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Resultados por Região Fisiográfica

Região Fisiográfica 4 - Serra do Sudeste

Florestas de Acácia
As florestas plantadas de acácia na Serra do Sudeste pertencem a uma única espécie (Acacia mearnsii), sobre a qual recaíram 03 unidades amostrais na estrutura de amostragem

a) Parâmetros dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas nas Florestas de Acácia da Serra do Sudeste indicaram um diâmetro médio aritmético de 11,7 cm, variando entre 10,0cm (Parcela 2417) e 13,0 cm (Parcela 2435); um diâmetro de área basal média (dg) de 12,2 cm e um diâmetro dominante (ddom - média dos diâmetros das árvores mais grossas) igual a 17,6 cm; e o coeficiente de variação médio dos diâmetros foi de 33,3% ficando situado entre 28,0% (Parcela 2435) e 36,7% (Parcela 2071).

A altura total média foi estimada em 14,1 m, variando entre 11,8 m (Parcela 2417) e 15,4 m (Parcela 2071); a altura dominante (hdom - média das alturas das árvores mais altas) foi de 19,3 m; e o coeficiente de variação das alturas ficou situado entre 12,5% (Parcela 2417) e 27,3% (Parcela 2071).

O número médio de árvores, considerando todos os indivíduos com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 1.655,6 árvores/ha, variando entre 1.566,7 árvores/ha (Parcela 2435) e 1.700,0 árvores/ha (Parcelas 2071 e 2417).
O índice de densidade populacional (IDP% - relação entre o espaço médio por árvore e a altura dominante) resultou em 13,1%, variando entre 10,8% (Parcela 2071) e 15,9% (Parcela 2417), sendo que todas as parcelas possuem o IDP inferior a 16%, que indica povoamentos em estado de competição entre os indivíduos.

A área basal média resultou em 19,3 m²/ha, variando entre 14,2 m²/ha (Parcela 2417) e 22,7 m²/ha (Parcela 2071).

O volume total com casca médio foi estimado em 154,9 m³/ha, variando entre 113,1 m³/ha (Parcela 2417) e 187,3 m³/ha (Parcela 2071); o volume total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em 224,6 estéres/ha, variando entre 164,0 estéres/ha (Parcela 2417) e 238,3 estéres/ha (Parcela 2435); e o volume total sem casca médio foi estimado em 132,1 m³/ha, variando entre 92,8 m³/ha (Parcela 2417) e 161,6 m³/ha (Parcela 2071);
O incremento médio anual em volume foi estimado em 16,5 m³/ha/ano, variando entre 12,5 m³/ha/ano (Parcela 2071) e 20,5 m³/ha/ano (Parcela 2435).

b) Distribuição de volumes, área basal e freqüências por classes de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média dos povoamentos de acácia amostrados no Estado encontram-se no Anexo 5.5 e resumidos nas Tabela abaixo, por classe de diâmetro e de altura.
Analisando-se estas tabelas constata-se que o maior volume (65,33 m³/ha 42,18%) e a maior área basal (8,18 m²/ha - 42,34%) estão contidos na classe de diâmetro 20 - 24,9 cm; já o maior número de árvores (683,33 árvores/ha - 41,28%) está contido na classe 10 - 14,9 cm.

Classe DAP
(cm)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
5 - 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
0,00
30,76
49,16
65,33
9,64
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
154,89
0,00
19,86
31,74
42,18
6,22
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
683,33
583,33
361,10
27,78
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1655,54
0,00
41,28
35,24
21,81
1,68
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
3,15
6,98
8,18
1,01
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
19,32
0,00
16,30
36,13
42,34
5,23
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00

Observa-se também na tabela acima que os diâmetros dos povoamentos de acácia não ultrapassam 30cm, devido ao ciclo natural da espécie, em geral menor que 12 anos, e o ciclo comercial, em torno de 7 anos.

Na Tabela resumo por classe de altura, verifica-se que o maior volume (70,33 m³/ha - 45,41%) e a maior área basal (9,38 m²/ha - 48,55%) estão contidos na classe de altura 17,5-22,4 m; já o maior número de árvores (827,77 árvores/ha - 50,00%) está contido na classe 12,5 - 17,4 m.

