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Literatura e Autoritarismo
Dossiê Imagens de Devastação
Capa | Editorial | Sumário | Apresentação        ISSN 1679-849X Dossiê nº 8 

Meu primeiro bunker: imaginário bélico em Terminal, de Ronald Polito

Fabio Weintraub1
Resumo: Tendo como pano de fundo a discussão empreendida por antropólogos e urbanistas sobre a privatização/militarização do espaço público e o desenvolvimento de sentimentos fóbicos em relação ao ambiente urbano, o presente artigo procura analisar o imaginário bélico na poesia de Ronald Polito. Destacam-se o potencial traumático de imagens ligadas a certa presença espectral da cidade, bem como a fusão com a paisagem natural, não humana, como defesa contra as tensões da vida nas ruas.
Palavras-chave: Medo da cidade; espaço público residual; poesia de evasão
Abstract: This paper analyzes the military imagery in the poetry of Ronald Polito, with the background of the discussion undertaken by anthropologists and planners on the privatization / militarization of public space and the development of phobic feelings in relation to the urban environment. The paper also highlights the traumatic potential of images linked to a certain spectral presence of the city as well as merging with the natural (not human) landscape as a defense against the stresses of life on the streets.
Keywords: Urban fear; Residual public space; Poetry of evasion

1 Doutorando do Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH/USP).
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