Capa |  Editorial |  Sumário |  Apresentação        ISSN 1679-849X Revista nº 7 

AS INFLUÊNCIAS NA POESIA DE AURELIANO DE FIGUEIREDO PINTO

João Luis Pereira Ourique1


RESUMO:

Este trabalho tem o interesse de apresentar as influências que Aureliano de Figueiredo Pinto sofreu e que conotações a produção nacional possuía em relação à realidade cultural do Rio Grande do Sul. Serão colocadas em confronto, assim, diferenças culturais importantes para a compreensão das condições de produção do poeta e escritor gaúcho. Essas diferenças culturais, evidenciadas pela maior aproximação geográfica e cultural com os países do Prata, apresentam as influências que o poeta sofreu, ressaltando, também, que a originalidade de sua produção não foi afetada.
O período de efervescência do centro do país, por ocasião da Semana de Arte Moderna, também elegeu uma linha mais voltada para a brasilidade e para as raízes de um país diferente daquele existente na região mais ao sul, especialmente o regionalismo presente na Literatura gaúcha. Essa postura acabou privilegiando o profundo cunho social do romance de 30, dando especial atenção à miséria e a degradação humana.
A Literatura gaúcha, além de ser considerada - não poucas vezes - como marginal em relação à Literatura nacional, carregada de influências platinas e de "estrangeirismos" que nada mais eram do que a realidade de uma região que possuía uma afinidade cultural maior com os países vizinhos do que com o nordeste e o centro do Brasil, também era elitizada demais para a "verdadeira produção brasileira".
O grande poema gaúcho, Antônio Chimango, estava proibido pelos áulicos de Borges de Medeiros. O grande romance, Memórias do Coronel Falcão, fora recomendado às traças: durante três décadas e meia, esta obra de Aureliano de Figueiredo Pinto permaneceu inédita, pois os donos da cultura gaúcha, arrinconados em Porto Alegre, o consideravam eivado de espanholismos. Escrito em 1937, só foi publicado em 1973. Sem falar que o personagem de Aureliano nada tem de miserável. O romance narra a trajetória de um fazendeiro pressionado por dívidas bancárias. Quando cai, cai em pé, não provoca a mesma comiseração que os personagens de um Graciliano. Não serve para o cânone. O campo, ou melhor, o campus, estava aberto às letras do Nordeste. (Cristaldo: 2001, on line).
Ao afirmar que Aureliano nada tem de miserável, Janer Cristaldo não afasta o cunho social dessa obra. A personagem pode não ser miserável, mas, mesmo caindo em pé, sendo de certa forma um nobre carregado de ideais, isso não o afasta das discussões sociais que vinham acontecendo nessa época. O que está em jogo para os críticos e intelectuais da época é exatamente a pobreza do Nordeste e a riqueza do Sul; mesmo havendo problemas e desigualdades, o Rio Grande do Sul era considerado uma região rica e promissora, ao passo que o Nordeste era visto como uma terra castigada pela seca e na qual a exploração atingia a ordem da desumanidade total.
Outra característica era evidenciada pelos estereótipos dos tipos humanos, que provocavam uma curiosidade com relação ao Brasil que os brasileiros não conheciam, fazendo com que os problemas "comuns" como a luta política e a perda dos bens em função de alianças e convicções, evidenciadas nas Memórias do Coronel Falcão, fossem menos importantes que a luta pela sobrevivência no semi-árido sertão nordestino.
Outro aspecto importante: a relação de influências entre a Literatura feita no Rio Grande do Sul e aquela produzida nos vizinhos países do Prata procurava, através da aceitação de que "estados mentais e obras de arte não são apenas indivisíveis, mas são também dois estágios de um processo ininterrupto de reorganização (...) direta da experiência humana em arte" (Guillén, In: Coutinho: 1994, p. 160), uma aproximação visando o entendimento e a interpretação da Literatura no seu contexto de produção. Nesse caso, pode-se afirmar que a cultura platina é um estágio da formação da cultura gaúcha, uma reorganização das mesmas interpretações e adaptações humanas ao território e a continuidade de sua história através de tradições tão similares entre países diferentes.
Segundo Janer Cristaldo (2001, on line), os gaúchos, no início deste século, estão realmente voltados para o Prata, havendo algo de hernandiano na obra de Aureliano de Figueiredo Pinto. Observa-se, através da reprodução de uma sextilha do El gaucho Martín Fierro, um pouco da influência que o poeta sofreu:
Aquí me pongo a cantar
al compás de la vigüela,
que el hombre que lo desvela
una pena estrordinaria,
como la ave solitaria
con el cantar se consuela. (Hernández:1995, p. 111).
Apesar disso, Aureliano não canta como um payador e sim compõe "sem pressas no romaneio" (1959, p. 3). Enquanto o gaúcho nos versos de Hernández fala do tempo ou do amor transcendendo o espaço da sua cultura, buscando expressões que universalizam, Aureliano aproxima-se ainda mais do regionalismo, fazendo com que os sentimentos universais impregnem-se da mentalidade do campeiro.
Não sei por que nesta noite
o sono velho cebruno
ergueu a clina e se foi!
E eu que arrelie ou me zangue.

