Site do Grupo de Pesquisa Literatura e Autoritarismo  |  Índice de Revistas  |  Normas para Publicação
Literatura e Autoritarismo
Processos de identificação e políticas da (in)diferença
Capa | Editorial | Sumário | Apresentação        ISSN 1679-849X Revista nº 18 

TRANSCEDÊNCIA DO FEMININO NO CONTO CLARICEANO "ENCARNAÇÃO INVOLUNTÁRIA"

Antonio Roberto Fernandes do Nascimento1
Resumo: Este trabalho é uma reflexão sobre o conto clariceano "Encarnação Involuntária", sobre o qual busca-se compreender o poder transcendente da encarnação na narrativa, que rompe as barreiras do tradicionalismo, do preconceito patriarcalista e etnocêntrico para assumir uma configuração multicultural, discursiva e rizomática.
Palavras-chave: Conto, clariceano, encarnação, multiculturalismo.
Abstract: This work is a reflection on the "Incarnation Involuntary" Clarice tale, about which we seek to understand the transcendent power of the incarnation in the narrative, which breaks the barriers of traditionalism, prejudice patriarchal and ethnocentric to assume a multicultural setting, and rhizomatic discourse.
Keywords: Tale, Clarice, incarnation, multicultural.

“O esforço da narrativa ficcional de Clarice é o de surpreender com minúcia de detalhes o acontecimento desconstruído. Ele é um quase nada que escapa e ganha corpo, é esculpido matreiramente pelos dedos da linguagem” (Silviano Santiago).

1 Introdução
Por um longo e doloroso período, a figura feminina foi "encarada como uma categoria social distinta, com status social inferior" (ZOLIN, 2003, p.163). Diante disso, muito vem sendo feito para extirpar esses conceitos absolutos e reduzidos que relegam a mulher a uma posição incômoda e injusta, com o intuito de propor uma relação mais igualitária entre os homens e as mulheres. Não que a mulher queira ser o homem ou tomar seu lugar (o que daria na mesma), pelo contrário, que cada um possa desempenhar seus papéis com responsabilidade e respeito mútuo.
Nas primeiras décadas do século XX, a estrutura familiar modelou-se pelo consagrado estilo “patriarcal, que se caracterizou por um longo tempo como a espinha dorsal da sociedade, desempenhando os papéis de procriação, administração econômica e direção política” (MORAES, 2003, p.40). A esse modo, o homem era o senhor das decisões, das vontades de todos os membros da família, cabendo a ele todas as regalias, as quais eram determinantemente proibidas às mulheres.
Os avanços da modernidade foram, até certo ponto, aliados da classe feminina na luta contra os abusos e ditames patriarcalistas. As transformações políticas, o rádio, as indústrias que contratavam grande número de mulheres, foram formas de libertação, de mudança de hábitos da tradicional proposta da mulher aprisionada, da “rainha do lar” (Idem, 2003).
O conto clariceano “Encarnação Involuntária” é justamente essa representação literária que leva a personagem a transgredir físico e mentalmente, de modo involuntário, para outras corporalidades, encarnando outras identidades, outras personalidades. Nesse processo, a formação identitária da narradora-personagem se constitui como produto construído e quase inexistente, devido a fluência entre o eu e os outros incorporados, como a missionária e a prostituta, onde há a quebra das idéias de unidade, homogeneidade e essência na constituição de um indivíduo. Ou como diz Kahn (2005, p.63),
a narradora acumula, assim, num só personagem, as funções de mesmo e de outro: ela é o eu que narra a história e que sofre o processo de incorporação do outro, mas na medida em que incorpora um outro personagem ela se converte perante ela mesma, no duplo deste, ou seja, ela passa a ser o outro do outro.

