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Literatura e Autoritarismo
Translações Culturais – Repressão e Resistência
Capa | Editorial | Sumário | Apresentação        ISSN 1679-849X Revista nº 13 

O SOCIAL E O INDIVIDUAL: RELAÇÕES CONFLITUOSAS EM A PRISÃO DE J. CARMO GOMES, DE GRACILIANO RAMOS

Eliana da Mota Bordin de Sales e José Batista de Sales1
Resumo: Este trabalho é um estudo do conto A prisão de J. Carmo Gomes, de Graciliano Ramos, a partir de alguns pressupostos de Lucien Goldman e de Marthe Robert, a fim de estabelecer homologias entre a sociedade e a série literária. Também constituem fonte de reflexão os estudos de Northrop Frye, especialmente no que diz respeito aos “modos de ficção”, e os de Sigmund Freud, em Romances familiares.
Palavras-chave: sociedade; série literária; conto; Graciliano Ramos
Abstract: This work is a study of a tale A prisão de J. Carmos Gomes, by Graciliano Ramos, to start from some purposes by Lucien Goldman and by Marthe Robert, to the intent to fix homology between the society and the literary series. Also form source of reflexion the studies by Northrop Frye, especially about “modes of fiction”, and the Sigmund Freud, in Families Novels.
Keywords: society; literary series; tale; Graciliano Ramos

O conto A prisão de J. Carmo Gomes (RAMOS, 1984: 79-101) é portador de uma das marcas singulares de Graciliano, a de grande perscrutador do ser humano, como instância individual sem, no entanto, desprender-se do sentido de sua atuação na sociedade. Ou seja, o aspecto individual está irredutivelmente imbricado nas e pelas relações sociais. Num conto de vinte e duas páginas, recorrendo basicamente às inquietações emocionais (fantasiosas) de uma personagem, o escritor faz um corte vertical na sociedade pequeno burguesa do Brasil dos anos 1930 com seus problemas políticos de então. Para tanto, apresenta uma personagem que, ao nível do individual, sofre inúmeros problemas de ordem emocional.
Neste conto, existem duas personagens principais. Paradoxalmente, a personagem José Carmo Gomes, que empresta seu nome ao título e ocupa quase a metade do conto, não tem voz na estrutura da narrativa. A outra personagem, D. Aurora, irmã de José, ocupa a outra metade. Pelo desempenho de ambos dentro da narrativa, é possível, inicialmente, classificar esta personagem feminina como de modo imitativo baixo (FRYE, Northop: 1973). No entanto, ao se estender a análise para a comparação entre a personagem D. Aurora e outras situações, tem-se uma mistura do imitativo baixo com o modo irônico.
A personagem D. Aurora oscila porque se situa num plano em que está numa situação corriqueira em força e comportamento como pessoa comum, mediana, mas também demonstra fraqueza ao tentar sair de uma situação que lhe é adversa. O “herói” sucumbe às forças contrárias. Aliás, dentro do texto existem várias passagens em que isto fica muito bem demonstrado, como suas mudanças de opinião, seu estado de ânimo e percepção vacilante diante dos dados da realidade.
           — Tudo bem escondido.
           Perturbada como estava, não poderia dizer se se referia aos chefes da insurreição ou à blusa ou à saia que enrolara na toalha e metera na gaveta da cômoda. (p. 85).

           (...)
           Não devia confiar em ninguém. Referia-se aos chefes, mas confundiu-os com os autores da subversão. (p. 87).

