<<volta
RESULTADOS
POR TIPO FITOGEOGRÁFICO
Região
da Savana Estépica
As florestas
da Região da Savana Estépica, em seus estágios
iniciais, médios e avançados de sucessão, ocupam
uma área de 1.220,87 km² (122.087 ha), o que corresponde
a 0,43% da superfície do Estado e 2,47% da área total
coberta com florestas naturais.
Estágios
Sucessionais Médio e Avançado
a) Composição
florística
Foram encontradas 41 espécies pertencentes a 23 famílias
botânicas, entre os indivíduos com CAP ³
30 cm, 62 árvores mortas e 2 cipós não
identificados. As comunidades amostradas apresentaram, em conjunto,
uma diversidade média de 1,9466, conforme o Índice
de Diversidade de Shannon.
A família
Myrtaceae foi a mais representativa das áreas de floresta
região da Savana Estépica, com 7 espécies,
seguida de Mimosaceae e Sapindaceae, com 3 espécies;
Anacardiaceae, Boraginaceae, Euphorbiaceae, Fabaceae, Polygonaceae,
Rutaceae, Sapotaceae e Ulmaceae, com 2 espécies.
As 12 famílias restantes apresentaram 1 espécie apenas.
b) Parâmetros
Dendrométricos
O diâmetro médio foi estimado em 16,64 cm, variando
entre 14,17 cm (Parcela 1709) e 19,80 cm (Parcela 1707); o diâmetro
mínimo foi 9,58 cm e o diâmetro máximo encontrado
nesta região fitogeográfica foi 70,00 cm pertencente
a uma Lithraea molleoides (Aroeira-brava), árvore
nº 28 da parcela 1105 - Carta Alegrete; o coeficiente de
variação médio dos diâmetros foi de 46,66%,
variando entre 29,29% (Parcela 1706) e 67,39% (Parcela 1105).
A altura total
média foi estimada em 8,86 m, variando de 6,39 m (Parcela
1105) a 12,06 m (Parcela 635); a altura total mínima medida
foi de 2,20 m; a altura total máxima amostrada foi de 22,00
m correspondente a árvore nº 07 da Parcela 635 – Cordia
trichotoma (Louro); o coeficiente de variação
médio da altura total foi de 29,87%, variando entre 25,15%
(Parcela 1702) e 39,02% (Parcela 1105).
A altura comercial
média foi estimada em 3,87 m, variando entre 2,87 m (Parcela
1706) e 5,53 m (Parcela 635); a altura comercial mínima medida
foi de 1,30 e a máxima foi de 16,00 m, pertencente a mesma
Cordia trichotoma (Louro), árvore nº 07 da Parcela
635; e o coeficiente de variação médio das
alturas comerciais foi de 41,23%, variando entre 28,21% (Parcela
1706) e 72,27% (Parcela 635).
O número
médio de árvores, considerando todos os indivíduos
com CAP ³ 30 cm, foi estimado em
871,67 árvores/ha, variando entre 480 árvores/ha (Parcela
635) e 1.720 árvores/ha (Parcela 1709).
A área
basal média resultou em 22,51 m²/ha, variando entre 10,88
m²/ha (Parcela 1706) e 35,10 m²/ha (Parcela 1709). O volume comercial
médio foi estimado em 115,53 m³/ha, variando entre 53,85
m³/ha (Parcela 1706) e 181,88 m³/ha (Parcela 1709).
O Índice
de Diversidade de Shannon foi de 1,9466, variando entre 1,405 (Parcela
1709) e 2,394 (Parcela 635).
Comparando-se
os parâmetros dendrométricos da Região da Savana
Estépica com a média geral do Estado, verifica-se
que esta apresentou número de árvores maior; diâmetro
médio, alturas total e comercial, área basal, volume
comercial e índice de Shannon menores do que a média
do Estado.
c) Produção
Quantitativa por Espécie e por Hectare
A Tabela "Produção Quantitativa por Espécie
por Hectare – Florestas Naturais – E.M.A. da Região da Savana
Estépica mostra a distribuição dos indivíduos
por espécie e por classe de diâmetro.