2 A transcendência no outro
Na literatura temos visto que, a personagem feminina começa a ganhar corpo, relevância, resultado também das conquistas da classe, principalmente aquelas alcançadas por grupos ou movimentos feministas em suas lutas por melhores condições de vida. Entretanto, percebemos que as convenções sociais e alguns moldes tradicionalistas da sociedade, ainda aprisionam muitas mulheres a viver, por vezes, subjugadas e atreladas ao domínio do homem.
Essa perspectiva se reflete bem no conto clariceano "Encarnação involuntária", que mostra através de uma linguagem rica em detalhes a condição reprimida da mulher, ainda acorrentada aos valores e ditames da sociedade patriarcalista, refletidos na opinião pública e na própria forma de agir da personagem, que desempenha um comportamento conciliável a boa ordem social. Por outro lado, também notamos um avanço significativo na condução do texto para a compreensão do outro, como parte indissociável e necessário à formação de qualquer indivíduo, negando posições etnocêntricas.
Sob esse ângulo, um trecho da obra esclarece bem a questão: "Às vezes, quando vejo uma pessoa que nunca vi, e tenho algum tempo para observá-la, eu me encarno nela e assim dou um grande passo para conhecê-la. E essa intrusão numa pessoa, qualquer que seja ela, nunca termina pela sua própria auto-acusação: ao nela me encarnar, compreendo-lhe os motivos e perdôo" (LISPECTOR, 1996, p.166). Isto é, o “ato de incorporação acontece unicamente na imaginação da narradora que, a partir desse momento, passa a pensar e agir como a pessoa incorporada” (KAHN, 2005, p.63).
Nesse fragmento, o narrador nos convida a participar de suas ações, de se colocar no seu lugar para perceber o quanto é enriquecedor a encarnação em outras vidas, mesmo que estas se mostrem diferentes da sua. Essa é a aprendizagem do outro, uma viagem por uma terra, em parte, desconhecida, mas que pode proporcionar aventuras novas e significantes.
Assim, da maneira como o próprio narrador expressa, se dá um grande passo para se conhecer o outro. Daí, de uma forma mais ampla, dizer que nenhuma "cultura pode autodeterminar-se autêntica ou pretender atingir a verdade além de seu discurso" (BONNICI, 2003, p.198), porque cada elemento social é produto de interações e trocas de seu meio, de sua cultura, que por sua vez, pode ser diferente de outras formas de expressão cultural.
Nota-se, dessa forma, que a capacidade de percepção da personagem no conto é bastante aguçada, como também a sua curiosidade. Por isso, podemos dizer que o conhecimento tem a capacidade de nos multiplicar. Clarice Lispector tentou mostrar essa performance:
Preciso é prestar atenção para não me encarnar numa vida perigosa e atraente, e que por isso mesmo eu não queria o retorno a mim mesmo. Um dia, no avião... ah, meu Deus – implorei – isso não, não quero ser essa missionária! [...]. Mas era inútil. Eu sabia que, por causa de três horas de sua presença, eu por vários dias seria missionária (LISPECTOR, 1996, p.166).
A vontade de aprender, de sentir, de ser o outro, são modos de liberdade que podemos pôr em prática nos simples gestos, nas pequenas vontades. É nessa interação, quase fantasmagórica, que a personagem sente certo receio no fato de encarnar alguma entidade diabólica, profana ou pecadora, que lhe daria o poder de libertar-se de uma personalidade moldada ao desejo do inconsciente coletivo da moral e da ética.
Esses estereótipos não são bem aceitos pela sociedade, que pressiona, no caso, a mulher, a se enquadrar num tipo social mais comportado e passivo. E isso se deve muito ao que diz, por exemplo, ao referir-se ao papel que era destinado à figura feminina:
Escrava das convenções, a mulher tinha um horizonte reduzido. Sua atuação social se resumia às demonstrações de fé, nas missas dominicais, de caridade, nas reuniões beneficentes, e de boa anfitriã, nos salões, em que expunha seus dotes musicais. Sem direito a voto ou participação política, sobrava à mulher o papel de mãe e educadora (MORAES, 2003, p.41).