Tenho olhos de ave da noite,
ouvidos de quero-quero,
corda de viola nos nervos
e uma secura no sangue.
(...)
O peito avoluma e arqueia
como cogote de potro.
E as ventas se abrem gulosas
por cheiro de madrugada.
- Potrilhos em disparada
num setembro de alvoroto. (Pinto: 1959, p. 16-19).
Neste poema, Chimarrão da Madrugada, Aureliano evidencia uma característica até então explorada de maneira diferente, ou seja, a linguagem e o uso de expressões metafóricas do cotidiano da campanha para expressar sentimentos. Era muito comum o mesmo padrão adotado por Hernández, o da "tradução" da cultura local para se fazer entender. Em Aureliano, ao contrário, não havia uma preocupação em se fazer compreender além desta cultura.
Outra influência do poeta, mais próxima da cor local, está presente no poema Desencanto, constante da Paja Brava de José Alonso y Trelles, que representa a desilusão com as transformações sofridas pela gente e pela terra com o advento do progresso.
Me retiro, no hay o que ver,
Al ñudo son sus halagos,
Estos ya non son mis pagos,
Los pagos que dejé ayer.
Ansiaba, amigo, volver
Pa ver mis viejas taperas,
Y me hayo com puras eras,
Y puras tierras aradas,
Y paisanas remangadas
Cuidando las sementeras. (Trelles: 1930, p. 10).
Essa influência está mais próxima das experiências pessoais, distanciando-se do caráter épico, da busca por contar a história do herói, caracterizando o indivíduo comum, aspecto que é enfocado através da linguagem e da necessidade de abordar as transformações sociais e econômicas do gaúcho, como no retorno e na Emoção de andante.
Tudo é menor do que antes era!
Paisagens e fisionomias
velho álbum de fotografias
que se encontrou numa tapera...
Mas ao sol claro da ilusão
renascem mortas alegrias
no embandeirado coração.
E umas cordeonas, com bondade,
soluçam cantos de saudade
da alma querida do rincão... (Pinto: 1963, p. 83).
Aureliano de Figueiredo Pinto demonstrava, como atesta sua biografia, interesse nas obras de João Simões Lopes Neto antes do seu reconhecimento, chegando a considerá-las, como aconteceu tardiamente, de valor inestimável para a Literatura gaúcha.
Descobre os livros de Simões Lopes Neto, que passaria a ser um de seus escritores favoritos, muito antes de se falar no escritor pelotense, antes mesmo de seus livros terem melhor divulgação e crédito, Aureliano começa a entusiasmar seus colegas e o meio literário porto-alegrense, Raul Bopp entre outros, em torno do trabalho de Simões Lopes Neto. (Appel, In: Pinto: 1973, p. 7).
Essa relação de Aureliano com Lopes Neto viria a influenciar a sua maneira de ver o gaúcho e escrever, com especial atenção à poesia. Essa proximidade entre suas obras pode ser observada em uma passagem do Menininho do Presépio, presente nos Contos Gauchescos e no fragmento do poema Romance de Peão.
As mãos se encontraram... e num de-repente, num silêncio, num tirão das suas almas, na pressa e no lusco-fusco, perto da gentama, numa relancina de corisco, as duas bocas famintas se encontraram... e um beijo, um beijo que jurou pelos dois, para toda a vida, um beijo só derrubou todas as negaças, como uma represa de açude aluída é derrubada por uma descida de águas... Vê vancê, a gente sabe falar, dizer muitas enredices adocicadas, mas às vezes a palavra nem dá para partir... e caladito no mais, um simples beijo, largado de tronco, chega ao laço, folheirito, de rebenque alçado! (Neto: 1996, p. 140).

