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RESULTADOS POR TIPO FITOGEOGRÁFICO

Região da Savana Estépica

As florestas da Região da Savana Estépica, em seus estágios iniciais, médios e avançados de sucessão, ocupam uma área de 1.220,87 km² (122.087 ha), o que corresponde a 0,43% da superfície do Estado e 2,47% da área total coberta com florestas naturais.

Estágios Sucessionais Médio e Avançado

a) Composição florística
Foram encontradas 41 espécies pertencentes a 23 famílias botânicas, entre os indivíduos com CAP ³ 30 cm, 62 árvores mortas e 2 cipós não identificados. As comunidades amostradas apresentaram, em conjunto, uma diversidade média de 1,9466, conforme o Índice de Diversidade de Shannon.

A família Myrtaceae foi a mais representativa das áreas de floresta região da Savana Estépica, com 7 espécies, seguida de Mimosaceae e Sapindaceae, com 3 espécies; Anacardiaceae, Boraginaceae, Euphorbiaceae, Fabaceae, Polygonaceae, Rutaceae, Sapotaceae e Ulmaceae, com 2 espécies. As 12 famílias restantes apresentaram 1 espécie apenas.

b) Parâmetros Dendrométricos
O diâmetro médio foi estimado em 16,64 cm, variando entre 14,17 cm (Parcela 1709) e 19,80 cm (Parcela 1707); o diâmetro mínimo foi 9,58 cm e o diâmetro máximo encontrado nesta região fitogeográfica foi 70,00 cm pertencente a uma Lithraea molleoides (Aroeira-brava), árvore nº 28 da parcela 1105 - Carta Alegrete; o coeficiente de variação médio dos diâmetros foi de 46,66%, variando entre 29,29% (Parcela 1706) e 67,39% (Parcela 1105).

A altura total média foi estimada em 8,86 m, variando de 6,39 m (Parcela 1105) a 12,06 m (Parcela 635); a altura total mínima medida foi de 2,20 m; a altura total máxima amostrada foi de 22,00 m correspondente a árvore nº 07 da Parcela 635 – Cordia trichotoma (Louro); o coeficiente de variação médio da altura total foi de 29,87%, variando entre 25,15% (Parcela 1702) e 39,02% (Parcela 1105).

A altura comercial média foi estimada em 3,87 m, variando entre 2,87 m (Parcela 1706) e 5,53 m (Parcela 635); a altura comercial mínima medida foi de 1,30 e a máxima foi de 16,00 m, pertencente a mesma Cordia trichotoma (Louro), árvore nº 07 da Parcela 635; e o coeficiente de variação médio das alturas comerciais foi de 41,23%, variando entre 28,21% (Parcela 1706) e 72,27% (Parcela 635).

O número médio de árvores, considerando todos os indivíduos com CAP ³ 30 cm, foi estimado em 871,67 árvores/ha, variando entre 480 árvores/ha (Parcela 635) e 1.720 árvores/ha (Parcela 1709).

A área basal média resultou em 22,51 m²/ha, variando entre 10,88 m²/ha (Parcela 1706) e 35,10 m²/ha (Parcela 1709). O volume comercial médio foi estimado em 115,53 m³/ha, variando entre 53,85 m³/ha (Parcela 1706) e 181,88 m³/ha (Parcela 1709).

O Índice de Diversidade de Shannon foi de 1,9466, variando entre 1,405 (Parcela 1709) e 2,394 (Parcela 635).

Comparando-se os parâmetros dendrométricos da Região da Savana Estépica com a média geral do Estado, verifica-se que esta apresentou número de árvores maior; diâmetro médio, alturas total e comercial, área basal, volume comercial e índice de Shannon menores do que a média do Estado.

c) Produção Quantitativa por Espécie e por Hectare
A Tabela "Produção Quantitativa por Espécie por Hectare – Florestas Naturais – E.M.A. da Região da Savana Estépica mostra a distribuição dos indivíduos por espécie e por classe de diâmetro.

