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Literatura e Autoritarismo
Dominação e Exclusão Social
Capa | Editorial | Sumário | Apresentação        ISSN 1679-849X Revista nº 11 

EM MEMÓRIA DE CHRISTA T.: DOMINAÇÃO E EXCLUSÃO SOCIAL

Rosani Ketzer Umbach1
Resumo: Este trabalho pretende abordar os temas centrais da narrativa Em busca de Christa T., de Christa Wolf: dominação e exclusão social, ambas relacionadas com memória e escrita. Publicado primeiramente em 1968 na extinta República Democrática Alemã (RDA), portanto em um contexto autoritário, o livro causou polêmica nas esferas político-acadêmicas por estar em contradição com a concepção oficial de literatura daquela época. Agora, passados quarenta anos, a narrativa de Christa Wolf pode ser apreciada pelo seu conteúdo de crítica social e por sua caracterização de uma sociedade que exclui pessoas que buscam sua independência intelectual, causando desilusão e melancolia.
Palavras-chave: dominação, exclusão, memória, escrita, história.
Abstract: This paper intends to point out the central themes in Christa Wolf’s narrative Em busca de Christa T.: domination and social exclusion, both related to memory and writing. Published first in 1968 in the former German Democratic Republic, thus in an authoritarian context, the book caused polemics in the GDR academic spheres because of its contradiction to the official conception of literature of that time. Now, forty years afterwards, Wolf’s narrative can be appreciated for its inherent social criticism, for its characterization of a society which excludes people, causing disillusionment and melancholy.
Keywords: domination, exclusion, memory, writing, history.

Quase vinte anos depois da queda do Muro de Berlim, ocorrida em 1989, a literatura produzida na extinta República Democrática Alemã (RDA) continua sendo reconhecida como de considerável valor e qualidade estética. Sua análise e compreensão possibilitam obter-se uma idéia sobre a organização social do Estado ao mesmo tempo em que permitem o confronto com problemas inerentes à natureza humana, os quais não se restringem às especificidades da vida na RDA. Deve-se levar em conta, entretanto, as condições especiais de produção dessa literatura, uma vez que a situação política sob a qual um escritor na RDA escrevia e a função que a literatura desempenhava naquela sociedade diferem bastante das condições de produção literária no ocidente.
A literatura na RDA recebia forte influência de concepções e determinações político-culturais que eram modificadas periodicamente, o que a fez tornar-se dependente do plano de desenvolvimento cultural do Estado. Logo após a criação da RDA, exigiu-se, durante a primeira convenção partidária em outubro de 1949, que toda a produção cultural se baseasse nos fundamentos do marxismo-leninismo. Na oportunidade, a doutrina do “realismo socialista” foi proclamada como um ideal a ser seguido.
Os princípios dessa teoria literária oficial,2 os quais remontam ao primeiro congresso soviético de escritores em 1934, enfatizam que a função primordial da literatura está na educação ideológica das massas e no ensino político através da contemplação. Trata-se, portanto, de uma teoria literária ideologicamente delimitada e fixada, cujos fundamentos básicos podem ser resumidos em palavras-chave como exemplaridade, otimismo, popularidade, inteligibilidade, herói positivo; ela pressupõe, a rigor, valores previamente determinados e lealdade partidária. Tudo isso foi concebido para que a literatura exercesse a função não só de refletir a construção da grande mudança da sociedade em direção ao socialismo como também contribuir, através de seu efeito sobre o leitor, com a realização dessa sociedade. Assim sendo, a concepção de “realismo socialista” não deve ser associada de forma alguma com o conceito tradicional de Realismo nos estudos literários.
A política cultural oficial com suas prescrições para a produção literária conduziu a um esquematismo rígido que naturalmente cerceou a liberdade criativa dos autores. Embora houvesse períodos de maior liberalização, nos quais a censura atuava de forma menos dura, o “realismo socialista” permaneceu como teoria oficialmente válida na RDA. Escritores renomados como Christa Wolf, no entanto, que já na década de 60 perceberam o dogmatismo presente nas diversas instâncias político-culturais, começaram a distanciar-se dessa concepção na prática literária, mesmo mantendo o ideal político do socialismo.