Espécie
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
Sebastiania
commersoniana
|
20,74
|
17,95
|
246,67
|
28,30
|
3,72
|
16,53
|
Lithraea
molleoides
|
13,58
|
11,76
|
73,33
|
8,41
|
2,79
|
12,39
|
Ruprechtia
laxiflora
|
10,38
|
8,99
|
31,66
|
3,63
|
2,02
|
8,97
|
Mortas
|
8,63
|
7,47
|
58,33
|
6,69
|
1,42
|
6,31
|
Luehea
divaricata
|
5,90
|
5,11
|
18,34
|
2,10
|
1,09
|
4,84
|
Allophylus
edulis
|
4,44
|
3,84
|
36,67
|
4,21
|
0,85
|
3,78
|
Cordia
trichotoma
|
4,38
|
3,79
|
9,99
|
1,15
|
0,46
|
2,04
|
Erythrina
cristagalli
|
4,12
|
3,57
|
5,00
|
0,57
|
1,20
|
5,33
|
Eugenia
uniflora
|
3,57
|
3,09
|
55,00
|
6,31
|
0,66
|
2,93
|
Myrrhinium
atropurpureum
|
3,54
|
3,06
|
16,67
|
1,91
|
0,89
|
3,95
|
Myrciaria
tenella
|
3,43
|
2,97
|
33,33
|
3,82
|
0,73
|
3,24
|
Myrsine
laetevirens
|
2,83
|
2,45
|
11,67
|
1,34
|
0,66
|
2,93
|
Myrcianthes
cisplatensis
|
2,81
|
2,43
|
43,34
|
4,97
|
0,54
|
2,40
|
Patagonula
americana
|
2,67
|
2,31
|
13,34
|
1,53
|
0,63
|
2,80
|
Ocotea
pulchella
|
2,47
|
2,14
|
5,00
|
0,57
|
0,68
|
3,02
|
Scutia
buxifolia
|
2,40
|
2,08
|
26,67
|
3,06
|
0,45
|
2,00
|
Cupania
vernalis
|
2,19
|
1,90
|
18,33
|
2,10
|
0,42
|
1,87
|
Celtis
spinosa
|
2,09
|
1,81
|
13,34
|
1,53
|
0,33
|
1,47
|
Myrcianthes
pungens
|
1,94
|
1,68
|
10,00
|
1,15
|
0,43
|
1,91
|
Pouteria
gardneriana
|
1,85
|
1,60
|
20,00
|
2,29
|
0,36
|
1,60
|
Sub-total
|
103,96
|
89,99
|
746,68
|
85,66
|
20,33
|
90,32
|
Restantes
|
11,56
|
10,01
|
124,98
|
14,34
|
2,18
|
9,68
|
TOTAL
|
115,52
|
100,00
|
871,66
|
100,00
|
22,51
|
100,00
|
Analisando-se
esta Tabela, constata-se que as 20 espécies que mais contribuiram
para a composição do volume comercial, juntamente
com as árvores mortas, respondiam por 103,96 m³/ha (89,99%)
do volume comercial, 746,68 árvores/ha (85,66%) e 20,33 m²/ha
(90,32%) da área basal.
Analisando-se
a estrutura diamétrica da produção quantitativa,
para todas as espécies amostradas na Região da Savana
Estépica, verifica-se a seguinte distribuição
do volume comercial, número de árvores e área
basal, por hectare:
Classe DAP (cm)
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
10
- 20
|
55,99
|
48,47
|
706,67
|
81,07
|
9,89
|
43,94
|
20
- 30
|
25,00
|
21,64
|
108,33
|
12,43
|
5,05
|
22,43
|
30
- 40
|
17,22
|
14,91
|
35,00
|
4,02
|
3,11
|
13,82
|
40
- 50
|
9,02
|
7,81
|
13,33
|
1,53
|
2,06
|
9,15
|
50
- 60
|
2,30
|
1,99
|
3,33
|
0,38
|
0,66
|
2,93
|
60
- 70
|
3,71
|
3,21
|
3,33
|
0,38
|
1,10
|
4,89
|
70
- 80
|
2,28
|
1,97
|
1,67
|
0,19
|
0,64
|
2,84
|
80
- 90
|
0,00
|
0,00
|
0,00
|
0,00
|
0,00
|
0,00
|
>
90
|
0,00
|
0,00
|
0,00
|
0,00
|
0,00
|
0,00
|
TOTAL
|
-
|
100,00
|
-
|
100,00
|
-
|
100,00
|
Observa-se que,
nas classes diamétricas 10-40 cm concentravam-se 98,21 m³/ha
(85,01%) do volume comercial, 850,0 árvores/ha (97,51%) e
18,05 m²/ha (80,19%) da área basal.