Espécie
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%

Sebastiania commersoniana

20,74

17,95

246,67

28,30

3,72

16,53

Lithraea molleoides

13,58

11,76

73,33

8,41

2,79

12,39

Ruprechtia laxiflora

10,38

8,99

31,66

3,63

2,02

8,97

Mortas

8,63

7,47

58,33

6,69

1,42

6,31

Luehea divaricata

5,90

5,11

18,34

2,10

1,09

4,84

Allophylus edulis

4,44

3,84

36,67

4,21

0,85

3,78

Cordia trichotoma

4,38

3,79

9,99

1,15

0,46

2,04

Erythrina cristagalli

4,12

3,57

5,00

0,57

1,20

5,33

Eugenia uniflora

3,57

3,09

55,00

6,31

0,66

2,93

Myrrhinium atropurpureum

3,54

3,06

16,67

1,91

0,89

3,95

Myrciaria tenella

3,43

2,97

33,33

3,82

0,73

3,24

Myrsine laetevirens

2,83

2,45

11,67

1,34

0,66

2,93

Myrcianthes cisplatensis

2,81

2,43

43,34

4,97

0,54

2,40

Patagonula americana

2,67

2,31

13,34

1,53

0,63

2,80

Ocotea pulchella

2,47

2,14

5,00

0,57

0,68

3,02

Scutia buxifolia

2,40

2,08

26,67

3,06

0,45

2,00

Cupania vernalis

2,19

1,90

18,33

2,10

0,42

1,87

Celtis spinosa

2,09

1,81

13,34

1,53

0,33

1,47

Myrcianthes pungens

1,94

1,68

10,00

1,15

0,43

1,91

Pouteria gardneriana

1,85

1,60

20,00

2,29

0,36

1,60

Sub-total

103,96

89,99

746,68

85,66

20,33

90,32

Restantes

11,56

10,01

124,98

14,34

2,18

9,68

TOTAL

115,52

100,00

871,66

100,00

22,51

100,00

Analisando-se esta Tabela, constata-se que as 20 espécies que mais contribuiram para a composição do volume comercial, juntamente com as árvores mortas, respondiam por 103,96 m³/ha (89,99%) do volume comercial, 746,68 árvores/ha (85,66%) e 20,33 m²/ha (90,32%) da área basal.

Analisando-se a estrutura diamétrica da produção quantitativa, para todas as espécies amostradas na Região da Savana Estépica, verifica-se a seguinte distribuição do volume comercial, número de árvores e área basal, por hectare:

Classe DAP (cm)
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
10 - 20
55,99
48,47
706,67
81,07
9,89
43,94
20 - 30
25,00
21,64
108,33
12,43
5,05
22,43
30 - 40
17,22
14,91
35,00
4,02
3,11
13,82
40 - 50
9,02
7,81
13,33
1,53
2,06
9,15
50 - 60
2,30
1,99
3,33
0,38
0,66
2,93
60 - 70
3,71
3,21
3,33
0,38
1,10
4,89
70 - 80
2,28
1,97
1,67
0,19
0,64
2,84
80 - 90
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
> 90
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
TOTAL
-
100,00
-
100,00
-
100,00

 

Observa-se que, nas classes diamétricas 10-40 cm concentravam-se 98,21 m³/ha (85,01%) do volume comercial, 850,0 árvores/ha (97,51%) e 18,05 m²/ha (80,19%) da área basal.

d) Produção Qualitativa: Qualidade do Tronco A análise qualitativa – Qualidade do Tronco/ha (E.M.A.) da Região da Savana Estépica (Anexo 3.8.c) indica a seguinte distribuição do volume comercial, número de árvores e área basal, por classe de qualidade do tronco:

Classe Qualidade
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
Qualidade 1
28,94
25,05
116,67
13,39
5,74
25,50
Qualidade 2
34,14
29,55
253,33
29,06
7,13
31,67
Qualidade 3
39,02
33,79
406,66
46,65
7,27
32,30
Qualidade 4
4,22
3,65
31,67
3,63
0,86
3,82
Não classificada
9,20
7,96
63,33
7,27
1,51
6,71
TOTAL
2
100,00
6
100,00
 
100,00

 

Estes resultados mostram que a classe de qualidade 3 concentrava os maiores quantitativos da Região da Savana Estépica, ou seja, 39,02 m³/ha (33,79%) do volume comercial, 406,66 árvores/ha (46,65%) e 7,27 m²/ha (32,30%) da área basal, seguido da classe de qualidade 2.

e) Produção Qualitativa: Sanidade
No que se refere às condições de sanidade constatou-se na Região da Savana Estépica a distribuição do volume comercial, número de árvores e área basal, por classe de sanidade das árvores apresentada na Tabela abaixo.