Em busca de Christa T. representou o início do afastamento da autora das prescrições oficiais e, em virtude disso, a publicação gerou polêmica no meio literário. De fato, nenhum dos critérios estipulados pelo “realismo socialista” é aplicável à obra de Christa Wolf, a começar pela personagem do título, a qual, mesmo tendo uma vida particular preenchida, não consegue se realizar profissionalmente como deseja, ficando excluída socialmente.
Como a maioria das obras de Christa Wolf, Em busca de Christa T. apresenta uma narração analítica, na qual se procura compreender um acontecimento passado através de um processo de reflexão. O romance inicia, pois, no momento em que a catástrofe já ocorreu. Ao refletir sobre Christa T., a narradora-personagem faz uma retrospectiva sobre a vida da amiga falecida, mas a narrativa não é linear ou cronológica. Ao contrário, avança com hesitação, por desvios e digressões ao longo de vinte capítulos. No plano da reflexão, a narradora olha retrospectivamente sobre as experiências de Christa T. no plano da ação, as quais ao mesmo tempo constituem o próprio passado da narradora. Ao refletir sobre o plano da ação, a partir do qual insere aleatoriamente cenas anteriores ou posteriores, a narradora evoca cadeias associativas advindas de episódios vividos conjuntamente ou provenientes dos textos deixados por Christa T. Esse tipo de narrativa com constantes mudanças de plano exige uma atenção muito grande do leitor, cuja participação ativa se dá através da reflexão e da interpretação do material apresentado pela narradora.
Essa técnica narrativa corresponde à concepção de “prosa moderna” de Christa Wolf, conforme sua afirmação em entrevista de 1972: “Me parece que, na prosa moderna, o autor tem o dever de deixar o leitor participar da gênese da ficção e não de apresentar-lhe a ficção como se fosse uma segunda realidade na frente da realidade” (Wolf, 1990, p. 768). A importância dada ao leitor pela autora também é ressaltada em outro ensaio seu, “Lesen und Schreiben”, de 1968, no qual apresenta suas experiências relacionadas ao processo de escrita. Aí, em analogia ao conceito de “teatro épico” de Brecht, o qual implica o diálogo com o espectador de suas peças, Christa Wolf imagina uma narrativa dialética que denomina “prosa épica” (Wolf, 1990, p. 490). Essa “prosa” se constitui, para a escritora, num instrumento para modificar o leitor na medida em que o chama para a reflexão, evitando apresentar-lhe uma história pronta, idealizada.
O procedimento da narradora-personagem de Em busca de Christa T. aproxima-se daquilo que Walter Benjamin denomina “narração”. Ao distingui-la da informação jornalística, o filósofo destaca seu objetivo: “A narração não visa, como a informação, a comunicar o puro em-si do acontecido, mas o incorpora na vida do relator, para proporcioná-lo, como experiência, aos que escutam” (Benjamin, 1975, p. 40). Dessa forma, a marca do narrador ficaria registrada na narração, “como a impressão da mão do oleiro sobre o pote de argila” (Id., ibid.). Essa “marca” da narradora está presente do início ao fim do romance de Christa Wolf.
Christa T., a personagem “biografada” pela narradora da obra Em busca de Christa T., leva uma vida comum. Nascida em 1927 em um povoado no qual seu pai é professor da escola, tem uma infância e uma adolescência relativamente normais até o final da Segunda Guerra em 1945, quando sua família foge para a região de Mecklenburg. Assim, aos 17 anos de idade, Christa T. recomeça sua vida na antiga Alemanha Oriental, onde realiza seus estudos e se torna professora, por um breve período, de uma escola no interior. Volta a estudar em Leipzig, desta vez Germanística, e escreve uma dissertação sobre Theodor Storm. Casa-se com o veterinário Justus, tem três filhas e constrói uma casa no interior. Aos 35 anos de idade, morre em conseqüência de uma leucemia. Excetuando-se a morte prematura, não se pode afirmar que tenha sido uma vida extraordinária. No entanto, ela exerce uma fascinação muito grande sobre a narradora.
