Programação Preliminar

Dia 1 de dezembro:
08:30 - 09:00
Recepção e entrega de materiais
09:00 -10:00
Abertura oficial
Auditório
10:00 -12:30
Painel: O estado da arte da extensão universitária: novas oportunidades para o ensino da extensão rural
Sandra de Deus - Pró-Reitora de Extensão da UFRGS
Humberto Tommasino - Pró-Reitor de Extensão da Universidad de La República Oriental del Uruguay
Maria Paula Dallari Bicci - Secretária de Ensino Superior do Ministério da Educação
Moderador: João Rodolpho Amaral Flôres - Pró-Reitor de Extensão da UFSM
Auditório
12:30 - 14:00
Intervalo para almoço
14:00 - 15:30
Problematização: Diálogo de Saberes: experiências inovadoras no ensino da extensão rural
Salas 1
Problematização: Disciplina, multi, inter e transdisciplinaridade e complexidade na formação profissional
Salas 2
Problematização: Fundamentos da disciplina de Extensão Rural
Salas 3
15:30 - 16:00
Intervalo para café
16:00 - 17:30
Problematização - continuação...
Salas 1, 2 e 3
17:30 - 18:30
Sínteses nas três Grupos de Trabalho
Salas 1, 2 e 3
Dia 2 de dezembro:
8:30 - 10:00
Apresentação oral – Releitura da pesquisa sobre o ensino em Extensão Rural realizada em 2008
Ângelo Brás Fernandes Callou – UFRPE
Apresentação oral - Análises preliminares da pesquisa sobre o ensino em Extensão Rural
Cléia S. Moraes - UFSM
Auditório
10:00 - 10:30
Intervalo para café
10:30 - 12:30
Seção de pôsteres - Apresentação das experiências selecionadas
Salas 1, 2 e 3
12:30 - 14:00
Intervalo para almoço
14:00 - 15:30
Contribuição dos especialistas - Diálogo de saberes: experiências inovadoras no ensino da extensão rural
Márcia Regina de Oliveira Andrade – ITESP
Rosemeire Aparecida Scopinho – UFSCAR
Salas 1
Contribuição dos especialistas - Disciplina, multi, inter e transdisciplinaridade e complexidade na formação profissional
Álvaro Augusto Schmidt Neto – Universidade Paulista
Benedito Silva Neto – UFFS
Salas 2
Contribuição dos especialistas - Fundamentos da disciplina de extensão rural
Marcelo Miná Dias – UFV
Vivien Diesel – UFSM
Salas 3
15:30 - 16:00
Intervalo para café
16:00 - 17:30
Debate em cada Grupo de Trabalho
Salas 1, 2 e 3
17:30 - 18:30
Encaminhamentos em cada Grupo de Trabalho - Diretrizes para o ensino de extensão rural
Salas 1, 2 e 3
Dia 3 de dezembro:
8:30 - 10:00
Relatoria das três Grupos de Trabalho
Auditório
10:00 - 10:30
Intervalo para café
10:30 - 12:00
Síntese dos especialistas das três Grupos de Trabalho
Auditório
12:00 - 12:30
Esclarecimentos
Auditório
12:30 - 14:00
Intervalo para almoço
14:00 - 15:30
Plenária final
Apresentação de documento com recomendações para o ensino de extensão rural (apreciação e votação de cada item)
Escolha dos participantes do Fórum dos Professores de Extensão Rural (2011-2012)
Decisão sobre a realização do III SNEER (data e local)
Auditório
15:30 - 15:45
Encerramento
Auditório

Para efeitos de condução metodológica do evento será realizada a problematização e conduzidos os debates e processos de síntese, em torno ao ensino da Extensão Rural, com base em três Grupos de Trabalho (GTs), tendo como referência as seguintes temáticas:

a) Diálogo de saberes: experiências inovadoras no ensino da extensão rural

Nessa temática tem-se como objetivo discutir e entender a importância do diálogo de saberes no ensino e na prática da extensão rural. Entende-se que a partir da promoção desse tema possibilita-se a ampliação de horizontes em que diferentes referências sejam pontos de reflexão tanto de alunos quanto de professores, no que se refere ao ensino e aprendizagem da disciplina de extensão rural como na prática extensionista. A proposta de diálogos de saberes exercita a possibilidade de construção de caminhos coletivos, desentraizando preconceitos e estabelecendo determinados compromissos entre diferentes grupos e/ou pessoas. Nesse sentido tem-se a valorização da capacidade criativa e reflexiva de todos os envolvidos na prática da extensão rural, superando determinadas explicações prontas e transplantadas de um lugar para outro, na construção de soluções apropriadas por todos os participantes. Além da importância de diálogo entre conhecimentos científicos e populares é necessário visualizarmos e debatermos os possíveis caminhos a serem percorridos na construção de um novo arcabouço teórico e prático que se apresentam na contemporaneidade. Princípios como o de autonomia, respeito, solidariedade, humildade devem ser retomados e discutidos no âmbito do ensino e da prática da extensão rural.

b) Disciplina, multi, inter e transdisciplinaridade e complexidade na formação profissional

A extensão rural, como área de conhecimento, sempre manteve interfaces com diversos campos disciplinares, buscando uma identidade própria na articulação entre os saberes que fundamentam as ações extensionistas. No contexto atual, as relações complexas entre natureza, técnica e contexto social e, sobretudo, os processos sociais de interação e intervenção desafiam a construção de conhecimentos que possibilitem ações integradas e holísticas. Esses desafios se apresentam aos educadores que atuam na formação profissional em Ciências Agrárias e áreas afins como uma demanda de conhecimentos, habilidades e competências pedagógicas que transcendam o conhecimento disciplinar e apontem para diálogos multi, inter e transdisciplinares. Isso é reforçado pela crescente afirmação de novas ruralidades, da diversificação da ação extensionista e do papel cada vez mais importante que cumprem as políticas públicas na conformação das ações coletivas nos espaços rurais brasileiros. Assim, o ensino de extensão rural busca sair da invisibilidade histórica na formação em Ciências Agrárias por meio da problematização da abordagem disciplinar, procurando meios, métodos e processos de construção do conhecimento via enfoques multi, inter e transdisciplinares.

c) Fundamentos da disciplina de extensão rural

A história da extensão rural brasileira geralmente é narrada como uma história caracterizada pela passagem de uma intervenção difusionista para uma intervenção participativa. A partir desta representação, os fundamentos da extensão remetem aos pressupostos teórico-metodológicos associados a cada uma destas duas referências. Assim, é usual a contraposição de modelos dicotômicos, com destaque à oposição “velho” x “novo” profissionalismo na extensão. A questão que propomos para o debate é a seguinte; o que seria o “novo profissionalismo” na extensão? As referências teórico-metodológicas dicotômicas seriam suficientes para orientar uma prática que se estende, por exemplo, à problemáticas tão diversas quanto a promoção do desenvolvimento agrícola, do equilíbrio ambiental e do etnodesenvolvimento? Não seria o momento de avançar na definição de referenciais mais específicos em função da diversidade das problemáticas inseridas na agenda extensionista?

Instituições

UFSM Grupo de Extensao Rural - UFSM

Apoio

MDA/SAF-DATER