d) Produção
Qualitativa: Qualidade do Tronco A análise qualitativa
– Qualidade do Tronco/ha (E.M.A.) da Região da Savana Estépica
(Anexo 3.8.c) indica a seguinte distribuição do volume
comercial, número de árvores e área basal,
por classe de qualidade do tronco:
Classe
Qualidade
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
Qualidade
1 |
28,94
|
25,05
|
116,67
|
13,39
|
5,74
|
25,50
|
Qualidade
2 |
34,14
|
29,55
|
253,33
|
29,06
|
7,13
|
31,67
|
Qualidade
3 |
39,02
|
33,79
|
406,66
|
46,65
|
7,27
|
32,30
|
Qualidade
4 |
4,22
|
3,65
|
31,67
|
3,63
|
0,86
|
3,82
|
Não
classificada |
9,20
|
7,96
|
63,33
|
7,27
|
1,51
|
6,71
|
TOTAL
|
2
|
100,00
|
6
|
100,00
|
|
100,00
|
Estes resultados
mostram que a classe de qualidade 3 concentrava os maiores quantitativos
da Região da Savana Estépica, ou seja, 39,02 m³/ha
(33,79%) do volume comercial, 406,66 árvores/ha (46,65%)
e 7,27 m²/ha (32,30%) da área basal, seguido da classe de
qualidade 2.
e) Produção
Qualitativa: Sanidade
No que se refere às condições de sanidade constatou-se
na Região da Savana Estépica a distribuição
do volume comercial, número de árvores e área
basal, por classe de sanidade das árvores apresentada na
Tabela abaixo.
Classe
Sanidade
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
Danos
por animais |
0,00
|
0,00
|
0,00
|
0,00
|
0,00
|
0,00
|
Danos
complexos |
3,51
|
3,04
|
30,00
|
3,44
|
0,72
|
3,20
|
Danos
por fungos |
0,59
|
0,51
|
1,67
|
0,19
|
0,15
|
0,67
|
Danos
por insetos |
3,37
|
2,91
|
26,66
|
3,06
|
0,64
|
2,84
|
Danos
abióticos |
62,13
|
53,79
|
540,00
|
61,95
|
12,60
|
55,98
|
Árvores
mortas |
8,83
|
7,64
|
60,00
|
6,88
|
1,46
|
6,48
|
Árvores
saudáveis |
37,09
|
32,11
|
213,33
|
24,48
|
6,94
|
30,83
|
Não
classificada |
0,00
|
0,00
|
0,00
|
0,00
|
0,00
|
0,00
|
TOTAL
|
2
|
100,00
|
6
|
100,00
|
-
|
100,00
|
Como se pode
observar nesta Tabela, 62,13 m³/ha (53,79%) do volume comercial,
540,00 árvores/ha (61,95%) e 12,60 m²/ha (55,98%) da área
basal da Região da Savana Estépica eram constituídos
por indivíduos que apresentavam danos abióticos.
Os indivíduos
saudáveis eram responsáveis por 37,09 m³/ha (32,11%)
do volume comercial, 213,33 árvores/ha (24,48%) e 6,94 m²/ha
(30,83%) da área basal.
f) Produção
Qualitativa: Classe de Copa
A análise da formação da copa das árvores
da Região da Savana Estépica mostrou a seguinte distribuição
do volume comercial, número de árvores e área
basal, por classe de copa:
Classe
Copa
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
Copa
curta |
16,06
|
13,90
|
140,00
|
16,06
|
3,20
|
14,21
|
Copa
danificada |
1,27
|
1,10
|
10,00
|
1,15
|
0,28
|
1,24
|
Copa
longa |
7,94
|
6,87
|
50,00
|
5,74
|
1,42
|
6,31
|
Copa
média |
81,42
|
70,49
|
611,66
|
70,17
|
16,15
|
71,75
|
Não
classificada |
8,83
|
7,64
|
60,00
|
6,88
|
1,46
|
6,49
|
TOTAL
|
|
100,00
|
6
|
100,00
|
|
100,00
|
Esses resultados
mostram que, 81,42 m³/ha (70,49%) do volume comercial, 611,66 árvores/ha
(70,17%) e 16,15 m²/ha (71,75%) da área basal eram compostos
por indivíduos que apresentavam copa média, ou seja,
copas com comprimento entre ½ e ¼ da altura total das árvores.
g) Produção
Qualitativa: Tendência de Valorização
A análise das perspectivas de crescimento e desenvolvimento
dos indivíduos na Região da Savana Estépica
mostrou a distribuição do volume comercial, número
de árvores e área basal, por classe de valorização,
apresentada na Tabela abaixo.
