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Resultados
por Região Fisiográfica
Região
Fisiográfica 4 - Serra do Sudeste
Florestas
de Acácia
As florestas plantadas de acácia na Serra do Sudeste pertencem
a uma única espécie (Acacia mearnsii), sobre a qual
recaíram 03 unidades amostrais na estrutura de amostragem
a) Parâmetros
dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas
nas Florestas de Acácia da Serra do Sudeste indicaram um
diâmetro médio aritmético de 11,7 cm, variando
entre 10,0cm (Parcela 2417) e 13,0 cm (Parcela 2435); um diâmetro
de área basal média (dg) de 12,2 cm e um diâmetro
dominante (ddom - média dos diâmetros das árvores
mais grossas) igual a 17,6 cm; e o coeficiente de variação
médio dos diâmetros foi de 33,3% ficando situado entre
28,0% (Parcela 2435) e 36,7% (Parcela 2071).
A altura total
média foi estimada em 14,1 m, variando entre 11,8 m (Parcela
2417) e 15,4 m (Parcela 2071); a altura dominante (hdom - média
das alturas das árvores mais altas) foi de 19,3 m; e o coeficiente
de variação das alturas ficou situado entre 12,5%
(Parcela 2417) e 27,3% (Parcela 2071).
O número
médio de árvores, considerando todos os indivíduos
com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em
1.655,6 árvores/ha, variando entre 1.566,7 árvores/ha
(Parcela 2435) e 1.700,0 árvores/ha (Parcelas 2071 e 2417).
O índice de densidade populacional (IDP% - relação
entre o espaço médio por árvore e a altura
dominante) resultou em 13,1%, variando entre 10,8% (Parcela 2071)
e 15,9% (Parcela 2417), sendo que todas as parcelas possuem o IDP
inferior a 16%, que indica povoamentos em estado de competição
entre os indivíduos.
A área
basal média resultou em 19,3 m²/ha, variando entre 14,2 m²/ha
(Parcela 2417) e 22,7 m²/ha (Parcela 2071).
O volume total
com casca médio foi estimado em 154,9 m³/ha, variando entre
113,1 m³/ha (Parcela 2417) e 187,3 m³/ha (Parcela 2071); o volume
total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em
224,6 estéres/ha, variando entre 164,0 estéres/ha
(Parcela 2417) e 238,3 estéres/ha (Parcela 2435); e o volume
total sem casca médio foi estimado em 132,1 m³/ha, variando
entre 92,8 m³/ha (Parcela 2417) e 161,6 m³/ha (Parcela 2071);
O incremento médio anual em volume foi estimado em 16,5 m³/ha/ano,
variando entre 12,5 m³/ha/ano (Parcela 2071) e 20,5 m³/ha/ano (Parcela
2435).
b) Distribuição
de volumes, área basal e freqüências por classes
de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média
dos povoamentos de acácia amostrados no Estado encontram-se
no Anexo 5.5 e resumidos nas Tabela abaixo, por classe de diâmetro
e de altura.
Analisando-se estas tabelas constata-se que o maior volume (65,33
m³/ha 42,18%) e a maior área basal (8,18 m²/ha - 42,34%)
estão contidos na classe de diâmetro 20 - 24,9 cm;
já o maior número de árvores (683,33 árvores/ha
- 41,28%) está contido na classe 10 - 14,9 cm.
Classe
DAP
(cm)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
5
- 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
|
0,00
30,76
49,16
65,33
9,64
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
154,89
|
0,00
19,86
31,74
42,18
6,22
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
683,33
583,33
361,10
27,78
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1655,54
|
0,00
41,28
35,24
21,81
1,68
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
3,15
6,98
8,18
1,01
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
19,32
|
0,00
16,30
36,13
42,34
5,23
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
Observa-se também
na tabela acima que os diâmetros dos povoamentos de acácia
não ultrapassam 30cm, devido ao ciclo natural da espécie,
em geral menor que 12 anos, e o ciclo comercial, em torno de 7 anos.
