00
63,39
32,37
4,24
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
0,00
0,00
0,00
516,67
183,33
16,67
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
716,67
0,00
0,00
0,00
0,00
72,09
25,58
2,33
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
0,00
0,00
0,00
20,2
9,96
1,26
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
31,42
0,00
0,00
0,00
0,00
64,29
31,70
4,01
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00

Na Tabela resumo por classe de altura, observa-se que o maior volume (248,4 m³/ha - 94,83%), a maior área basal (29,81 m²/ha - 94,88%) e o maior número de árvores (683,33 árvores/ha - 95,35%) estão contidos na classe de altura 12,5 - 17,4 m.

Classe de Altura
(m)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
2,5 - 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
0,00
0,00
248,40
6,77
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
6,77
261,94
0,00
0,00
94,83
2,58
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2,58
100,00
0,00
0,00
683,33
16,67
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
16,67
716,67
0,00
0,00
95,35
2,33
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2,33
100,00
0,00
0,00
29,81
0,81
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,81
31,42
0,00
0,00
94,88
2,58
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2,58
100,00

 

Observa-se também, que as alturas dos povoamentos de Pinus amostrados foram inferiores a 22,4 m.

c) Caracterização dos povoamentos
Os povoamentos de Pinus (Pinus elliottii) amostrados na Encosta Superior do Nordeste apresentavam as seguintes características:

- Classe Natural de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 100% dos povoamentos de Pinus amostrados encontram-se no estado de desbaste (período entre a implantação até o início do fechamento das copas.

- Qualidade dos povoamentos
A qualidade dos povoamentos foi avaliada a partir da observação da forma do fuste, dos galhos, da copa e dos defeitos.
Na análise da forma do fuste, verificou-se que 100% das árvores apresentavam fuste curto e reto.
No que se refere a conformação dos galhos, verificou-se que 100% dos indivíduos amostrados apresentavam galhos finos (diâmetro < 5 cm).
Em relação a análise das copas, constatou-se que 100% das árvores apresentavam copa média.
Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que 100% dos indivíduos não apresentavam defeitos aparentes.

- Classe de valor
E a classe de valor do povoamento de Pinus amostrado indicou que 100% apresentam médio valor de produção (povoamentos com fustes longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência de defeitos - até 20%).

- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que 100% dos indivíduos encontravam-se no grau fechado (copas que se tocam na ponta dos galhos).

d) Análise estatística do Estrato Pinus
A estrutura de amostragem, na região das Encosta Superior do Nordeste, selecionou apenas uma unidade amostral em povoamentos do gênero Pinus, o que não permite realizar a análise estatística.
<<volta

 

 

 

 

 

 

 

Região Fisiográfica 11 - Campos de Cima da Serra

Florestas de Eucalyptus
As florestas de Eucalyptus da região fisiográfica Campos de Cima da Serra é compostas apenas por Eucalyptus sp., sobre as quais recaiu 01 unidade amostral.

a) Parâmetros dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas nas Florestas de Eucalyptus dos Campos de Cima da Serra indicaram um diâmetro médio aritmético de 18,0 cm; um diâmetro de área basal média (dg) de 19,7 cm e um diâmetro dominante (ddom) igual a 32,9 cm; e o coeficiente de variação dos diâmetros foi estimado em 41,6%.

A altura total média foi estimada em 19,2 m; a altura dominante (hdom) foi de 27,2 m; e o coeficiente de variação das alturas foi de 23,8%.

O número de árvores, considerando todos os indivíduos com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 1.200,00 árvores/ha.
O índice de densidade populacional (IDP%) resultou em 10,6%.
A área basal média resultou em 36,7 m²/ha.
O volume total com casca médio foi estimado em 386,3 m³/ha; o volume total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em 560,1 estéres/ha; e o volume total sem casca médio foi estimado em 321,4 m³/ha.
Não houve incremento médio anual.

b) Distribuição de volumes, área basal e freqüências por classes de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média dos povoamentos de Eucalyptus amostrados nesta região fisiográfica estão apresentados nas tabelas a seguir, por classe de diâmetro e de altura.
Nestas tabelas pode-se constatar que o maior volume (113,38 m³/ha - 29,35%) e a maior área basal (12,05 m²/ha - 32,87%) estão contidos na classe de diâmetro 25 - 29,9 cm; já o maior número de árvores (350,00 árvores/ha - 29,17%) está contido na classe 20 - 24,9 cm.