Classe Sanidade
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
Danos por animais
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Danos complexos
3,51
3,04
30,00
3,44
0,72
3,20
Danos por fungos
0,59
0,51
1,67
0,19
0,15
0,67
Danos por insetos
3,37
2,91
26,66
3,06
0,64
2,84
Danos abióticos
62,13
53,79
540,00
61,95
12,60
55,98
Árvores mortas
8,83
7,64
60,00
6,88
1,46
6,48
Árvores saudáveis
37,09
32,11
213,33
24,48
6,94
30,83
Não classificada
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
TOTAL
2
100,00
6
100,00
-
100,00

 

Como se pode observar nesta Tabela, 62,13 m³/ha (53,79%) do volume comercial, 540,00 árvores/ha (61,95%) e 12,60 m²/ha (55,98%) da área basal da Região da Savana Estépica eram constituídos por indivíduos que apresentavam danos abióticos.

Os indivíduos saudáveis eram responsáveis por 37,09 m³/ha (32,11%) do volume comercial, 213,33 árvores/ha (24,48%) e 6,94 m²/ha (30,83%) da área basal.

f) Produção Qualitativa: Classe de Copa
A análise da formação da copa das árvores da Região da Savana Estépica mostrou a seguinte distribuição do volume comercial, número de árvores e área basal, por classe de copa:

Classe Copa
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
Copa curta
16,06
13,90
140,00
16,06
3,20
14,21
Copa danificada
1,27
1,10
10,00
1,15
0,28
1,24
Copa longa
7,94
6,87
50,00
5,74
1,42
6,31
Copa média
81,42
70,49
611,66
70,17
16,15
71,75
Não classificada
8,83
7,64
60,00
6,88
1,46
6,49
TOTAL  
100,00
6
100,00
 
100,00

 

Esses resultados mostram que, 81,42 m³/ha (70,49%) do volume comercial, 611,66 árvores/ha (70,17%) e 16,15 m²/ha (71,75%) da área basal eram compostos por indivíduos que apresentavam copa média, ou seja, copas com comprimento entre ½ e ¼ da altura total das árvores.

g) Produção Qualitativa: Tendência de Valorização
A análise das perspectivas de crescimento e desenvolvimento dos indivíduos na Região da Savana Estépica mostrou a distribuição do volume comercial, número de árvores e área basal, por classe de valorização, apresentada na Tabela abaixo.

Observa-se nestes resultados que, 80,11 m³/ha (69,35%) do volume comercial, 615,00 árvores/ha (70,56%) e 16,41 m²/ha (72,90%) da área basal, eram compostos por indivíduos com crescimento médio, cujas condições de crescimento permitiam mudança lenta na posição sociológica.

Classe Valorização
Vol. Comercial
Nº Árvores
Área Basal
(m³/ha)
%
(Nº/ha)
%
(m²/ha)
%
Cresc. insignificante
12,80
11,08
125,00
14,34
2,51
11,15
Cresc. médio
80,11
69,35
615,00
70,56
16,41
72,90
Cresc. promissor
13,78
11,93
71,66
8,22
2,13
9,46
Não classificada
8,83
7,64
60,00
6,88
1,46
6,49
TOTAL
2
100,00
 
100,00
1
100,00

h) Produção Qualitativa: Posição Sociológica
A Análise Qualitativa – Posição Sociológica evidencia a seguinte distribuição da produção quantitativa nos estratos verticais da Região da Savana Estépica:

Posição Sociológica Vol. Comercial Nº Árvores Área Basal
(m³/ha) % (Nº/ha) % (m²/ha) %
Estrato co-dominante
31,76
27,49
315,00
36,14
6,09
27,05
Estrato dominado
22,89
19,82
270,00
30,98
4,41
19,59
Estrato dominante
51,28
44,39
218,33
25,05
10,38
46,11
Estrato suprimido
0,76
0,66
8,33
0,96
0,17
0,76
Não classificada
8,83
7,64
60,00
6,88
1,46
6,49
TOTAL
-
100,00
-
100,00
1
100,00

 

Como se pode observar, 51,28 m³/ha (44,39%) do volume comercial, 218,33 árvores/ha (25,05%) e 10,38 m²/ha (46,11%) da área basal, eram compostos por indivíduos que ocupavam o estrato dominante.

i) Análise Fitossociológica: Estrutura Horizontal
As 20 espécies mais características e importantes das áreas de floresta da Savana Estépica estão relacionadas abaixo, por ordem do Valor de Importância (VI). Estas espécies são as mais abundantes, dominantes e freqüentes da floresta, sendo as mais representativas da associação.