Na Tabela resumo
por classe de altura, verifica-se que o maior volume (70,33 m³/ha
- 45,41%) e a maior área basal (9,38 m²/ha - 48,55%) estão
contidos na classe de altura 17,5-22,4 m; já o maior número
de árvores (827,77 árvores/ha - 50,00%) está
contido na classe 12,5 - 17,4 m.
Classe
de Altura
(m)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
2,5
- 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
|
0,00
8,45
50,60
70,33
25,51
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
154,89
|
0,00
5,46
32,67
45,41
16,47
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
183,33
827,77
533,33
111,11
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1655,54
|
0,00
11,07
50,00
32,21
6,71
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
0,55
6,55
9,38
2,84
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
19,32
|
0,00
2,85
33,90
48,55
14,70
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
|
Observa-se também
na tabela resumida da produção quantitativa por classe
de altura, que as alturas dos povoamentos de acácia amostrados
foram inferiores a 27,5 m.
c) Caracterização
dos povoamentos
Os povoamentos de acácia-negra (Acácia mearnsii)
amostrados na Serra do Sudeste apresentavam as seguintes características:
- Qualidade
dos povoamentos
A qualidade dos povoamentos foi avaliada a partir da observação
da forma do fuste, dos galhos, da copa e dos defeitos.
A classe natural
de idade dos povoamentos indicou 33,33% encontram-se no estado denso
(período compreendido entre o início do fechamento
do coberto até o início dos desbastes), e 66,67% no
estado de madeira (DAP médio maior que o diâmetro objetivo).
Na análise
da forma do fuste, verificou-se que 33,33% das árvores apresentavam
fuste longo e irregular; 33,33% apresentavam fuste médio
e irregular e 33,33% apresentavam fuste curto e irregular.
No que se refere
a conformação dos galhos, verificou-se que 100,00%
dos indivíduos amostrados apresentavam galhos finos (diâmetro
< 5 cm).
Em relação
a análise das copas, constatou-se que 66,67% das árvores
apresentavam copa média e 33,33% apresentavam copa curta.
Com respeito
aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que 33,33% dos
indivíduos não apresentavam defeitos aparentes e 66,67%
não foram avaliados.
- Classe de
valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados
de acácia indicou que 66,67% apresentavam médio valor
de produção (povoamentos com fustes longos e irregulares
e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou
grossos, copas médias e baixa incidência de defeitos
- até 20%); e 33,33% apresentavam baixo valor de produção
(fustes médios e irregulares, e/ou curtos e retos, galhos
grossos, copas profundas e incidência de defeitos entre 20%
e 60%).
- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas
copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que
66,67% dos indivíduos encontravam-se no grau fechado (copas
que se tocam na ponta dos galhos) e 33,33% no grau aberto (copas
distanciadas entre si de modo que uma segunda copa possa ocupar
o espaço).
- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que
os povoamentos amostrados de acácia-negra apresentavam, em
média, 18,79% de árvores mortas, 3,36% de árvores
quebradas, 1,68% de árvores caídas, 18,12% de árvores
com diâmetro abaixo do limite de medição (DAP
= 5,0 cm), 2,01% de árvores com defeitos, 3,69% de árvores
com brotação, 2,68% de árvores bifurcadas abaixo
do DAP (diâmetro a 1,3 m acima do solo), 2,01% de árvores
inclinadas, 2,35% de árvores bifurcadas acima do DAP e 0,67%
de falhas.