Classe de Altura
(m)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
2,5 - 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
0,00
8,45
50,60
70,33
25,51
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
154,89
0,00
5,46
32,67
45,41
16,47
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
183,33
827,77
533,33
111,11
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1655,54
0,00
11,07
50,00
32,21
6,71
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
0,55
6,55
9,38
2,84
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
19,32
0,00
2,85
33,90
48,55
14,70
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00

Observa-se também na tabela resumida da produção quantitativa por classe de altura, que as alturas dos povoamentos de acácia amostrados foram inferiores a 27,5 m.

c) Caracterização dos povoamentos
Os povoamentos de acácia-negra (Acácia mearnsii) amostrados na Serra do Sudeste apresentavam as seguintes características:

- Qualidade dos povoamentos
A qualidade dos povoamentos foi avaliada a partir da observação da forma do fuste, dos galhos, da copa e dos defeitos.

A classe natural de idade dos povoamentos indicou 33,33% encontram-se no estado denso (período compreendido entre o início do fechamento do coberto até o início dos desbastes), e 66,67% no estado de madeira (DAP médio maior que o diâmetro objetivo).

Na análise da forma do fuste, verificou-se que 33,33% das árvores apresentavam fuste longo e irregular; 33,33% apresentavam fuste médio e irregular e 33,33% apresentavam fuste curto e irregular.

No que se refere a conformação dos galhos, verificou-se que 100,00% dos indivíduos amostrados apresentavam galhos finos (diâmetro < 5 cm).

Em relação a análise das copas, constatou-se que 66,67% das árvores apresentavam copa média e 33,33% apresentavam copa curta.

Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que 33,33% dos indivíduos não apresentavam defeitos aparentes e 66,67% não foram avaliados.

- Classe de valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados de acácia indicou que 66,67% apresentavam médio valor de produção (povoamentos com fustes longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência de defeitos - até 20%); e 33,33% apresentavam baixo valor de produção (fustes médios e irregulares, e/ou curtos e retos, galhos grossos, copas profundas e incidência de defeitos entre 20% e 60%).

- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que 66,67% dos indivíduos encontravam-se no grau fechado (copas que se tocam na ponta dos galhos) e 33,33% no grau aberto (copas distanciadas entre si de modo que uma segunda copa possa ocupar o espaço).

- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que os povoamentos amostrados de acácia-negra apresentavam, em média, 18,79% de árvores mortas, 3,36% de árvores quebradas, 1,68% de árvores caídas, 18,12% de árvores com diâmetro abaixo do limite de medição (DAP = 5,0 cm), 2,01% de árvores com defeitos, 3,69% de árvores com brotação, 2,68% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro a 1,3 m acima do solo), 2,01% de árvores inclinadas, 2,35% de árvores bifurcadas acima do DAP e 0,67% de falhas.

d) Análise estatística do Estrato Acácia na Serra do Sudeste
A partir das 3 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato do gênero Acacia na Encosta do Sudeste, resultaram os seguintes estimadores:

Média aritmética 154,89 m³/ha
Variância 1.443,24 (m³/ha)²
Desvio padrão 37,99 m³/ha
Coeficiente de variação 24,53%
Variância da média 721,46 (m³/ha)²
Erro padrão ± 26,86 m³/ha

Erro de amostragem

absoluto
relativo

 

± 53,19 m³/ha
34,34%

Intervalo de confiança para a média IC [101,71 m³/ha £ x £ 208,07 m³/ha] = 95%
Total da população 600.663 m³
Intervalo de confiança para o total IC [394.431 m³ £ X £ 806.895 m³] = 95%

Floresta de Eucalyptus
As florestas de Eucalyptus da Serra do Sudeste são compostas pelas seguintes espécies: Eucalyptus saligna e Eucalyptus sp., possuindo 11 unidades amostrais.

a) Parâmetros dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas nas Florestas de Eucalyptus indicaram um diâmetro médio aritmético de 19,4 cm, variando entre 10,0 cm (Parcela 2075) e 40,0 cm (Parcela 2080); um diâmetro de área basal média (dg) de 20,4 cm e um diâmetro dominante médio (ddom) igual a 27,0 cm; e o coeficiente de variação médio de 33,1%, variando entre 6,2% (Parcela 2083) e 49,3% (Parcela 1933).

A altura total média foi estimada em 22,8 m, variando entre 12,8 m (Parcela 2075) e 39,1 m (Parcela 2080); a altura dominante média (hdom) foi de 29,2 m; e o coeficiente de variação das alturas ficou situado entre 7,8% (Parcela 2080) e 32,3% (Parcela 1944).

O número médio de árvores, considerando todos os indivíduos com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 1.133,3 árvores/ha, variando entre 133,3 árvores/ha (Parcela 2080) e 2.416,7 árvores/ha (Parcela 1944).