           (...)
           Para que lutar? Seria necessário suprimir todos os meios de contágio, e isto não era empreitada para uma D. Aurora da Rua Castro Alves. (p. 94).
Quanto à personagem J. Carmo Gomes, não há dúvida de que por sua posição a narrativa classificar-se-ia como de modo imitativo baixo. Comum cidadão e apagado intelectual, sabemos que sobrevive escrevendo para jornais, embora não se ouça a sua voz em um só momento.
Neste conto, nota-se uma característica muito forte do escritor, segundo a qual não se dá primazia ao cenário, mas à tensão no ambiente ficcional, por meio da força e atuação da personagem, levando em consideração, sobretudo, a sua performance ao nível do psíquico e individual.
Para abordar o aspecto individual das personagens, recorre-se ao estudo de Marthe Robert (ROBERT, Mart: 1973), segundo o qual é possível enfocar o comportamento e considerar principalmente o lado emocional enquanto instância geradora de características próprias de cada personagem.
Marthe Robert estuda a origem do romance, tendo como uma de suas bases interpretativas um artigo de Freud, “Romances Familiares” (FREUD: 1976, p. 241-247), no qual o reconhecido cientista estuda os conceitos de “menino achado” e “bastardo”, como características de determinadas fases de desenvolvimento psíquico humano. Segundo Robert, a origem do romance pode ser explicada por meio do estudo desses conceitos.
Ao pensar nestes conceitos, tentar-se-á abordar as duas personagens já mencionadas. Da personagem J. Carmo Gomes apenas de forma indireta toma-se conhecimento sobre sua vida, pois a ela não é permitido voz. Transita entre as duas fases: a do “menino achado” e a do “bastardo”. Segundo o narrador, é negligenciado e não recebe carinho dos pais. À figura da mãe não há menção alguma e o pai trata-o muito mal.
(...)
Dez anos atrás era apenas Zezinho. Em criança, tinha agüentado muito repelão, ouvido muito grito do pai e da irmã. Depois se refugiara no estudo. (...) (p. 97).
Noutro trecho:
Zezinho fechava o paletó, encolhia-se dentro dele como um cágado, fumava guardando o cigarro na mão em concha. Parecia um menino que fuma escondido. E se alguém lhe falava, estremecia, sorria vexado e dava respostas absurdas. (...). (p. 98).
Daí se infere toda a vida de opressão de J. Carmo Gomes, especialmente na estrutura do conto, pois não lhe é permitida a manifestação de sua opinião. O que se sabe dele é por meio dos pensamentos de sua irmã. Ao faltar-lhe carinho, sente-se como criança adotada. Ao sentir-se como tal, vê defeitos nos pais. E a partir daí procura criar outros pais substitutos. Acontece, porém, que: “(...) Depois se refugiara no estudo. (..)” (p. 97).
A negação dos pais reais e da sociedade, infere-se pelo fato de José não procurar emprego e ao ler literaturas de oposição ao pensamento do pai, pois é com os estudos que descobre outras formas de regime político e de sociedade. Desta forma, os seus escritos políticos, na onipotência do desejo, projetam o pai ideal, de carinho e afeto. Como, porém, o que se manifesta é o desejo político, o sonho político de uma sociedade justa, esta mesma sociedade idealizada, funciona como um deslocamento da figura paterna - a criança adotada por um pai mau, sonhando com um pai bom, o ideal.
Quanto à personagem D. Aurora, há algumas diferenças. Inicialmente, nas suas relações com os pais, termina por eliminar a figura materna, enquanto enaltece a figura paterna. Assim, coloca-se no lugar da mãe. Isso fica razoavelmente claro por ocasião da morte do pai. O seu desespero é próprio de viúva inconsolável quando se refere ao defunto:
(...) lembrou-se do Major Carmo Gomes, gordinho, baixinho, terrivelmente conservador (...). (p. 87).
E no enterro:
[...]. D. Aurora, nos chiliques do enterro, juntara soluços, fragmentos de orações e objurgatórios incongruentes ao irmão, quase um parricida.
— Que será de mim, santo Deus? choramingava sem cessar. (p. 88).
Após eliminar a figura da mãe e ocupar o seu lugar, direciona sua atenção para o que lhe representa o irmão. Como a filha mais velha, aprendeu com seu meio a ver no irmão algo menor e imprestável:
(...) Habituara-se a julgar o irmão uma coisa inútil. (...). (p. 96).