d) Análise
estatística do Estrato Acácia na Serra do Sudeste
A partir das 3 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato
do gênero Acacia na Encosta do Sudeste, resultaram os seguintes
estimadores:
Média
aritmética |
154,89
m³/ha |
Variância |
1.443,24
(m³/ha)² |
Desvio
padrão |
37,99
m³/ha |
Coeficiente
de variação |
24,53% |
Variância
da média |
721,46
(m³/ha)² |
Erro
padrão |
±
26,86 m³/ha |
Erro de
amostragem
absoluto
relativo
|
±
53,19 m³/ha
34,34%
|
Intervalo
de confiança para a média |
IC
[101,71 m³/ha £ x £
208,07 m³/ha] = 95% |
Total
da população |
600.663 m³ |
Intervalo
de confiança para o total |
IC
[394.431 m³ £ X £
806.895 m³] = 95% |
Floresta
de Eucalyptus
As florestas de Eucalyptus da Serra do Sudeste são compostas
pelas seguintes espécies: Eucalyptus saligna e Eucalyptus
sp., possuindo 11 unidades amostrais.
a) Parâmetros
dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas
nas Florestas de Eucalyptus indicaram um diâmetro médio
aritmético de 19,4 cm, variando entre 10,0 cm (Parcela 2075)
e 40,0 cm (Parcela 2080); um diâmetro de área basal
média (dg) de 20,4 cm e um diâmetro dominante médio
(ddom) igual a 27,0 cm; e o coeficiente de variação
médio de 33,1%, variando entre 6,2% (Parcela 2083) e 49,3%
(Parcela 1933).
A altura total
média foi estimada em 22,8 m, variando entre 12,8 m (Parcela
2075) e 39,1 m (Parcela 2080); a altura dominante média (hdom)
foi de 29,2 m; e o coeficiente de variação das alturas
ficou situado entre 7,8% (Parcela 2080) e 32,3% (Parcela 1944).
O número
médio de árvores, considerando todos os indivíduos
com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em
1.133,3 árvores/ha, variando entre 133,3 árvores/ha
(Parcela 2080) e 2.416,7 árvores/ha (Parcela 1944).
O índice
de densidade populacional (IDP%) resultou em 12,5%, variando entre
7,5% (Parcela 2078) e 21,4% (Parcela 2080).
A área
basal média resultou em 27,8 m²/ha, variando entre 9,7 m²/ha
(Parcela 2075) e 48,8 m²/ha (Parcela 2078).
O volume total
com casca médio foi estimado em 323,7 m³/ha, variando entre
65,2 m³/ha (Parcela 2075) e 652,4 m³/ha (Parcela 2078); o volume
total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em
469,4 estéres/ha, variando entre 94,6 estéres/ha (Parcela
2075) e 945,9 estéres/ha (Parcela 2078); e o volume total
sem casca médio foi estimado em 276 m³/ha, variando entre
52,1 m³/ha (Parcela 2075) e 562,7 m³/ha (Parcela 2078).
O incremento médio anual em volume foi estimado em 26,6 m³/ha/ano,
variando entre 13,1 m³/ha/ano (Parcela 2075) e 40,8 m³/ha/ano (Parcela
2078).
b) Distribuição
de volumes, área basal e freqüências por classes
de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média
dos povoamentos de Eucalyptus amostrados na Serra do Sudeste encontram-se
resumidos nas tabelas abaixo, por classe de diâmetro e de
altura.
Classe
DAP
(cm)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
5
- 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
|
0,00
16,81
34,93
68,83
86,79
39,78
40,34
19,49
12,75
3,98
0,00
0,00
323,70
|
0,00
5,19
10,79
21,26
26,81
12,29
12,46
6,02
3,94
1,23
0,00
0,00
100,00
|
0,00
281,81
263,63
265,16
201,52
60,61
39,40
13,64
6,06
1,52
0,00
0,00
1133,35
|
0,00
24,87
23,26
23,40
17,78
5,35
3,48
1,20
0,53
0,13
0,00
0,00
100,00
|
0,00
1,25
3,23
6,39
7,75
3,48
3,20
1,42
0,86
0,27
0,00
0,00
27,85
|
0,00
4,49
11,60
22,94
27,83
12,50
11,49
5,10
3,09
0,97
0,00
0,00
100,00
|
Observa-se nesta
tabela, que o maior volume (86,79 m³/ha - 26,81%) e a maior área
basal (7,75 m²/ha - 27,83%) estão contidos na classe de diâmetro
25 - 29,9 cm; já o maior número de árvores
(281,81 árvores/ha - 24,87%) está contido na classe
10 - 14,9 cm.