Classe DAP
(cm)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
5 - 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
0,00
16,70
25,28
85,61
113,38
53,11
92,19
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
386,27
0,00
4,32
6,54
22,16
29,35
13,75
23,87
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
166,68
166,67
350,00
316,67
100,00
100,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1200,02
0,00
13,89
13,89
29,17
26,39
8,33
8,33
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
0,57
1,95
8,15
12,05
5,42
8,52
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
36,66
0,00
1,55
5,32
22,23
32,87
14,78
23,24
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00

 

 

Classe de Altura
(m)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
2,5 - 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
2,03
3,60
13,62
155,53
94,47
117,02
0,00
0,00
0,00
0,00
386,27
0,53
0,93
3,53
40,26
24,46
30,29
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
16,67
33,34
133,34
633,34
233,33
150,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1200,02
1,39
2,78
11,11
52,78
19,44
12,50
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,71
0,23
0,56
14,91
9,50
10,76
0,00
0,00
0,00
0,00
36,66
1,94
0,63
1,53
40,67
25,91
29,35
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00

 

 

c) Caracterização dos povoamentos
Os povoamentos de Eucalipto (Eucalyptus sp.) amostrados nesta região fisiográfica apresentavam as seguintes características:

- Classe Natural de Idade
A classificação natural de idade dos povoamentos indicou que 100,00% dos povoamentos de Eucalyptus amostrados encontram-se no estado denso (período compreendido entre o início do fechamento do coberto até o início dos desbastes).

- Qualidade dos povoamentos
A análise da qualidade dos povoamentos revelou os seguintes resultados:
Na análise da forma do fuste, verificou-se que 100,00% das árvores apresentavam fuste médio e irregular.
No que se refere às características dos galhos, verificou-se que 8,33% dos indivíduos amostrados apresentavam galhos grossos (diâmetro na inserção = 5,0 cm); 75% apresentavam galhos finos; 12,5% apresentavam galhos desramados; e 4,17% não foram avaliados.
Em relação à copa, constatou-se que 12,5% das árvores apresentavam copa profunda; 45,83% copa média; 37,5% copa curta; e 4,17% não foram avaliadas.
Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que os povoamentos de Eucalyptus amostrados não apresentavam defeitos.

- Classe de valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados de Eucalyptus indicou que 8,33% apresentavam altíssimo valor de produção (fustes longos e retos, desramados, copas curtas e árvores livres de defeitos); 58,33% alto valor de produção (povoamentos com fustes longos e retos, galhos finos, copas curtas e árvores livres de defeitos); 29,17% médio valor de produção (povoamentos com fustes longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência de defeitos - até 20%); e 4,17% baixo valor de produção (fustes médios e irregulares, e/ou curtos e retos, galhos grossos, copas profundas e incidência de defeitos entre 20% e 60%).

- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que 100,00% dos indivíduos encontravam-se no grau aberto (copas distanciadas entre si de modo que uma segunda copa possa ocupar o espaço).

- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que os povoamentos amostrados de Eucalyptus apresentavam, em média, 5,56% de árvores mortas, 16,67% de árvores com diâmetro abaixo do limite de medição (DAP = 5,0 cm), 9,72% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro a 1,3 m acima do solo), 25,00% de tocos e 2,78% de falhas.

d) Análise estatística do Estrato Eucalyptus
A estrutura de amostragem, na região dos Campos de Cima da Serra, selecionou apenas uma unidade amostral em povoamentos do gênero Eucalyptus, o que não permite realizar a análise estatística.

 

Florestas de Pinus
As florestas de Pinus da região fisiográfica Campos de Cima da Serra são compostas por Pinus elliiottii, Pinus taeda, Pinus sp., sobre as quais recaíram 23 unidades amostrais.

a) Parâmetros dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas nas Florestas de Pinus (Anexo 5.12) indicaram um diâmetro médio aritmético de 26,0 cm, variando entre 7,0 cm (Parcela 1517) e 43,0 cm (Parcela 1507); um diâmetro de área basal média (dg) de 26,4 cm e um diâmetro dominante (ddom) igual a 29,1 cm; e o coeficiente de variação dos diâmetros foi de 19,1%, variando entre 3,5% (Parcela 917) e 39,0% (Parcela 919).