Para a narradora-personagem, a vida de Christa T. tem uma força expressiva e uma importância muito especiais para as pessoas na atualidade e também no porvir, pois, como afirma no prólogo, “parece que precisamos dela” (Wolf, 1993, 8).3 “Ela, Christa T., tinha uma visão de si” (115), afirma, enfatizando a necessidade de se preservar sua memória. Ao longo da narrativa, a narradora-personagem procura associar essa “visão de si” que Christa T. teria com seu desejo de se tornar escritora. Para tanto, introduz fragmentos de histórias, cartas, diários e esboços que teriam sido deixados por Christa T. Em letra cursiva que simula uma longa citação, por exemplo, aparece o trecho intitulado “Malina, a framboesa” (89-90). Esse início de história, à qual Chrita T. porém não deu seguimento, é arrematado por um comentário da narradora-personagem: “Agora seria necessário saber por que ela não continuou a escrever” (90).
Talento não lhe faltou, pelo que se depreende do relato da narradora, o problema estaria na impossibilidade de “dizer as coisas como elas são” (37), pois Christa T. “cultiva dentro de si o perigoso desejo de uma pura, terrível perfeição” (144). O fato de não poder escrever sobre “as coisas como elas são” remete ao conteúdo, à temática de suas histórias.
Para compreender do que tratam as histórias de Christa T., é de fundamental importância analisar o contexto histórico da época de sua juventude: é o período do nazismo e da Segunda Guerra, com os constantes alarmes anti-aéreos e as ondas de fugitivos. A própria fuga de Christa T. da cidade natal ao final da Guerra representa um corte em sua vida, especialmente ao se dar conta dos horrores perpretados pelos nazistas e perceber que, se já tivesse sido adulta, provavelmente também teria sido uma seguidora de Hitler. Christa T. vê agora que os fugitivos “são malditos, e eu com eles” (23). A perplexidade sobre o horror da barbárie, seu sentimento de cumplicidade e ao mesmo tempo de alívio por não ter sido diretamente culpada a fazem sucumbir, como o “cavaleiro sobre o Lago de Constança” da balada de Gustav Schwab, mencionado pela narradora: “O cavaleiro, atrás do qual nada mais havia do que um lago, por acaso totalmente congelado, caiu morto do cavalo quando percebeu o que tinha atrás de si” (33). O choque de Christa T. ao tomar consciência a respeito da barbárie nazista a faz se envergonhar de seus antigos entusiasmos, das fórmulas e canções e a queimar seus velhos diários.
A imagem da catástrofe, representada aqui pelo cavaleiro, assemelha-se à imagem do quadro de Klee, Angelus Novus, mencionado por Walter Benjamin em “Sobre o conceito de história” (1985, p. 226):
Representa um anjo que parece querer afastar-se de algo que ele encara fixamente. Seus olhos estão escancarados, sua boca dilatada, suas asas abertas. O anjo da história deve ter esse aspecto. Seu rosto está dirigido para o passado. Onde nós vemos uma cadeia de acontecimentos, ele vê uma catástrofe única, que acumula incansavelmente ruína sobre ruína e as dispersa a nossos pés. Ele gostaria de deter-se para acordar os mortos e juntar os fragmentos. Mas uma tempestade sopra do paraíso e prende-se em suas asas com tanta força que ele não pode mais fechá-las. Essa tempestade o impele irresistivelmente para o futuro, ao qual ele vira as costas, enquanto o amontoado de ruínas cresce até o céu.
Tal como o anjo que é arremessado para o futuro, para o progresso, embora queira deter-se sobre o passado para “acordar os mortos e juntar os fragmentos”, Christa T. impõe-se a tarefa da reparação do passado e da autoconscientização permanentes, o que só consegue através da rememoração e da escrita (37).