Na Tabela resumo por classe de altura, verifica-se que o maior volume
(98,4 m³/ha - 30,57%) e a maior área basal (9,36 m²/ha -
33,61%) estão contidos na classe de altura 22,5-27,4 m; já
o maior número de árvores (319,70 árvores/ha
- 28,21%) está contido na classe 12,5 - 17,4 m.
Classe
de Altura
(m)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
2,5
- 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
|
0,00
5,24
14,91
36,38
98,94
80,04
37,46
38,96
11,77
0,00
323,70
|
0,00
1,62
4,61
11,24
30,57
24,73
11,57
12,04
3,64
0,00
100,00
|
0,00
95,45
234,85
231,82
319,70
171,21
45,46
28,80
6,06
0,00
1133,35
|
0,00
8,42
20,72
20,45
28,21
15,11
4,01
2,54
0,53
0,00
100,00
|
0,00
0,26
1,58
3,61
9,36
6,75
2,86
2,68
0,75
0,00
27,85
|
0,00
0,93
5,67
12,96
33,61
24,24
10,27
9,63
2,69
0,00
100,00
|
Observa-se também
que os diâmetros dos povoamentos de Eucalyptus não
ultrapassam 55 cm e que as alturas não ultrapassam 47,5 m.
c) Caracterização
dos povoamentos
Os povoamentos de eucalipto amostrados na Serra do Sudeste apresentavam
as seguintes características:
- Qualidade
dos povoamentos
A qualidade dos povoamentos foi avaliada a partir da observação
da forma do fuste, dos galhos, da copa e dos defeitos.
A classe natural
de idade dos povoamentos indicou que 18,18% dos povoamentos de Eucalyptus
amostrados encontram-se no estado jovem (período entre a
implantação até o início do fechamento
das copas); 45,45% no estado denso (período compreendido
entre o início do fechamento do coberto até o início
dos desbastes); 18,18% no estado de desbaste (período entre
o início dos desbastes até atingir o diâmetro
objetivo) e 18,18% no estado de madeira (DAP médio maior
que o diâmetro objetivo).
Na análise
da forma do fuste, verificou-se que 54.55% das árvores apresentavam
fuste longo e reto; 27,27% apresentavam fuste longo e irregular
e 18,18% apresentava fuste médio e irregular e 45,83% apresentavam
fuste longo e reto.
No que se refere
a conformação dos galhos, verificou-se que dos indivíduos
amostrados apresentavam 81,82% galhos finos (diametros < 5 cm);
. 9,09% galhos grossos; e 9,09% galhos desramados.
Em relação
a análise das copas, constatou-se que 45,45% das árvores
apresentavam copa média, e 36,36% apresentavam copa curta
e 18,18% apresentavam copas profundas.
- Classe de
valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados
de eucalipto indicou que 18,18% apresentavam altíssimo valor
de produção (fustes longos e retos, desramados, copas
curtas e árvores livres de defeitos), 27,27% apresentavam
alto valor de produção (fustes longos e retos, desramados,
copas curtas e árvores livres de defeitos), 45,45% apresentavam
médio valor de produção (povoamentos com fustes
longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos,
galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência
de defeitos - até 20%); e 9,09% apresentavam baixo valor
de produção (fustes médios e irregulares, e/ou
curtos e retos, galhos grossos, copas profundas e incidência
de defeitos entre 20% e 60%).
- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas
copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que
72,73% dos indivíduos encontravam-se no grau fechado (copas
que se tocam na ponta dos galhos), 9,09% no grau aberto (copas distanciadas
entre si de modo que uma segunda copa possa ocupar o espaço),
no 9,09% no grau claro (copas distanciadas entre si de modo que
uma segunda copa não possa ocupar todo o espaço) e
9,09% no grau espaçado (copas distanciadas de tal forma que
são necessárias várias copas para ocupar o
espaço).
- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que
os povoamentos amostrados de eucalipto apresentavam, em média,
2,27% de árvores mortas, 1,07% de árvores quebradas,
0,13% de porta-sementes, 0,94% de árvores caídas,
16,58% de árvores com diâmetro abaixo do limite de
medição (DAP = 5,0 cm), 7,75% de árvores com
defeitos, 11,10% de árvores com brotação, 0,80%
de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro a 1,3
m acima do solo), 0,27% de árvores inclinadas, 3,34% de árvores
bifurcadas acima do DAP , 0,53% de tocos, 8,07 de árvores
desramadas, 14,04% de touça, 0,27 % de árvores duplas,
0,13% de árvores com gomose e 2,27% de falhas.
d) Análise
estatística do Estrato Eucalyptus na Serra do Sudeste
A partir das 11 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato
do gênero Eucalyptus na Serra do Sudeste, resultaram os seguintes
estimadores:
Média
aritmética |
323,69
m³/ha |
Variância |
23.363,12
(m³/ha)² |
Desvio
padrão |
152,85
m³/ha |
Coeficiente
de variação |
47,22% |
Variância
da média |
2.336,76
(m³/ha)² |
Erro
padrão |
±
48,34 m³/ha |
Erro de
amostragem
absoluto
relativo
|
±
95,72 m³/ha
29,57%
|
Intervalo
de confiança para a média |
IC
[227,98 m³/ha £ x £
419,40 m³/ha] = 95% |
Total
da população |
3.692.331 m³ |
Intervalo
de confiança para o total |
IC
[2.600.567 m³ £ X
£ 4.784.095 m³] = 95% |
Florestas
de Pinus
As florestas de Pinus da Região da Serra do Sudeste são
compostas por espécies de Pinus taeda; Pinus elliotti e Pinus
sp. sobre as quais incidiram 37 unidades amostrais.
a) Parâmetros
dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas
nas Florestas de Pinus (Anexo 5.5), indicaram um diâmetro
médio aritmético de 20,9 cm, variando entre 9,0 cm
(Parcela 1942) e 27,00 cm (Parcela 2425); um diâmetro de área
basal média (dg) de 21,3 cm e um diâmetro dominante
(ddom) igual a 25,4 cm; e o coeficiente de variação
dos diâmetros ficou situado entre 9,0% (Parcela 2427) e 30,6%
(Parcela 2425).
A altura total
média foi estimada em 18,3 m, variando entre 7,5 m (Parcela
1942) e 25,5 m (Parcela 24,06); a altura dominante (hdom) foi de
8,4 m; e o coeficiente de variação das alturas ficou
situado entre 3,4% (Parcela 1935) e 15,3% (Parcela 2077).
O número
médio de árvores, considerando todos os indivíduos
com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em
1159 árvores/ha, variando entre 416,00 árvores/ha
(Parcela 2415) e 3467 árvores/ha (Parcelas 1942).
O índice
de densidade populacional (IDP%) resultou em 16%, variando entre
11,2% (Parcelas 1947 e 2420) e 27,4% (Parcela 1934), sendo que em
23 parcelas (62,16%) o IDP apresentou valor inferior ou igual a
16,0% o que caracteriza povoamentos cujos indivíduos crescem
em competição.
A área
basal média resultou em 37,4 m²/ha, variando entre 15,00
m²/ha (Parcela 2077) e 58,9 m²/ha (Parcela 2426).