Estas 20 espécies (46,51% do total) representam 86,40% da Densidade Relativa (número de indivíduos), 63,50% da Freqüência Relativa, 89,34% da Dominância Relativa (área basal), 79,75% do Valor de Importância e 87,87% do Valor de Cobertura total da floresta.

As 23 espécies restantes (53,49% das espécies) e os cipós não identificados, representam 13,60% da Densidade Relativa, 36,50% da Freqüência Relativa, 10,66% da Dominância Relativa, 20,25% do Valor de Importância e 12,13% do Valor de Cobertura total.

Espécie

DR

FR

DoR

VI(%)

VI(%) Acum.

VC(%)

VC(%)

Acum.

Sebastiania commersoniana

28,30

5,41

16,52

16,74

16,74

22,41

22,41

Lithraea molleoides

8,41

1,35

12,41

7,39

24,13

10,41

32,82

Mortas

6,69

6,76

6,31

6,59

30,72

6,50

39,32

Ruprechtia laxiflora

3,63

2,70

8,95

5,09

35,81

6,29

45,61

Eugenia uniflora

6,31

5,41

2,94

4,89

40,70

4,63

50,24

Myrcianthes cisplatensis

4,97

5,41

2,40

4,26

44,96

3,69

53,92

Allophylus edulis

4,21

2,70

3,78

3,56

48,52

4,00

57,92

Scutia buxifolia

3,06

5,41

2,02

3,50

52,02

2,54

60,46

Luehea divaricata

2,10

2,70

4,83

3,21

55,23

3,47

63,92

Erythrina cristagalli

0,57

2,70

5,32

2,86

58,09

2,95

66,87

Myrrhinium atropurpureum

1,91

2,70

3,95

2,85

60,95

2,93

69,80

Myrciaria tenella

3,82

1,35

3,23

2,80

63,75

3,53

73,32

Patagonula americana

1,53

2,70

2,79

2,34

66,09

2,16

75,48

Myrsine laetevirens

1,34

2,70

2,93

2,32

68,41

2,14

77,62

Cupania vernalis

2,10

2,70

1,86

2,22

70,63

1,98

79,60

Pouteria gardneriana

2,29

2,70

1,60

2,20

72,83

1,95

81,54

Celtis spinosa

1,53

2,70

1,46

1,90

74,72

1,50

83,04

Sebastiania brasiliensis

1,91

2,70

0,99

1,87

76,59

1,45

84,49

Ocotea pulchella

0,57

1,35

3,02

1,65

78,24

1,80

86,28

Cordia trichotoma

1,15

1,35

2,03

1,51

79,75

1,59

87,87

Sub-total

86,40

63,50

89,34

79,75

-

87,87

-

Restantes

13,60

36,50

10,66

20,25

-

12,13

-

TOTAL

100,0

100,0

100,0

100,0

-

100,0

-

 

É importante destacar que as árvores mortas, com 6,59% do VI, apareciam em terceiro lugar na ordem de importância das espécies. A participação das árvores mortas é significativa na composição das comunidades e constitui um fenômeno natural de substituição dos indivíduos na dinâmica da floresta.

j) Análise Fitossociológica: Estrutura Vertical
As espécies com distribuição regular dos indivíduos nos estratos, isto é, com maior número nos estratos inferiores, diminuindo para os superiores, são as mais estáveis na associação.

k) Regeneração Natural

- Composição florística
Foram encontradas 20 espécies pertencentes a 12 famílias botânicas, além de alguns indivíduos não identificados de cipós e mortas.

O Índice de Diversidade de Shannon foi de 1,2905. A família Myrtaceae foi a mais representativa da regeneração natural, com 7 espécies, seguida de Euphorbiaceae, Sapindaceae e Sapotaceae, com 2 espécies. As famílias Ebenaceae, Fabaceae, Flacourtiaceae, Myrsinaceae, Polygonaceae, Rhamnaceae, Solanaceae e Thymelaeaceae foram representadas por 1 espécie.