Observa-se nestes
resultados que, 80,11 m³/ha (69,35%) do volume comercial, 615,00
árvores/ha (70,56%) e 16,41 m²/ha (72,90%) da área
basal, eram compostos por indivíduos com crescimento médio,
cujas condições de crescimento permitiam mudança
lenta na posição sociológica.
Classe
Valorização
|
Vol.
Comercial
|
Nº
Árvores
|
Área
Basal
|
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
Cresc.
insignificante |
12,80
|
11,08
|
125,00
|
14,34
|
2,51
|
11,15
|
Cresc.
médio |
80,11
|
69,35
|
615,00
|
70,56
|
16,41
|
72,90
|
Cresc.
promissor |
13,78
|
11,93
|
71,66
|
8,22
|
2,13
|
9,46
|
Não
classificada |
8,83
|
7,64
|
60,00
|
6,88
|
1,46
|
6,49
|
TOTAL
|
2
|
100,00
|
|
100,00
|
1
|
100,00
|
h) Produção
Qualitativa: Posição Sociológica
A Análise Qualitativa – Posição Sociológica
evidencia a seguinte distribuição da produção
quantitativa nos estratos verticais da Região da Savana Estépica:
Posição
Sociológica |
Vol.
Comercial |
Nº
Árvores |
Área
Basal |
(m³/ha)
|
%
|
(Nº/ha)
|
%
|
(m²/ha)
|
%
|
Estrato
co-dominante |
31,76
|
27,49
|
315,00
|
36,14
|
6,09
|
27,05
|
Estrato
dominado |
22,89
|
19,82
|
270,00
|
30,98
|
4,41
|
19,59
|
Estrato
dominante |
51,28
|
44,39
|
218,33
|
25,05
|
10,38
|
46,11
|
Estrato
suprimido |
0,76
|
0,66
|
8,33
|
0,96
|
0,17
|
0,76
|
Não
classificada |
8,83
|
7,64
|
60,00
|
6,88
|
1,46
|
6,49
|
TOTAL
|
-
|
100,00
|
-
|
100,00
|
1
|
100,00
|
Como se pode
observar, 51,28 m³/ha (44,39%) do volume comercial, 218,33 árvores/ha
(25,05%) e 10,38 m²/ha (46,11%) da área basal, eram compostos
por indivíduos que ocupavam o estrato dominante.
i) Análise
Fitossociológica: Estrutura Horizontal
As 20 espécies
mais características e importantes das áreas de floresta
da Savana Estépica estão relacionadas abaixo, por
ordem do Valor de Importância (VI). Estas espécies
são as mais abundantes, dominantes e freqüentes da floresta,
sendo as mais representativas da associação.
Estas
20 espécies (46,51% do total) representam 86,40% da Densidade
Relativa (número de indivíduos), 63,50% da Freqüência
Relativa, 89,34% da Dominância Relativa (área basal),
79,75% do Valor de Importância e 87,87% do Valor de Cobertura
total da floresta.
As
23 espécies restantes (53,49% das espécies) e os cipós
não identificados, representam 13,60% da Densidade Relativa,
36,50% da Freqüência Relativa, 10,66% da Dominância
Relativa, 20,25% do Valor de Importância e 12,13% do Valor
de Cobertura total.
Espécie
|
DR
|
FR
|
DoR
|
VI(%)
|
VI(%)
Acum.
|
VC(%)
|
VC(%)
Acum.