O índice de densidade populacional (IDP%) resultou em 12,5%, variando entre 7,5% (Parcela 2078) e 21,4% (Parcela 2080).

A área basal média resultou em 27,8 m²/ha, variando entre 9,7 m²/ha (Parcela 2075) e 48,8 m²/ha (Parcela 2078).

O volume total com casca médio foi estimado em 323,7 m³/ha, variando entre 65,2 m³/ha (Parcela 2075) e 652,4 m³/ha (Parcela 2078); o volume total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em 469,4 estéres/ha, variando entre 94,6 estéres/ha (Parcela 2075) e 945,9 estéres/ha (Parcela 2078); e o volume total sem casca médio foi estimado em 276 m³/ha, variando entre 52,1 m³/ha (Parcela 2075) e 562,7 m³/ha (Parcela 2078).
O incremento médio anual em volume foi estimado em 26,6 m³/ha/ano, variando entre 13,1 m³/ha/ano (Parcela 2075) e 40,8 m³/ha/ano (Parcela 2078).

b) Distribuição de volumes, área basal e freqüências por classes de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média dos povoamentos de Eucalyptus amostrados na Serra do Sudeste encontram-se resumidos nas tabelas abaixo, por classe de diâmetro e de altura.

Classe DAP
(cm)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
5 - 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
0,00
16,81
34,93
68,83
86,79
39,78
40,34
19,49
12,75
3,98
0,00
0,00
323,70
0,00
5,19
10,79
21,26
26,81
12,29
12,46
6,02
3,94
1,23
0,00
0,00
100,00
0,00
281,81
263,63
265,16
201,52
60,61
39,40
13,64
6,06
1,52
0,00
0,00
1133,35
0,00
24,87
23,26
23,40
17,78
5,35
3,48
1,20
0,53
0,13
0,00
0,00
100,00
0,00
1,25
3,23
6,39
7,75
3,48
3,20
1,42
0,86
0,27
0,00
0,00
27,85
0,00
4,49
11,60
22,94
27,83
12,50
11,49
5,10
3,09
0,97
0,00
0,00
100,00

Observa-se nesta tabela, que o maior volume (86,79 m³/ha - 26,81%) e a maior área basal (7,75 m²/ha - 27,83%) estão contidos na classe de diâmetro 25 - 29,9 cm; já o maior número de árvores (281,81 árvores/ha - 24,87%) está contido na classe 10 - 14,9 cm.
Na Tabela resumo por classe de altura, verifica-se que o maior volume (98,4 m³/ha - 30,57%) e a maior área basal (9,36 m²/ha - 33,61%) estão contidos na classe de altura 22,5-27,4 m; já o maior número de árvores (319,70 árvores/ha - 28,21%) está contido na classe 12,5 - 17,4 m.

Classe de Altura
(m)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
2,5 - 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
0,00
5,24
14,91
36,38
98,94
80,04
37,46
38,96
11,77
0,00
323,70
0,00
1,62
4,61
11,24
30,57
24,73
11,57
12,04
3,64
0,00
100,00
0,00
95,45
234,85
231,82
319,70
171,21
45,46
28,80
6,06
0,00
1133,35
0,00
8,42
20,72
20,45
28,21
15,11
4,01
2,54
0,53
0,00
100,00
0,00
0,26
1,58
3,61
9,36
6,75
2,86
2,68
0,75
0,00
27,85
0,00
0,93
5,67
12,96
33,61
24,24
10,27
9,63
2,69
0,00
100,00

Observa-se também que os diâmetros dos povoamentos de Eucalyptus não ultrapassam 55 cm e que as alturas não ultrapassam 47,5 m.

c) Caracterização dos povoamentos
Os povoamentos de eucalipto amostrados na Serra do Sudeste apresentavam as seguintes características:

- Qualidade dos povoamentos
A qualidade dos povoamentos foi avaliada a partir da observação da forma do fuste, dos galhos, da copa e dos defeitos.

A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 18,18% dos povoamentos de Eucalyptus amostrados encontram-se no estado jovem (período entre a implantação até o início do fechamento das copas); 45,45% no estado denso (período compreendido entre o início do fechamento do coberto até o início dos desbastes); 18,18% no estado de desbaste (período entre o início dos desbastes até atingir o diâmetro objetivo) e 18,18% no estado de madeira (DAP médio maior que o diâmetro objetivo).