- Parâmetros dendrométricos Os parâmetros dendrométricos da regeneração natural
O diâmetro médio da regeneração natural foi de 4,18 cm, variando entre 2,79 cm (Parcela 1709) e 7,83 cm (Parcela 1707); o diâmetro mínimo foi 1,02 cm e o diâmetro máximo foi de 9,52 cm, situados dentro dos limites fixados para o levantamento da regeneração natural; o coeficiente de variação médio dos diâmetros foi de 36,75%, variando entre 14,06% (Parcela 1707) e 52,48% (Parcela 1709).

A altura total média da regeneração natural, na Região da Savana Estépica, foi de 4,92 m, variando entre 3,53 m (Parcela 635) e 6,29 m (Parcela 1702); a altura total mínima medida foi de 1,80 m e a máxima foi 8,30 m; o coeficiente de variação da altura total foi de 20,50%, variando de 6,65% (Parcela 1707) a 27,95% (Parcela 1709).

O número médio de indivíduos na regeneração natural, considerando todos os indivíduos com CAP ³ 3,0 cm e < 30,0cm, resultou 10.883,33 indivíduos/ha, variando entre 600 indivíduos/ha (Parcelas 1707) e 21.700 indivíduos/ha (Parcela 1709).

A área basal média da regeneração natural resultou em 9,97 m²/ha, variando entre 2,8891 m²/ha (Parcela 1707) e 14,8163 m²/ha (Parcela 1702).

O Índice de Diversidade de Shannon foi de 1,2905, variando entre 0,4506 (Parcelas 1707) e 2,0572 (Parcela 1702).

- Distribuição de freqüências
Foram encontrados 10.883,3 indivíduos por hectare na regeneração natural, sendo 1.733,3 menores que 3 m de altura, 7516,7 entre 3 e 6 m de altura e 1.633,3 maiores que 6 m de altura, conforme Tabela resumida abaixo.

Nesta Tabela foram relacionadas as 20 espécies mais abundantes na regeneração natural, as quais contribuiram com 10.683,7 indivíduos por hectare, o que representa 98,17% da regeneração natural. As 3 espécies restantes contribuíram com 199,6 indivíduos por hectare, o que representa 1,83% dos indivíduos presentes na regeneração natural.
Observa-se, na regeneração natural da região da Savana Estépica, a ocorrência de cipós – 166,67 indivíduos/ha (1,53%) e indivíduos mortos – 333,34 indivíduos/ha (3,06%).

l) Análise estatística
A partir das 6 unidades amostrais levantadas nos estágios médio e avançado das florestas da região da Savana Estépica, resultaram os seguintes estimadores para o volume comercial com casca:

- Média aritmética: = 115,53 m³/ha
- Variância: = 2.843,02 (m³/ha)2
- Desvio padrão: = 53,32 m³/ha
- Coeficiente de variação: = 46,15%
- Variância da média: = 568,82 (m³/ha)2
- Erro padrão: = ± 23,85 m³/ha
- Erro de amostragem
a) Erro absoluto: - = ± 47,23 m³/ha
b) Erro relativo: - = ± 40,88%
- Intervalo de confiança para a média
IC [68,31 m³/ha £ x £ 162,75 m³/ha] = 95%
- Total da população = 14.104.711 m³
- Intervalo de confiança para o total
IC [8.339.763 m³ £ X £ 19.869.659 m³] = 95%

Estágio Sucessional Inicial

a) Composição florística
Foram encontradas 14 espécies pertencentes a 12 famílias botânicas, além de algumas mortas.

O Índice de Diversidade de Shannon foi de 1,4904. As famílias Myrtaceae e Anacardiaceae, com 2 espécies foi as mais representativas desses Estágios Iniciais, seguidas de Arecaceae, Euphorbiaceae, Fabaceae, Lauraceae, Mimosaceae, Rosaceae, Sapindaceae, Sapotaceae, Tiliaceae e Ulmaceae, todas representadas por uma única espécie.

b) Parâmetros dendrométricos
O diâmetro médio foi de 9,64 cm, variando entre 6,42 cm (Parcela 1224) e 12,85 cm (Parcela 1803); o diâmetro mínimo foi 1,43 cm e o diâmetro máximo foi de 34,70 cm; o coeficiente de variação médio dos diâmetros foi de 49,66%, variando entre 44,26% (Parcela 1224) e 55,06% (Parcela 1803).