A altura total média foi estimada em 18,1m, variando entre 7,9m (Parcela 919) e 26,8 m (Parcela 1519); a altura dominante (hdom) foi de 20,0 m; e o coeficiente de variação das alturas foi de 8,6%, variando entre 4,1% (Parcelas 906 e 1507) e 29,7% (Parcela 919).

O número médio de árvores, considerando todos os indivíduos com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 1.052,9 árvores/ha, variando entre 233,3 árvores/ha (Parcela 917) e 2.083,3 árvores/ha (Parcela 1518).

O índice de densidade populacional (IDP%) resultou em 19,6%, variando entre 10,7% (Parcela 907) e 27,5% (Parcela 1520), sendo que em 7 parcelas (30,43%) o IDP apresentou valor igual ou inferior a 16,0%, o que caracteriza povoamentos em competição; 11 parcelas (47,83%) apresentavam IDP superior a 21%, indicando que há espaço não utilizado pelos indivíduos; e em 5 parcelas (21,74%) o IDP estava situado entre 16 e 21% caracterizando povoamentos com espaço vital ideal para o crescimento da espécie.

A área basal média resultou em 40,2 m²/ha, variando entre 14,2 m²/ha (Parcela 1517) e 70,3 m²/ha (Parcela 918).
O volume total com casca médio foi estimado em 333,9 m³/ha, variando entre 51,7 m³/ha (Parcela 1517) e 578,1 m³/ha (Parcela 918); o volume total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em 484,1 estéres/ha; e o volume total sem casca médio foi estimado em 283,0 m³/ha.
O incremento médio anual em volume foi estimado em 21,8 m³/ha/ano, variando entre 7,1 m³/ha/ano (Parcela 917) e 36,3 m³/ha/ano (Parcela 915).

b) Distribuição de volumes, área basal e freqüências por classes de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média dos povoamentos de Pinus amostrados no Estado estão apresentados nas Tabelas abaixo, por classe de diâmetro e de altura.
Analisando-se estas tabelas, constata-se que o maior volume (72,38 m³/ha - 21,68%) e a maior área basal (8,43 m²/ha - 20,99%) estão contidos na classe de diâmetro 30- 34,9 cm; já o maior número de árvores (234,78 árvores/ha - 22,30%) está contido na classe 20 - 24,9 cm. Constata-se também, que os diâmetros dos povoamentos de Pinus atingem 65cm.

Classe DAP
(cm)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
5 - 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
0,00
2,56
11,21
40,60
64,44
72,38
50,74
39,65
27,76
15,49
7,29
1,72
333,84
0,00
0,77
3,36
12,16
19,30
21,68
15,20
11,88
8,32
4,64
2,18
0,52
100,00
0,00
166,67
156,52
234,78
205,80
143,47
71,01
39,85
21,00
9,42
3,62
0,72
1052,86
0,00
15,83
14,87
22,30
19,55
13,63
6,74
3,78
1,99
0,89
0,34
0,07
100,00
0,00
0,67
1,96
5,65
7,96
8,43
5,71
4,32
2,94
1,61
0,74
0,17
40,16
0,00
1,67
4,88
14,07
19,82
20,99
14,22
10,76
7,32
4,01
1,84
0,42
100,00

Classe de Altura
(m)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
2,5 - 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
0,23
20,08
34,16
108,20
107,94
62,32
0,91
0,00
0,00
0,00
333,84
0,07
6,01
10,23
32,41
32,33
18,67
0,27
0,00
0,00
0,00
100,00
34,06
321,74
160,87
311,59
163,02
60,86
0,72
0,00
0,00
0,00
1052,86
3,23
30,56
15,28
29,59
15,48
5,78
0,07
0,00
0,00
0,00
100,00
0,08
3,72
4,48
12,93
12,11
6,73
0,10
0,00
0,00
0,00
40,16
0,20
9,26
11,16
32,20
30,15
16,76
0,25
0,00
0,00
0,00
100,00