Na análise da forma do fuste, verificou-se que 54.55% das árvores apresentavam fuste longo e reto; 27,27% apresentavam fuste longo e irregular e 18,18% apresentava fuste médio e irregular e 45,83% apresentavam fuste longo e reto.

No que se refere a conformação dos galhos, verificou-se que dos indivíduos amostrados apresentavam 81,82% galhos finos (diametros < 5 cm); . 9,09% galhos grossos; e 9,09% galhos desramados.

Em relação a análise das copas, constatou-se que 45,45% das árvores apresentavam copa média, e 36,36% apresentavam copa curta e 18,18% apresentavam copas profundas.

- Classe de valor
A classificação do valor dos povoamentos amostrados de eucalipto indicou que 18,18% apresentavam altíssimo valor de produção (fustes longos e retos, desramados, copas curtas e árvores livres de defeitos), 27,27% apresentavam alto valor de produção (fustes longos e retos, desramados, copas curtas e árvores livres de defeitos), 45,45% apresentavam médio valor de produção (povoamentos com fustes longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência de defeitos - até 20%); e 9,09% apresentavam baixo valor de produção (fustes médios e irregulares, e/ou curtos e retos, galhos grossos, copas profundas e incidência de defeitos entre 20% e 60%).

- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que 72,73% dos indivíduos encontravam-se no grau fechado (copas que se tocam na ponta dos galhos), 9,09% no grau aberto (copas distanciadas entre si de modo que uma segunda copa possa ocupar o espaço), no 9,09% no grau claro (copas distanciadas entre si de modo que uma segunda copa não possa ocupar todo o espaço) e 9,09% no grau espaçado (copas distanciadas de tal forma que são necessárias várias copas para ocupar o espaço).

- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que os povoamentos amostrados de eucalipto apresentavam, em média, 2,27% de árvores mortas, 1,07% de árvores quebradas, 0,13% de porta-sementes, 0,94% de árvores caídas, 16,58% de árvores com diâmetro abaixo do limite de medição (DAP = 5,0 cm), 7,75% de árvores com defeitos, 11,10% de árvores com brotação, 0,80% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro a 1,3 m acima do solo), 0,27% de árvores inclinadas, 3,34% de árvores bifurcadas acima do DAP , 0,53% de tocos, 8,07 de árvores desramadas, 14,04% de touça, 0,27 % de árvores duplas, 0,13% de árvores com gomose e 2,27% de falhas.

d) Análise estatística do Estrato Eucalyptus na Serra do Sudeste
A partir das 11 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato do gênero Eucalyptus na Serra do Sudeste, resultaram os seguintes estimadores:

Média aritmética 323,69 m³/ha
Variância 23.363,12 (m³/ha)²
Desvio padrão 152,85 m³/ha
Coeficiente de variação 47,22%
Variância da média 2.336,76 (m³/ha)²
Erro padrão ± 48,34 m³/ha

Erro de amostragem

absoluto
relativo

 

± 95,72 m³/ha
29,57%

Intervalo de confiança para a média IC [227,98 m³/ha £ x £ 419,40 m³/ha] = 95%
Total da população 3.692.331 m³
Intervalo de confiança para o total IC [2.600.567 m³ £ X £ 4.784.095 m³] = 95%

 

Florestas de Pinus
As florestas de Pinus da Região da Serra do Sudeste são compostas por espécies de Pinus taeda; Pinus elliotti e Pinus sp. sobre as quais incidiram 37 unidades amostrais.

a) Parâmetros dendrométricos
Os parâmetros dendrométricos das parcelas amostradas nas Florestas de Pinus (Anexo 5.5), indicaram um diâmetro médio aritmético de 20,9 cm, variando entre 9,0 cm (Parcela 1942) e 27,00 cm (Parcela 2425); um diâmetro de área basal média (dg) de 21,3 cm e um diâmetro dominante (ddom) igual a 25,4 cm; e o coeficiente de variação dos diâmetros ficou situado entre 9,0% (Parcela 2427) e 30,6% (Parcela 2425).

A altura total média foi estimada em 18,3 m, variando entre 7,5 m (Parcela 1942) e 25,5 m (Parcela 24,06); a altura dominante (hdom) foi de 8,4 m; e o coeficiente de variação das alturas ficou situado entre 3,4% (Parcela 1935) e 15,3% (Parcela 2077).

O número médio de árvores, considerando todos os indivíduos com CAP ³ 5,0 cm, foi estimado em 1159 árvores/ha, variando entre 416,00 árvores/ha (Parcela 2415) e 3467 árvores/ha (Parcelas 1942).