|
Sebastiania
commersoniana
|
28,30
|
5,41
|
16,52
|
16,74
|
16,74
|
22,41
|
22,41
|
Lithraea
molleoides
|
8,41
|
1,35
|
12,41
|
7,39
|
24,13
|
10,41
|
32,82
|
Mortas
|
6,69
|
6,76
|
6,31
|
6,59
|
30,72
|
6,50
|
39,32
|
Ruprechtia
laxiflora
|
3,63
|
2,70
|
8,95
|
5,09
|
35,81
|
6,29
|
45,61
|
Eugenia
uniflora
|
6,31
|
5,41
|
2,94
|
4,89
|
40,70
|
4,63
|
50,24
|
Myrcianthes
cisplatensis
|
4,97
|
5,41
|
2,40
|
4,26
|
44,96
|
3,69
|
53,92
|
Allophylus
edulis
|
4,21
|
2,70
|
3,78
|
3,56
|
48,52
|
4,00
|
57,92
|
Scutia
buxifolia
|
3,06
|
5,41
|
2,02
|
3,50
|
52,02
|
2,54
|
60,46
|
Luehea
divaricata
|
2,10
|
2,70
|
4,83
|
3,21
|
55,23
|
3,47
|
63,92
|
Erythrina
cristagalli
|
0,57
|
2,70
|
5,32
|
2,86
|
58,09
|
2,95
|
66,87
|
Myrrhinium
atropurpureum
|
1,91
|
2,70
|
3,95
|
2,85
|
60,95
|
2,93
|
69,80
|
Myrciaria
tenella
|
3,82
|
1,35
|
3,23
|
2,80
|
63,75
|
3,53
|
73,32
|
Patagonula
americana
|
1,53
|
2,70
|
2,79
|
2,34
|
66,09
|
2,16
|
75,48
|
Myrsine
laetevirens
|
1,34
|
2,70
|
2,93
|
2,32
|
68,41
|
2,14
|
77,62
|
Cupania
vernalis
|
2,10
|
2,70
|
1,86
|
2,22
|
70,63
|
1,98
|
79,60
|
Pouteria
gardneriana
|
2,29
|
2,70
|
1,60
|
2,20
|
72,83
|
1,95
|
81,54
|
Celtis
spinosa
|
1,53
|
2,70
|
1,46
|
1,90
|
74,72
|
1,50
|
83,04
|
Sebastiania
brasiliensis
|
1,91
|
2,70
|
0,99
|
1,87
|
76,59
|
1,45
|
84,49
|
Ocotea
pulchella
|
0,57
|
1,35
|
3,02
|
1,65
|
78,24
|
1,80
|
86,28
|
Cordia
trichotoma
|
1,15
|
1,35
|
2,03
|
1,51
|
79,75
|
1,59
|
87,87
|
Sub-total
|
86,40
|
63,50
|
89,34
|
79,75
|
-
|
87,87
|
-
|
Restantes
|
13,60
|
36,50
|
10,66
|
20,25
|
-
|
12,13
|
-
|
TOTAL
|
100,0
|
100,0
|
100,0
|
100,0
|
-
|
100,0
|
-
|
É importante
destacar que as árvores mortas, com 6,59% do VI, apareciam
em terceiro lugar na ordem de importância das espécies.
A participação das árvores mortas é
significativa na composição das comunidades e constitui
um fenômeno natural de substituição dos indivíduos
na dinâmica da floresta.
j) Análise
Fitossociológica: Estrutura Vertical
As espécies com distribuição regular dos indivíduos
nos estratos, isto é, com maior número nos estratos
inferiores, diminuindo para os superiores, são as mais estáveis
na associação.
k) Regeneração
Natural
- Composição
florística
Foram encontradas 20 espécies pertencentes a 12 famílias
botânicas, além de alguns indivíduos não
identificados de cipós e mortas.
O Índice
de Diversidade de Shannon foi de 1,2905. A família Myrtaceae
foi a mais representativa da regeneração natural,
com 7 espécies, seguida de Euphorbiaceae, Sapindaceae
e Sapotaceae, com 2 espécies. As famílias Ebenaceae,
Fabaceae, Flacourtiaceae, Myrsinaceae, Polygonaceae, Rhamnaceae,
Solanaceae e Thymelaeaceae foram representadas por 1
espécie.
- Parâmetros
dendrométricos Os parâmetros dendrométricos
da regeneração natural
O diâmetro médio da regeneração natural
foi de 4,18 cm, variando entre 2,79 cm (Parcela 1709) e 7,83 cm
(Parcela 1707); o diâmetro mínimo foi 1,02 cm e o diâmetro
máximo foi de 9,52 cm, situados dentro dos limites fixados
para o levantamento da regeneração natural; o coeficiente
de variação médio dos diâmetros foi de
36,75%, variando entre 14,06% (Parcela 1707) e 52,48% (Parcela 1709).
A altura total
média da regeneração natural, na Região
da Savana Estépica, foi de 4,92 m, variando entre 3,53 m
(Parcela 635) e 6,29 m (Parcela 1702); a altura total mínima
medida foi de 1,80 m e a máxima foi 8,30 m; o coeficiente
de variação da altura total foi de 20,50%, variando
de 6,65% (Parcela 1707) a 27,95% (Parcela 1709).