O volume total
com casca médio foi estimado em 305,7 m³/ha, variando entre
97,1 m³/ha (Parcela 1942) e 438,4 m³/ha (Parcela 1957); o volume
total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em
443,2 estéres/ha, variando entre 140,8 estéres/ha
(Parcela 1942) e 695,9 estéres/ha (Parcela 2426); e o volume
total sem casca médio foi estimado em 254,6 m³/ha, variando
entre 84,7 m³/ha (Parcela 1942) e 369,00 m³/ha (Parcela 1957).
O incremento
médio anual em volume foi estimado em 19,3 m³/ha/ano, variando
entre 7,0 m³/ha/ano (Parcela 2415) e 34,3m³/ha/ano (Parcela 2426).
b) Distribuição
de volumes, área basal e freqüências por classes
de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média
dos povoamentos de Pinus amostrados na Serra do Sudeste encontram-se
resumidos nas tabelas apresentadas a seguir, por classe de diâmetro
e de altura.
Classe
DAP
(cm)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
5
- 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
|
0,00
2,30
15,28
59,76
124,29
72,55
20,86
9,34
1,16
0,00
0,00
0,00
305,54
|
0,00
0,75
5,00
19,55
40,67
23,74
6,83
3,06
0,38
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
91,89
172,97
306,75
397,30
149,55
29,73
9,46
0,90
0,00
0,00
0,00
1158,55
|
0,00
7,93
14,93
26,48
34,29
12,91
2,57
0,82
0,08
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
0,46
2,17
7,64
15,16
8,48
2,36
1,02
0,12
0,00
0,00
0,00
37,41
|
0,00
1,23
5,80
20,42
40,52
22,67
6,31
2,73
0,32
0,00
0,00
0,00
100,00
|
Analisando-se
estas tabelas, constata-se que o maior volume (124.29 m³/ha - 40,67%)
e a maior área basal (15,16 m²/ha - 40,52%), o maior número
de árvores (397,30 árvores/ha - 34,29%) estão
contidos na classe de diâmetro 25 - 29,9 cm.
Constata-se
também, que os diâmetros dos povoamentos de Pinus não
ultrapassam 50 cm.
Na Tabela resumo
por classe de altura, verifica-se que o maior volume (148,84 m³/ha
- 48,70%), a maior área basal (18,32 m²/ha - 48,97%) e o
maior número de árvores (562,16 árvores/ha
- 48,52%) estão contidos na classe 17,5 - 22,4 m.
Classe
de Altura
(m)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
2,5
- 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
|
0,00
7,03
26,81
148,84
95,13
27,55
0,27
0,00
0,00
0,00
305,63
|
0,00
2,30
8,77
48,70
31,13
9,01
0,09
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
136,03
161,71
562,16
251,35
46,85
0,45
0,00
0,00
0,00
1158,55
|
0,00
11,74
13,96
48,52
21,70
4,04
0,04
0,00
0,00
0,00
100,00
|
0,00
1,18
3,43
18,32
11,32
3,14
0,03
0,00
0,00
0,00
37,42
|
0,00
3,15
9,17
48,97
30,26
8,39
0,08
0,00
0,00
0,00
100,00
|
Verifica-se
também, que as alturas dos povoamentos de Pinus amostrados
foram inferiores a 37,4 m.
c) Caracterização
dos povoamentos
Os povoamentos de Pinus amostrados na Serra do Sudeste apresentavam
as seguintes características:
- Qualidade
dos povoamentos
A qualidade dos povoamentos foi avaliada a partir da observação
da forma do fuste, dos galhos, da copa e dos defeitos.
A classe natural
de idade dos povoamentos indicou que 5,41% dos povoamentos de Pinus
amostrados encontram-se no estado jovem (período entre a
implantação até o início do fechamento
das copas); 13,51% no estado denso (período compreendido
entre o início do fechamento do coberto até o início
dos desbastes); 32,43% no estado de desbaste (período entre
o início dos desbastes até atingir o diâmetro
objetivo) e 48,65% no estado de madeira (DAP médio maior
que o diâmetro objetivo).