Nos olhos tontos de sono,
como um espelho pequeno
aquele corpo moreno
com crespos que o vento bate!
E o auroma à flor e a sereno
que vem na prosa em cochicho...
- Que auroma!... Não vi em bolicho...
nem nos baús dos mascate.
(...)
Quanta coisa ela me disse
não dizendo quaje nada!
Quanta coisa ela entendeu
da minha boca cerrada
- porteira do coração!
... E agora, eu moço monarca,
chego batendo na marca
no meu ofício de peão... (Pinto: 1959, p. 85).
O poeta não imita o prosador, o contador de causos, apresenta uma nova perspectiva acerca da realidade cultural do gaúcho, podendo-se dizer, inclusive, que completa a narrativa com a sensibilidade de seus versos, havendo marcas lingüísticas em ambos os textos que evidenciam essa proximidade. A principal delas reside na maneira como o sentimento de amor é enfatizado, ou seja, como as pessoas se relacionavam com esse sentimento, não adotando uma postura artificial, pois o silêncio é a maneira de confessar o amor, a falta das palavras compõe um cenário mais fidedigno, adequado ao perfil do indivíduo alvo do conto e do poema.
Apesar de todas as influências apresentadas, Aureliano de Figueiredo Pinto não abdicou da originalidade de sua obra, produziu sem se preocupar com a aceitação de sua produção, buscando compreender o novo espaço ocupado pelo homem na sociedade moderna, no qual revela a contradição por que passam, tanto as personagens quanto os temas por ele abordados. Essa tradição em contradição, conforme Gerd Bornheim (1987), define novos contornos pois, ao mesmo tempo em que quer preservar, busca o progresso, ao mesmo tempo em que critica a nova realidade, almeja a conquista de novos espaços e igualdade social. Essa contradição enfrenta a nostalgia de um período em que as condições de vida na campanha eram melhores, sustentadas nos valores tradicionais da sociedade gaúcha em oposição às necessidades de adaptação ao processo de urbanização no qual o campeiro se vê transformado em operário, dimensionando o debate para a questão do proletariado, quer seja ele do campo ou da cidade.
Mas não é somente essa contradição, marcada principalmente pelo desenvolvimento tecnológico, que afeta o poeta, ou seja, o afastamento da realidade da campanha, imposto pelo tempo, que o preocupa. Busca uma maneira de superar essas ambigüidades, adaptando o novo à tradição, externando essas transformações em seus poemas, desde os alambrados que vão se estendendo pelos campos "os sete fios espichou" (Pinto: 1959, p. 20), até os meios de transporte que vão encurtando distâncias "O famoso 29 // bufou e urrou" (p. 115). "Rumor. Tropel de ferros. E assuadas de buzinas" (p. 158).
As recordações não são somente trazidas pela lembrança dos mais velhos, mas também através do velho "álbum de fotografias" (Pinto: 1963, p. 83), imagens que apresentam os novos tempos, o desenvolvimento e o crescimento das cidades, lugar no qual o homem, com dificuldade, vai se adaptando a este novo espaço, recordando os campos de outrora Na praça da cidade:
Já nem sou o homem que foi dono
de um rumo largo e de um cavalo.
Mas pobre autônomo pedestre, como vacilam os meus passos
nestas picadas entre casas sob o limite das esquinas. (Pinto: 1959, p. 158).
O que o preocupa em todo esse processo de transformação é o resultado do conflito entre o ideal da modernidade da satisfação coletiva através do desenvolvimento e os problemas sociais que a modernização trouxe por meio do desordenado crescimento urbano. Esses problemas são refletidos na sua produção através de uma visão centrada na realidade cultural do Rio Grande do Sul.
As transformações pelas quais o tipo humano do gaúcho passou e o seu novo papel dentro de uma sociedade em evolução, que buscava o desenvolvimento e posicionamentos perante os problemas humanos sem, no entanto, voltar-se para as suas soluções, é uma crítica presente em seus trabalhos. Critica também a desigualdade social que era imposta pela elite burguesa à maioria da população como sendo o "preço" a ser pago pelo desenvolvimento, vindo a centralizar ainda mais o poder político e econômico.
Aureliano não precisou do "eco" da Semana de Arte Moderna para optar pela simplicidade do verso livre e da linguagem coloquial, idealizando o mundo da estância2 e a realidade local, sem , no entanto, se restringir a uma visão estreita que, normalmente, caracteriza a poesia regionalista gaúcha. Essa visão limitada foi, em muitos casos, causada pela valorização da cultura local em detrimento dos seus problemas, ocultando-os sob um manto de exaltação regionalista que não reconhecia os seus próprios erros e conflitos.