Na mesma vertente, a que constata o confinamento, a escravização da mulher a levar uma vida sem grandes sonhos e projetos, Clarice Lispector deixa claro no seu conto "A fuga", um dos seus títulos que compõem o livro O primeiro beijo e outros contos, que a figura da mulher, graças à herança cultural, muitas vezes não consegue fugir de uma vida dedicada ao lar e ao marido: "Doze anos pesam como quilos de chumbo e os dias se fecham em torno do corpo da gente e apertam cada vez mais. Volto para casa. Não posso ter raiva de mim, porque estou cansada. E mesmo tudo está acontecendo, eu nada estou provocando. São doze anos" (LISPECTOR, 1996, p.26-27).
Essa narrativa evidencia que a vida a dois, entre marido e mulher, após os anos, passaram a pesar como quilos de chumbo, pois a relação está desgastada, monótona, enfadonha e sem brilho. E mesmo assim, Elvira, a personagem desse conto, persiste em manter a relação, mesmo cansada e triste.
Tudo isso, por mais paradoxal que seja, é visto pela sociedade, de um modo geral, como algo perfeitamente compreensível. Nas palavras de Aranha: “a mais comum das distorções está no aprisionamento da mulher em estereótipos, encaixando-a em padrões considerados naturais” (ARANHA, 1996, p.91).
Paralelo a essa estrutura patriarcal e aos preceitos da época, a personagem, finalmente, começa a incorporar as atitudes e comportamentos da missionária: "A magreza e a delicadeza extremamente polida de missionária já me haviam tomado [...]. No avião mesmo percebo que já comecei a andar com esse passo de santa leiga..." (LISPECTOR, 1996, p.166).
Aqui, são ressaltadas qualidades necessárias à mulher, para se encaixar no molde imaginário que vem sendo transmitido ao longo dos tempos. A magreza da mulher, por exemplo, é um sinal de beleza, atualmente, muito valorizado e exigido por parte dos homens, mas já era há um bom tempo, considerado o estereótipo ideal para as mulheres, pois o universo das musas românticas já primava pela excelência da beleza (ORSINI, 2003).
E são inúmeros os casos na literatura que povoam o nosso imaginário a esse respeito, como por exemplo, Branca de Neve, Rapunzel, Cinderela, Iracema de José de Alencar, Anemarie de A asa esquerda do anjo, a qual cito um trecho agora para o melhor entendimento da questão:
Anemarie, na sua última visita, fora elogiada entre minha avó e tias por causa de seu corpo. Parecia uma valquíria, comentaram, e eu sabia que as valquírias eram seres mitológicos, mulheres fortes e bonitas, com cabeleiras louras. Anemarie não era robusta, mas era alta, tinha seios, quadris, bela postura, tudo o que me faltava (LUFT, 1991, p.69).
Esses fatos, muitas vezes se configuram assim, porque a sociedade, na ânsia de tentar definir melhor sua identidade, acaba por gerar discursos absolutos e discriminatórios, tendo opiniões fechadas sobre a figura da mulher, do negro, do homossexual e de vários outros expoentes da sociedade.
Nesse âmbito, Rocha expõe que "o grupo do eu faz, então, da sua visão a única possível ou, mais discretamente se for o caso, a melhor, a natural, a superior, a certa. O grupo do outro fica, nessa lógica, como sendo engraçado, absurdo, anormal ou ininteligível. Este processo resulta num considerável reforço da identidade do nosso grupo" (ROCHA, 2004, p.09).
Essa atitude é uma forma excludente de afirmação da identidade de alguém ou de um grupo. É uma forma de "traçar fronteiras rígidas entre o que é aceitável e o que não é, entre o eu e o não-eu, a verdade e a falsidade, o sentido e o absurdo, a razão e a loucura, o central e o marginal, a superfície e a profundidade". (EAGLETON, 2001, p.183).
Portanto, tais conceitos devem ser repensados e refeitos em respeito às diferenças, até porque estas são muitas. Daí, dizer que a identidade precisa ser um "rizoma, isto é, uma raiz aberta e multiplicada que vai ao encontro de várias outras raízes, dentro de uma relação tolerante" (GLISSANT, 2005, p.27), visto que o ser humano se constrói de intercâmbios sócio-histórico-culturais.
Não distante disso, que nossa personagem, simplesmente, se deixa invadir, encarnar por um outro mundo, uma outra raiz, que não a faz reduzir, muito pelo contrário, agrega-lhe valores e aprendizagens novas.