Na análise
da forma do fuste, verificou-se que 2,7% das árvores apresentavam
fuste longo e irregular; 40,54% apresentavam fuste médio
e reto e 13,51% apresentavam fuste curto e reto e 43,24% apresentavam
fuste longo e reto.
No que se refere
a conformação dos galhos, verificou-se que 72,97%
dos indivíduos amostrados apresentavam galhos finos (diâmetro
< 5 cm), 21,62% apresentavam galhos grossos e 5,41% galhos desramados.
Em relação
a análise das copas, constatou-se que 48,65% das árvores
apresentavam copa média, e 48,65% apresentavam copa curta
e 5,41% apresentavam copas profundas.
Com respeito
aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que 41,67% dos
defeitos não foram avaliados, 8,33% com defeitos causados
por insetos e 50% dos indivíduos não apresentavam
defeitos aparentes.
- Classe de
valor
E a classe de valor dos povoamentos de Pinus amostrados indicou
que 2,7% apresentam altíssimo valor de produção
(fustes longos e retos, desramados, copas curtas e árvores
livres de defeitos); 40,54% apresentam alto valor de produção
(povoamentos com fustes longos e retos, galhos finos, copas curtas
e árvores livres de defeitos); 48,65% apresentam médio
valor de produção (povoamentos com fustes longos e
irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos
finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência
de defeitos - até 20%) e 8,11% apresentam baixo valor de
produção (fustes médios e irregulares, e/ou
curtos e retos, galhos grossos, copas profundas e incidência
de defeitos entre 20% e 60%.
- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas
copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que
37,84% dos indivíduos encontravam-se no grau fechado (copas
que se tocam na ponta dos galhos), 16.22% no grau aberto (copas
distanciadas entre si de modo que uma segunda copa possa ocupar
o espaço), no 16,22% grau claro (copas distanciadas entre
si de modo que uma segunda copa não possa ocupar todo o espaço),
16,22% no grau espaçado (copas distanciadas de tal forma
que são necessárias várias copas para ocupar
o espaço), 2,7% no grau denso ( copas que se entrelaçam)
e 10,81% não foram avaliado.
- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que
os povoamentos amostrados de Pinus apresentavam, em média,
3,89% de árvores mortas, 0,86% de árvores quebradas,
1,05% de árvores caídas, 1,05% de árvores com
diâmetro abaixo do limite de medição (DAP =
5,0 cm), 2,33% de árvores com defeitos, 1,67% de árvores
com brotação, 0,19% de árvores bifurcadas abaixo
do DAP (diâmetro a 1,3 m acima do solo), 7,35% árvores
bifurcadas acima do DAP, 0,66% de árvores inclinadas, 0,04%
de árvores com vespa, 20,14% de árvores duplas, 10,42%
de árvores desramadas e 5,29% de falhas.
d) Análise
estatística do Estrato Pinus na Serra do Sudeste
A partir das 37 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato
do gênero Pinus na Serra do Sudeste, resultaram os seguintes
estimadores:
Média
aritmética |
305,66
m³/ha |
Variância |
9.816,85
(m³/ha)² |
Desvio
padrão |
99,08
m³/ha |
Coeficiente
de variação |
32,42% |
Variância
da média |
272,58
(m³/ha)² |
Erro
padrão |
±16,51
m³/ha |
Erro de
amostragem
absoluto
relativo
|
±
32,67 m³/ha
10,69%
|
Intervalo
de confiança para a média |
IC
[272,97 m³/ha £ x £ 338,35 m³/ha] = 95% |
Total
da população |
11.954.363 m³ |
Intervalo
de confiança para o total |
IC
[10.675.857 m³ £ X £ 13.232.869 m³] = 95% |
<<volta
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