E é do encadeamento das vertentes do "Simbolismo, Regionalismo, Modernismo (...) que se impregna a obra de Aureliano de F. Pinto" (Appel, In: Pinto: 1998, p. 7), havendo a presença de elementos pertencentes a estas vertentes na temática e na linguagem do escritor. Assim sendo, o enfoque principal em sua obra não é a sua adequação ao universo da lírica moderna ou a busca de estruturas formais relacionadas à precisão da forma, mas sim o rumo que o espírito toma em seus versos, podendo ser entendido como a inspiração do poeta aliada ao interesse de registrar sua visão sobre a realidade gaúcha.
O forte influxo simbolista, tão apreciado pelos poetas gaúchos, e que também afetou parte de sua produção, não atingiu a sua resistência ao processo de reificação promovido pelo capitalismo, tendo em vista, segundo a concepção de Adorno (1983), que os elementos de composição formal apresentam problemas histórico-culturais pelo modo como representam o sujeito.
A inspiração e a necessidade de despertar uma reflexão - incitar um diálogo com o leitor - supera os bretes da rima, buscando novas associações e experimentando o efeito dos versos no poema Relato do enforcado, no qual a rima foi abolida como se a beleza da forma fosse um desrespeito ao fato narrado:
Tudo le vinha ao contrário.
Nadava contra a corrente.
Tudo o empurrava pra trás.
Tudo o fazia afundar.
Às vezes desacorçoava,
mas renascia a coragem. (Pinto: 1959, p. 32).
A priorização da rima também poderia limitar a expressão de todo o sentimento e inspiração, pois "liberto dos constrangimentos da rima, sua imaginação se solta" (Tornquist: 1989, p. 50), concentrando as imagens ternas e de um certo erotismo na descrição de paixões e romances passageiros em oposição ao verdadeiro amor.
Uma, foi pétala macia.
Outra um pouco de sombra na soalheira.
Outras, como a água pura e fria para a sede,
ou como a indulgência da tarde dos campos...
E outras ainda com gelados lábios
me deram carícias de neblina fria.
(...)
Mas tu, que hoje evoco, só tu foste música!
- Tu só, foste música!
E a minha saudade, como antena vibrante,
te busca lá-longe nas noites sonoras.
E povoas de sonho o Saara das horas
- Minha - Divina - Música - Distante. (Pinto: 1998, p. 41).
A poesia de Aureliano atinge uma expressão mais lírica nestes poemas impregnados do sentimento de saudade. Estimulados pela solidão, seus versos fazem com que as lembranças surjam fortes e intensas, vivas e presentes nas ilusões e nas visões dos amores perdidos no tempo. Mas somente um é elevado à condição de "Música".
Essa comparação, aliada ao pronome possessivo "Minha", apresenta uma nova forma de dizer "Meu amor". O adjetivo "Divina" tenta caracterizar um amor que busca transcender o meio físico, o espaço corpóreo, enquanto que o advérbio "Distante" retoma a solidão e a saudade ora vivenciada.
Nas horas da noite morta
quando o pampeiro assobia,
penso que bates na porta.
Vou ver... E o rosto me corta
só o beijo da noite fria.
(...)
Teu corpo perfeito eu lembro,
teus lábios de seda em flor.
Teus seios como eu relembro,
quando num outro setembro,
teceste um ninho de amor.
(...)
Por que este sestro, não sei,
de ter saudades de ti.
Mas nunca me olvidarei
da que cantando encontrei,
da que cantando perdi... (Pinto: 1998, p. 57-58).
Nos poemas citados, ambos sem título,3 estão presentes a desilusão, a solidão e a lembrança do amor que ficou no tempo. Segundo Carlos Jorge Appel, "o dia-a-dia da campanha cede lugar ao mundo interior, onde os temas são a transitoriedade do amor, a paixão, a perda da mulher amada, a desolação, a morte, os limites do ser humano" (In: Pinto: 1998, p. 11). Afirma ainda que a linguagem acompanha a universalização dos temas alcançando uma dimensão que expressa o essencial do homem de todos os tempos.
Esse aspecto de sua produção, no entanto, não universaliza totalmente o homem. Apesar de abordar temas tidos como universais, a maneira como explora esse universo sentimental não o isola do seu meio. As referências ao meio rural da campanha estão presentes de forma clara nos versos "quando o pampeiro assobia" e "no beijo da noite fria", metaforizando a solidão com o inverno e as lembranças ternas de "quando num outro setembro, // teceste um ninho de amor".