O número
médio de indivíduos na regeneração natural,
considerando todos os indivíduos com CAP
³ 3,0 cm e < 30,0cm, resultou 10.883,33 indivíduos/ha,
variando entre 600 indivíduos/ha (Parcelas 1707) e 21.700
indivíduos/ha (Parcela 1709).
A área
basal média da regeneração natural resultou
em 9,97 m²/ha, variando entre 2,8891 m²/ha (Parcela 1707) e 14,8163
m²/ha (Parcela 1702).
O Índice
de Diversidade de Shannon foi de 1,2905, variando entre 0,4506 (Parcelas
1707) e 2,0572 (Parcela 1702).
- Distribuição
de freqüências
Foram encontrados 10.883,3 indivíduos por hectare na regeneração
natural, sendo 1.733,3 menores que 3 m de altura, 7516,7 entre 3
e 6 m de altura e 1.633,3 maiores que 6 m de altura, conforme Tabela
resumida abaixo.
Nesta Tabela
foram relacionadas as 20 espécies mais abundantes na regeneração
natural, as quais contribuiram com 10.683,7 indivíduos por
hectare, o que representa 98,17% da regeneração natural.
As 3 espécies restantes contribuíram com 199,6 indivíduos
por hectare, o que representa 1,83% dos indivíduos presentes
na regeneração natural.
Observa-se, na regeneração natural da região
da Savana Estépica, a ocorrência de cipós –
166,67 indivíduos/ha (1,53%) e indivíduos mortos –
333,34 indivíduos/ha (3,06%).
l)
Análise estatística
A partir
das 6 unidades amostrais levantadas nos estágios médio
e avançado das florestas da região da Savana Estépica,
resultaram os seguintes estimadores para o volume comercial com
casca:
-
Média aritmética: = 115,53 m³/ha
- Variância:
= 2.843,02 (m³/ha)2
- Desvio
padrão: = 53,32 m³/ha
- Coeficiente
de variação: = 46,15%
- Variância
da média: = 568,82 (m³/ha)2
- Erro
padrão: = ± 23,85 m³/ha
- Erro
de amostragem
a) Erro absoluto:
- = ± 47,23 m³/ha
b) Erro relativo:
- = ± 40,88%
- Intervalo
de confiança para a média
IC [68,31
m³/ha £ x £
162,75 m³/ha] = 95%
- Total
da população =
14.104.711 m³
- Intervalo
de confiança para o total
IC [8.339.763
m³ £ X £
19.869.659 m³] = 95%
Estágio
Sucessional Inicial
a)
Composição florística
Foram encontradas 14 espécies pertencentes a 12 famílias
botânicas, além de algumas mortas.
O
Índice de Diversidade de Shannon foi de 1,4904. As famílias
Myrtaceae e Anacardiaceae, com 2 espécies foi
as mais representativas desses Estágios Iniciais, seguidas
de Arecaceae, Euphorbiaceae, Fabaceae, Lauraceae, Mimosaceae,
Rosaceae, Sapindaceae, Sapotaceae, Tiliaceae e Ulmaceae,
todas representadas por uma única espécie.
b)
Parâmetros dendrométricos
O diâmetro médio foi de 9,64 cm, variando entre 6,42
cm (Parcela 1224) e 12,85 cm (Parcela 1803); o diâmetro mínimo
foi 1,43 cm e o diâmetro máximo foi de 34,70 cm; o
coeficiente de variação médio dos diâmetros
foi de 49,66%, variando entre 44,26% (Parcela 1224) e 55,06% (Parcela
1803).
A
altura total média foi de 7,45 m, variando entre 7,22 m (Parcela
1803) e 7,68 m (Parcela 1224); a altura total mínima medida
foi de 3,30 m e a máxima foi 13,00 m; o coeficiente de variação
médio da altura total foi de 24,82%, variando entre 21,16%
(Parcela 1224) e 28,48% (Parcela 1803).
O
número médio de indivíduos, considerando todos
os indivíduos com CAP ³ 3,0
cm, resultou 5.500,0 indivíduos/ha, variando entre 2.700,0
indivíduos/ha (Parcela 1803) e 8.300,0 indivíduos/ha
(Parcela 1224).