O índice de densidade populacional (IDP%) resultou em 16%, variando entre 11,2% (Parcelas 1947 e 2420) e 27,4% (Parcela 1934), sendo que em 23 parcelas (62,16%) o IDP apresentou valor inferior ou igual a 16,0% o que caracteriza povoamentos cujos indivíduos crescem em competição.

A área basal média resultou em 37,4 m²/ha, variando entre 15,00 m²/ha (Parcela 2077) e 58,9 m²/ha (Parcela 2426).

O volume total com casca médio foi estimado em 305,7 m³/ha, variando entre 97,1 m³/ha (Parcela 1942) e 438,4 m³/ha (Parcela 1957); o volume total médio aparente (empilhado) com casca foi estimado em 443,2 estéres/ha, variando entre 140,8 estéres/ha (Parcela 1942) e 695,9 estéres/ha (Parcela 2426); e o volume total sem casca médio foi estimado em 254,6 m³/ha, variando entre 84,7 m³/ha (Parcela 1942) e 369,00 m³/ha (Parcela 1957).

O incremento médio anual em volume foi estimado em 19,3 m³/ha/ano, variando entre 7,0 m³/ha/ano (Parcela 2415) e 34,3m³/ha/ano (Parcela 2426).

b) Distribuição de volumes, área basal e freqüências por classes de diâmetro e altura
Os resultados da produção quantitativa média dos povoamentos de Pinus amostrados na Serra do Sudeste encontram-se resumidos nas tabelas apresentadas a seguir, por classe de diâmetro e de altura.

Classe DAP
(cm)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
5 - 9,9
10 - 14,9
15 - 19,9
20 - 24,9
25 - 29,9
30 - 34,9
35 - 39,9
40 - 44,9
45 - 49,9
50 - 54,9
55 - 59,9
60 - 64,9
TOTAL
0,00
2,30
15,28
59,76
124,29
72,55
20,86
9,34
1,16
0,00
0,00
0,00
305,54
0,00
0,75
5,00
19,55
40,67
23,74
6,83
3,06
0,38
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
91,89
172,97
306,75
397,30
149,55
29,73
9,46
0,90
0,00
0,00
0,00
1158,55
0,00
7,93
14,93
26,48
34,29
12,91
2,57
0,82
0,08
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
0,46
2,17
7,64
15,16
8,48
2,36
1,02
0,12
0,00
0,00
0,00
37,41
0,00
1,23
5,80
20,42
40,52
22,67
6,31
2,73
0,32
0,00
0,00
0,00
100,00

Analisando-se estas tabelas, constata-se que o maior volume (124.29 m³/ha - 40,67%) e a maior área basal (15,16 m²/ha - 40,52%), o maior número de árvores (397,30 árvores/ha - 34,29%) estão contidos na classe de diâmetro 25 - 29,9 cm.

Constata-se também, que os diâmetros dos povoamentos de Pinus não ultrapassam 50 cm.

Na Tabela resumo por classe de altura, verifica-se que o maior volume (148,84 m³/ha - 48,70%), a maior área basal (18,32 m²/ha - 48,97%) e o maior número de árvores (562,16 árvores/ha - 48,52%) estão contidos na classe 17,5 - 22,4 m.

Classe de Altura
(m)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
2,5 - 7,4
7,5 - 12,4
12,5 - 17,4
17,5 - 22,4
22,5 - 27,4
27,5 - 32,4
32,5 - 37,4
37,5 - 42,4
42,5 - 47,4
47,5 - 52,4
TOTAL
0,00
7,03
26,81
148,84
95,13
27,55
0,27
0,00
0,00
0,00
305,63
0,00
2,30
8,77
48,70
31,13
9,01
0,09
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
136,03
161,71
562,16
251,35
46,85
0,45
0,00
0,00
0,00
1158,55
0,00
11,74
13,96
48,52
21,70
4,04
0,04
0,00
0,00
0,00
100,00
0,00
1,18
3,43
18,32
11,32
3,14
0,03
0,00
0,00
0,00
37,42
0,00
3,15
9,17
48,97
30,26
8,39
0,08
0,00
0,00
0,00
100,00

Verifica-se também, que as alturas dos povoamentos de Pinus amostrados foram inferiores a 37,4 m.

c) Caracterização dos povoamentos
Os povoamentos de Pinus amostrados na Serra do Sudeste apresentavam as seguintes características:

- Qualidade dos povoamentos
A qualidade dos povoamentos foi avaliada a partir da observação da forma do fuste, dos galhos, da copa e dos defeitos.

