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Literatura e Autoritarismo
Dossiê Artistas e Cultura em Tempos de Autoritarismo
Capa | Editorial | Sumário | Apresentação        ISSN 1679-849X Dossiê nº 7 

A POLÍTICA DA VIOLÊNCIA: O RURAL E AS FRONTEIRAS DO CAPITALISMO NO ROMANCE TERRAS DO SEM FIM, DE JORGE AMADO

Robson dos Santos1
Resumo: Este artigo é uma interpretação do romance Terras do sem fim, de Jorge Amado. A análise busca ressaltar a perspectiva do romance sobre o mundo rural. O recurso para tal interpretação foi a construção de uma tipologia de análise denominada narrativa da limitação. Esta construção tipológica permitiu desenvolver uma compreensão do romance como expressivo de estruturas de pensamento correntes no período sobre o mundo rural. O artigo destaca como a narrativa associa o espaço rural como uma das causalidades da violência e das impossibilidades de desenvolvimento e libertação dos indivíduos.
Palavras-chave: rural, modernização, literatura, limitação social, violência.
Abstract: This article is an interpretation of the novel by Jorge Amado Terras do sem fim. The analysis seeks to highlight the perspective of the novel about the countryside. An appeal to this interpretation was the construction of a typology of analysis called narrative limitation. This construction allowed us to develop a typological understanding of the novel structures and expressive currents of thought in the period on the rural world. The article highlights how the narrative associates the rural areas as one of the causes of violence and impossibilities of development and liberation of individuals.
Keywords: rural, modernization, literature, social limitation, violence.

1 Doutor em Sociologia pela Unicamp. Professor de Ciências Sociais do Instituto Federal de Goiás (IFG). Áreas de pesquisa: Sociologia da Literatura, Sociologia da Educação e Ensino de Sociologia.
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