O ato de encarnar faz com que a personagem personifique determinadas características, típicas de uma religiosa recatada e bondosa: "[...] então compreendo como a missionária é paciente, como se apaga com esse papo que mal quer tocar no chão, como se pisar mais forte viesse prejudicar os outros. Agora sou pálida, sem nenhuma pintura nos lábios, tenho o rosto fino e uso aquela espécie de chapéu de missionária" (LISPECTOR, 1996, p.166-167).
Ao fundir-se com a missionária, a personagem feminina adquire a fortaleza da fé, da paciência, da generosidade, do amor, do perdão, mas absorve certas fraquezas (em se tratando de um mundo competitivo, dinâmico e, muitas vezes, violento): a passividade, o medo, a insegurança, a timidez e a ingenuidade. Com relação a essas últimas características, são as mais convenientes nas mulheres, quando os homens desejam mantê-las submissas e subjugadas ao seu domínio.
Ao contrário disso, no conto “Noite de Almirante”, por exemplo, a personagem Genoveva foi subversiva e intolerante ao contrato de fidelidade que tinha com o namorado Deolindo, que ao partir em uma viagem de instrução para marinheiros, perdeu o amor de sua companheira para o mascate José Diogo: "Contou-lhe então tudo, as saudades que curtira, as promessas do mascate, as suas recusas, até que um dia, sem saber como, amanhecera gostando dele" (ASSIS, 1999, p.142).
Outra vez em "Encarnação involuntária" o que ocorre é o "fenômeno da incorporação psicológica do outro" (KAHN, 2005, p.70), do qual a personagem revela ser algo presente e corriqueiro em sua vida:
Já sei que só daí a dias conseguirei recomeçar enfim integralmente a minha própria vida. Que, quem sabe, talvez nunca tenha sido própria, se não no momento de nascer, e o resto tenha sido encarnações. Mas não: eu sou uma pessoa. E quando o fantasma de mim mesma me toma – então é um tal encontro de alegria, uma tal festa, que a modo de dizer choramos uma no ombro da outra (LISPECTOR, 1996, p.167-168).
O que podemos perceber é que a personagem, nessa relação interativa com outros seres, se situa num lugar instável, num entre-lugar, isto é, numa posição entre o eu e o outro encarnado. Por isso, a personagem dizer que nunca tem uma vida própria e nem mesmo consegue controlar, dominar o outro incorporado.
É nesta perspectiva, que: "Encarnação involuntária satiriza o dilema desse eu a deriva que, por um lado, não é o dono da própria identidade nem sequer domina o próprio ponto de vista, por outro, também não tem o poder de escolher as suas encarnações" (KAHN, 2005, p.55).
Por fim, nossa personagem diz que tentou encarnar (representar) uma prostituta, só que sua tentativa não deu certo, porque o seu pretendente, um homem gordo, estava lendo um jornal e o seu perfume era discreto demais. Intrigante. Encarnar a missionária não foi tão difícil, agora em se tratando de pensar e agir como uma prostituta as coisas não caminharam nada bem.
Provavelmente, o que a fez desistir de ser uma prostituta foi o peso na consciência pela preservação da moral e dos bons preceitos ético-sociais, que, como sabemos, são mais intensos e exigidos para a figura feminina, como pretensa imagem de pureza e decência no seio da sociedade.
Contudo, é necessário partirmos do pressuposto de que é preciso romper com esses vários mitos anacrônicos que tentam manter as mulheres presas a velhos costumes preconceituosos e limitadores de suas potencialidades. A idéia é, portanto, desconstruir essas bases arcaicas e injustas contra a classe feminina, para que sejam remontadas outras, politicamente mais ajustadas. A missão é árdua, porém dá para colher bons frutos se houver perseverança. Tendo em vista essa luta, diz-se que:
Trata-se de tentar romper com os discursos sacralizados pela tradição, nos quais a mulher ocupa, à sua revelia, um lugar secundário em relação ao lugar ocupado pelo homem. Tais discursos não só interferem no cotidiano feminino, mas também acabam por fundamentar os cânones críticos e teóricos tradicionais e masculinos que regem o saber sobre a literatura. (ZOLIN, 2003, p.162).