A altura total média foi de 7,45 m, variando entre 7,22 m (Parcela 1803) e 7,68 m (Parcela 1224); a altura total mínima medida foi de 3,30 m e a máxima foi 13,00 m; o coeficiente de variação médio da altura total foi de 24,82%, variando entre 21,16% (Parcela 1224) e 28,48% (Parcela 1803).

O número médio de indivíduos, considerando todos os indivíduos com CAP ³ 3,0 cm, resultou 5.500,0 indivíduos/ha, variando entre 2.700,0 indivíduos/ha (Parcela 1803) e 8.300,0 indivíduos/ha (Parcela 1224).

A área basal média resultou em 26,58 m²/ha, variando entre 18,1280 m²/ha (Parcela 1224) e 35,0155 m²/ha (Parcela 1803).

O Índice de Diversidade de Shannon foi de 1,4904, variando entre 0,9167 (Parcelas 1224) e 2,0642 (Parcela 1803).

c) Distribuição de freqüências
Foram encontrados 5.500,0 indivíduos por hectare nos Estágios Iniciais de Sucessão da Região da Savana Estépica, sendo 0,0 menor que 3 m de altura; 2.050,0 entre 3 e 6 m de altura; e 3.450,0 maiores que 6 m de altura.

As 15 espécies amostradas nos estágios iniciais das florestas da Região da Savana Estépica, contribuiram com 5.500,0 indivíduos por hectare, sendo nenhum indivíduo com altura menor que 3 m, 2.050,0 entre 3 e 6 m, e 3.450,0 indivíduos com alturas maiores do que 6 m.

Espécies
Altura < 3 m
Altura 3-6 m
Altura > 6 m
Total

No

%

No

%

No

%

No

%

Lithraea molleoides

0,0

0,00

100,0

4,88

1900,0

55,07

2000,0

36,36

Astronium balansae

0,0

0,00

500,0

24,39

550,0

15,94

1050,0

19,09

Dalbergia frutescens

0,0

0,00

500,0

24,39

0,0

0,00

500,0

9,09

Eugenia uniflora

0,0

0,00

400,0

19,51

100,0

2,90

500,0

9,09

Luehea divaricata

0,0

0,00

500,0

24,39

0,0

0,00

500,0

9,09

Parapiptadenia rigida

0,0

0,00

0,0

0,00

150,0

4,35

150,0

2,73

Mortas

0,0

0,00

0,0

0,00

150,0

4,35

150,0

2,73

Celtis pubescens

0,0

0,00

0,0

0,00

100,0

2,90

100,0

1,82

Chrysophyllum marginatum

0,0

0,00

0,0

0,00

100,0

2,90

100,0

1,82

Prunus myrtifolia

0,0

0,00

0,0

0,00

100,0

2,90

100,0

1,82

Sebastiania commersoniana

0,0

0,00

50,0

2,44

50,0

1,45

100,0

1,82

Syagrus ramanzoffiana

0,0

0,00

0,0

0,00

100,0

2,90

100,0

1,82

Eugenia pyriformis

0,0

0,00

0,0

0,00

50,0

1,45

50,0

0,91

Matayba elaeagnoides

0,0

0,00

0,0

0,00

50,0

1,45

50,0

0,91

Nectandra megapotamica

0,0

0,00

0,0

0,00

50,0

1,45

50,0

0,91

Sub-total

0,0

0,00

2050,0

100,00

3450,0

100,00

5500,0

100,00

Restantes

0,0

100,00

0,0

0,00

0,0

0,00

0,0

0,00

TOTAL

0,0

100,00

2050,0

100

3450,0

100

5500,0

100

 

As 5 espécies mais abundantes nos estágios iniciais deste tipo fitogeográfico foram: Lithraea molleoides, Astronium balansae, Dalbergia frutescens, Eugenia uniflora, Luehea divaricata, as quais contribuiram com 82,72% dos indivíduos.

Observou-se nos estágios iniciais desta região, a ocorrência de indivíduos mortos – 150,0 indivíduos/ha (2,73%). 6.1.3.

 


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