(...). Provavelmente não fabricava bombas nem entrava em conflitos: ignorava química e faltava-lhe coragem. (...). (p. 98).
Entretanto, este elemento inútil começava a crescer e passa a significar um perigo para D. Aurora. Em primeiro lugar, por ser um Carmo e ter uma atuação política oposta a da família e isso poderia manchar, destruir a imagem paterna que D. Aurora construíra durante toda a sua vida. Em segundo lugar, com a possível ascensão dos comunistas e com a colaboração do próprio irmão, ela perderia a sua casa. José passa a ser considerado uma figura ilegítima, um bastardo. Ela, D. Aurora, considera-se legítima porque quer preservar a família.
Além disso, a casa (construída pelo pai durante anos) simboliza, por sua vez, a própria figura do pai. Deste modo, o irmão representa a destruição da casa e do pai. Logo, era necessário destruí-lo. A destruição efetua-se na atitude de abastardá-lo perante sua consciência perturbada. O irmão passa a ser visto como um bastardo, vagabundo, doente (ou finge que é), subversivo e comunista, além de considerá-lo “quase um parricida” (p. 88).
Iniciado o processo de abastardamento do irmão e o de auto-reconhecimento como filha legítima, D. Aurora não tem consciência da rivalidade neurótica já estabelecida e a passagem ou transformação em rivalidade sócio-política entre ela e seu irmão. Com o abastardamento, D. Aurora internaliza a figura paterna e tudo aquilo que, socialmente, pensava que seu pai significava.
Deste modo, o sentimento de rivalidade fraterna instala-se paralelamente ao sentimento de posse do pai. Será essa a mola propulsora para o desfecho sócio-político entre os dois irmãos. Finalmente, é preciso considerar que a personagem (D. Aurora) molda o “romance familiar” de acordo com seus interesses ou objetivos.
Segundo Freud, os devaneios da infância ou puberdade possuem dois objetivos: um erótico e outro ambicioso – embora um objetivo erótico esteja comumente oculto sob o último. (FREUD: 1976, p. 244). Neste conto, os dois interesses surgem em paralelo, embora o objetivo ambicioso tenha uma pequena evidência, o objetivo erótico não se oculta totalmente. A esse respeito, cumpre observar que D. Aurora arvora-se em defensora da figura paterna e ao mesmo tempo elimina a figura da mãe. Por outro lado, defende o pai porque este lhe deixou a casa onde mora e algum pecúlio para a sobrevivência.
Em seguida, com base no conceito proposto por Lucien Goldman (GOLDMAN: 1964), segundo o qual é possível explorar as relações de homologias entre a estrutura da obra literária e a estrutura social, tentar-se-á expor alguma pertinência neste sentido. No início do conto existe a seguinte passagem:
[...). O canário molhava-se no bebedouro da gaiola, o gato cochilava (em cima de uma cadeira — e as talas que os separavam permitiam entre eles uma espécie de cordialidade.
Entre D. Aurora e o irmão é que não havia cordialidade. Por isso um tinha sido comido. (p. 79).
É a partir deste relacionamento, entre o canário e o gato e entre os dois irmãos, que o conto se estrutura. Com a falta de cordialidade passa-se à desconfiança entre as duas personagens humanas. José, sujeito apagado, quase não aparece em casa, e quando o faz, encerra-se no quarto, escrevendo:
(...)
José começava a ganhar dinheiro nos jornais, de ordinário comia fora, não dava incômodo. E quando aparecia na Rua Castro Alves, passava semanas batendo na máquina, folheando livros excomungados e rasgando papéis. (p. 88).
D. Aurora, por sua vez,
Na ausência do irmão, entrava-lhe no quarto, farejava-lhe os panos, revistava-lhe os bolsos e as gavetas. Barbaridades: livros em língua estrangeira, correspondência equívoca, uma resma de papel em branco.
— Ora vejam. Que patifarias não vão ser escritas neste papel! (p. 97)
Estas duas passagens dão a medida do clima existente entre as duas personagens e, além disso, quando D. Aurora busca um relacionamento fora de sua casa, o sentimento de desconfiança e delação também aumenta. A certa altura, D. Aurora pensa que não “devia confiar em ninguém” (p. 87). Noutro momento, pensa em praticar delações:
(...)
Uma conversinha mole às vezes serve. Falaria ao sujeito naturalmente, como se não tivesse interesse, e recomendaria uns conhecidos que o jornal mencionava. Não, não recomendaria, ninguém, seria imprudência. (p. 85-6)
Este clima de delação, de desconfiança e de medo que o conto representa faz homologia com a história política do Estado Novo, na década de 1930. O narrador mesmo traz algumas referências muito claras a respeito deste dado social, como notícias de jornal, invasão de domicílio, fugas e apreensão de documentos:
Suspirou, achou-se abandonada, sozinha, miúda como um rato, exposta a inimigos numerosos. As notícias do jornal voltaram-lhe ao espírito: gente oculta, casas varejadas, documentos apreendidos, fugas, uma trapalhada, santo Deus. Listas, listas que enchiam colunas. Torceu as mãos, recolheu-se precipitadamente, com a idéia de que a espionavam dos quintais vizinhos. (p. 83)
Logo adiante, o narrador observa:
(...)
Se alguém a descobrisse, perceber-lhe-ia facilmente a consternação. (...). (p. 84)
E ainda:
(...)
Se entrassem na casa sem pedir licença e empurrassem a porta do quarto, surpreendê-la-iam tocando naqueles despojos comprometedores. (...). (p. 84)
Fernando Morais (MORAIS: 1986) em Olga, praticamente repete as “palavras” de D. Aurora ao afirmar que:
As ordens de Filinto (Muller) eram expressas: todas as ruas seriam varejadas e, nelas, nem uma só casa poderia deixar de ser vistoriada. (...). Cada quarto, sala, cozinha, banheiro e quintal era revistado rigorosamente.
Outro historiador, como Boris Koval (KOVAL, 1967: p. 328), completa:
O Brasil transformou-se em um gigantesco campo de concentração. ‘Nunca na história do país ocorreu, semelhante violência e desconhecimento da opinião pública. Nunca houve uma quantidade tão grande de crimes cometidos sob o pretexto de defesa das garantias constitucionais. Na base de uma simples ligação telefônica faziam-se as mais sérias acusações e a infeliz vítima, sem qualquer inquérito, era com freqüência acusada mesmo estando totalmente inocente’ – testemunhou o senador Abel Cehromont. O Próprio Abel Cehrmont foi preso em virtude de uma denúncia anônima de que se ‘pronunciara contra o presidente e o governo’.
Desta forma, aproximando as duas séries, a social e a literária, constata-se que, se esta sociedade preza a defesa de bens, de conceitos elevados, o procedimento aceito por seus pares é dos mais abomináveis. A sociedade já apresenta degradado um valor no momento mesmo de sua conquista e defesa. Daí a desconfiança, a delação e depois o medo.
Neste instante, pode-se referir ao conceito de “la degradation”, segundo Lucien Goldman (GOLDMAN: 1964), segundo o qual, a sociedade não consegue levar a efeito os bens que prega: liberdade, amor, justiça etc. Tal característica acaba reproduzindo no indivíduo uma série de crises que poderíamos chamar de crises de identidade, em que o indivíduo não vê possibilidades para sua realização pessoal com valores desta sociedade, uma vez que esses valores são contraditórios entre a definição e a defesa. Na série literária, ao ocorrer a mesma estrutura, surge o “herói problemático” (GOLDMAN: 1964) que vive a experiência de tais paradoxos sociais.
A personagem D. Aurora, “herói problemático”, abomina e teme a delação, ao mesmo tempo em que vê dentro de sua casa, ou de sua mente perturbada, esboroar uma estrutura que acreditava sólida. A partir do instante em que não consegue compreender a sociedade de forma dinâmica, dialética, vê o perigo no elemento mais próximo, seu irmão. A tela que existe entre o gato e o canário, para D. Aurora e seu irmão seria a análise, o raciocínio e a interação social que ambos não conseguem realizar.
Todo drama vivido por D. Aurora reside na encruzilhada entre entender e aceitar a sociedade com todos os seus paradoxos e injustiça e o ordenamento de sua mente. E a solução que D. Aurora consegue dar para sua ação social surge a partir do instante em que abastarda o irmão. Enquanto José era considerado irmão legítimo, o dilema entre valores e paradoxos da sociedade não obtinha sucesso. A este respeito, Goldman (1964: 39) diz:
La forme extrêmement complexe qu’il représent em apparence est celle dans laquelle vivent lês hommes tous lês jours, lorsqu’ils sont obliges de rehercher toute qualité, toute valeur d’usage sur un mode degrade par la mediation de la quantité, de la valeur d’échange, et cela dans une societé ou tout effort pour s’orienter directement vers la valeur d’ usage ne saurait engendrer que dês individus eux aussi degrades, mais sur um mode différent, celui d l’ individu problematique.
Ao transformar seu irmão em bastardo, outra porção de valores sociais ganha novos significados. É em razão desse dilema que a decisão de delatar o irmão tornou-se extremamente agônica e conflituosa: não existe em momento nenhum uma convicção nos atos de D. Aurora.