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ADORNO, Theodor. Lírica e sociedade. In: BENJAMIN, Walter et alii. Textos escolhidos. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
BORNHEIM, Gerd. Conceito de tradição. In: Cultura Brasileira: tradição/contradição. Rio de Janeiro: Zahar, 1987, p. 15 -29.
BRAUN, Jayme Caetano. Galpão de Estância. 5. ed. Porto Alegre: Sulina, 1985.
COUTINHO, Eduardo F. & CARVALHAL, Tânia Franco (orgs). Literatura comparada: textos fundadores. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.
CRISTALDO, Janer. A difícil travessia do Uruguai. Disponível em: http://www.uol.com.br/ cultvox/novos_artigos/ a_dificil_travessia_do_ uruguai.pdf .Acesso em: 26 ago. 2001.
HERNÁNDEZ, José. El gaucho Martín Fierro: La vuelta de Martín Fierro. 9. ed. Madrid : Catedra, 1995.
METZ, Luiz Sérgio. Aureliano de Figueiredo Pinto. Porto Alegre: Tchê, 1986.
NETO, João Simões Lopes. Contos Gauchescos. Porto Alegre: Martins Livreiro, 1996.
PINTO, Aureliano de Figueiredo. Romances de Estância e Querência - Marcas do Tempo. Porto Alegre: Globo, 1959.
_____ . Romances de Estância e Querência II - Armorial de Estância e Outros Poemas. Porto Alegre: Sulina, 1963.
_____ . Memórias do Coronel Falcão. Porto Alegre: Movimento, 1973.
_____. Itinerário, poemas de cada instante. Porto Alegre: Movimento,1998.
TORNQUIST, Helena. Aureliano de Figueiredo Pinto. Porto Alegre: IEL, 1989.
TRELLES, José Alonso y. Paja Brava. 6. ed. Montevidéu: Impresora Uruguaya, 1930.

1Doutorando em Letras - UFSM
2Expressão adotada por Helena Tornquist para enfatizar o núcleo temático da produção de Aureliano: o meio rural gaúcho, com suas tradições e culturas típicas.
3Assim como os demais poemas do livro, são referendados apenas pela numeração: XXV e XII, respectivamente.

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