A
área basal média resultou em 26,58 m²/ha, variando
entre 18,1280 m²/ha (Parcela 1224) e 35,0155 m²/ha (Parcela 1803).
O
Índice de Diversidade de Shannon foi de 1,4904, variando
entre 0,9167 (Parcelas 1224) e 2,0642 (Parcela 1803).
c)
Distribuição de freqüências
Foram encontrados 5.500,0 indivíduos por hectare nos Estágios
Iniciais de Sucessão da Região da Savana Estépica,
sendo 0,0 menor que 3 m de altura; 2.050,0 entre 3 e 6 m de altura;
e 3.450,0 maiores que 6 m de altura.
As
15 espécies amostradas nos estágios iniciais das florestas
da Região da Savana Estépica, contribuiram com 5.500,0
indivíduos por hectare, sendo nenhum indivíduo com
altura menor que 3 m, 2.050,0 entre 3 e 6 m, e 3.450,0 indivíduos
com alturas maiores do que 6 m.
Espécies
|
Altura
< 3 m
|
Altura
3-6 m
|
Altura
> 6 m
|
Total
|
No
|
%
|
No
|
%
|
No
|
%
|
No
|
%
|
Lithraea
molleoides
|
0,0
|
0,00
|
100,0
|
4,88
|
1900,0
|
55,07
|
2000,0
|
36,36
|
Astronium
balansae
|
0,0
|
0,00
|
500,0
|
24,39
|
550,0
|
15,94
|
1050,0
|
19,09
|
Dalbergia
frutescens
|
0,0
|
0,00
|
500,0
|
24,39
|
0,0
|
0,00
|
500,0
|
9,09
|
Eugenia
uniflora
|
0,0
|
0,00
|
400,0
|
19,51
|
100,0
|
2,90
|
500,0
|
9,09
|
Luehea
divaricata
|
0,0
|
0,00
|
500,0
|
24,39
|
0,0
|
0,00
|
500,0
|
9,09
|
Parapiptadenia
rigida
|
0,0
|
0,00
|
0,0
|
0,00
|
150,0
|
4,35
|
150,0
|
2,73
|
Mortas
|
0,0
|
0,00
|
0,0
|
0,00
|
150,0
|
4,35
|
150,0
|
2,73
|
Celtis
pubescens
|
0,0
|
0,00
|
0,0
|
0,00
|
100,0
|
2,90
|
100,0
|
1,82
|
Chrysophyllum
marginatum
|
0,0
|
0,00
|
0,0
|
0,00
|
100,0
|
2,90
|
100,0
|
1,82
|
Prunus
myrtifolia
|
0,0
|
0,00
|
0,0
|
0,00
|
100,0
|
2,90
|
100,0
|
1,82
|
Sebastiania
commersoniana
|
0,0
|
0,00
|
50,0
|
2,44
|
50,0
|
1,45
|
100,0
|
1,82
|
Syagrus
ramanzoffiana
|
0,0
|
0,00
|
0,0
|
0,00
|
100,0
|
2,90
|
100,0
|
1,82
|
Eugenia
pyriformis
|
0,0
|
0,00
|
0,0
|
0,00
|
50,0
|
1,45
|
50,0
|
0,91
|
Matayba
elaeagnoides
|
0,0
|
0,00
|
0,0
|
0,00
|
50,0
|
1,45
|
50,0
|
0,91
|
Nectandra
megapotamica
|
0,0
|
0,00
|
0,0
|
0,00
|
50,0
|
1,45
|
50,0
|
0,91
|
Sub-total
|
0,0
|
0,00
|
2050,0
|
100,00
|
3450,0
|
100,00
|
5500,0
|
100,00
|
Restantes
|
0,0
|
100,00
|
0,0
|
0,00
|
0,0
|
0,00
|
0,0
|
0,00
|
TOTAL
|
0,0
|
100,00
|
2050,0
|
100
|
3450,0
|
100
|
5500,0
|
100
|
As 5 espécies
mais abundantes nos estágios iniciais deste tipo fitogeográfico
foram: Lithraea molleoides, Astronium balansae, Dalbergia frutescens,
Eugenia uniflora, Luehea divaricata, as quais contribuiram com
82,72% dos indivíduos.
Observou-se
nos estágios iniciais desta região, a ocorrência
de indivíduos mortos – 150,0 indivíduos/ha (2,73%).
6.1.3.
<<volta
|
Parque do Espinilho
|