A escrita memorialística de Christa T., porém, que tenta assimilar de forma verídica, despolitizada e objetiva o passado recente do nazismo no sentido de um ajuste de contas e de uma conscientização, não é bem aceita no início da década de 50 na RDA. Para esse tipo de histórias não há lugar na sociedade daquela época que, em benefício da construção do socialismo, requer heróis exemplares na literatura, editando, assim, normas para a produção literária e cultural. Com isso, a discussão aberta sobre o passado nazista é deixada de lado, e as experiências traumáticas são relegadas ao esquecimento, gerando um processo coletivo de repressão da memória. O que resta é um sentimento de culpa difuso e profunda insegurança.4
À complexidade do processo de conscientização sobre o passado nazista junta-se a situação social e política daquele período. Embora Christa T. apóie a construção da nova sociedade, uma vez que não vê alternativas satisfatórias (53), ela também percebe que a grande “mudança” proclamada por meio dos “heróis terrivelmente brilhantes dos jornais, filmes e livros” não corresponde à realidade (58) e que o Estado opressor requer a adesão incondicional das pessoas, negando-lhes sua emancipação. Para manter seu aparelho em perfeito funcionamento, “nenhum sacrifício parecia grande demais – nem mesmo este: anular-se. Ser um parafusinho” (58). As promessas revolucionárias de uma felicidade futura tornam-se questionáveis em vista dos sacrifícios exigidos no presente, no qual as pessoas são pressionadas a se anular, a se adaptar à engrenagem, a renunciar à sua autonomia. A esse mecanismo de auto-anulação Christa T. tenta contrapor a sua escrita, mas chega à conclusão de que não há espaço para ela numa sociedade que privilegia quem aceita ser parafuso e que favorece os oportunistas. Numa carta à irmã, confidencia: “À minha frente tudo é estranho como um muro. Eu apalpo as pedras, nenhuma abertura. Não adianta me iludir por mais tempo: nenhuma abertura para mim” (84). Assim, a “visão de si” que a personagem tem – a de participar do processo social através da escrita – não se concretiza, gerando frustração e sensação de fracasso. Essa situação leva Christa T. à exclusão social, agravando ainda mais sua desilusão e melancolia.
Em sua tentativa de lembrar e escrever sobre sua amiga, a narradora-personagem parece estar seguindo os passos do historiador materialista de Walter Benjamin, que tenta, em vão, captar a “verdadeira imagem do passado” que “perpassa, veloz.” (Benjamin, 1985, p. 224) “Articular historicamente o passado” significa, de acordo com o autor, “apropriar-se de uma reminiscência, tal como ela relampeja no momento de um perigo” (Id., ibid.). E é esse passado historicamente articulado que leva ao reconhecimento do presente.
A rememoração exerce, portanto, um papel fundamental no romance de Christa Wolf. Embora a atenção do leitor seja direcionada inicialmente sobre a vida e a personalidade de Christa T., ela só vive na memória das pessoas que a conheciam em vida, tal como a narradora-personagem. É ela quem escreve como sendo suas as lembranças, apresentando-as ao leitor acompanhadas de reflexões e questionamentos próprios, além de fragmentos de textos que teriam sido escritos pela amiga falecida. O que chama a atenção é que algumas das experiências de Christa T. são comuns às pessoas de sua geração, à qual também pertencem a narradora-personagem e a autora Christa Wolf. É a geração nascida entre as duas Guerras, que passou os primeiros anos até a adolescência sob o nazismo, fugindo ao final da Segunda Guerra, e que participou com entusiasmo da construção do socialismo na RDA. Convém ressaltar aqui, porém, que aquilo que a narradora apresenta como suas memórias não corresponde necessariamente ao repertório memorialístico real da autora, embora se possa aceitar uma certa afinidade tendo em vista o caráter autobiográfico da obra. Fundamentalmente, porém, deve-se distinguir entre ambas.
Nesse contexto de experiências vividas por toda uma geração, o processo de rememoração da narradora-personagem corresponde ao que Benjamin denomina “repertório íntimo da pessoa, isolada em todos os sentidos”. Ao refletir sobre a expressão “memória involuntária”, cunhada por Proust, o filósofo ao mesmo tempo enfatiza que “[o]nde há experiência, no sentido próprio do termo, certos conteúdos do passado individual entram em conjunção na memória com elementos do passado coletivo”, podendo ocorrer “a fusão entre estes dois materiais da memória” (Benjamin, 1975, p. 40).