CONCLUSÃO
Com esta análise, conclui-se que os dados social e coletivo agem fortemente sobre o individual. Entretanto, a característica psíquica individual da personagem é que permite esta ação do coletivo. Ou seja, toda a pressão exercida sobre D. Aurora só atinge determinado ponto porque encontrou um elemento, uma condição que o permitiu.
Possivelmente, ao elaborar esta compreensão do conto de Graciliano Ramos, recorrendo a duas visões da obra de arte literária, corre-se o risco de se tornar excessivamente mecânico no exercício de fazer dialogar a visão social, proposta por Lucien Goldman, que permite o estabelecimento de relação entre a obra de arte literária e a sociedade em que está inserida; e de outro lado, a visão em nível do individual, de Marthe Robert.
De qualquer modo, parece ser uma tarefa que pode render bons frutos, especialmente se aproveitados em nível escolar, evidentemente com os necessários aprofundamentos analíticos.
Aliás, esses exercícios tornam-se extremamente convincentes e esclarecedores ao se pensar em outras personagens de Graciliano Ramos, como Fabiano, quando faz referência ao “seu Tomás da bolandeira”, em Vidas Secas, ou Luís da Silva, em Angústia, por exemplo: em ambos a inexperiência individual sucumbe diante das pressões sociais. O mesmo ocorre com a personagem D. Aurora.

BIBLIOGRAFIA

BASTIDE, Roger. Sociologia e psicanálise. Trad. Heloysa de Lima Dantas. São Paulo: Melhoramentos – EDUSP, 1974.
FREUD, Sigmund. Romances familiares. In: _____. Obras psicológicas completas. Trad. Maria Aparecida Moraes Rego. Rio de Janeiro: Imago, 1976. vol. IX, p. 243-247.
FRYE, Northrop. Anatomia da crítica. Trad. Péricles Eugênio da Silva Ramos. São Paulo: Cultrix, 1973, p. 37-57.
GOLDMAN, Lucien. Pour une sociologie du roman. Paris: Gallimard, 1964.
KOVAL, Boris. História do proletariado brasileiro: 1857 a 1967. São Paulo: Alfa-Ômega, 1982.
MORAIS, Fernando. Olga. 6. ed. São Paulo: Alfa-Ômega. 1986.
RAMOS, Graciliano. A prisão de J. Carmo Gomes. In Insônia. 19 ed., Rio de Janeiro – São Paulo: Record, 1984.
ROBERT, Mart. Novela de los orígenes y orígenes de la novela. Trad. espanhola de Rafael Durbán Sanches. Madrid: Taurus, 1973.


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