Verifica-se também, que as alturas não passavam de 32,5 m.
c) Caracterização dos povoamentos
Os povoamentos de Pinus (Pinus sp.) amostrados nesta região fisiográfica apresentavam as seguintes características:

- Classe Natural de Idade
A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 13,04% dos povoamentos de Pinus amostrados encontram-se no estado jovem (período entre a implantação até o início do fechamento das copas); 26,09% no estado denso (período compreendido entre o início do fechamento do coberto até o início dos desbastes); 21,74% no estado de desbaste (período entre o início dos desbastes até atingir o diâmetro objetivo) e 39,13% no estado de madeira (DAP médio maior que o diâmetro objetivo).

- Qualidade dos povoamentos
A análise da qualidade dos povoamentos revelou os seguintes resultados:
Na análise da forma do fuste, verificou-se que 43,48% das árvores apresentavam fuste longo e reto; 4,35% apresentavam fuste longo e irregular; 17,39% apresentavam fuste médio e reto; 8,7% apresentavam fuste médio e irregular; 17,39% apresentavam fuste curto e reto; 4,35% apresentavam fuste curto e irregular; e 4,35% não foram avaliados.
No que se refere às características dos galhos, verificou-se que 8,7% dos indivíduos amostrados apresentavam galhos grossos (diâmetro na inserção = 5,0 cm); 73,91% apresentavam galhos finos; 13,04% apresentavam galhos desramados; e 4,35% não foram avaliados.
Em relação à copa, constatou-se que 13,04% das árvores apresentavam copa profunda; 43,48% copa média; 39,13% copa curta; e 4,35% não foram avaliadas.
Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que 6,67% dos indivíduos apresentavam ataque por fungos; 66,67% não apresentavam defeitos aparentes; e 26,67% não foram avaliados.

- Classe de valor
A classificação do valor dos povoamentos de Pinus amostrados indicou que 8,7% apresentam altíssimo valor de produção (fustes longos e retos, desramados, copas curtas e árvores livres de defeitos); 60,87% apresentam alto valor de produção (povoamentos com fustes longos e retos, galhos finos, copas curtas e árvores livres de defeitos); 26,09% apresentam médio valor de produção (povoamentos com fustes longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência de defeitos - até 20%); 4,35% apresentam baixo valor de produção (fustes médios e irregulares, e/ou curtos e retos, galhos grossos, copas profundas e incidência de defeitos entre 20% e 60%).

- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que 8,7% dos indivíduos encontravam-se no grau denso (copas que se entrelaçam); 47,83% no grau fechado (copas que se tocam na ponta dos galhos); 34,78% no grau aberto (copas distanciadas entre si de modo que uma segunda copa possa ocupar o espaço); e 8,7% no grau claro (copas distanciadas entre si de modo que uma segunda copa não possa ocupar todo o espaço).

- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que os povoamentos amostrados de Pinus apresentavam, em média, 1,45% de árvores mortas, 0,07% de quebradas, 0,14% de árvores caídas, 3,44% de árvores com diâmetro abaixo do limite de medição (DAP = 5,0 cm), 1,31% de árvores com defeitos, 0,62% de árvores oriundas de brotação, 1,38% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro a 1,3 m acima do solo), 0,55% de árvores inclinadas, 3,58% de árvores bifurcadas acima do DAP, 9,36% de tocos, 20,75% de falhas e 0,62% de árvores que sofreram ataque de vespas.

d) Análise estatística do estrato Pinus
A partir das 23 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato do gênero Pinus na região dos Campos de Cima da Serra, resultaram os seguintes estimadores:

Média aritmética 333,86 m³/ha
Variância 18.238,50 (m³/ha)²
Desvio padrão 135,05 m³/ha
Coeficiente de variação 40,45%
Variância da média 828,86 (m³/ha)²
Erro padrão ± 28,79 m³/ha

Erro de amostragem

absoluto
relativo

 

± 56,99 m³/ha
± 17,07%

Intervalo de confiança para a média IC [276,86 m³/ha £ x £ 390,86 m³/ha] = 95%
Total da população 6.244.517 m³
Intervalo de confiança para o total IC [5.178.389 m³ £ X £ 7.310.645 m³] = 95%