Em seu ensaio “Sobre o conceito da história”, Benjamin volta a refletir sobre a memória, relacionando-a com o tempo passado ao explicar de que forma este “é vivido na rememoração: nem como vazio, nem como homogêneo” (1985, p. 232). É dessa forma que os historicistas veriam o tempo passado, utilizando a massa dos fatos, de forma aditiva, para com eles preenchê-lo. O materialista histórico, ao contrário, “faz desse passado uma experiência única”, pois se baseia num princípio construtivo no qual “são preservados e transcendidos” tanto a obra como, nela, o conjunto da obra, a época e a totalidade do processo histórico (id., p. 231).
É nesse processo de rememoração, que engloba tanto os materiais do passado individual como os do passado coletivo e os funde na consciência do narrador, que se reconhece a concepção de “prosa épica” de Christa Wolf. Trata-se de um processo que, por envolver a memória, já implica uma certa insegurança e uma postura questionadora, permitindo, dessa forma, a possibilidade de interpretações variadas.
A posição da narradora-personagem de Em busca de Christa T. se assemelha ao que Theodor Adorno constata no romance contemporâneo. Diferentemente do romance tradicional, no qual havia um “distanciamento estético” que provocava o “recolhimento contemplativo do leitor diante do lido”, no romance contemporâneo esse distanciamento “varia como os ajustes de câmera do filme: ora o leitor é deixado do lado de fora, ora é levado, através do comentário, ao palco, aos bastidores, à casa das máquinas” (Adorno, 1998, p. 55).5 Ou seja, permite-se ao leitor conhecer o processo de gênese do romance. Assim também ocorre na obra de Christa Wolf: os problemas com os quais a narradora-personagem de Em busca de Christa T. é confrontada durante sua narração tornam-se um dos temas mais significativos do romance. Com isso, o leitor é convidado a explorar o texto literário e a refletir sobre a problemática nele apresentada: a da exclusão social resultante de uma política de dominação ou, em outras palavras, a impossibilidade de auto-realização de uma escritora em uma sociedade sob regime repressor, no qual os escritores são tutelados pela política cultural.

Referências bibliográficas

ADORNO, Theodor. “Standort des Erzählers im zeitgenössischen Roman“. In: ______. Noten zur Literatur. Frankfurt a. M.: Suhrkamp, 1998, p. 41-48.
BENJAMIN, Walter. “Sobre o conceito da história”. In: _____. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1985, p. 222-232.
BENJAMIN, Walter. “Sobre alguns temas de Baudelaire”. Trad. Arlete de Brito. In: _____. A modernidade e os modernos. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1975, p. 37-76.
JÄGER, Manfred. Kultur und Politik in der DDR (1945-1990). Köln: Wissenschaft und Politik, 1995. (Edition Deutschland Archiv).
JARMATZ, Klaus; BERGER, Christel; BEYER, Ingrid; MICHEL, Peter. Künstlerisches Schaffen im Sozialismus. Berlin: Dietz, 1975.
EMMERICH, Wolfgang. Kleine Literaturgeschichte der DDR. Frankfurt a.M.: Luchterhand, 1989.
MITSCHERLICH, Alexander; MITSCHERLICH, Margarete. Die Unfähigkeit zu trauern. Grundlagen kollektiven Verhaltens. 19. Aufl. München: Piper, 1987.
WOLF, Christa. Nachdenken über Christa T. München: DTV, 1993.
WOLF, Christa. “Unruhe und Betroffenheit – Gespräch mit Joachim Walther”. In: ________. Die Dimension des Autors. Vol. 2. Frankfurt a. M.: Luchterhand, 1990, p. 751-772.
WOLF, Christa. “Lesen und Schreiben”. In: ________. Die Dimension des Autors. Vol. 2. Frankfurt a. M.: Luchterhand, 1990, p. 463-503.


1 Professora do Dep. de Letras Estrangeiras Modernas e do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFSM. Pesquisadora do CNPq. E-mail: umbach@smail.ufsm.br
2 Sobre o “realismo socialista” na RDA, v. entre outros: EMMERICH (1989, p. 98-105); JÄGER (1995); JARMATZ, BERGER, BEYER, MICHEL (1975).
3 Tradução minha a partir da obra indicada. Nas demais citações dessa obra constará apenas o número da página.
4 Cfe. MITSCHERLICH (1987).
5 Tradução minha a partir da obra indicada.
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