A classe natural de idade dos povoamentos indicou que 5,41% dos povoamentos de Pinus amostrados encontram-se no estado jovem (período entre a implantação até o início do fechamento das copas); 13,51% no estado denso (período compreendido entre o início do fechamento do coberto até o início dos desbastes); 32,43% no estado de desbaste (período entre o início dos desbastes até atingir o diâmetro objetivo) e 48,65% no estado de madeira (DAP médio maior que o diâmetro objetivo).

Na análise da forma do fuste, verificou-se que 2,7% das árvores apresentavam fuste longo e irregular; 40,54% apresentavam fuste médio e reto e 13,51% apresentavam fuste curto e reto e 43,24% apresentavam fuste longo e reto.

No que se refere a conformação dos galhos, verificou-se que 72,97% dos indivíduos amostrados apresentavam galhos finos (diâmetro < 5 cm), 21,62% apresentavam galhos grossos e 5,41% galhos desramados.

Em relação a análise das copas, constatou-se que 48,65% das árvores apresentavam copa média, e 48,65% apresentavam copa curta e 5,41% apresentavam copas profundas.

Com respeito aos defeitos, os resultados da amostragem indicaram que 41,67% dos defeitos não foram avaliados, 8,33% com defeitos causados por insetos e 50% dos indivíduos não apresentavam defeitos aparentes.

- Classe de valor
E a classe de valor dos povoamentos de Pinus amostrados indicou que 2,7% apresentam altíssimo valor de produção (fustes longos e retos, desramados, copas curtas e árvores livres de defeitos); 40,54% apresentam alto valor de produção (povoamentos com fustes longos e retos, galhos finos, copas curtas e árvores livres de defeitos); 48,65% apresentam médio valor de produção (povoamentos com fustes longos e irregulares e/ou médios e retos e/ou curtos e retos, galhos finos e/ou grossos, copas médias e baixa incidência de defeitos - até 20%) e 8,11% apresentam baixo valor de produção (fustes médios e irregulares, e/ou curtos e retos, galhos grossos, copas profundas e incidência de defeitos entre 20% e 60%.

- Grau de cobertura
A classificação do grau de cobertura do solo pelas copas das árvores dos povoamentos amostrados indicou que 37,84% dos indivíduos encontravam-se no grau fechado (copas que se tocam na ponta dos galhos), 16.22% no grau aberto (copas distanciadas entre si de modo que uma segunda copa possa ocupar o espaço), no 16,22% grau claro (copas distanciadas entre si de modo que uma segunda copa não possa ocupar todo o espaço), 16,22% no grau espaçado (copas distanciadas de tal forma que são necessárias várias copas para ocupar o espaço), 2,7% no grau denso ( copas que se entrelaçam) e 10,81% não foram avaliado.

- Outras ocorrências
Na análise de outras ocorrências, verificou-se que os povoamentos amostrados de Pinus apresentavam, em média, 3,89% de árvores mortas, 0,86% de árvores quebradas, 1,05% de árvores caídas, 1,05% de árvores com diâmetro abaixo do limite de medição (DAP = 5,0 cm), 2,33% de árvores com defeitos, 1,67% de árvores com brotação, 0,19% de árvores bifurcadas abaixo do DAP (diâmetro a 1,3 m acima do solo), 7,35% árvores bifurcadas acima do DAP, 0,66% de árvores inclinadas, 0,04% de árvores com vespa, 20,14% de árvores duplas, 10,42% de árvores desramadas e 5,29% de falhas.

d) Análise estatística do Estrato Pinus na Serra do Sudeste
A partir das 37 unidades amostrais que recaíram sobre o estrato do gênero Pinus na Serra do Sudeste, resultaram os seguintes estimadores:

Média aritmética 305,66 m³/ha
Variância 9.816,85 (m³/ha)²
Desvio padrão 99,08 m³/ha
Coeficiente de variação 32,42%
Variância da média 272,58 (m³/ha)²
Erro padrão ±16,51 m³/ha

Erro de amostragem

absoluto
relativo

 

± 32,67 m³/ha
10,69%

Intervalo de confiança para a média IC [272,97 m³/ha £ x £ 338,35 m³/ha] = 95%
Total da população 11.954.363 m³
Intervalo de confiança para o total IC [10.675.857 m³ £ X £ 13.232.869 m³] = 95%

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