3 Conclusão
É pensando nesse projeto, que se propõe pensar o universo feminino, incluído nesse conjunto a sua escrita, não pelo olhar da dominação, do tradicionalismo, mas com um olhar que entende as particularidades desse mundo rico e cheio de valores que constitui o processo social. E isso, de fato, começa a acontecer, pois vivemos "um novo tipo de consciência transcultural, transnacional, até mesmo pós-nacional" (HALL, 2003, p.46).
Também se faz necessário que “os escritos de mulheres, assim como aqueles relacionados às minorias étnicas e sexuais e dos segmentos sociais menos favorecidos” (ZOLIN, 2003, p.182) sejam difundidos nas salas de aula, como maneira de criar uma consciência multicultural, através, por exemplo, da literatura, como acontece com a obra de Clarice Lispector.
Essa é uma estratégia importante na mudança de velhos costumes preconceituosos, de ideologias machistas e de mentalidades fechadas. Cabe a comunidade acadêmica, aos estudiosos, aos formadores de opinião, a mídia em geral, às organizações, enfim, à sociedade letrada, marchar na luta pela difusão das relações de respeito entre os seres humanos para o constante combate e diminuição das injustiças de raça, de religião ou opção sexual e, aqui especialmente, de gênero.

Referências

ARANHA, M. L. de A. Filosofia da Educação. 2 ed. São Paulo: Moderna, 1996.
ASSIS, M. de. Contos escolhidos. São Paulo: Klick Editora, 1999.
BONNICI, T. Novo Historicismo e Materialismo Cultural. In: BONNICI, T; ZOLIN, L. O. (org.). Teoria Literária: Abordagens Históricas e Tendências Contemporâneas. Maringá: Editora da Universidade Estadual de Maringá, 2003.
EAGLETON, T. Teoria da literatura: uma introdução. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
GLISSANT, É. Introdução a uma poética da diversidade. Trad: Elnice do Carmo Albergaria. Juiz de Fora: UFJF, 2005. v.1.
HALL, S. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Liv Sovik (org.); Trad: Adelaine La Guardia Resende, et al., Belo Horizonte: UFMG, 2003.
KAHN, D. M. A via crucis do outro: identidade e alteridade em Clarice Lispector. São Paulo: Associação Editorial Humanitas: Fapesp, 2005.
LISPECTOR, C. A fuga. In: ___________. O primeiro beijo e outros contos. 11 ed. São Paulo: Ática, 1996.
LISPECTOR, C. Encarnação involuntária. In: __________. Felicidade clandestina: contos. 10 ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1996.
LUFT, L. A asa esquerda do anjo. São Paulo: Siciliano, 1991.
MORAES, T. de. Escritura: caminho para a emancipação da mulher. In: LUCENA, M. I. G. (org.). Representações do feminino. Campinas, SP: Ed. Átomo, 2003, (coleção mulher e vida).
ORSINI, M. S. Histórias Sonhadas, História Perdida. In: LUCENA, M. I. G. (org.). Representações do feminino. Campinas, SP: Ed. Átomo, 2003, (coleção mulher e vida).
ROCHA, E. P. G. O que é etnocentrismo. São Paulo: Brasiliense, 2004.
SANTIAGO, S. A aula inaugural de Clarice Lispector. In: MIRANDA, O. (org.). Narrativas da Modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.
ZOLIN, L. O. Crítica feminista. In: BONNICI, T; ZOLIN, L. O. (org.). Teoria Literária: Abordagens Históricas e Tendências Contemporâneas. Maringá: Editora da Universidade Estadual de Maringá, 2003.


1 Graduado em Letras e Especialista em Literatura e Estudos Culturais na UERN. Graduando em Administração Pública e Especializando em Gestão Municipal pela UFRN. Email: arfn_robertom@hotmail.com.
© 2008 - All rights reserved - Web Developer by Odirlei Vianei Uavniczak